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História Anos de Terror (Pokémon Revolution) - Reunindo Velhos Amigos


Escrita por: DarkRayimon

Notas do Autor


Me desculpem pelo atraso pessoal, mas eu consegui. Aqui está o capítulo parte dois da aventura do Ash por seu misterioso passado.

Capítulo 2 - Reunindo Velhos Amigos


Fanfic / Fanfiction Anos de Terror (Pokémon Revolution) - Reunindo Velhos Amigos

Dois dias. Esse foi o tempo que levou para que os Lapras adentrassem o rio em direção ao parque de preservação Pokémon, em Sinnoh. A cidade de Pastoria estava vazia, o máximo que consegui foram alguns suprimentos básicos para usar em minha atual situação de sobrevivência.

- Estamos perto. – Falei ao Lapras.

Como eu me encontrava sem Pokémon, além do meu velho Lapras, tinha um novo objetivo em mente: reunir alguns velhos amigos que deixei para trás há algum tempo.

- O parque de preservação está perto. – Comentei silenciosamente.

- Laaa! – Lapras afirmou com um grito.

O bando de Pokémon subia o rio com velocidade, mas ao mesmo tempo, silenciosamente, com algumas raras exceções, quando eu pronunciava algo e meu Lapras me respondia.

Não ia demorar para que a noite viesse e logo ocultaria nossos rastros, e nossa visão. Os últimos dois dias tinham sido assim, eu não descobri nada sobre o que aconteceu após minha ausência. No caminho, vi algumas fazendas próximas ao longo do rio, mas todas estavam abandonadas. Nenhum som foi audível durante esses dias, as vezes, alguns grupos de Starly passavam voando ao longe, mas até isso era raro. Alguma coisa estava acontecendo, disso eu tenho certeza.

Além da minha ânsia em descobrir o que aconteceu com Sinnoh, eu estava completamente ansioso, mas ao mesmo tempo desesperado, em encontrar Butterfree, mais do que isso, eu sentia que preciso ver o Butterfree. Alguma coisa está sussurrando em minha mente, e eu preciso descobrir o que é isso.

Subimos o rio silenciosamente, enquanto eu aproveitava os poucos sons proporcionadas pelas ondulações causadas na água pelos Lapras, pelo farfalhar das folhas das árvores e pela brisa que ficava cada vez mais fria com a chegada da noite se aproximando. Essas eram as únicas sinfonias deste inferno solitário e silencioso no qual me encontrava.

- Ainda estamos longe? – Perguntei ao Lapras puxando o mapa de minha mochila.

- Laa! – Lapras negou enquanto eu olhava o mapa.

Já estávamos bem próximos ao local, então a viagem já estava prestes a acabar. O céu já estava quase enegrecido, quando chegamos na parte mais rasa do rio. Lapras se aproximou da borda, onde pude pular na margem do lago e analisar a situação, peguei uma lanterna e olhei para os Lapras.

- Pessoal, eu já volto, qualquer coisa, usem seus ataques em direção ao céu. – Expliquei aos Pokémon que entenderam de imediato.

Olhei uma última vez para os Pokémon antes de entrar floresta a dentro em direção ao parque. Mesmo agora, longe do rio, nenhum som se era audível, e isso aos poucos, começava a me irritar. Minha vontade era dar um berro, mas a essa hora, em minha atual situação, não seria uma boa ideia. Pokémon selvagens poderiam me atacar, e os Lapras estavam muito longe para me defender.

Andei mais alguns metros, quando cheguei em um pântano que, segundo o mapa, representava uma área do parque. A essa altura, eu já deveria ter visto algum Pokémon, mas nenhum sinal de vida.

- Não há nada aqui também. – Comentei e continuei a adentrar o pântano.

Andei mais alguns metros até chegar em um penhasco. O mapa indicava que aquele era o ponto mais alto dessa região e corri em direção a borda. Lá embaixo, pude ver uma casinha bem simples, e o melhor de tudo, com dois homens parados em frente ao local. Estava prestes a correr em direção a eles...

- Droga! – Um deles gritou ferozmente, na hora, minha vontade de se aproximar se reduziu. – Eles escaparam!

Mesmo com a escuridão, pude perceber que eram dois homens, usando o que parecia ser longos casacos pretos. Enquanto um explodia de raiva, o outro permanecia calmo, ele olhava atentamente para os lados.

- Nossa missão tem sido um verdadeiro tédio. – O segundo homem falou se encostado na casa. – Quem iria saber que o velhote era tão esperto?

- Ainda não encontramos nada para podermos matar! – O primeiro falou irritado. – Nem mesmo um Starly!

- Podemos procurar no rio. – O segundo sugeriu, erguendo o que parecia ser uma espingarda de caça, me causando pânico.

