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História Anomalia - Capítulo 9 - Criaram uma nova lenda.


Escrita por: Duda_104

Notas do Autor


Voltei!!!!

Eu quero avisar que eu fiz uma mudança no capítulo 2. Mas foi só na parte da Kimberlly (e corrigi alguns erros de português, nem todos, mas boa parte.). Porque eu acabei de montar uma personalidade para ela.

Enfim, boa leitura!!!! :) :D

Capítulo 10 - Capítulo 9 - Criaram uma nova lenda.


Nem sempre sabemos quem são os nossos inimigos, então temos que estar preparados para enfrentar qualquer um. 

- Supergirl. 

— Eles o quê? — Kim não percebeu que o seu tom de voz se elevou. — Desculpa... 

— Tudo bem — ao contrário dela, Jonas abaixou a voz. 

— E o que mais aconteceu? — perguntou ela, voltando os olhos para ele, percebendo que ninguém a percebeu. 

— O sinal tocou e eu saí! 

— Eles podem terem falado mais sobre nós — teorizou Kimberlly, enquanto ambos se levantavam. Aquele local tinha muita correria por parte dos alunos apressados e das conversas altas. — Jonas, não acha isso muito suspeito? — Kim usou o seu intelecto não muito explorado — Katie e Luke são novatos e entraram nessa semana. Como é que podem saberem dos nossos nomes? Tem alguma coisa a ver com os monstros. 

— Tem certeza? — indaga Jonas — Eu prefiro achar que são malucos ou que são do FBI. 

— É a única explicação óbvia — Kim estava firme — Você entende dessas coisas, não é? Tem algum monstro que... Sei lá. Tem forma humana? 

— Ei! Eu gosto de coisas sobrenaturais, mas não sou do tipo que sabe de tudo elas — alegou Jonas — Há vários monstros desse tipo. Fantasmas, metamorfos... Ou estão hipnotizados. 

— Joel deve saber. 

Jonas parou de andar. 

— Você confia nele? — perguntou ele, fazendo-a parar também e fixar seus olhos azuis nele. Olhos azuis dos quais muitas meninas de sua classe tem inveja. Kim é uma nerd? Sim. Mas, parte do ódio de alguns se vai por causa dos seus olhos azuis e cabelos loiros. Só porquê é loira não quer dizer que seja mimada e mesquinha. — Em Joel? 

Kimberlly deu de ombros, colocando as mãos nos bolsos de trás. 

— Eu não sei — respondeu — Ás vezes você também tem vontade de chamar a polícia? 

Jonas concordou com ela, notando que ambos estavam com medo. Ele aproximou-se mais dela. 

— Kim, você conseguiu dormir essa noite? — ele a perguntou. 

— Dormindo com um facão me deixaria mais segura — conta ela. Jonas engoliu em seco. 

— Eu sei que vou parecer um medroso mas... Eu estou apavorado — admitiu ele, olhando-a seriamente — Eu não me sinto seguro em nenhum lugar. Eu sinto estar sendo observado. Eu realmente não estou bem! 

— Eu também não, Jonas — Kim resolveu acalmá-lo, vendo-o tão ansioso e inquieto — Ninguém vai ser confiante no nosso lugar. 

Jonas olhou ao redor por um minuto. 

— Acha que vamos morrer? — perguntou ele de repente. Aquela pergunta pegou Kim de surpresa. — Acha que vamos sobreviver? 

Ela se manteve calada. 

— Será que é isso o que a Vindicta quer? — supôs Kim — Um jogo mental? 

— Como assim? 

— Já sabemos que ela está atrás de nós. E penso em inúmeras formas dela se vingar. — dizia ela — Eu acho que ela quer que nós fiquemos paranóicos. 

Kimberlly não sabia se seu argumento é válido ou não. Mas não tinha nada a perder. Em poucos minutos, os dois já podiam estarem mortos. 

— Tipo Jogos Mortais? 

— É. Mais ou menos isso — respondeu-lhe, antes do desespero tomar conta dela. — Eu não quero morrer! 

Ele a encarou por alguns segundos. 

— Nós não vamos morrer, certo? Ainda temos Joel — Jonas tentava ver pelo lado positivo. — Eu acho que não temos escolha a não ser confiar nele! 

