"Às vezes até um herói precisa ser salvo."
- Smallville.
******
— Tchau Emilly!
— Tchau mamãe!
Emilly saiu do carro saltitando, mas apressada por estarem atrasadas e a aula já ter começado. Amanda pisou no acelerador, levando Rae até o outro lado da escola, saindo da área das crianças. Seu celular ligou. Olhou para Rae e a mesma fingiu interesse na janela, ouvindo a música em voz alta. Mas viu na tela o nome de Joel. Quando Amanda atendeu, abaixou o volume.
— Sim, Joel! Ela está aqui! — suspirou ela. Olhou de novo para Rae e ela voltou a olhar para a janela. — Está tudo bem com ela!
Rae não conseguiu ouvir Joel falando, mas supôs ser várias perguntas a Amanda.
— Sim! Sim! Vai pegar ela depois da escola?
Amanda suspirou angustiada e deu uma última olhada em Rae.
— Já pode ir!
Rae abriu a porta e saiu sem dizer nada. Amanda parecia tão concentrada que nem quis a ver entrando na escola. Aproveitando isso, Rae se abaixou e ouviu a conversa dentro do carro. O vidro ainda estava aberto.
— Francamente Joel, até quando vai ser isso? Não me refiro a coisa que ela é! — ela ganhou uma postura enrubescida — Todo dia você me liga e pega ela na escola! Nem vem que você faz isso frequentemente!
Ela esperou um pouco.
— Por que não fica logo com ela? — ela disse aquilo com calma e sinceridade — Eu e Emilly já estamos incomodadas com a presença! Mas não é só por isso... — tomou coragem para continuar — Não vê o quanto ela fica alegre quando te vê?
De novo, tudo ficou em silêncio.
— Entendo! — suspirou. — Mas sabe que isso não vai durar muito tempo! — pôs as mãos no voltante — Tchau!
Ela correu até a escola abaixada, pensando numa coisa que já pensara milhares de vezes antes.
***
— Alguém te seguiu?
Rae negou com a cabeça confusa. Kim trancou a porta enquanto Rae olhava para Sue, Melanie e Jonas. Depois olhou ao redor, em cada canto tendo uma pintura. Melanie também estava com manchas de tinta nela. Como se estivesse há muito tempo pintando nervosamente.
— O que houve?
— Ela tem uma coisa para explicar! — respondeu Jonas a Rae.
— Bem, vocês já sabem o que aconteceu com Kim ontem e comigo e Jonas! — afirmou ela andando de um lado para o outro — Desde que fui para casa, ela não para de falar comigo!
— A... — Rae gesticulou com as mãos, fazendo Melanie assentir.
— Ela só fica chamando meu nome! Apenas isso!
— Acha que ela mandou o Bonnie Killer? — perguntou Kim se abraçando.
— E por que não falamos isso logo para Joel? — questionou Rae — Ele pode até estar exausto, mas esse tal de coelho poderia pega-lo também.
— Ela disse que se falássemos para Joel, alguém morreria — alegou Melanie — Posso garantir que não estou mentindo!
Todos se entreolharam.
— Mas se ela conversou com você por pensamentos, porque também não conversou comigo? Mesmo eu sendo telepata ou não! — Kim refletiu em voz alta.
— Isso é o mais estranho! — reforçou Sue. — E o que eu tenho a ver com isso? É tão difícil assim eu seguir com minha própria vida? Parece até que vocês atraem essas coisas...
— Acha que gostamos disso? Acha que é a única por aqui que toma remédios para dormir? — interrompeu-a Rae. — Pelo menos ainda está viva!
— Sabe, não tenho tempo de pensar nisso quando me lembro que meu pai é corrupto e... Bem, é um cretino — Sue deu de ombros.
Sue suspirou baixo, irritada. Rae se controlou. Tentava sempre se ver no ponto de vista de Sue e em como é difícil para ela, mas não pode se esquecer que a velha Sue ainda estava ali. Ela sim Rae não faz questão de ter sua amizade.
