O relogio marcava 17:13.
Julia havia se trocado logo apos que saiu do banho, escolheu uma jeans escura, uma camisa de banda, Simples Plan, onde mostrava toda a formação, pos suas munhequeiras quadriculadas, preto e branco, passou uma maquiagem forte, lapis e sombra preto, e ficou ouvindo musica no computador, Fall out Boys, até dar a hora de sair.
Ela encontraria Julius na praça no centro, onde passavam metade de seu tempo livre.
- caraca estou atrasada ! - murmurou ela. - Julia pegou sua mochila, desceu as escadas, passou corredor, todas as portas dos quartos estavam fechadas, ela se despediu de seu cachorro, um lavrador amarelo de dois anos, Toobby, e seguiu para o ponto de onibus que ficava na esquina de sua casa, cerca de quinze minutos depois ele chega, ela entra e paga a passagem com o cartão, como sempre esse horário permitia, que ela escolhe se qualquer banco, e como sempre ela senta no ultimo banco ao lado esquerdo, tira seu mp3 player da mochila juntos com os fones e o liga, da sua casa ao centro demorava cerca de 30 minutos, ela gostava de ouvir musica e observar a paisagem mesmo que seja uma mescla de paisagem urbana com a mata, ela sempre amou ver a cidade do alto, como ela morava no Jd. Imperial, um bairro perto do pico do urubu, o mais elevado em altitude, ela tinha visão priveligiada de Mogi das Cruzes, sua cidade natal.
Derrepente Julia e tirada de seu transe, pela parada do onibus, alguém sobe, ela espia por cima dos bancos, era dois garotos, um negro de jaqueta azul da nike, e calça tactel escolar, e um garoto branco com a calça parecida e uma camisa vermelha, ambos eram rappers ou funkeiros, dificil distinguir, eles passaram pela catraca e cutucaram um ao outro, afobados.
Julia sabia que eles viriam dar em cima dela ou zuar com ela, eles se aproximaram, ela revirou os olhos, e voltou a olhar para a rua, ambos pararam a frente dela, o de blusa azul se jogou ao banco do lado dela, enquanto o de vermelho ficou mascando um chiclete dependurado na barra de apoio superior, ao lado do banco a frente dela.
- iae gatinha... - disse ele mascando chiclete. Ela olhou e comprimeou com a cabeça e continuou calada olhando para fora do ônibus.
- essa mina deve ser pati, olha a pinta de boy! - o do lado dela cutucou o em pé.
- ei mina... Eai... Sua emo! - o outro chamou, cruzando os bracos magrelos.
- .... - Julia odiava ser chamada de emo, odiava chamar a atencao,
- vai negar voz?! - o de azul levantou e ficou encarando ela - ei sua emo! To falando com tu! - ele cutucou ela, no ombro.
Julia parecia uma bomba relogio, ingênua, porém era brava e estourada, dificilmente assume que esta errada, e tem um gênio muito forte.
- quem você pensa que é colocando a mãe em mim seu lixo! - ela gritou,os dois cruzaram os braços e a fitaram, pareciam prontos para agredila.
- ai mina ...
- não sou uma das vira latas que voce conhece para chamar de mina - Ela nao deixou ele falar, ela se levantou, empurrou os dois e foi até o motorista, que ja estava atento a pequena discussão. - moço os dois estão mexendo comigo!
O motorista parou o ônibus, abriu a porta de traz, desprendeu o sinto pegou uma barra de ferro e passou a catraca.
- ei seus marginais... Desçam agora - o senhor negro e gorducho apontou a barra para eles.
- nao fizemos nada não tiu! Essa mina que ta metendo o loco!
- não quero saber... Meu ônibus minhas regras.... Desçam agora seus muleques!
Os dois se entre olhararam e desceram fitando a.
- obrigado senhor....
- nao fiz mais que meu trabalho... Odiaria ver um filho meu que esta pra nascer passar poruma cituaçao dessas...
- muito obrigado mesmo... - ela estendeu a mão e ele apertou.
- sempre que precisar menina - ele sorriu. - pode me chamar de Washington..
- e voce pode me chamar de Julia.
Não muito tempo depois eles chegaram ao centro, ela se despediu e desceu duas ruas antes da praça, queria passar em uma loja de anime, comprar a primeira temporada de Naruto, ela havia feito o pedido faz uma semana para seu namorado e melhor amigo, Julius, o aniversario dele estava chegando e ela queria fazer como ele, presentear com coisas simples os 3 dias antecessores do aniversário, no dia dar comida, em nos 3 depois mais 3 dias de presentes, mania que ele criou, segundo ele da sorte. A praça se extendia em uma forma ovalao, com bancos de dois niveis, permitindo encostar as costa no de cima, eles cirlavam o local, deixando um amplo espaço no meio, no centro estendia um palanque redondo, cercado por água, logo atrás avisa uma pequena ponte de dois metros, apenas por enfeite, E uma estatua da Nossa Senhora do Carmo, nome também dado a pequena igreja, e a praça em homenagem a santa.
Chegando no semáforo, antes de chegar na praça ela conseguiu ve lo, la estava Julius sentado na parte mais elevada do banco, de longe ela conseguia sentir o perfume dele, ela sempre reclamou, achava o cheiro forte demais, mais passou a gostar depois que eles começaram a namorar, aleas, desde ela descobriu que o amava, todas as coisas que a irritavam pareciam ser, as coisas que ela mais amava. Ele olhou para ela, como se ele sentisse a presença dela, seu coraçao inflou em chamas, era como se o mundo inteiro parasse, e derrepente nada mais importava, quando ela o viu sabia que ele era o homem da sua vida, ele parou no semáforo oposto do dela, Julius era um rapaz moreno claro, esguiu e alto, usava um jeans preta skini, rasgada nos joelhos, uma camisa xadrez vermelha e preto, seu cabelo era liso, usava com franja lateral e dois muletes jogados para frente que chegavam ao seu peito, dava pra ver o brilho dos seus piercings, de septo e os dois do lábio, ele se destacou na calçada, sozinho. Julius esperou o sinal ficar vermelho, e então atravessou, e Julia também, a rua estava vazia, no sentido contra mao dela, então um barulho de carro em acelerando dobrou a esquina, um carro vermelho em alta velocidade, foi em questão de segundos, tempo o suficiente para Julia ve lo acertar em cheio o feliz rapaz que nem viu o carro. Julius rolou por cima do capo e se chocou contra o vidro violentamente, voou cerca de dois metros a frente da faixa onde atravessará.
- Julius!!! - ela gritou, largou a sacola com os cds's que caiu e correu até o corpo ensangüentado do rapaz, que estava todo torto no chão. - meu amor.... Meu amor... - ela se ajoelhou ao lado dele começou chorar, queria pega lo, abraça lo, mas não podia arriscar piorar as coisas, o sangue estava escorrendo, formando uma poça. - alguém chama ajuda! Socorro! - Julia sentiu sua garganta rasgar, com os gritos de desespero. O carro que atingiu seu amado partiu, sem prestar socorro, e ali os dois ficaram até a ambulância chegar.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.