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História Annoyance - Finally we have some peace


Escrita por: mickaelakovac

Notas do Autor


COMENTEMMMM, LEIAM COM ATENÇÃO AMO VOCÊS DEMAIS
IM BACK BITCHES

Capítulo 28 - Finally we have some peace


Fanfic / Fanfiction Annoyance - Finally we have some peace

Point of view: Kenedy Ambrósio 

Depois de eu ter falado a pior coisa do mundo para Hayes, ele sumiu por dias da escola. Eu não o vi faz dias e a minha preocupação já estava subindo, junto com a minha ansiedade para que tudo isso termine. Mas felizmente (ou infelizmente por não poder estar ao seu lado) eu o vi hoje na escola. Eu não sei se ele vai me perdoar por ter feito o que fiz, mas de coração, eu espero que perdoe, pois eu não irei aguentar perder ninguém por culpa do meu pai, eu estou cansada disso tudo. 

Aaron não estava me mandando mensagens, Éris não estava me enchendo mais o saco. Mas isso não durou muito tempo. Quando coloquei meus pés na escola, Aaron veio com um enorme sorriso falar comigo. Eu apenas não entendi, por que esse sorriso de orelha a orelha? 

Continuei caminhando, até nos encontrarmos. Ele me deu um abraço, mas eu permaneci como uma estátua, nem mesmo mexi um músculo sequer para abraçá-lo de volta, com tudo isso que vem acontecendo, Braden nunca esteve tão estranho. 

Nem eu... 

Enfim, ele me largou e se aproximou da minha boca. Espera, o que ele pensa que está fazendo?! Sem preliminares, ele me deu um selinho e eu o olhei com uma cara confusa. Mas que diabos... Rodeei o olhar pelo lugar, Hayes nos encarava e quando viu que eu olhei de volta, saiu andando pra fora da escola. Droga Aaron, que merda você tem na cabeça?! Pensei. 

— O que você pensa que está fazendo? — perguntei, encarando-o com braveza estampada no rosto e no olhar. 

— Ahm... Amigos fazem isso ás vezes, não fazem? — perguntou, dando um sorrisinho de lado. — Olha... 

— Nunca mais faça isso. — disse entre dentes. Ele assentiu com a cabeça, cabisbaixo. — Aaron, eu sei que você faz tudo isso por puro ódio do Hayes. Mas, se toca, eu nem falo mais com aquele garoto e você poderia se controlar. Isso é desrespeitoso, de verdade. Enfim, mudando de assunto, porque não me procurou por uns dias? Você costumava me chamar sempre. 

— Ah, eu estava ocupado com algumas coisas. 

— É? Ocupado com o que então? — perguntei, arqueando as sobrancelhas e fazendo uma cara cínica. Quem quer que seja por trás dessa máscara de boa pessoa que Aaron usa, eu vou descobrir. 

— Por algum acaso tem alguma coisa errada? — seu tom de voz mudou para um tom amedrontador, mas eu não tinha medo de Aaron. 

— Deveria ter? — respondi com outra pergunta, coisa típica. 

— É claro que não meu amor. Eu estava só tendo meu tempo com os meninos... Nós saímos e fizemos. Coisas de garotos. — assenti e soltei um sorrisinho ao ouvir o sinal tocar. — Física? — assenti e bufei em seguida. 

Pensei bem: Quanto mais eu tratá-lo mal, mais ele perderá confiança em mim. Ou seja, tratarei-o como um "príncipe" - só que não - para conseguir alguma coisa de Aaron. Pelo novo jeito que ele me olha, eu consigo saber muito bem que ele esconde coisas de mim. E não são poucas coisas não, pelo jeito que o mesmo age... É foda quando uma pessoa não sabe mentir, mas acha que sabe perfeitamente. 

Então, peguei-o pelo pulso e perguntei qual a aula dele, era a mesma que a minha, mas eu não queria entrar na mesma sala que ele, e quem disse que eu tinha escolha? Ninguém! Então, entrei, meio cabisbaixa por Taylor estar na mesma sala e me olhar como se tivesse nojo de mim. E nem me explicar eu podia... Isso dói, mas não podia começar a chorar ali. Na verdade, nem mesmo podia chorar na frente de ninguém. Isso é ridículo! Temos que sempre nos mostrar mais forte do que parecemos ser, ás vezes temos que ser de pedra pra aguentar certas coisas. Quando minha mãe dizia que paciência é tudo, eu não acreditava. 

Coloquei os dois fones no ouvido e abri o livro na página 247, e lá vamos nós estudar sobre matemática avançada. A empolgação é totalmente inevitável. 

