História Anonymous - Feliz ou com medo

~Harry.

  – Louis, tem certeza de que foi uma boa ideia? O Twitter inteiro conhece ela agora! – perguntei.

  – Agora já era, Harry. Se ela participar do The Voice, que é o que todo mundo tá dizendo na tag,  não vão faltar são empresários e donos de gravadoras para patrocinar ela. E ela vai crescer.

  – E o que isso tem a ver conosco? Comigo e com ela? Você disse que ia me ajudar!

  – Olha – ele se sentou na cadeira bem na minha frente – A voz dela é incrível, ela canta inglês e provavelmente português também. Os nossos empresários acompanham o nosso Twitter, esqueceu? Eles vão ver que eu curti, que você a seguiu, e se ela fizer sucesso no The Voice, se ela participar, não vai ser difícil fazer que a Columbia Records note ela.

  – Não entendi.

  – Harry, você é burro? – Ele perguntou, elevando um pouco a voz – Ela não será conhecida como uma fã. A garota pode fazer sucesso se ela quiser a música como forma de vida, e ela vai conseguir. Se ela receber contratos para cantar fora do Brasil, e aceitar, ela é sua! E não vai ter ninguém para esfregar o contrato na sua cara falando que você está desrespeitando as regras. Se tudo der certo, ela não vai ser conhecida como a "fã que namora Harry Styles", mas sim como "a cantora que namora Harry Styles". Deu pra entender a diferença? Se ela ficar famosa, nada fica entre vocês.

  – E a mídia não vai surtar quando descobrir que ela é fã – concluí – Com ela famosa, eles vão aceitar na boa quando eu me aproximar dela e "fã da 1D" vai ser apenas um atributo! – me levantei – Louis, você é um gênio! – sorri.

  – Agora só tem uma coisa. Você tem que contar para ela que você é você.

  – Como?

  – Ela vai no nosso show no Brasil?

  – Vai. Falou disso comigo o tempo todo.

  – Fala no show, ou no M&G ou quando estivermos lá as duas semanas sem fazer nada. Não deixa passar disso – ele falou sério.

– Mas como posso contar? Quer dizer... – suspirei – Não posso pegar o microfone no meio do show e simplesmente gritar pra ela. Arruinaria tudo!

– Não, você não pode fazer isso. Tem que ser em particular.

– Me diz uma hora que vou poder encontrar ela em particular – ironizei.

Seria impossível!

– Deixa comigo, garotão – ele sorriu e eu posso dizer que foi um dos sorrisos do tipo "tenho tudo em mente".

Não sabia se ficava feliz ou com medo.