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História Anonymous - I: Prólogo


Escrita por: saavik

Capítulo 1 - I: Prólogo


Um homem cria os riscos que corre. – A vida nos bosques

 

Três e meia da manhã e um silêncio perturbador. Pássaros cantavam em galhos secos de uma árvore morta na penumbra. Tudo o que Jongin conseguia ouvir eram as freadas bruscas de carros com motoristas apressados correndo a três metros de distância e Kyungsoo chorando silenciosamente com a espinha tomada por arrepios devido ao gelado do cano da Glock pressionando sua nuca. As mãos enluvadas do anônimo apertavam firme seus braços, cravando os dedos tão fundo em sua pele que fazia o Do ter a certeza de que mais marcar negras passaram por sua pele alva novamente, depois dos quase três meses olhando para a marca de uma palma aberta sobre seu pescoço, bem perto de pomo de adão; fora um alivio perder consciência naquele dia.  

O silêncio era perturbador demais, e continuaria assim pelos próximos minutos. Estavam adiantados, o corpo só chegaria as quatro sem passar pela perícia ou necropsia e em pouco tempo o corpo de Sehun chegaria aos pedaços, com o caixão lacrado. O último adeus se perduraria no espaço entre o céu e o inferno sem nunca ser dito, e as diversas lágrimas tomariam conta do espaço por completo.

Eles permaneciam em silêncio ali, de pé sobre o gramado malcheiroso do cemitério das primaveras e, se não fosse pelo fungar medroso de Kyungsoo, os funcionários dali mal notariam a presença dos três rapazes bem vestidos, um deles carregando um semblante indiferente, um mascarado com pose altiva e um chorão que não parava de fungar.

Jongin permanecia com a face limpa e indiferente, uma máscara revestida de ódio e impaciência, entretanto, Kyungsoo continuava a chorar e chorar, tremendo de medo e olhando o moreno ao seu lado, clamando por ajuda enquanto era visivelmente abusado pelo mascarado, iria ter marcas doloridas quanto tudo acabasse. Como o esperado o corpo chegou as oito e meia, e com ele uma dor latente na cabeça. Assim que o carro funerário foi deixado nos portões do cemitério e o corpo foi carregado para dentro, o mascarado atingiu os dois com uma coronhada na cabeça e os deixou jogados sobre o gramado, desacordados.

O jogo havia começado.


Notas Finais




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