... 

Passaram-se mais uma semana que eu beijava Aaron e tentava arrancar algumas coisas dele. Nada! Isso foi o que eu consegui, nada. Eu estava cansada de esperar e a paciência tinha ido pra casa do caralho. Mandei uma mensagem pra Mahogany e Madison, "Venham pra fora, s. traseira." Pedi para que elas viessem para a saída traseira da escola, é agora ou nunca. Eu não vou aguentar mais ver Hayes me olhando com ódio, como se achasse que eu fosse um caso perdido, só mais uma vadia no mundo. Eu não quero que o garoto que eu amo pense assim de mim... Deus, me ajude. 

Alguns minutos depois, as duas já estavam ao meu lado. Madison iria até sua casa, e finalmente pediria pros seus pais irem com urgência e relatar o caso todo. Já Mahogany, iria atrás de Hayes e explicaria tudo. É a hora em que veremos o quando somos espertas, ou o quanto somos burras. Mas de coração, lá de bem do fundo do coração, eu espero que tudo isso dê certo, pois se não, eu, Hayes, minha mãe: somos pessoas mortas, pessoas completamente mortas. 

 

Point of view: Storyteller (Narrador) 

Mahogany voltou a entrar na escola, e foi até a diretoria. Xavecou um pouco a diretora com um papo furado e simplesmente fez a mesma dissesse qual era a aula de Hayes nesse exato momento. Então ela foi até a sala do mesmo, encontrando-o com a cabeça baixa na mesa, enquanto o professor explicava a matéria. Bateu duas vezes na porta, atraindo a atenção de todos, menos a de Hay, que continuava do mesmo jeito. O professor veio até a mesma, perguntando o que ela queria. 

— Hayes Grier está sendo chamado na diretoria. — mentiu. Na verdade, a ruiva só precisava tirá-lo dali. Então, ele se levantou, caminhando quase como um zumbi. Suas olheiras eram evidentes, os olhos vermelhos também. — Ele pode ir? — o professor assentiu, sem se importar. Maho puxou-o sem mais nem menos, como se fossem em direção á diretoria. 

— Eu sei que não está me levando pra diretoria. O que você quer? — cada dia que se passava, Hayes ficava mais frio e conservado por culpa de tudo o que se passara. 

— Vai com calma ai pequeno gafanhoto. Eu preciso conversar com você mas não pode ser aqui. Qualquer um pode escutar e eu não posso deixar que isso aconteça, então vem cá. — Novamente, Grier estava sendo puxado pela garota. Sem com que ninguém veja, os dois entraram no banheiro feminino e mentalmente, Has falava mal Lox de tudo que é nome. — Eu preciso te explicar as coisas que estão acontecendo. 

— Não acredito que me enfiou num banheiro feminino para falar da vadia da Kenedy. 

— Infelizmente foi, mas você não vai embora até me escutar. São outras coisas, não é culpa dela Hayes. — ele guardava um olhar confuso e cínico, como se dissesse "Ah sim, a culpa foi minha por ter quase morrido, certo?". — É o pai dela, Hayes. Ele está fazendo ameaças e ela está sofrendo tanto nisso tudo. Ela está longe de você, para te proteger. E proteger a mãe dela, os amigos. Ela não pode ter contato com os meninos, se não é mais uma pessoa que sai machucada nessa história toda. 

— O que? — coçou o cabelo e olhou pros lados, de uma forma nervosa. 

— Mas... Você sabe como Kenedy é, conhece-a o suficiente para saber que nunca na vida dela ela aguentaria isso tudo quieta, ainda mais vendo você assim — Mahogany apontou para seu rosto, circulando-o com o dedo. — Eu vou te dar um sinal mais tarde se tudo der certo. 

— O que pode dar errado? O que Kene está fazendo? Você tem que me contar, ou eu vou falar com ela. — a ruiva bufou, pensando "Será que nada entra na cabeça desse menino?". — Vai, me conta. 

— Os pais de Mad vão acionar a polícia, então vão investigar o caso e isso dá um tempo para o pai dela fugir antes que a polícia o ache. Então, vocês vão poder se encontrar, mas não pode contar isso pra ninguém. 

— Estaria arriscando tudo ao encontrá-la aqui. — Hayes estava deixando a agonia estampada em seu rosto. — Não posso fazer isso e deixá-la em perigo. 

— Confia na gente, vai dar tudo certo. Ela me disse que se der tudo certo, é pra se encontrarem na casa da cachoeira, ás sete da noite. Nós amamos você. 

— Isso não explica ela estar com Aaron. E como eu vou saber se devo ir ou não? 