Kimberlly teve que concordar. 

Quando aquela conversa já havia acabado, e o medo tomou conta dos dois, um grupo passou por eles, dando para ambos ouvirem um pedaço da conversa. 

— E dizem que ela assombra todos que chegam perto do lago — contava um garoto, enquanto todos ao seu redor prestavam atenção. — E que ela é da nossa escola. 

— Vocês acreditam mesmo nisso? — indaga uma garota ruiva, bufando — Essa história da menina da isca já está chata! 

— Qual é, Lindy! Vai dizer que não acredita em fantasmas? — a sua amiga perguntou. — Dá um pouco de medo. 

— Sabe o que aconteceu com Noah na semana passada, não é? — o seu namorado perguntou — Ele vai ficar um bom tempo em uma maca! 

— Foi tão grave assim? 

— Claro que foi, Lindy! Porque a menina da isca o atacou — terminou com um tom de voz brincalhão. 

Assim que o grupo foi embora, Kimberlly continuava os olhando. Aquilo lhe chamara atenção. Jonas, ao perceber o transe que a garota estava, estalou seus dedos perto do seu nariz. 

— Kim? 

A mesma levou um baque e o olhou atordoada. 

— O quê? 

— O que foi? 

— Nada. É que... Não ouviu o que eles diziam? — indaga ela — Coitado do Noah! 

— Quem? 

— Aquele cara que ficou em terceiro lugar no show de talentos desse ano! 

— Ah, claro! — recordou-se Jonas — Não sabia? Está no hospital. Mas acho que ele vai ficar bem. 

— Sorte dele o tio ser nadador profissional — suspirou Kim — Mas você sabe de quem eles estavam falando? Da menina da isca? 

Jonas ficou calado. 

— Ah, sim. É uma besteira que o pessoal do segundo ano inventou — respondeu ele — Criaram uma lenda de que aquele lago que fica perto da escola é assombrado por uma menina. — Jonas falava aquilo com desdém — No início, eu achava ser verdade, mas quando soube que foi o segundo ano que contou isso, já dá para saber que é mentira. Lembra quando mentira, dizendo que o ginásio tinha embaixo cadáveres? 

— Sim. Mas eu não sei. Tudo o que está acontecendo... — os dois prosseguiram o caminho — Eu acredito em qualquer coisa. 

Jonas teve que concordar com Kim. Olhando-a bem, nem parece a mesma nerd que via pelos corredores. Isso o levou a questionar coisas que as pessoas falam dela. Uma CDF tímida. Ela é isso, mas também é outra pessoa. E esse lado dela não é muito bem explorado. 

Mais afastado deles, um garoto os observava. Respiro fundo e caminhou apressadamente, Kimberlly andava distraída com a música quando o garoto esbarrou-se nela, propositalmente. 

— Desculpe — ele estava bem mais próximo de Kimberlly, podendo ver melhor o seu rosto. As suas feições eram praticamente as mesmas que alguns anos atrás. Kim assentiu com a cabeça. 

— Não. Tudo bem. — ele continuou a olhá-la. 

— Err... Você está bem? — Kim já começava a se assustar com os olhos azuis dele olhando para ela. 

— S-Sim — gaguejou — Eu tenho que ir. 

Ele seguiu o seu caminho, deixando expressões confusas em Kim e Jonas. Ambos ficaram tão confusos quanto ontem, onde foram para a casa de Joel pela segunda vez de tarde, onde ele os mandou mais suprimentos. 

*** 

Ler e ouvir música a deixava mais calma. A fazia se esquecer dos problemas que enfrentava. 

Bufou várias vezes ao perceber que esquecera-se do livro que tanto lia e que estava viciada. Optou por ouvir música no último volume, enquanto observava a movimentação do campus. O frio repentino indicava chuva futuramente. 

Não percebeu o novato sentando-se do seu lado no banco. Tirou seus fones de ouvido, estranhando o novato na sua cola. 

— Oi — ele cumprimentou, alegre. 

— Oi... — Rae pausou a música, reconhecendo o novato de ontem. Quem dera fosse a aula aula para poder aproveitar o final de semana. — O que está fazendo aqui? 