— E também acho que a Vindicta possa estar nessa cidade — Melanie continuou meio receosa — Vindicta podia ter mandado esse coelho atrás dela!
— E ele podia ter me matado! — disse Kim olhando fixamente para a quina de uma das mesas, Correa por materiais de pintura e desenho — Ele tinha tempo o suficiente para arrombar a porta e me pegar! E por que não continuou atrás de mim? Ele não emitia nenhum barulho! Nem com os passos! Podia muito bem me pegar por trás... Significa que eu podia ter até quebrado a perna que ele nem encostaria em mim!
Rae e Melanie se olharam nervosas. Melanie pegou um papel do bolso de seu macacão jeans, o medo que usara ontem, e entregou-o a Rae.
— O que é isso?
— Uma magia para convocar um campo de proteção envolta da casa de vocês! Não creio que ela os proteja da Vindicta! Mas deve garantir que nenhum outro animal humanoide invada a casa!
— E como vamos saber se não é um feitiço contrário do que está dizendo?
— Como assim? — perguntou Jonas.
— E se for um feitiço da Vindicta? E se tiver chances dela ter se apossado de sua mente? Sei que telepatas e oráculos são imunes a esse tipo de coisa, mas a Vindicta parece ser mais poderosa do que deveria!
— Mostre então para Owen e Joel! Eles vão confirmar isso! — prometeu Melanie.
Antes que Rae fizesse mais questionamentos, o sinal toca.
— Vai ter aula de artes! Vamos sair daqui!
Rae concordou com Kim. Pegaram suas mochilas e saíram dela. Rae olhou para o feitiço relutante.
— Bem, não temos tantas opções — Jonas falou do seu lado, como se lesse a sua mente.
Enquanto os dois seguiam o corredor da direita lado a lado,
— Rae! Jonas!
Enquanto Kim ficava sozinha em seus pensamentos, na mesma hora, Rae e Jonas se viraram, se deparando com uma garota loira e um garoto do seu lado mais baixo por conta da cadeira de rodas. Seus olhos eram pretos e sua pele mais escura. E, cada mão segurava cada roda.
— Err... Oi! — Rae guardou discretamente o papel na sua mochila.
— Alice! Sabe, a garçonete daquele dia — Alice gesticulou com as mãos — Este é David! Meu parceiro de todas as horas!
— Oi!
— Oi — retribuiu Jonas.
Alice segurou as alças de sua mochila jeans, na qual estava bem claro visivelmente que ela mesma a fez. Algumas costuras em diversos lugares, botões e clipes.
— Eu vou ser direta ao ponto! — ela tentou manter uma postura séria. — Já ouviu falar de creepypastas?
Os dois se entreolharam.
— N-Não! Eu não sou uma creepypasta! Nem um monstro... E nem ele! — ela indicou David.
— Como? — perguntou Rae.
— Nós sabemos sobre o que vocês estão passando! — David falou mais baixo. — Vindicta, monstros...
— Quem são vocês! — Rae perguntou.
— Cara, não somos eles! — suspirou Alice — Já sacamos essa coisa toda! "Não sabemos do que estão falando", "vocês são loucos"... — ela tornou a voz mais grossa, em seguida dando um soco de leve no ombro de Jonas — Fiquem frios! Somos não!
— Ai! — Jonas tocou na região — Nossa, isso me tranquilizou tanto!
— O.k., o.k. Essa fase passa!
— Vocês já devem terem ouvido falar de creepypastas! — continuou David, pegando um papel pequeno no seu bolso da calça jeans que cobria totalmente suas pernas — É o nosso número!
— Se estiverem interessados em não acordarem com o Rake em cima de vocês ou na estante do Jason Criador de Bonecas, liguem! — Alice sorriu como se nem se importasse com o que acabou de falar — Vocês parecem ser legais! Tchau!
— Espera aí! Como vocês...