— Ela está desconfiando de Aaron estar envolvido com alguma coisa com o pai dela, ela tentou arrancar algumas coisas dele mas não conseguiu, ela te ama Has. Só você. Não se estrague, vai tudo voltar ao normal. Se der tudo certo e vocês puderem ir, eu darei um jeito de te avisar. — Cheyenne ia indo embora, mas voltou ao seu posto para avisar mais uma coisa. — Não comente nada sobre nada na internet, os celulares de todo mundo estão grampeados. Não mande nada disso pra ninguém, ou vai estragar tudo e estaremos mortas. 

— Ok. Obrigado, Lox. — inesperadamente, Hayes envolveu-a num abraço significativo. Então com cuidado, saíram do banheiro sem que ninguém os visse. O quanto isso tudo iria custar? É estranho saber nesse tempo todo, para Hayes, que a garota que ele ama só estava o evitando para o bem dele. Mas na mente dele, as frases que Kenedy diziam, ainda estavam na mente do mesmo.

"Se eu não parei pra falar com você, significa que eu não quero. Afinal, eu nunca pedi para que fosse atrás de mim. Você foi porque quis, então não jogue essa culpa em mim!" "Pare de tentar falar comigo." "Eu não quero falar com você, nunca mais. Resumindo Hayes, sai do meu pé, me deixa, segue sua vida!" Isso tudo rodeava a cabeça do garoto e ele não sabia exatamente o que seguir. A cabeça dizia para ele não ir, que apenas seria magoado novamente. Mas o coração dizia ao contrário, ele falava que aquilo valia a pena e que Kene nunca fez nada por mal. Mas como Has iria saber disso? 

Ele queria ser um homem, forte, impiedoso. Não mais um dos garotos que rastejam por meninas. E nesse momento, Grier igualava Kenedy como Éris. Pra ele, estava quase se tornando a mesma pessoa por culpa do jeito rude e egocêntrico de ser. O jeito mesquinho, o jeito nojento e superior aos outros. 

Ele gostava muito de Kenedy, pode se dizer que obviamente ele a ama, mas quem aguenta ter o coração partido todas as vezes que tenta se aproximar? Isso não é fácil pra ninguém. 

Fora da escola, estava Madison com seus pais. A menina entrou em casa rapidamente e chamou Tracie e Robert para colocar "o plano em ação". Em seus olhos, se viam o medo. Angústia de simplesmente alguma coisa dar errado, e nesse caso não tinha como perguntar "Mas o que podia dar errado?". Porque infelizmente, dessa vez, tudo poderia dar errado. É horrível. 

Os dois saíram, Mad ficou em casa apenas esperando o que iria acontecer. Beer, querendo ou não estava se arriscando mais que tudo para o bem de outras pessoas. O que aconteceria se 1% desse errado? Isso significava que: Os outros 99% ainda dariam certo? Claramente não! Se 0,2 por cento se arruinassem, tudo estaria indo pro poço junto. 

E nesse momento, está tudo no topo. Mas por quanto tempo? 

A resposta era clara, por pouco tempo. Pouquíssimo. Madison não teve tempo nem mesmo de dizer um "ai", e então seus batimentos aceleraram e ela já sabia o que estava acontecendo ali. A mão na sua boca a impedia de gritar ou falar qualquer coisa. Então, sussurraram no seu ouvido: "Me diga o que estão fazendo agora, ou quando seus pais chegarem encontrarão apenas seu corpo em casa". Beer não tinha reação, era contar e botar os amigos em puro perigo. 

A menina sentiu a boca da arma em seu pescoço e então deixou a calmaria de lado e estava suando frio. 

— Merda. Garota, ou você vai me dizer agora ou eu mato você e logo depois mato todos seus amigos! — infelizmente não tínhamos opções nesse caso. Ela balançou a cabeça positivamente e com cuidado, foi se virando para o homem que lentamente tirou a mão de sua boca, mas com a arma ainda apontada pra mesma.  

— Eles estão indo relatar o que você está fazendo na delegacia e vocês não vão poder impedir. Como você pode não querer ver sua filha feliz? — perguntou. 

— Quem armou tudo isso? Não me faça perguntas, docinho. O que fiz com ela pode acontecer com qualquer uma. — ameaçou, fazendo os pensamentos perturbadores na mente de Beer aparecerem. A situação só complicava e não sabíamos direito se iria melhorar ou piorar. 

— Todos nós. — o pai de Kenedy fez um sinal e aprofundou mais a arma para que a garota falasse mais sobre tudo. — O que você quer?! 

