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História Anomalia - Capítulo 17 - Por mais professores como o professor de artes


Escrita por: Duda_104

Notas do Autor


Voltei!!!!!!

Eu venho planejando isso há algum tempo. A fanfic é meio que um crossover de algumas outras séries que envolvem algo sobrenatural ou sombrio. E, nos próximos capítulos, terão algumas referências disso que só entendedores entenderão.

Enfim, Boa leitura!!!! :) :D

Capítulo 18 - Capítulo 17 - Por mais professores como o professor de artes


“Eu sei como é se sentir sozinha e isolada. Eu lembro dessa sensação nos meus piores momentos. Mas quando eu estou com você, eu nunca me sinto assim.” 

- Supergirl. 

******* 

— Ficaria ou não? — ela pergunta, curiosa. 

Rae refletiu aquela questão que poderia mudar a sua vida. 

— Fico! 

— Ficar com o quê? — Jonas se aproximou das duas, que estavam encostadas nos armários. 

Kim pegou de volta seu celular. 

— Tom Cruise — ela explicou — Eu passo. 

— Com certeza que eu fico! — afirmou Rae. 

— Sério que estão tendo essa conversa? 

— Não é de namorar! E sim de ter o primeiro beijo — falou Rae. — Bem, se eu pudesse encostar em alguém... 

— Você nunca beijou ninguém? — os olhos dele foram para Kim — Nenhuma de vocês duas? 

— Você já, espertão? — zombou Rae, encosta no seu armário. Jonas suspirou após pensar um pouco. 

— Sem comentários — ele se rendeu. 

Kim e Rae abafaram um riso. Apesar de Kim acha-lo até que bonito, Jonas nunca beijou ninguém. Tampouco Kim. Mas, de todos ali, Rae tinha seus motivos de não ter beijado ninguém ainda. E, mesmo que seja alguém como Tom Cruise, ela não beijaria. Nem de longe. Já era uma surpresa ela estar com Kim agora, quanto mais beijar um garoto. 

— Oi! 

Os olhos dos três foram para a garota que menos esperavam verem. 

— Sue? — Jonas soltou sem pensar. 

— Surpresa! — ela fingiu estar feliz. 

Seu cansaço era notável. Se Kim achava que, no primeiro dia em que descobriu a verdade sobre a cidade, imagina com Sue. Sua pele mais pálida do que o normal. Não usava a maquiagem da mesma maneira que sempre usava. Seus cabelos, agora encaracolados caindo até a sua cintura, estavam presos. Nem assim deixava de deixar na cara que os cabelos dela eram longos. 

Seus olhos castanhos escuros foram para um grupo de amigos que entravam no corredor. Kim olhou de relance. Por ser tímida, ela muitas vezes via a movimentação por ali. Alguns eram formados por grupos, e outras pessoas desses grupos conversavam com outras. 

Já se passou da época dos valentões zoarem e fazerem bullying com os nerds, as patricinhas se acharem as melhores e rebaixarem outras garotas, e os esportistas serem os que mais se dão bem. Nos filmes, pode ser isso. Mas aquilo era vida real. Algumas garotas que abusam da maquiagem e usam salto alto também já tiveram boas notas e um ótimo Q.I., e, mesmo assim, elas frenquentar festas. Alguns esportistas são os que param as brigas aleatórias nos corredores. Os nerds são os mais desejados em trabalhos em grupos. 

O namorado de Sue, que conversava com o seu melhor amigo que dava um sorriso largo amostrando seu aparelho, passou por ela, assim como o seu grupo de amigos. Kim olhou para Sue assim que eles passaram. 

— Vocês já devem estar sabendo, não é? — Sue foi direta. 

— Sabendo do quê? 

Rae e Jonas a olharam. 

— Eu sou a última a saber das coisas por aqui! — afirmou ela, se defendendo. 

— Eu briguei com eles — explicou Sue — Você só sabe quem são seus amigos quando você mais precisa de um consolo. — ela olhou para os três — Eu acho que eu nunca tive amigos até agora! 

Kim sentiu o ar ficar mais pesado. Desejava mais do que nunca uma super audição para ouvir a briga entre ela e os seus amigos. 

— Só queria dizer obrigado — ela falou de uma vez. 

Eles não souberam como reagir. Era uma surpresa Sue falar de uma maneira sincera, dizendo obrigado. 

— Não tem de quê — Jonas retribuiu para não ficar de boca calada. 

— Ela não vai mais te assombrar — Kim reconheceu seu rosto assustado. 

— O.k. — ela engoliu em seco — Só, quando aparecer alguma daquelas coisas, fiquem longe de mim! 

Eles assentiram com a cabeça, enquanto ela dava as costas, respirando fundo. Mas antes, se virou e disse, abrindo um pequeno sorriso: 

— Vocês são mais estranhos do que eu pensava — ela fez uma pausa — Mas vocês devem serem pessoas legais! 