— Meu pai me ensinou tudo! — ela respondeu a Rae. — Não esquenta! Seus segredos estão seguros comigo! O seu também, Jonas! — Alice piscou e fez um sinal com as duas mãos como se fosse uma arma. — Aí, se fosse você eu falava logo! — ela cochichou a última parte.
Rae e Jonas ficaram paralisados e atordoados demais para os impedirem de ir embora.
— É muita coisa para um dia só!
— O.k., primeiro: casa da Sue! — Rae concordou ele.
***
A reação de Sue não era uma das melhores.
Ela digitava nervosamente no seu notebook. Jonas olhava para o seu relógio parecendo decifrar um enigma e ela e Rae... Ficaram caladas. Sue disse que poderia saber onde ficaria o tal celeiro, mas falou isso com total nervosismo. Como se não quisesse que fosse verdade.
Sua aparência estava mais considerável. Suas olheiras desapareceram e voltou a pentear o cabelo. Não abandonou os cachos.
— Aqui! — Sue virou o notebook para Kim — É esse celeiro que você viu?
Ela balançou a cabeça.
— Sim! Exatamente esse! — falou Kim admirada.
— Eu ia pra lá quando criança. Minha mãe me levava para lá com a minha irmã. Guardávamos cavalos lá mas meus pais os venderam depois que ela se foi — explicou — Eu nunca mais fui pra lá!
— Ainda sabe onde fica? — perguntou Kim.
— Vocês não... — Jonas notou a expressão delas — Meu Deus! Isso está mesmo se tornando um filme de terror...
Jonas suspirou.
— Kim, você foi perseguida por um furão assassino e... Fala sério! Você está pior do que eu!
— Primeiro, foi um coelho! Segundo, eu vi ele carregando corpos!
Kim falou sem pensar. Ela não havia contado aquela parte. Sue a olhou totalmente perplexa.
— O quê? — ela se levantou — E-Ele...
A loira percebeu a burrice que fez e se apressou a dizer:
— Bem, eu não sei! Tinha sangue na bolsa que ele carregava!
Aquilo não tirou a expressão de decepção de Sue.
— Frank Adams... Ele seria capaz de uma coisa dessas? — perguntou Rae.
Sue ignorou eles e pegou um casaco cinza. Foi com a roupa que estava: saia branca e botas de couro marrom. Pegou sua mochila em cima da cama e uma lanterna. Mas Rae pegou seu braço.
— Sue, isso é...
— Maluquice? — ela a interrompeu, soltando-se de sua mão — Rae... Meu pai escondeu um corpo...
Ela não conseguiu falar. Aquele fora o ápice para ela se entregar a tristeza. Ela cobriu o rosto com as mãos, sentindo as lágrimas caindo. Jonas e Kim se entreolharam com pena. Naquele momento, perceberam que Sue guardava as mágoas e as lágrimas a um bom tempo. Talvez desde o início.
Antes que tentasse tranquiliza-la, Rae tocou no seu ombro num sinal de conforto. Kim e Jonas ficaram surpresos com a ação, mas teriam feito a mesma coisa. Ambos se aproximaram das duas e Kim tocou no seu outro ombro, fazendo-a abraçá-la.
Mas Sue, depois de poucos segundos, se afastou bruscamente e enxugou o rosto, se recompondo.
— Eu estou bem! — afirmou — Eu não preciso disso! Não preciso que mostrem que se importam! — ela olhou para o rosto de todos — Não precisam fingir!
— Mas nós não estávamos...
— Com ou sem um coelho, eu vou! — Sue interrompeu Jonas.
Eles se entreolharam. Era idiotice irem. Mas também é idiotice deixarem-a ir sozinha.
***
Jonas gostava de falar o quanto que personagens de filmes e histórias de terror são burros.
Ele chegou à conclusão que ele era um.
Enquanto uma parte se amaldiçoava por isso, outra compreendia um pouco o que alguns, não todos, personagens sentem. Eles ficam confusos. Muitas vezes não podem chamar ajuda, pois alguns policiais podem estar ao lado de Frank Adams. Tanto como o sentimento de que poderia ser pior se mais alguém descobrisse, apesar de saber que era uma armadilha. Ele não nega que faria a mesma coisa no lugar de Sue.