Michael se endireitou. 

— Bem, é que você está no meu lugar preferido. 

— Você entrou nessa escola anteontem — alegou Rae. 

— Mas agora é! E nós dois podíamos conversar, entendeu o recado? — aconselhou Michael, gesticulando com as mãos, enquanto Rae o olhava com desdém, mas logo abrindo um sorriso por ver a mentira estúpida de Michael querer fazer amizades. — É sério! Qual é o problema em você falar comigo? 

— Esse é o problema. Ninguém fala comigo, e de uns tempos pra cá, sou eu quem não quero falar com ninguém — ela foi direta — Entendeu o recado? 

— Mas por quê? — Michael continuava a não entendê-la. — Eu não entendo. Você não gosta de conversar com ninguém! 

Rae negou em pensamentos. Era legal conversar com Joel, Kim e Jonas. Mas a sua radiação a impedia. E, com o tempo, Rae se acostumou com isso que tem medo de como será se ela se abrir a alguém. 

A mesma nem percebeu que ficou calada por muito tempo. Michael continuou a olhá-la e sorriu de canto. 

— Você esconde algo — Rae pensava que Michael podia ler pensamentos — Vamos fazer assim, nós dois conversamos e você me diz o que acha de ter alguém como companhia durante o intervalo. 

— Não — respondeu Rae sem interesse — Eu sou fechada. Acha mesmo que vou me abrir para alguém que acabei de conhecer? 

— Isso se chama conversa! — falou Michael em um tom irônico. — Bom saber! Também sou muito fechado! 

Rae olhou para ele desconfiada. 

— O cara que propôs falarmos da vida um do outro diz ser fechado — Rae refletiu com uma certa ironia. — O.k... 

— Somos duas pessoas fechadas que podemos nos abrir uma para a outra. — ela riu com desdém. Finalmente Rae achou alguém que é pior em puxar conversa do que ela. 

— Isso é estúpido — disse Rae. — Como vou saber se Frank ou Josh estão por trás disso? 

— Ontem, eu podia ter ido fazer dupla com Fred. Mas eu preferi você — ele disse, referindo-se a Fred, um dos jogadores de basquete. Rae se convenceu, mas ainda desconfiava de Michael. 

— Por que você preferiu fazer dupla comigo do que com... 

— Você não consegue parar de desconfiar de mim, não é? — indagou Michael, abrindo um sorriso irônico no rosto. — É assim que se recebe um novato? 

— Seja lá de que cidade você veio, já está bem na cara para saber que não sou uma garota esportiva e amigável. 

— Bem, eu sou de Central City — afirmou Michael. Rae imediatamente achou aquela cidade familiar. — Já foi pra lá antes? 

— Eu sou de lá — revelou Rae — Meu pai me disse que eu fui encontrada lá. 

— Como assim? — indaga. — Não vai matar você se explicar isso. 

— Eu sou adotada — admitiu Rae, nem um pouco interessada em esconder aquilo dele. Já estava bem na cara de que ela não tinha muitos traços com os seus pais adotivos. Michael olhou para ela com uma expressão dizendo "eu já sabia". Rae ignorou aquilo e continuou. — Meu pai adotivo disse que eu fui encontrada lá antes dele morrer. 

— Meus pêsames. — diz Michael. 

— Tudo bem. Dá para superar em dois anos. — afirmou Rae. — Não vai querer saber a história do passado trágico de uma Rainha das Trevas. 

Michael continuou a olhar para Rae.

— Eu gosto de um pouco de drama familiar. 

Ela suspirou derrotada. 

— Meu pai adotivo ia passar a temporada de férias com uns amigos mergulhadores deles em Central City. — começou Rae. — Ele gostava de mergulhar no nascer do dia. Dizia que as águas e a paisagem eram incríveis naquele horário. Só que, nessa mesma hora, ele me encontrou afogando. Eu estava amarrada e já perdia oxigênio. — ela voltou a olhar para Michael. — Todos dizem que foi milagre meu pai decidir mergulhar cedo naquele mesmo horário quando fui abandonada. 

— Foi abandonada pelos seus pais biológicos? 

— Tudo aponta que sim — teorizou Rae — Eu não teria me amarrado e pulado do cais. 