E ela se foi. Kim não deixou de sorrir para si mesma. Ela reconheceu que julgou Sue demais pela aparência. Talvez haja humildade e bondade por baixo do jeito esnobe e mimado de ser. 

— Pelo menos ela está bem — Rae disse, dando de ombros, começando a caminhar até a sala. — Eu acho que o que aconteceu ontem a fez abrir os olhos. 

— E pensar sobre a vida! — acrescentou Jonas, enquanto andavam. 

— Eu faria a mesma coisa! Ia pensar que toda a minha vida era uma mentira! — falou Rae. 

— Bem, eu penso sobre a minha vida toda hora — Jonas falou meio cabisbaixo. 

— NÃO! 

A voz de Michael os assustou. Ao se virarem, por mais hesitante que Rae estivesse em falar com ele, Michael parou de frente para eles, arfando. Seu suor era notável. 

— Não vão! — falou entre suspiros. 

— Por que não? — Rae perguntou, dando um passo à frente. 

Jonas e Kim não entendem a relação entre eles, mas sabem que há algo com Rae quando ela o vê. Talvez seja ódio mesmo. 

— Tem alguém querendo falar com vocês três — ele falou, pegando na mão de Kim e a puxando. 

Rae rangia os dentes. 

— Desgraçado — insultou ela baixinho. 

Seguiram ele, sem escolha alguma, até um corredor onde estavam Katie e Luke discutindo com um homem. Michael os levou até eles. Quando ele os viu, Katie e Luke abriram um sorriso sem mostrar os dentes. Já Kim, ela não tirava os olhos do homem e esperava não ficar vermelha. 

— Aí, pai! São eles! — Katie exclamou animada, ficando atrás dos três. 

Jonas olhou para Rae e Kim, e as mesmas olhavam maravilhadas para ele. E Kim ficou um pouco vermelha quando os olhos do homem caíram nela. 

— Raven, Kimberlly e Jonas — falou dessa vez Luke — São eles! Eu tenho certeza absoluta de que são eles. 

— Vocês têm demência? — falou Rae, irritada. 

— Quem é ele? — Jonas ousou perguntar. 

— É o meu pai — Katie continuava animada. — Ele é professor de reforço de artes. 

Ele estendeu a mão, olhando para a filha com um olhar diferente e depois os olhou. Isso fez Kim lembrar das aulas de reforço de artes. Era uma das poucas aulas que tinha com Rae e Jonas. E, antes de começarem a falar um com os outros, eles mal falavam nada. Nem ligavam para a existência um do outro. 

— Prazer, Professor Oliver Queen — Jonas sentiu um pouco de reprovação na sua voz. 

Ele olhou de novo para Kim, e achou que devia estar se perguntando em como aquele homem podia ser pai de Katie e Luke. Ele até tinha alguns traços de Luke e os olhos de Katie. E como Kim ficou fascinada pelos olhos de Oliver. 

— Eu nunca te vi na escola — acusou Rae, dando um passo à frente. O tom de desconfiança dela fez Kim voltar à realidade e tomar uma postura séria também. Ela era a queridinha dos professores. Não há nenhum deles que soubesse quem seja ela. 

O suposto professor Oliver Queen a olhou dos pés à cabeça. 

— Ele é novo — disse Michael — E vai ser o seu professor! 

Michael ficou mais próximo de Kim, e Rae o olhou discretamente. 

— Você... — ele olhava diretamente para Rae, e Jonas não entendia nem ele e nem o porquê de Katie, Luke e Michael sorrirem tanto. — Deixa pra lá. Eu só queria conhecer meus novos alunos. 

Rae cruzou os braços. Kim ainda olhava para Oliver vermelha, então sobrou para Jonas e Rae. Eles se entreolharam e pensaram a mesma coisa. Por que mandariam um professor novo? E por que logo Michael, Katie e Luke os apresentaram a ele? 

E Kim, ela balançou a cabeça. Ela odeia admitir, mas ela exige mais professores como ele. 

— O.k., quero ver a sua licença! — Rae soltou. 

— Rae! Você é... 

— E o seu diploma! E a sua carteira de identidade — acrescentou Jonas. Michael olhou para os dois por Jonas ter o interrompido. 

— Não vai dar, ele vai para a diretora confirmar isso — falou Katie. 

— Eu vou? — Luke deu uma cotovelada discreta — É. Eu vou. 

— Vamos, pai! 

Katie o puxou para longe deles. Rae deu as costas e Jonas a seguiu, mas ouviu Michael falar: 

— Você ficou vermelha! — zombou. 

— Não é da sua conta! 

— Mas você achou ele bonito — Michael cutucou ela, e ela sorriu. 