- Claro, mas antes, temos que verificar se não há nada aqui. – O primeiro falou ao pegar uma Poke Ball.

Nem me dei ao trabalho de esperar para ver que Pokémon ele iria libertar. Corri em disparada em direção ao rio, onde os Lapras me aguardavam e olharam para mim com uma expressão preocupada e confusa. Montei em meu Lapras.

- Pessoal, temos que ir embora daqui, rápido! – Falei, quase gritando. – Vocês precisam submergir até conseguirmos uma boa distância daqui!

- Laaaa! – Lapras afirmou e todo o grupo começou a nadar velozmente iniciando a submersão enquanto eu prendia a respiração.

Quem quer que fosse aqueles dois homens, eles não eram boas pessoas. A aura deles já dizia quase tudo. Aliás, desde a Ilha dos Campeões, minha sensibilidade com a aura havia aumentado muito. Os Lapras continuaram seu nado até a quilometragem entre eles e os homens que eu havia visto estivesse bem alta. Eles continuaram me guiando pelo rio, mas a essa hora eu já estava cansado e adormeci.

* * * * *

Mais uma vez, fui atingido por uma lembrança do passado. Dessa vez, eu me vi um pouco maior, na época em que conheci Serena. Só de me lembrar dela, suspirei. Não poderia chorar agora. Já estava quase tudo pronto, logo eu a veria novamente.

Eu corria gritando ao redor da casa e na cozinha, minha mãe me vigiava atentamente. As coisas continuaram assim, até que uma limusine parou em frente a casa. Olhei para o veículo completamente maravilhado. Da parte de trás do carro, a porta se abriu e um jovem ruivo surgiu. Ele tinha grandes cabelos ruivos, usava uma jaqueta preta com o zíper e algumas linhas vermelhas, um jeans e botas pretas com a sola vermelha.

- Irmão?! – Exclamei surpreso e contente ao mesmo tempo, correndo para abraçar o menino.

- Espere! Ash! – Minha mãe gritou mas eu já estava abraçando o menino, que retribuiu o ato.

- Olá, irmãozinho. – O garoto falou enquanto me abraçava. – Já faz muito tempo.

- Há quanto tempo eu não te vejo, Silver! – Exclamei contente abraçando meu irmão mais velho.

Então, era esse o nome do meu irmão. Por algum motivo, eu não fiquei surpreso com a afirmação, até porque, de algum modo, já sabia disso. Mas o que mais me encucava, era saber por que eu não tinha nenhuma memória sobre meu irmão e meu pai antes da minha...bem, morte, por assim dizer.

- Você já tem algum Pokémon, irmão? – Perguntei empolgado e Silver sorriu.

- Tenho, você quer ver? – Silver me perguntou.

- Sim! Eu adoraria! – Falei empolgado.

- Quero que conheça meu primeiro Pokémon. Pode sair! – Silver arremessou uma Poke Ball no ar e um Feraligatr surgiu.

- Fera! – Feraligatr gritou e Silver sorriu.

- Feraligatr, conheça meu irmão, o Ash. Ash, esse é meu primeiro Pokémon, Feraligatr. – Silver apresentou.

Corri até o Pokémon e apertei sua mão, um gesto que foi retribuído pelo Pokémon, sorridente.

- O que faz aqui? – Minha mãe perguntou, irritada, mas ao mesmo tempo, emocionada. Silver sorriu.

- Eu vim ver minha família, antes de ir até a Liga Pokémon. – Silver explicou e eu sorri.

- Você conseguiu as oito insígnias? – Perguntei, maravilhado e Silver sorriu e afirmou.

- E o seu pai? – Mamãe perguntou.

- Mãe, nós dois precisamos conversar. – Silver falou, olhando sério para minha mãe.

- Está tudo bem, irmão? – Perguntei e ele sorriu calorosamente para mim.

- Está tudo bem, não precisa se preocupar. – Silver falou ao bagunçar meus cabelos. – Mãe, podemos?

- Tudo bem. – Minha mãe falou e entrou em casa, junto com Silver, me deixando sozinho com Feraligatr.

* * * * *

Acordei em sobressalto. Olhava ao redor para perceber que ainda estava com os Lapras. Os Pokémon haviam parado perto de uma margem para descansar. Meu Lapras me olhou preocupado, parecia que, como eu, havia acabado de acordar. Sorri e acariciei seu pescoço.

- Não precisa se preocupar. – Falei ao Lapras que sorriu.

- Laa! – Sussurrou o Pokémon.

Aproveitei a proximidade com a margem e desci. Ao longe, o Sol começava a nascer para mais um dia. Respirei o ar puro da manhã e caminhei até floresta, atrás de um café da manhã para mim e os Lapras.