— E você se lembra de algo? 

Rae pensou por um tempo. 

— Eu me lembro de dois homens. — contou ela. — Um deles era amarelo e outro vermelho e... acho que era esse quem me amarrava. 

Michael pensou sobre aquilo. 

Rae sentiu a expressão do rosto dele mudando, parecendo saber do que se tratava. Como se Rae já lhe tivesse contado essa história antes. Algo lhe dizia que Michael sabia de algo, mas ignorou esse pensamento. Preferiu achar que os olhos incrivelmente azuis de Michael estavam a impressionando demais. O pior de tudo é que Rae percebeu que Michael, possivelmente, sabia que os olhos azuis dele a impressionavam mais do que deviam. 

— Sua situação familiar é pior do que a minha — falou Michael. 

— Agora conta a sua história. Eu tive que contar a minha para um novato! 

— Bem, a minha mãe morreu quando eu tinha dois anos de idade. E eu e o meu pai... não nos damos muito bem — Michael procurava as palavras certas para descrever. — Ele é um criminoso. 

Rae olhou para Michael com um misto de surpresa e pena. 

— Seu pai é um criminoso? 

— Sim. Ele teve que ficar com a minha guarda. — continuou Michael — Eu não suportava ele. E ele nem sequer me suportava. Vivíamos escondidos e distantes das ruas, pois a polícia viria nos pegar. Eu tinha que tomar cuidado com o reformatório. — ele fez uma pausa — Até que o meu pai me apresentou ao time dele. E, depois de um roubo, onde envolvia outros "criminosos" — Rae sentiu um tom diferente quando falou a última palavra — E, durante esse roubo, fiquei na guarda de uma hero... Criminosa! — corrigiu rapidamente — Ela também tinha duas filhas com quem eu me dei bem. — seus olhos caíram para um garoto e uma garota, a que tinha acabado de se esbarrar, entrando no refeitório — Eu não sei no que deu no meu pai, mas acho que ele via o quanto eu ficava feliz. Depois daquele dia, ele notou como eu ficava feliz ao lado delas. Ele depois me disse que o meu avô, que era um criminoso pior do que ele, não gostava de mim e não queria ter netos. 

Ele fez uma pausa. 

— Ele queria me matar. Meu pai me deixou, enquanto fugíamos dele, com essa criminosa. Ela cuidou de mim e fiquei mas próximo das amigas delas. Ela me salvou depois que meu pai me deixou. Ás vezes, eu acho que ele queria se livrar de mim. Ele sabia que eu não gostava de ficar com ele e que eu estava em perigo por causa do meu avô. Então, eu fiquei sob a guarda dela. Nós nos damos bem e eu meio que ganhei duas irmãs — continuou ele — Até que uma dessas irmãs morreu... Desde então, foram somente nós dois. E conheci outros amigos. — ele olhou para Rae — Tive sorte de não ser tão frio e calculista como ele. Dizem que sou a cara dele, mas sou igual a minha mãe. 

Os dois ficaram em silêncio. 

— Então... Uma criminosa te resgatou e ganhou duas irmãs? E vive agora com uma criminosa? 

— Sim. Quer dizer, não! Não mais com essa criminosa. Bem, um policial a prendeu e ficamos na guarda dele. Mas agora, só tenho uma irmã — ele abafou um riso — Tudo deu certo até agora. 

— Meus pêsames — diz Rae. 

— Eu já superei isso — falou Michael — Bem, você pelo menos entende como é se sentir abandonado. 

— Seu pai deve sentir algo por você. 

— Ele me deixou ir — revelou — Eu não gostava quando ele fazia coisas erradas. Era até legal sentir adrenalina. Mas ele era... Tão diferente de mim. Discordávamos de várias coisas. Talvez fosse até melhor nos separarmos. Ele fez a coisa certa. Tirou um peso de sua vida — Rae viu, por um segundo, Michael sentindo ódio  — Podemos mudar de assunto? 

— Sim. Eu não estou gostando desse clima — concordou Rae. 

Michael olhou para Rae e sorriu. 

— Por que se veste de Rainha das Trevas? — perguntou ele. Rae suspirou e sorriu, segurando um riso — Nós concordamos em mudar de assunto. 

