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História Annoyance - Anxious connection


Escrita por: mickaelakovac

Capítulo 23 - Anxious connection


Fanfic / Fanfiction Annoyance - Anxious connection

Point of view: Kenedy

E quando eu já achava que iria morrer, o cara me largou e o cara na minha frente sumiu na escuridão da rua. O carro que tinha mais gente fez o mesmo. Como se tudo não passasse de uma imaginação e ilusão temporária. Passei a mão por meus cabelos e pensei; o que foi isso? Eu não obtive nenhum tipo de resposta, nem mesmo da minha própria consciência que insiste em se meter em coisas que ela não tem nadinha a ver. É uma coisa esquisita, quando eu mais preciso de conselhos, nem mesmo minha mente me corresponde. Ajoelhei-me ao chão, fraca. Mas logo levantei, pois a qualquer momento eles podiam voltar e as coisas definitivamente seriam piores.

Então eu comecei a andar, mas isso não era o suficiente. Então eu corri de volta ao shopping. Quando cheguei lá, as portas estavam arriadas, e as que não estavam, estavam se fechando. Rodei o olhar pelo lugar, nada de Hayes. Então senti uma mão no meu ombro, e virei totalmente assustada. Ao ver quem era, soltei um suspiro. Não que eu estivesse feliz, mas ao menos era uma pessoa comigo.

Era isso ou nada. Nesse caso eu não tinha como opinar, e nem mesmo tinha opções. É isso ou nada. E eu prefiro viver.

— Aaron, você me assustou! — gritei e quase lhe dei um tapa. — Você está com quem? — perguntei, aflita e olhando para os lados como se tivesse visto uma assombração. Mas eu obviamente não tinha visto uma assombração, eu tinha visto o demônio em si.

— Primeiramente, me desculpe por aquela mensagem. Eu bebi um pouco e.. Só me desculpa, eu fui um idiota. — assenti, arfando. Ele tinha que ter bebido… É foda, realmente. Quando bebemos, não temos noção nem mesmo de cinco por cento do que estamos falando, complicado. — Posso te dar um abraço? — assenti, com algumas lágrimas nos olhos. Eu não sabia quanto e nem até quando iria aguentar tudo aquilo. E nem no que ia dar. Se as coisas iriam piorar ou não. Se eu morreria nas mãos de quem mais me fez mal…

Então Aaron me envolveu num abraço confortante. Deu-me um beijo na testa e me acalmou por um segundo. A opção era ele ou ele, já que Hayes tinha ido embora. Ou não tinha ido? Era melhor perguntar.

— Benjamin foi embora? Você o viu indo? — perguntei, enquanto passava as mãos no rosto, inconformada com a bagunça que minha vida ia ser daqui pra frente. Ele assentiu fazendo que sim com a cabeça, apenas. — Me leva embora, me leva pra sua casa. — pedi e o deixei com uma cara de interrogação.

— O que aconteceu Ken? — neguei.

— Quando formos pra casa eu explico, mas pelo amor de Deus, me leva embora daqui, me tira da rua. Me tira do mundo… — sussurrei a última parte enquanto me agarrava a ele. Ele por um milagre fez o que pedi e não ficou insistindo para contar o que diabos tinha acontecido. Nós fomos embora com o carro de Cameron. Eu fui ao banco de trás encostada com Cameron, e o mesmo me abraçava e dizia:

— Eu não sei o que aconteceu ou o que você acha que vai acontecer princesa, mas espero que saiba que mesmo Aaron fazendo tanta merda, nós sempre estaremos com você para te ajudar no que pudermos. Fica relaxada, você não tá sozinha não.

