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História Another Ghost VS. The Underverse - (Especial) VS. Aayrine


Escrita por: ElDiavolozito

Notas do Autor


Sim, demorei MUUUUUUITO pra postar, mas finalmente está aí ^^
Esse é um capítulo especial, pois Aayrine é uma personagem criada por uma autora que fora banida do Spirit injustamente (Ao meu ver).
E... Autora-Chan, se estiver lendo isso... FELIZ ANIVERSÁRIO ^^
Felicidades pra minha autorinha preferida :3
mas bem, vamos pra TRETA :V
(Estarei deixando o link da página dela no facebook para quem quiser acompanhar o trabalho dela :3)

Capítulo 4 - (Especial) VS. Aayrine


Fanfic / Fanfiction Another Ghost VS. The Underverse - (Especial) VS. Aayrine


UT- 30 1. 
Denomination: Undertale Pacifist.
Variation: Diferent Monster "Aayrine" Appears

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Os passos eram apressados. A armadura estalando. As pegadas deixadas pela soldada mal afundavam na neve, visto que ela corria em velocidades que nunca atingira antes. Ela desejava que fosse mentira. Que isso fosse apenas um sonho ruim. Que ela estivesse maluca e tendo alucinações. 
Infelizmente, no fundo, ela sabia que era verdade.
As armaduras jogadas na neve lá atrás, cheias de pelos e uma em especial, reluzente, cheia de poeira e um aroma de peixe... Todas familiares...


"Não!" Ela pensava consigo mesma "Isso não pode ser verdade... Isso não pode estar acontecendo..." 

Mais à frente, uma cena lhe chamava atenção. Um ser que nunca havia visto antes, com um grande manto negro, segurava uma criança monstra por sua blusa. O monstro se debatia, tentando se soltar, mesmo sem seus braços. Ele estava em prantos.

-M-Me solta... Eu... Não vou deixar ferir mais ninguém! -O monstrinho gritava, entre o choro. Ele parecia ainda em choque, de certo por ter visto sua heroína morrer em sua frente.

Logo, Monster Kid foi jogado ao chão, com força. Quase sem mais forças para continuar, o monstrinho assistia o mascarado indo em sua direção, com sua faca, pronto para dar seu golpe final. 
Porém, antes que sequer pudesse abaixar seu braço, o ser mascarado foi acertado por um soco, sendo lançado em um bloco de gelo que passava ali entre Snowdin e Waterfall. Quando Monster Kid viu quem era, sorriu, mesmo ainda com lágrimas.


-Aayrine! Você... Me salvou -Ele disse sorrindo

-Deixe isso comigo, Okay...? -A carneira sorria para o monstrinho, tentando segurar as lágrimas- Por favor... Vá, e avise os outros... Imediatamente...

Monster Kid apenas conseguiu assentir e sair correndo para dentro de Waterfall. Quando a criança saiu de vista, Aayrine desmanchou seu sorriso que estava custando a ser mantido, e logo uma expressão de ódio tomou sua face, vendo aquele que arremessou na água pular do rio e ficar em frente à guerreira.

-Foi você... Não foi...? -Aayrine já não conseguia mais segurar seu choro- Você... Matou eles... Não matou...? -Another Ghost estava estático, sem dizer nada- RESPONDA!! -Aayrine berrou, derramando lágrimas e esboçando a raiva que estava em si

-...Obrigado... -Aayrine fez uma expressão confusa, mas sua possível fala foi cortada quando uma íris vermelha brilhou de um dos buracos dá máscara do encapuzado- Não só me poupou o trabalho de explicar... Como fez aquele garoto sair daqui, deixando apenas nós dois... O que significa...

A.G. avançou em velocidade assustadora contra a carneira,  acertando um chute na mesma, lançando-a na parede da entrada de Waterfall. 

-...Eu não vou precisar me segurar contra você...

A carneira caiu ao chão e o encapuzado se aproximava lentamente. Quando ameaçou de atacar a guarda, teve de cortar o ataque e desviar de um facão. Após se afastar num pulos, a guerreira levantou-se segurando um facão árabe. Ela então soltou uma risada baixa, um tanto chorosa e um tanto desafiante ao mesmo tempo.

-Nesse caso... Não vou deixar com que escape com vida! 

A guerreira pulou contra o mascarado, que defendeu o golpe de facão dá guarda com sua faca. O ar se distorcendo a sua volta demonstrava a força de ambos, mas nada que não pudesse ser visto nos olhos dá guerreira.
A.G. Conhecia bem o que ela sentia. Os olhos esbanjando fúria e lágrimas que teimavam em tentar sair. Por um segundo, o ser conseguiu ver a si mesmo na guerreira, há muito tempo, quando lutou contra a humana que tinha transformado sua vida num inferno.
Esse um segundo no passado, porém, lhe custou um segundo no presente, vendo que a guerreira o agarrou pela área da garganta, o forçando no chão, logo cravando seu facão na área de seu peitoral, profundamente. Logo ela retirara a arma e afundava-a no corpo do encapuzado novamente. E de novo e de novo e de novo e de novo, até que, ao dar uma facada com mais força que o normal, o corpo de seu adversário parara de se mover. 
Então, a guerreira arrastou seu artefato de batalha até sair pela lateral do corpo do ser, o deixando imóvel no chão. Então a mesma se levantou, dando um chute forte no mesmo para manda-lo para a água ali perto, fazendo o corpo afundar.
Ela respirou fundo e se virou para ir embora, porém ela teve um pensamento.
Afinal, aquilo era estranho.