— Mudou de assunto muito rápido — notou — Porque eu gosto de preto — respondeu Rae. — Me acostumei a usar só essa cor. 

— Até em dias quentes como esse? — perguntou Michael, estranhando aquilo. — Bem, não tão quente, porquê já está prestes a chover. 

— Sim. Eu não costumo sentir calor — respondeu Rae. — Todo mundo acha isso estranho! 

— Só um pouco — disse Michael. — Eu só acho estranho o fato de você ser pálida. 

— Qual é o problema de eu não tomar sol? 

— Para ser honesto, parece que você não toma sol nunca — revelou Michael rapidamente. 

— Agora sabe por que me chamam de Rainha das Trevas. — disse Rae — Pálida. Fechada. Não conversa com ninguém. Se veste apenas de preto. Eu não posso culpar a ninguém por isso. 

— Você também é fria — apontou Michael. Rae olhou para ele e novamente o seu coração quase saía pela boca. Ela estava com sérias dúvidas de que Michael saiba de algo. Mas preferiu não acreditar naquilo. Depois do que ela, Jonas e Karol passaram, eles não podiam serem capazes de contar aquilo para o novato. — Sua frieza ás vezes me lembra muito do meu pai. Não que você e ele sejam parecidos, mas é que vocês sempre olham para as coisas sem interesse. E vocês dois também têm uma frieza em outro quesito. — apenas Michael entendeu essa referência. 

— Por que acha isso? 

— É o que dizem — ele voltou a olhar para os alunos jogando bola. — Vai me dizer que não sabia disso? Você é fria tanto de personalidade quanto na aparência. Muitas pessoas estão me avisando disso. 

— Não, porque ninguém acha isso de mim — falou Rae, logo olhando para Michael desconfiada. 

Michael olhou para ela e se levantou. 

— Aonde você vai? 

— Você disse que não é uma pessoa boa de se conviver. 

— Mas espera! — Rae se levantou em um pulo. Ela estava afim de saber desde quando as pessoas a achavam fria. 

— O quê? A conversa estava boa? — ele sorriu. 

— Me explica direito essa coisa de ser fria! 

— Está nervosa com isso? — Michael notou aquilo, caminhando em direção à saída. — Bem... Você disse que não é de ser social. Uma pena que ninguém por aqui possa passear comigo pelo campus. 

Michael desviou seus olhos do olhar desconfiado de Rae sobre ele e continuou o seu caminho, só que a passos lentos. 

Pensou sobre aquilo. Ela sentiu curiosidade. Talvez estivesse passando tempo demais com Jonas. Mas Rae tem que admitir que foi boa a conversa que ambos tiveram. Mas não deixou de sentir um pouco de desconfiança dele. Alguma coisa nele a fazia achá-lo bem familiar e suspeito. Tipo ele puxar assunto, de todas as garotas ali, com ela. Michael demonstrou ter muito interesse sobre Rae. Não só pelo olhar dele, mas também por toda hora sorrir para ela. Um sorriso cínico em um minuto e no outro um sorriso sincero. 

Além de achar muito estranho ele dizer a história dos seus pais e querer saber a história do passado de Rae. Parecia que ele sabia o que se tratava. 

Por isso, considerando o fato de que ele se entrega de bandeja para ela, Rae poderia descobrir mais sobre ele. Além de achar muito suspeito ele dizer que as pessoas a acham fria. Imediatamente ela pensou em Jonas e Kim. Mas agora pensou em Katie e Luke. Qualquer um dos quatro podia ter falado. Mas Katie e Luke não sabiam de nada. Será mesmo que alguém falou? Rae preferiu achar que não. Eles se conhecem há poucos dias, mas nesses poucos dias, eles puderem se conhecerem melhor. 

Rae pôs a mochila sobre o seu ombro e alcançou Michael. Quando parou do seu lado, ele sorriu. Mas não seria por conversa. E sim de encurrala-lo. 

— Sabia que faria a escolha certa — falou ele, satisfeito. 

— Eu não quero conversar com você — Rae foi fria. — Eu quero saber de onde você tirou que eu sou fria. 

Ele suspirou. Claro, pensou. 



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