Por sorte, Rae conseguiu pegar sua bolsa na sua casa. Kim, como sempre, segurava sua filmadora. Nesse momento, o quarteto estava em frente ao celeiro, mas um pouco distantes. Kim sentiu calafrios de estar naquele lugar de novo. Rae deixou sua bolsa cair no chão e abriu o zíper.
— O.k., peguem suas armas! — falou ela.
Dentro, Jonas viu que ela veio preparada. Era pouco, mas melhor do que nada. Um canivete pequeno, um pé-de-cabra, um taco de beisebol e dois tasers.
— Isso me dá medo, mas mesmo assim vou perguntar: onde você conseguiu isso? — perguntou Sue.
— Eu sei onde Joel esconde as coisas dele! — ela sorriu. — Só consegui pegar isso! Mas deve servir.
Ela pegou um dos tasers, enquanto Kim pegava o taco de beisebol e Jonas examinava o canivete. Rae entregou a Sue e a mesma pegou hesitante.
— É só ligar aqui e atingir no pescoço! — instruiu Rae. — Mas quando usar, tem que esperar um tempo até recarregar.
Sue apertou o botão e faíscas de energia e estática brincavam na outra ponta do teaser, provocando um chiado. Jonas pegou o pé-de-cabra e, atrás dele, havia algo que o assustou.
— Você pegou uma arma?
Rae pegou a mesma dentro da bolsa. Sue e Kim a olharam surpresas.
— Você é maluca? — exclamou Sue.
— O.k., dá próxima vez eu trago um bule e xícaras para tomarmos o chá da tarde com o assassino! — falou ela, recarregando a arma, mas não deixando de ficar tensa ao segurar aquilo — Só não fiquem na minha frente! Por... Precaução!
— Você sabe usar isso?
— Nós três sabemos um pouco! Joel nos ensina — respondeu Kim, pegando o outro taser.
Depois de se aprontarem, eles entraram. Jonas sentiu medo ao ver Rae segurando a arma tremendo. Ela sentia medo daquilo, era notável. Conseguiram arrombar as correntes e entraram. O celeiro não era escuro. As frestas das paredes e teto de madeira traziam um pouco da luz solar. Haviam caixotes, barris e coisas abandonadas ali. O local onde os cavalos ficavam foram tirados. Em um deles, estava um colchão e cobertores. Latas de comida e uma cor vermelha no chão. A mesma coisa que viram há dias atrás.
— Já podemos ir embora? — pediu Jonas, tremendo.
Kim o olhou parecendo concordar.
— Com a polícia estando do lado dele ou não, eles não terão uma desculpa quando vierem aqui! — alegou ela.
— Estão sentindo esse cheiro? — indagou Sue.
Jonas respirou mais fundo e sentiu cheiro de carne estragada. Estava próxima deles. Do outro lado do celeiro, estavam diversos papéis. Kim se aproximou deles e os filmou. Eram matérias de jornais rasgadas, fotos de pessoas e outras se vestindo estranhas.
— Vocês vão querer ver isso!
Todos se aproximaram dela.
— Por que alguém guardaria jornais de Central City, Star City e... — ela espremeu os olhos.
— National City? — continuou Jonas — Tem mais Alguma-coisa City que não sabemos?
— Olhem para isso! — Rae iluminou a matéria de Central City — Flash?
Kim sentiu arrepios ao ouvir aquilo. Jonas leu com dificuldade por conta da sujeira. Estava escrito; Misteriosos vultos do protetor da cidade se revela como 'Flash'. A matéria era de Íris West.
— Já vi isso antes na TV! Sobre os heróis que protegem cidades do nosso país! Se não me engano, esse é o...
— O homem mais rápido do mundo! — Kim completou Jonas. — Também já vi sobre o Superman! Descobriram há alguns anos que ele tinha uma prima! A Supergirl...