— Idiotas! — murmurou Rae. 

— Vamos ficar longe deles, Rae! Ou sair do reforço... 

— É obrigatório — suspirou — Era só o que nos faltava. Eu sou a única que ainda está arrepiada com a menina-da-isca? 

Kim tentou acompanhar os dois, mas Michael ficou do seu lado, encarando-a discretamente. 

— Somos dois — acrescentou ele — Eu não aguento mais isso! Se eles são monstros ou não, vamos matá-los de uma vez! São como uma sombra! 

— Você é mesmo burra! — Michael apareceu atrás deles, ao lado de Kim. 

— Eu sou burra em muita coisa! Seja mais específico, por favor! 

— Eu quero saber qual é o seu problema com a gente — Michael pegou ela pelos seus braços cruzados, pois Rae iria embora. 

— Eu tenho mais coisas pra fazer... 

— Não — ele, determinado, a encostou nos armários, impedindo-a de sair. 

Michael falava sério com ela. Jonas supôs que eles tinham se esquecido de que ele também estava ali. Por um segundo, viu Rae um pouco nervosa, mas logo se mostrou desconfiada. Kim pegou o seu braço e o puxou brutalmente. 

— O que você... 

— Só vem — ela o interrompeu, saindo dali. 

— Quer saber qual é o meu problema? Vocês três aparecem do nada e vem falar logo com a gente! 

— Com Kim eu falaria. Jonas talvez. Mas você é a pessoa mais anti-social que eu já vi — ele falou — Rae, eu acho que posso saber de algo a ver com o seu passado. Parece estranho, eu sei. Mas quantas vezes vou ter que falar para confiar em mim? 

— Eu não quero saber do meu passado — retrucou ela, se aproximando dele e apontando o dedo, tocando-o no seu peito enquanto falava — Eu nunca disse que queria saber sobre o meu passado. Eu prefiro esquecê-lo e seguir em frente. E o que você, Katie e Luke sabem de mim? 

Michael se irritou ao ver a sua teimosia. 

— Que você é fria, Rae! Tanto na personalidade quanto na sua pele! 

Ele logo se arrependeu, pois Rae o afastou dele ao perceber que estavam exageradamente próximos um do outro. 

— Eu sei sobre você e o seu tio! — ele falou em um tom mais baixo — Vocês não são os primeiros a terem coisas impossíveis... 

— Se você falar para alguém... 

— Eu guardo mais segredos do que imagina — disse ele, a interrompendo de volta — Rae, talvez eu, Katie e Luke tenhamos a resposta da causa de sua radiação. 

Rae o olhou de modo diferente. 

— Como? 

— Sabendo quem são os seus pais — Michael jogou tudo para fora — Vocês não fazem a mínima ideia de quem sejam. Eu só estou em dúvida quanto a Jonas. Mas... 

Rae o empurrou brutalmente, a afastando dela. 

— Você é maluco! 

— Rae — ele disse, pegando no seu braço — Só me escuta... 

— Não! Você me escuta! Eu não tenho certeza se vocês são monstros ou não! — ela não falou. Qualquer um poderia ouvi-la do outro lado do corredor — Mas tudo o que sei é que tem muita coisa acontecendo comigo. E a última coisa de que preciso é de um idiota como você falando que conhece os meus pais. 

— Acha que eu estou mentindo? 

— Michael, eu estou pouco me ferrando para os meus pais — falou ela, irritada e empurrando mais ainda Michael. Ele suspirou, também com pouca paciência — Me deixa em paz! 

Ela ia sair, mas Michael tocou no seu rosto, com as mãos descobertas. Rae se afasta, mas ele segura mais firme. 

— Você está em perigo, não está? — perguntou Michael, parecendo preocupado — Rae, me diz! Talvez eu saiba quem seja o inimigo! 

— Não! Você não sabe! 

Michael a soltou, sentindo a radiação. Rae suspirou, mas aliviada por não estar mais tão perto do rosto de Michael. 

Rae se afastou, sentindo o seu rosto esquentar. Deu as costas para ele, tentando esquecer toda aquela proximidade e o seu coração batendo forte quando o vê. Na sua mente, aquilo era passageiro. 

Já ele, correu até uma sala, onde, ao entrar, se depara com a família Queen discutindo. 

— Michael! Até Michael concorda com a gente — disse Katie, deixando Michael confuso. 

Oliver o olhou severo. Michael se arrependeu de ter entrado ali. 

— Mike, nós vamos embora! 

— Não! Oliver, por favor — pediu ele — Eles estão em perigo. E se for um vilão do Flash ou da Supergirl? 

Ele suspirou, angustiado. 

— Eu vou ficar! — disse Luke, firme. Olhou para o pai com um olhar desafiador — Não importa o que você fale ou o que você faça! Não é mais sobre mim! E sim sobre eles! 