Não fui muito longe, quando encontrei árvores frutíferas. Sorri e logo subi para começar a colher as frutas. Quando cheguei ao topo e estava prestes a pegar a primeira fruta, ouvi um ruído forte se aproximando.

Do outro lado da margem do pequeno rio, um grande grupo de Pokémon surgiu, que consistia em vários Yanmega, Seviper, Beedrill e Swanna, liderados por uma Florges com folhas azuis. Os Pokémon olharam para os Lapras adormecidos com pena.

- Flo Flo Ges! – Florges ordenou e dois dos Swanna voaram a distância.

Florges, então, encarou os Lapras e começou a acumular energia rosa na boca em forma de esfera e disparou um raio contra os Pokémon.

- Lapras, Ice Beam! – Ordenei por instinto.

- Laa! – Meu Lapras abriu os olhos e disparou um raio de gelo da boca contra o Moonblast que vinha em sua direção. O choque dos golpes causou uma explosão.

Os Lapras então, acordaram e olharam furiosos para os Pokémon. Talvez, essa Florges pertença aqueles dois caçadores de ontem. Se esse fosse o caso, estaríamos com graves problemas.

- Flor? – Florges perguntou olhando para mim, intrigada.

- Pessoal, se preparem. – Alertei aos Lapras.

- O que está acontecendo aqui? – Uma voz masculina perguntou enquanto se aproximava dos Pokémon. Era um senhor, que usava roupas de safari, um homem que eu reconheci. Ao seu lado um Goodra, que me olhava com um sorriso.

- Goooo! – Goodra correu em minha direção, pronto para pular o rio, mas os Lapras bloquearam a passagem com um olhar irritado.

- Calma, eu os conheço pessoal. – Falei aos Lapras, que cederam passagem. Goodra continuou o caminho e pulou para me abraçar enquanto chorava – Olá, tudo bem Goodra?

- Ash? – O senhor olhou para mim, como quem havia visto um fantasma.

- Senhor Keanan. – Cumprimentei o homem que cuidava dos pântanos perto de Lumiose. – Como está?

- Como você está vivo? – Keanan perguntou perplexo. – Todos disseram que você estava morto!

- Eu consegui sobreviver a explosão. – Expliquei. – O líder desses Lapras já foi um Pokémon meu e me ajudou muito desde então

- Goooo! – Goodra me soltou e sorriu.

- Goodra, você parece ótimo. – Falei para o Goodra.

- Laa! – Lapras se aproximou de nós dois.

- Ah! Perdão. Lapras, este é Goodra, um Pokémon que viajou comigo pela região Kalos. Goodra, esse é Lapras, ele me ajudou muito nas Ilhas Laranja. – Apresentei os dois Pokémon.

- Goooo! – Goodra se apresentou para Lapras com um sorriso.

- Laa! – Lapras se apresentou para Goodra.

- O que você faz aqui em Sinnoh, Ash? – Keanan perguntou do outro lado do rio.

- Eu estava atrás de um antigo amigo meu, que estava morando no parque em Sinnoh, mas quando eu cheguei lá não havia ninguém. – Falei e me lembrei dos homens armados.

- Todos os Pokémon que estavam lá estão a salvo. – Keanan garantiu com um sorriso. – Eu os resgatei antes que os caçadores chegassem.

- Então, era isso que aqueles dois caras eram? – Perguntei e Keanan arregalou os olhos.

- Onde os encontrou? – Keanan perguntou perplexo.

- Ontem a noite, no parque. – Expliquei. – Eles não me viram nem nada, e eu fugi até aqui com os Lapras.

- Eles estão muito perto agora. – Keanan falou preocupado. – Eu preciso sair de Sinnoh!

- Antes de qualquer coisa, me explique, o que está acontecendo? O que eu perdi? – Perguntei sério e desesperado. Goodra, Lapras, os outros Pokémon e até Keanan me olharam com tristeza. – O que?

- Estamos em plena Terceira Guerra Mundial, Ash. – Keanan me falou e meus olhos se arregalaram.

- Como? – Perguntei, horrorizado.

- Após a sua... bem... – Keanan ficou sem palavras.

- Morte. – Falei. Não havia motivo para ficar escondendo a verdade.

- Exato. Bem, após sua "morte", as Regiões se uniram em uma só para impedir que um ataque assim se repetisse. Mas Ishido tinha outros planos. Ele revelou um exército e declarou guerra contra as Regiões. – Keanan me explicou. – Pelo que parece, as coisas não andam bem. Ouvi dizer que Ishido é um mestre em estratégias de guerra e parece estar com a vantagem.

Então, era esse o motivo de Pastoria estar vazia? Estávamos em Guerra contra Ishido. Só espero que todos estejam bem. As palavras de Giratina ecoaram em minha mente "Grandes mudanças se aproximam, Ash Ketchum, e ninguém pode detê-las no momento."