Sua voz tremeu.
— O professor de artes?
Jonas olhou para Sue.
— O quê?
— Ali! — Sue apontou para a matéria de um dos jornais — Aquele professor gato do reforço!
Ela tinha razão. Oliver estava estampado no jornal.
— Filho de Robert Queen morto em naufrágio reaparece em balsa de pescadores! — Jonas leu a matéria — Ele... Desapareceu?
— Jonas... Isso é o que estou pensando? — perguntou Rae — Será que...
— Mas ele sobreviveu! Não pode estar morto e ser um fantasma! — alegou Kim lendo melhor a matéria.
— Ah meu Deus! — murmurou Sue olhando para algumas fotos.
Os três seguiram seus olhos e ficaram boquiabertos.
— Isso é... — disse Jonas surpreso, encarando as fotos sendo iluminadas pelos flashes das lanternas.
— A gente? — continuou Rae.
Eles estavam em fotos individuais, tiradas no meio da rua. Não só as de Rae, Kim e Jonas — Joel, Sue, Owen, Melanie, Michael, Luke, Katie... Até Alice, David, Oliver e Cisco estavam incluídos.
— Vamos sair daqui! — concluiu Sue.
— Finalmente! — comemorou Jonas.
— Espera! O que é isso...
— Não temos tempo para isso, Kim! — interrompeu Rae.
— Mas olha! — apontou com a filmadora para outra matéria — Assassinatos em série em cidades pequenas, corpos de vítimas sem os órgãos do corpo encontrados nas florestas e uma onda de assassinatos em Lakewood causada por... Piper Shawn?
— A filha do Brandon James? — Jonas também leu um trecho da matéria.
— Nós lemos tudo na filmagem de Kim! Vamos logo... — Sue andava para trás, assustada, e bateu de costas em um dos caixotes, mas pisou em algo mole.
Ela caiu de costas, mas se sentou. Jonas e Kim olharam para ela e viram que não só trombou com um caixote. Debaixo de seus pés, estava um braço ensanguentado. Sue deu um grito fino e rastejou para trás, ligando o taser. Jonas e Kim ficaram horrorizados com a cena. Rae empurrou o caixote, dando para todos verem uma imagem não muito agradável.
Dois corpos estavam atrás do caixote. O dono do braço era um homem jovem. Ao seu lado, uma mulher que aparenta ter a mesma idade. Ambos estavam sujos e com cortes e arranhões sangrando. Os corpos deles não demonstravam sinais de vida.
Eles ouviram um carro parando. O quarteto se entreolhou e correram para a porta dupla do outro lado do celeiro.
— Vocês chamaram a polícia?
— Nem toquei no meu celular! — falou Rae para Sue.
— Talvez não seja a polícia! — Jonas disse impulsivo.
Ao chegaram, perceberam que estavam trançados. O cadeado era do lado de fora.
— Estamos presos! — declarou Jonas.
— Pela janela! — sugeriu Sue.
Kim bateu o taco de beisebol na janela e a abriu. Só podia serem um por vez. Primeiro foi Sue, depois Kim, Jonas já ia sair, mas percebeu que Rae também iria, e aquilo o fez se sentir mal. Não pensou em deixá-la sair primeiro. Isso o fez perceber que o medo e pânico o controlavam muito. Mas ajudou-a pulando a janela. Ficaram agachados, caminhando encostados na parede.
Ouviram um som do lado dentro. Aquilo foi a deixa para Jonas e Rae correrem assustados. Jonas se sentiu aliviado ao ver que não era só ele que estava sendo controlado pelo pânico. Sue e Kim tentaram segura-los, mas já era tarde demais, não deixando alternativa para elas a não ser acompanhá-los. Quando já iam sair, por milésimos de segundos ouviram passos correndo até eles, e alguém parou um pouco distante.
Eles gritaram como resposta, assustados. Mas o homem suspirou.
— Joel?
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