— Quero saber aonde Hayes e Kenedy vão se encontrar. — Madison pensou "Como eles conseguiram descobrir?! Isso fodeu com tudo, Deus!". Como isso tudo foi acontecer tão rápido? Impossível.  

— Como vocês ficaram sabendo que tinha alguma coisa?  

— Você falou. 

— Droga! — a arma estava se aproximando mais e mais. — Eu não vou contar mais nada, faça o que quiser. — ela tinha feito à escolha certa ou errada? Então, a arma foi destravada e o gatilho foi puxado. Um tiro na perna, fazendo a mesma soltar um grito agudo e cair no chão. 

— Três... Dois... — Mad fez um sinal para que eles parassem de contar com a mão. Quem não teria medo de morrer? — Ok garotinha, conte-me. 

— Eu não sei exata-mente. — disse pausadamente por culpa da dor, o suor escorria pelo seu rosto e as veias estavam saltando pra fora. — Eles... Iriam se encontrar na ca-asa.. Da cachoeira... Só sei disso, eu jur... — então a voz falhou, ainda sim por culpa da dor e da bala que ainda estava dentro da sua perna. 

— Ok baby, você é uma ótima amiga. — ele saiu com um sorriso vitorioso no rosto, que era supostamente de dar nojo. Mas o mesmo voltou para perto da garota quando a mesma ia rastejando atrás de seu celular. — Ei, não, não, não! Você não pode fazer isso. Mas me diga só mais uma coisa, como Hayes e Kenedy terão certeza que podem ir? Obviamente você e seus amiguinhos darão um sinal, então, faça isso agora. Ah, e como agradecimento, eu deixo você viver. Não apronte, lembre-se, eu sempre virei atrás de vocês. Sempre. — o pai de Ambrósio se abaixou, dando um beijo na testa de Madison com puro sarcasmo. Madison ficou feliz ao ouvir as sirenes da polícia. Eles fugiriam o mais rápido possível, mas saberíamos que logo quando as buscas terminassem, todos eles estariam correndo perigo. Principalmente Kenedy, principalmente. — Rápido!

Sem discussões, Madison enviou uma mensagem para Lox dizendo: "Tudo bem, podem ir.", lá no fundo, Beer estava se sentindo mais do que culpada. Ela traiu uma das suas melhores amigas e não sabia se isso teria concerto ou não. Confiança é como um cristal, tente concertá-lo depois que ele se quebra; não vai dar certo, nunca vai ser igual, nunca vai ser o mesmo. E por fim, o próprio ser humano que consegue colocar medo em tantas pessoas ao mesmo tempo se retirou dali. 

Na escola, Lox leu a mensagem com um sorriso alegre no rosto, mal sabia de tudo o que estava havendo. Não era certeza se o pai de Kendra iria realmente fugir, ou iria atrás da filha com o namorado na cachoeira. O que aconteceria com o resto das pessoas? Quem é quem nesse exato momento?

O sinal da última aula havia batido, Lox avisaria Kenedy antes de tudo e logo em seguida avisaria Benjamin. Ela correu em direção à sala de Ambrósio, com um sorriso que a mesma já tinha capitado o que havia acontecido. Ela fez um sinal positivo com a cabeça e Kendra retornou-a do mesmo jeito. Foi até a sala de Hayes as pressas, e puxou-o para um canto, assustando o menino que cobria pouco do rosto com o capuz do casaco.

— Pode ir. Ela estará lá. — então Grier segurou o sorriso e apenas assentiu, saindo de vista no meio da multidão de pessoas que embarcavam na saída da escola. Mahogany não tirava a alegria do rosto, até Aaron passar correndo por ela e quase derrubá-la. Ela assistiu-o numa ligação, gritando nervoso. Então, entrou em seu carro e deu a partida o mais rápido que podia, buzinando para quem estava na sua frente sair do caminho. Era suspeito, mas pra ela ainda não era um problema. Ainda.

Point of view: Kenedy Ambrósio

Corri pra casa, tomei meu banho. Mandei uma mensagem pra Madison mas não fiquei esperando resposta, pois precisava me arrumar para matar a saudade do meu baby. Falar pra ele tudo que tinha que falar, contar tudo e amar ele mais que tudo. Tomei um banho, escovei meus dentes, passei perfume e até mesmo um batom nude. Em questão a roupa, coloquei um short jeans e um cropped branco com uma bolsa de crochê, eu não iria muito arrumada, era uma casa perto de uma cachoeira e não um shopping. Enfim, coloquei um chinelo normal e respirei fundo arrumando o cabelo em frente ao espelho. Onde isso tudo vai dar?

