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História Anomalia - Angola


Escrita por: InfiniteVitium

Notas do Autor


Espero que gostem. Os capítulos anteriores serão editados, pois percebi que possuem muitos erros, mas o enredo continua o mesmo.

Capítulo 5 - Angola


Depois da partida do demônio, fiquei ainda um bom tempo meditando. Enquanto meditava e levitava, apenas ficava ouvindo o barulho da floresta. Me sentia mais poderosa fazendo aquilo, como se pudesse fazer o que quisesse.

Cai bruscamente no chão. Tinha me lembrado de algo que me desconcentrou, foi daquela noite que me lembrei. Foi da mãe falando para o filho que as “encomendas” estavam indo para Angola.

A fúria invadiu a minha alma. Me levantei e sai da floresta, sem matar nada.

 

Andei por um longo caminho de terra, estava cansada e com sede. Além disso, não sabia onde estava e para que direção era a Angola.

Parei e respirei fundo. Tinha que ter um jeito de chegar até lá e que não fosse tão complicado. Fechei meus olhos e tentei me lembrar primeiramente onde estava. Era um lugar próximo a última província que fui, mas em que país estou? Minha mãe nunca me ensinou geografia muito bem.

Precisava chegar lá, antes que fosse tarde demais. Angola era a única coisa que se passava em minha cabeça. Pude sentir um vento forte me empurrar para trás, me desequilibrei e abri os olhos. Estava em um lugar completamente diferente.

“O que desejar lhe será concedido. ” Alguém sussurrou perto de mim, mas não consegui ver quem era.

Com aquilo pude concluir tinha chegado finalmente naquele país, sai andando pelas ruas movimentadas. Parei na frente de uma loja de roupas, os vendedores estavam fumando na porta.

-Poderiam me informar onde vendem... Mercadorias de albinos? – Senti desgosto e falar aquilo.

-Olha, essas coisas ficam mais para a frente, tem uns andarilhos de vendem. – O homem respondeu enquanto a mulher tragava.

O homem e a mulher se entreolharam depois de me analisarem.

-Desculpa me intrometer, mas acho melhor você não ir lá. Todo o lugar tem uma energia muito ruim. – Ela me aconselhou e apoiou a mão em meu ombro.

-Obrigada, mas preciso ir lá.

Voltei a andar naquela mesma direção, podia sentir meus olhos começarem a brilhar e os desenhos estavam voltando para minha mão.

 

 

Quando cheguei lá, todos que estavam próximos me olharam com um sorriso malicioso no rosto. Sussurravam e planejavam fazer algo com a garotinha.

-OLHEM SÓ! – Gritou um vendedor.

O homem esguiou que vestia uma roupa roxa e tinha uma cartola da mesma cor, saiu de sua barraca e se direcionou ao meu lado.

-VEJAM! UM ALBINO, UM MONSTRO, BEM AQUI! – Ele começou a tocar em meu rosto e minha pele. –QUEM QUISER COMPRAR A MERCADORIA FRESCA... – ele embainhou um facão e colocou na frente do meu pescoço. -... FALE COMIGO!

Ele teria cortado a minha pele na frente de todos. Sem a menor humanidade ou decência, teria assassinado uma pessoa, apenas para ganhar algum dinheiro.

Pude ver, peças de ossos, carnes, olhos, tudo o que imaginar pendurados em barracas e também tinham crianças presas em jaulas, estavam desnutridas e todas machucadas.

Sentia desgosto, ódio e revolta por tudo aquilo. Pude sentir uma ardência por todo o meu corpo e ele começou a brilhar naquelas formas estranhas. Meus olhos brilhavam mais que o sol.

Segurei a cabeça do homem por trás e pude ouvir o seu pescoço explodir. Seu sangue espirrou ao redor daquela cena sangrenta. Levantei sua cabeça encima da minha como se fosse um troféu, enquanto todos olhavam sem expressão, joguei a cabeça para o outro lado daquela feira.

Então começaram a gritar, correr, tentar se esconde e salvar o que podiam de suas preciosas mercadorias.

Comecei a levitar e tocar as cabeças dessas pessoas nojentas, todas que desejava, iam explodindo ao meu comando. Me senti realizada, como se realmente estivesse fazendo uma diferença maior do que apenas matar caçadores quaisquer.

Depois que todos aqueles seres horríveis já tinham morrido, coloquei os pés descalços no chão sujo de tripas e sangue. Fui até o lugar onde as crianças estavam presas e as libertei, mas elas não foram como as outras, ficaram com medo.

-Vamos! Não vou fazer mal a vocês!

-Como você pode ser boa, se mata como eles?

A que parecia mais nova perguntou e então pude sentir um sedativo atingir minha artéria. Quando olhei para trás homens armados e uniformizados com roupas de esquadrão militar dos Estados Unidos, estavam esperando para me levar.

Nunca me esqueceria de duas coisas: do que a criança disse e da manchete sobre o que aconteceu. No mundo todo, diziam que trafico de albinos foi atingido por terroristas com bombas e as crianças foram salvas pela armada americana.

 

 

Acordei em uma cela sem janelas, sem cama, sem nada, apenas tinha a porta de um material muito difícil de quebrar, que tinha uma pequena janela.

Olhei através dela e vi mais duas pessoas fazendo o mesmo. Um menino de pele escura que sorria como louco e um louco de pele clara que sorria como o menino.

-Quem são vocês? – Perguntei confusa.

-Esse menino da cela do meu lado matou muita gente num hospital. – O homem disse. – Mas ele diz ser mentira. – Sussurrou a última parte. – E eu sou um vampiro que não se alimenta faz muito tempo, então, apenas espere o próximo guarda que aparecer vai ter a mandíbula quebrada.

-Ele é louco! – O menino disse rindo.

Ótimo, fui levada para um manicômio. Sai de perto da porta e me encolhi em uma das paredes. Por algum motivo comecei a rezar.



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