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História Annabeth's love - Percy e os Titãs.


Escrita por: En011

Capítulo 4 - Percy e os Titãs.


- Não vi ele desde que disse que Oceano estava aqui. - Clarisse gritou de volta. Ela estava na quadra de vôlei lutando contra um dracon.

- Eu vi Percy nas Dunas na última vez. - Disse Frank perto da Colina Meio-sangue.

- Percy não está morto antes que alguém pensasse ou dissesse isso. Se estivesse, eu iria sentir a morte. - avisou Nico no meio do gramado central.

Fiquei quieta. Pensei um pouco. Sentir, sentir... eu deveria achar o Grover. Certamente saberia onde ele está.

- Eu preciso achar o Grover. Rápido.

- Alguém aí viu o Grover? Annabeth precisa falar com ele. - gritou Leo novamente. Passaram-se poucos minutos.

- Ouvi meu nome. - Ele apareceu atrás da porta da Forja. - Anne, o que precisa? Acabei de derrotar duas quimeras ao som da minha flauta. Estou ficando bom nisso, mas estou precisando comprar uma nova. Eu acho que essa aqui quebrou.

- Grover, preciso que você encontre Percy, use essa ligação mental de vocês dois.

- Pode deixar. - Ele ficou quieto, prestando atenção no interior. Piper e Leo foram na Casa Grande. Só restava nós dois. - Sei onde ele está, vamos rápido. Ele precisa de ajuda.

Eu segui ele ao norte para as dunas e depois para Colina Leste entre alguns pinheiros e grama alta. Passamos por mais alguns metros. Conseguia ouvir a voz dele e de mais duas pessoas. Eram vozes masculinas bastante familiares. Passamos por mais alguns pinheiros, se ouvia mais e mais perto. Entramos dentro uma pequena clareira. Percy estava lá. Com dois titãs que eu não desejaria ver de novo. Atlas e Hipérion.

- Annabeth e Grover, venham aqui. Se juntem ao seu amigo. - Atlas estava ao lado de Hipérion. Percy estava de frente para eles, de costas para nós, segurando a Contracorrente. - Faz tanto tempo desde o nosso último encontro. É bom ter antigos inimigos reunidos.

- Anne, Grover, fogem. - Percy murmurou. Atlas tinha terminado de falar.

- Não, viemos aqui te ajudar. Não vamos embora. - disse Grover.

- Mais pirralhos para atrasar o nosso plano. Vamos, logo, ter uma luta rápida, tudo bem? Só precisamos dele. – Hipérion se referia ao Percy. Ele olhou para o céu, era quase quase nove horas da manhã. - Não temos mais tempo, Oceano está esperando. - Ele andou apressadamente em direção a ele.

- Espere, Hipérion. - sibilou Atlas. - Eles não são oponentes fáceis. Se esqueceu da guerra em Manhattan, ele te derrotou por causa desse seu temperamento. Foi um presente você estar vivo depois de Tártaro ter te matado. Não jogue as oportunidades fora. Faça o que seu irmão disse.

Era Percy que eles queriam. Era isso que estavam procurando. Desde a guerra contra Cronos e da derrota de Gaia, Percy estava lá. Eu também, mas era ele que fazia a maior diferença. Era ele, o filho de um dos Três Grandes, que atrapalhava os planos dos titãs e deuses. Queriam matá-lo, mas não aqui. Esse plano não seria fácil, mas também não impossível.

- Exatamente, Atlas. Ele tem que relaxar. Milhões de anos de idade não é para qualquer um. - Disse Percy.

- Com certeza. - concordou Grover.

- Você é tão patético até antes de morrer, filho de Poseidon. - Atlas ria forçadamente. - Se você soubesse o quanto te espera...

- Pode esquecer essa conversinha de morte e a derrota dos deuses, Atlas. Você não é o primeiro nem o último. Agora venha... - Ele levantou a espada em posição de ataque.

- Não, Percy. - Eu disse. - Às vezes a sua burrice me impressiona. Se esqueceu das aulas do Quíron? Atlas e Hipérion são considerados os melhores guerreiros entre eras. Não podemos simplesmente partir para a briga.

- Ouça a sua namoradinha, Percy Jackson. - avisou Hipérion.

- Nós já derrotamos os dois, Annabeth. Eu, você e Grover.

- Verdade. - Grover concordou. - Na última vez que vi Hipérion, ele parecia mais uma árvore do que um homem em chamas numa armadura dourada. Preferia quando era uma árvore. Era mais amigável e menos assustador.

- Percy, nós vencemos o Atlas, porque tínhamos ajuda. Das Caçadoras de Ártemis, dos meios-sangues, dos deuses. E Grover, você está com a sua flauta quebrada. Precisamos voltar para a Casa Grande e depressa. - Eles assentiram mais rápidos do que eu pensava.

- Então, Sr. Atlas e Sr. Hipérion, acho que devemos marcar outro encontro social, mas sem precisar de exércitos. Nosso centauro está nos esperando. - explicava o sátiro. Nós traçávamos passos e mais passos para trás.

- Acho que vocês não querem cooperar conosco, certo? Preciso então chamar meus amigos para convencerem vocês a ficar. - Hipérion pegou um apito escondido dentro de sua luva. Assoprou, eu não conseguia ouvir nada, mas sentia o chão tremer, as árvores balançarem. Deviam ser centenas e centenas de cães infernais. Mas não eram isso. Eram diferentes, eram myrmekos. Formigas muito grandes, com carcaças blindadas e de cor vermelho-sangue. - Então, semideuses, acho melhor vocês ficarem. Se não, com um simples sopro nesse apito, faço elas devorarem vocês em menos de trinta segundos.



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