Liguei para um táxi, e disse exatamente onde me deixar, paguei caro mas isso não importava. O carro de Hayes estava ali... Ele estava ali. A vontade de chorar era grande, mas eu não podia fazer isso, afinal não sabia nem mesmo como iria ser recebida por ele, provavelmente ele está me odiando nesse exato momento e eu não irei saber como responder a isso.

— Hayes? — chamei, ao entrar na casa, rodeando o olhar. Ouvi os passos na escada. — Hey... — soltei um sorriso de lado ao vê-lo. — Eu...

— Lox me explicou. Por que não tentou nem mesmo me avisar? Eu poderia ter feito alguma coisa, Kenedy! E o que você disse pra mim no corredor, você conseguiu me partir totalmente.

— Has... Perdoa-me. Eu precisava de você longe para que meu pai não fizesse mal a mais ninguém. Eu nunca quis dizer isso aquilo pra você, acredite, doeu em mim te dizer aquelas coisas horríveis. E ver você chorando me dava vontade de te abraçar e nunca mais soltar, te morder e apertar... Ah Benji, me perdoa. Eu não fiz por mal, na verdade, eu fiz por bem. Estava tudo completamente numa situação infernal e eu estou tão aliviada de você estar sabendo das coisas agora... Eu te amo tanto Hayes. — e quando nossos olhares se cruzaram, eu não sabia mais o que fazer. Eu tinha me desacostumado com aqueles lindos e brilhantes olhos azuis. São tão lindos! Mas tinha alguma coisa errada, a vermelhidão e as olheiras que estavam visíveis... Isso nunca foi comum em Hayes. — Hayes, por que seus olhos estão vermelhos assim? Está dormindo direito?

—Kene... Eu te entendo e agora você tem que me entender, me machucou muito te ver com Aaron, ouvir tudo aquilo e ver você se distanciando. Meus amigos me zoando, não é fácil aguentar aqueles panacas. Mas Kendra, meu amor, eu te amo! Meu coração ficou em pedaços e eu não tinha mais nada pra fazer a não ser...

— Benjamin, você não fez isso... — ele assentiu. Droga Kenedy, você só faz as pessoas se machucarem!

— Desculpa, é difícil ficar sem você. Eu tive que me drogar, e agora eu não consigo mais parar, Kene.

— O que você usou? E por favor, não minta pra mim. Eu nunca mais quero te ver assim e você vai conseguir parar, por mim. — passei a mão pelo seu rosto, alisando-o.

— Cocaína, maconha. Algumas vezes morfina. — arregalei os olhos. — Me desculpe, eu vou tentar p...

— Tentar?! Você vai parar! Eu nunca quis você fazendo isso. Seu irmão não vê isso? Eu tenho vontade de dar na minha cara e na cara dele junto. Eu sei que eu causei tudo isso, eu sou um aborrecimento. Sinto muito por isso meu amor, mas se quer me ver feliz, não vai mais usar nada disso. E quando pensar em usar, lembre-se que vai me deixar mais magoada que qualquer coisa. Eu quero te ver bem! — Has murmurou um “ok” e sorriu. E ah, que sorriso! Ele segurou meu pulso, me puxando lá pra cima. Subimos as escadas com calma, o quarto no andar de cima era lindo. Jogado mas lindo. Não tem como explicar exatamente, mas é sem dúvidas bonito demais.

Me virei para Hayes, nossas respirações eram próximas, muito próximas. Nariz com nariz, e em seguida, boca com boca. Nossos lábios se encaixavam na medida perfeita, era como um sonho ter tudo aquilo ali de volta. O sonho que finalmente se realizou, pois eu não aguentava mais ficar sem Has. Eu sabia exatamente o que estava acontecendo ali e não podia estar melhor.

Grier não desgrudou de mim um segundo, então, fomos andando juntos até a cama. Quando ele se deitou ali, apenas subi em cima dele, e voltamos a nos beijar. Estava na hora certa, e iria ser com a pessoa certa.

Finalmente nós timos um pouco de paz, e dessa vez, era total. Como se no mundo, fossemos apenas nós. Eu e ele.


Notas Finais


PERDOEM-ME PELA DEMORA, O TEMPO EU TINHA MAS A CRIATIVIDADE FUGIU!!! O próximo cap vocês sabem o que rola né bitchessss? Hahaha
Então, comentem por favor
Eu sei que sou péssima em atualizar em prazos, por isso fiz o cap mais grandinho pra vocês!!! PS: Maior cap de Annoy, até então
AMO VOCÊS, PERDÃÃÃO
Comentem e me deixem felizes!!!!!!!


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