— Luke... 

Luke saiu da sala, batendo a porta violentamente. Oliver passou a mão na cabeça. 

— Ele ainda não se esqueceu! — Katie falou com cuidado, perdendo os cabelos loiros agora lisos. Tanto Michael quanto Luke se impressionavam em como Katie gostava de mexer no cabelo. 

— Nenhum de nós dois nos esquecemos daquilo — suspirou Oliver, andando de um lado para o outro — Eu tenho mais coisas para fazer... E vocês sabem disso! 

— Pai, se elas forem mesmo quem achamos ser, não seria incrível quando Barry e Kara souberem? — Katie tentava convencê-lo — Pode haver algum motivo para Rae e Kim terem sobrevivido. 

— Não sabemos se aquelas crianças são mesmo eles. — ele se encostou na mesa do professor — Vocês têm provas? 

Katie pegou o seu celular e mexeu nele até colocar uma foto, na qual amostrou ansiosa para o seu pai. 

Aparecia Joel, na sua forma de lobisomem, e Rae mais branca do que o normal. 

— É a Rae e o tio dela. Ela tem algo na pele que quando alguém toca, sentimos frio e ouvimos vozes — falava Katie, gesticulando com as mãos animadamente — Kim, ontem, ficou mal e disse que viu uma visão ou alguma coisa assim... — olhou para Michael — Se lembra quando Mabel teve os poderes? 

— Sim. Mas ela não viu nenhuma visão — explicou. 

— E o garoto? 

— Jonas tem um relógio estranho — Katie deu de ombros. 

— Mas ele me é familiar — insistiu Michael. 

— Pai, por favor! — disse Katie, com uma voz pidona e melosa. Oliver não queria admitir, mas às vezes sentia pena quando ela fazia aquilo. Mas sabia que ela fazia aquilo para manipula-lo — Uma semana! Apenas uma semana! Seja o professor deles e você vai ver que eu tenho razão! 

— Katie... 

— Eu acho Rae e Kim muito parecidas com as mães — ela voltou o interromper. Aquilo irritava Oliver. 

— Até onde eu sei, Caitlin não deve ter sido tão fria como ela é! — afirmou Michael. 

— Você anda com muita raiva da Rae! — ela provocou. 

— Claro que eu fico! Você sabe que eu odeio gente fria. 

Ele revirou os olhos. Oliver voltou com o semblante sério com a filha. 

— Diggle, Thea e Felicity podem darem conta de Starling City — propôs Michael. Ele se aproximou de Oliver — Não duvido nada que a reação de Kara e Barry ao saberem que as filhas estavam mortas não foi uma das melhores. 

— E se o que achamos for verdade — Katie também se aproximou deles — A vida de todo mundo voltará aos eixos. 

Aqueles três eram realmente estranhos. Eles escondiam algo. Não nega o fato de Rae e Kim serem uma coincidência. Mas e quanto a Jonas? Oliver o achava muito familiar. Como se já tivesse visto o rosto do garoto em algum lugar. Não duvida que, na situação que eles estavam, que Jonas possa a vir ser familiar. 

— Uma semana — ele aceitou a proposta — Se eles forem apenas três crianças, nós voltamos e estarão de castigo. 

— Fechado! 

Mike riu. 

— É melhor ir bem, Katie. 

— Isso inclui você também, Mike — acrescentou Oliver. 

Katie riu como retruque. 

— Por que? 

— Eu vou falar para Kara e para o seu pai! 

Mike revirou os olhos. Com Kara ele tem medo, mas com o seu pai nem tanto. 

— Ele vai se importar. — disse, sarcástico. 

— Ele continua sendo o seu pai — falou Oliver. 

Ele deu de ombros. 

— Só você veio? — indaga Katie num tom de nostalgia e saltitante. Quando ela prendeu os cabelos e viu o semblante feliz, as semelhanças com Felicity eram inegáveis. 

— Sim! Mas eu vou precisar de ajuda! — ele pegou seu celular. 

— Vai ligar pra quem? 

— Cisco — ele respondeu a Michael — Vamos fazer um teste de DNA. Vocês precisam tentar pegar alguma delas. 

Eles assentiram com a cabeça. 

— Eu vou ficar mais próxima deles — concluiu Katie — Mesmo sendo elas ou não, tem alguma coisa sinistra acontecendo! 

— E você não vai se meter nisso — disse Oliver sério — Seja lá o que aqueles três estão se metendo, nem você, nem Luke e nem Michael vão se meter. Você me entendeu? 

— Sim — Katie não o questionou. 

Quando Oliver atendeu o celular, Katie lançou um olhar para Michael. Indicou discretamente a sua mão, tendo dois dedos cruzados nas suas costas. 

Michael também amostrou cauteloso o seu.



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