Querendo ou não, palavras bonitas não ajudariam completamente em nada. Então, mesmo assim, não queria pagar de ingrata sobre eles. Apenas assenti com a cabeça e dei um sorriso forçado. Meus dedos ainda tinham um leve tremor. Tateei meu corpo, procurando meu celular, encontrei depois de alguns segundos, afinal, nem mesmo lembrei-me de onde tinha colocado-o. Tinham algumas mensagens, Hayes e minha mãe. Ignorei as de Hayes, poderia abri-las depois. As mensagens da minha mãe me perguntavam se eu estava bem, onde estava e se estava sozinha, obviamente meu pai foi atrás dela também e deu-lhe um susto como fez comigo. Minha mãe é uma ótima mãe, mas não é dessas mães de ficar mandando mensagens todo o dia ou se preocupando, a menos que tenha acontecido algo. Ou aquelas premonições de mães, sempre tem isso, parece que elas são completamente ligadas a nós mesmo sem o cordão umbilical. Mãe é mãe.

Respondi as mensagens, mas não deixei nada óbvio para que ela não viesse atrás de mim. Eu precisava de sossego e não de uma mãe apavorada ao meu lado.

Não sabia exatamente por onde nós estávamos passando, nem estava prestando atenção. Então decidi abrir a boca pra perguntar:

— Onde estamos? E pra onde estou indo? — perguntei, desencostando-me de Cameron Dallas.

— Estamos na Brooke, tem algum problema se você for pra minha casa? Ou pra casa do Cam?

— Por que simplesmente não me leva pra casa? — perguntei e franzi o cenho.

— Quem está lá? — Cameron questionou, me interrompendo.

— Hum, eu não sei se minha mãe vai voltar pra casa hoje ainda... — passei a mão, arrumando os fios de cabelos bagunçados.

— Não me sinto seguro te deixando sozinha em casa, então, escolha, é a minha casa, ou a do Cam.

— Hoje os meninos vão dormir lá em casa, você pode ir também se quiser, caso contrário pode ir com Aaron, pelo menos vou ter certeza que não tá correndo perigo né xu? — assenti, era melhor não discordar. Os dois juntos são mais cabeças duras do que eu, sério. — Ah e qualquer coisa você pode usar as roupas da Sierra.

— Vamos pra casa do Cam, Taylor vai estar lá? — perguntei, meio cabisbaixa com a espera da resposta. Espero que esteja...

— Sim, ele vai. Vocês... — Aaron já ia supor uma coisa totalmente absurda, então ele me fez gargalhar e não deixei continuar aquela frase.

— Não Aaron, claro que não. — ri. — Ele é só meu amigo, ele me escuta e eu gosto de conversar com ele. Ele tem um cérebro.

— Ei! — os dois disseram em uníssono. — Assim você magoa a gente, está dizendo pra nós dois que não temos um cérebro? — Cam cruzou os braços e eu fiz que sim com a cabeça, brincando.

Ficamos conversando, eles estavam me distraindo e estavam conseguindo tirar o meu foco do que tinha acontecido. Ao chegar na casa de Aaron, assim que parei no portão, meu celular vibrou e era uma ligação. Talvez seja Hayes por eu não ter respondido suas mensagens, ou talvez minha mãe sendo curiosa mesmo.

Antes de tudo, entrei pra dentro da casa, afinal, não queria bobear com o celular lá fora. Teria mil possibilidades de acontecer algo.

Então, vi o nome no visor: Nash.

Franzi o cenho, Nash me ligando? Talvez poderia ser Hayes ligando do celular dele, e se não fosse, o que Nash ia querer comigo? Conversar?!

Mas assim que finalizei meus pensamentos, atendi a chamada.

— Alô? — disse de primeira.

N: Kenedy, o Hayes. Ele... Oh meu Deus... – o tom de voz do mesmo era de nervosismo. A voz estava embriagada e meu coração ia pular pra fora da boca.

— Nash? O que tem o Hayes?! — perguntei nervosa, e novamente tudo voltou a tona.

N: Ele está internado. Ainda não sei o que houve, eles não me deixam entrar. Me ajuda Kenedy, disseram que meu irmão corre risco de vida!


Notas Finais


Gente, eu vou tentar postar mais 2 caps hj


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