- Mas onde estão as forças armadas de Sinnoh? – Perguntei curioso e nervoso, tentando ignorar a sensação de me lembrar da conversa com Giratina.

- Estão todos em Snowpoint, o local em que a guerra alcançou. – Keanan explicou e se sentou no chão, visivelmente cansado. – Quando a guerra atingiu Kalos, eu já havia levado todos os Pokémon do pântano até Johto, consegui salvar mais Pokémon lá. Depois fui a Hoenn e agora estou aqui. Por todo o caminho, eu resgatei Pokémon para não serem atingidos pela guerra, mas...

- Mas o que? – Perguntei, ansioso.

- Mas não adianta. O mundo vê os Pokémon como armas. Isso é muito triste. Parques Pokémon, como esse de Pastoria, são alvos para soldados, que capturam Pokémon raro e os obriga a batalhar. – Keanan me explicou tristemente. – Eu já vi Pokémon mortos, por isso estou movendo todos esses Pokémon para um local seguro. Mas há alguns dias, percebi que estava sendo perseguido por caçadores e, aos poucos, eles estão me alcançando.

- Eu os encontrei há algumas horas, mas espero ter escapado deles. – Falei e olhei para os Pokémon. – O que vai fazer com eles?

- Venha comigo. – Keanan falou se virando. – Eu estou acampado a alguns metros da margem desse rio. Os Lapras poderão nos acompanhar.

Olhei para meu Lapras que afirmou. Todos nós seguimos Keanan até um local perto do rio. Goodra e Lapras pareciam estar conversando, fazendo com que um sorriso surgisse em meus lábios. Eles já eram amigos.

Chegamos a margem, acima dela, havia um a grande quantidade de Pokémon. Fiquei surpreso. Conseguia ver vários Pokémon de vários tipos e espécies diferentes, desde o rio até uma colina ao longe.

- Nunca vi tantos Pokémon assim na minha vida! – Exclamei surpreso.

- Laa! – Lapras concordou comigo.

- Goo! – Goodra afirmou contente.

- Todos foram salvos de várias regiões e locais diferentes. Todos foram muito bem ajudados pelo Goodra. – Keanan explicou-me, e eu olhei orgulhoso para Goodra.

- Fez um bom trabalho. – Elogiei Goodra.

- Dra! – Goodra agradeceu.

- Freeeee! – Ouvi um grito atrás de mim. Um Butterfree começou a voar ao meu redor com lágrimas nos olhos. Olhei para o Pokémon e percebi um laço amarelo em seu corpo.

- Butterfree? É você? – Perguntei, sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

- Free! – Butterfree afirmou. Olhei para o Pokémon em minha frente com um sorriso, mas as lágrimas não paravam de surgir.

Me lembrei de quando peguei Butterfree, quando ainda era um Caterpie, quando ele evoluiu para um Metapod, e quando finalmente, me deixou para viver com seu amor. Abracei Butterfree e deixei as lágrimas saírem. Este era meu primeiro Pokémon, meu primeiro amigo depois de Pikachu.

- Este Butterfree também é seu? – Keanan me perguntou e eu afirmei com ele ainda nos braços. – Isso é muito bom. Ele já estava muito deprimido. Se você não aparecesse, eu teria esperado o pior.

- Como assim? – Perguntei, curioso, ainda abraçado com Butterfree.

- Lembra que eu disse sobre ter visto Pokémon mortos? – Keanan me perguntou e eu logo entendi o que ele quis dizer. Isso também explicava o porque quê de Butterfree estar sozinho. Sua companheira havia sido uma vítima da guerra.

- Como? – Perguntei, triste ao saber a dor que Butterfree deve ter suportado.

- Os caçadores que você viu. – Ele me explicou.

- Sinto muito... – Sussurrei.

Pobre Butterfree. Eu o abracei com mais força. Sua companheira havia sido assassinada e ele estava sofrendo de depressão. Isso explicava aquele sentimento de querer encontra-lo. Deve ter sido a aura dele me chamando. Pobre amigo. Eu não iria abandona-lo agora...nem agora nem nunca.

- Senti sua falta, Butterfree. – Falei ao Pokémon, dando o melhor de mim para conforta-lo.

- Free! – Butterfree respondeu e eu o soltei.

- Butterfree, conheça Goodra e Lapras. Eles também foram Pokémon treinados por mim, assim como você. – Apresentei os três Pokémon.

- Free! – Butterfree cumprimenta.

- Goo! – Goodra acena para Butterfree.

- Laa! – Lapras salda Butterfree.

 Olhei para meus três antigos Pokémon. Finalmente, eu estava reunido com eles novamente e dessa vez, eu não iria abandona-los, nunca mais.


Notas Finais


"Os laços que uma vez foram separados, foram reunidos pelo destino novamente"

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