"Ele matou a todos... Capitã Undyne... A guarda... E tantos outros monstros..." Aayrine se sufocava com o pensamento, mas logo parou de andar. "Mas então... Por que diabos ele lutou de forma tão fraca...? A menos que..."

Aayrine sentiu um arrepio percorrendo por sua espinha quando se virou e viu o ser que aparentava ter matado se levantado dá água se pondo em pé. Os ferimentos causados estavam bem menores e diminuíam até se curarem completamente.

"Isso é impossível" Ela pensava "Como ele poderia ter feito algo assim? É loucura!"

-Bem... -A voz tenebrosa de Another Ghost tirou a guarda de seus pensamentos, fazendo-a ficar logo em posição de combate, segurando seu facão que havia sido criado mais uma vez- Acho que acabei te subestimando, no final das contas... Mas saiba que tudo está apenas começando...

O colar que o mascarado usava, que até agora tinha o coração dá coloração rubra, se tornou laranja. Em um dos buracos dá máscara, do qual até agora estava vazio, apareceu uma pequena íris laranja, com uma pupila branca menor ainda. 
De repente, o genocida disparou contra a carneira a mão livre, acertando um soco que foi defendido com sucesso pelo facão dá guerreira. Ainda assim, Aayrine sentiu seu facão rachar-se de forma leve e ser arrastada para trás. A velocidade do garoto estava além do pensado. A força havia aumentado. Ela não sabia o que estava acontecendo.
Mas não era necessário. 
Com um segundo facão em sua outra mão, Aayrine acertou a máscara de A.G., fazendo o mesmo quicar na parede e, quando voltou tomando um chute dá carneira, fazendo-o ser arrastado pelo chão de Waterfall. 
Ao se levantar, o mascarado se deparou com uma chuva de facões que a guerreira havia invocado. Rapidamente, o coração de seu pingente se torna num azul ciano, assim como sua íris, que brilha. Logo o lutador paralisa seus movimentos, enquanto os facões toda aquela área. Aayrine tinha um sorriso confiante.
Quando a poeira baixou, porém, suas esperanças foram, por um momento, perfuradas, ao ver que o mascarado estava impune.


-Você sabe como é... Deve sempre se ter Paciência...

A guarda real serrou os dentes, com raiva, logo acertando seu facão no chão com toda força e lançando o outro aos ares, que explodiu, lançando várias "setas" em direção a área que o mascarado se encontrava. Ao mesmo tempo, o chão parecia querer rachar para lançar mais uma gama de ataques. 
De novo, o adversário ficou calado e parado, vendo todos os ataques destruírem o local, causando vários desvios de água e estragos ao teto e ao chão, fazendo grande estrondo e destruição.
A guerreira, já cansada pelos ataques te alto nível, fechou seus olhos respirando fundo por um breve momento, pois foi apenas esse curto espaço de tempo que teve antes de perder todo ar que adquirira em sua respiração.
Ela sentiu seu corpo quase ser dividido por um corte profundo , jorrando seu sangue pela água do lugar. A guerreira caiu de joelhos, segurando seu corte horizontal em sua barriga.


-Lutou bem... -O mascarado ergueu levemente o queixo dá guerreira- Mas não o bastante... 

A faca foi erguida, porém antes que pudesse acertar o olho dá guerreira, o mascarado sentiu-se ser puxado e arremessado contra  o chão se levantando rapidamente e erguendo um olhar surpreso para o esqueleto a sua frente.
A carneira, com olhos lacrimejando de dor e de temor, não acreditava no que via. 


-Desculpa Aayrine... Sei que disse para ficar em casa... Mas tinha algo errado... Certo...? -Papyrus parecia mais deprimido que o normal- Pois bem... Eu sei que você pode vencê-lo... Eu acredito nisso... Com todas as minhas forças... -O mascarado se pôs de pé, segurando sua faca- Afinal...

-PAPS, SAIA DAÍ!

Um som de ossos se partindo, junto com poeira voando ricocheteou pelas paredes e na cabeça de Aayrine. As últimas palavras de Papyrus, porém, fizeram Aayrine não se conter e derramar suas lágrimas. As palavras, que doíam mais do que facadas, atingiram a guarda com força total.

"Afinal... Eu sempre acreditei em você... Aayrine..."

A poeira de Papyrus voou por Waterfall, deixando suas roupas e seu característico cachecol para trás.
Another Ghost apanhou o cachecol, mas logo o larga com surpresa ao sentir a força vinda de Aayrine. O corte eu sua barriga parou de sangrar e suas garras começavam a rasgar o chão pela força.


-Você... Matou tantos monstros... Matou a guarda real... -Ela apertou as garras, cortando o chão até formar um punho- Matou Undyne... E agora... Papyrus... Também... -Ela socou o chão com força, fazendo o mesmo quebrar a seu redor- Você... Você não é um humano... Muito menos um monstro... Você é um estorvo que deve ser eliminado... -A guerreira começa a se erguer, brilhando e tremendo, como se fosse desfazer- Nesse momento... Todos os monstros... Não... Todos os seres vivos deste universo clamam por esperança... E eu consigo a sentir... Então... Seja o que você for... 

A guerreira começa a mudar sua forma com o brilho. Sua armadura, que antes cobria apenas seu peitoral até perto de seu pescoço, se estende, recobrindo seus braços com uma armadura prata e dourada. Suas ombreiras, com alguns espinhos, também reluziam dá mesma cor. A saia, negra, tinha seguimentos de ouro fundido, do qual eram feito também os apetrechos de seu calçado, que acabava se estendendo até seus joelhos. Em seu peitoral, havia um grande coração invertido.
Ao abrir os olhos, eles estavam negros, porém com seu brilho naturalmente rubro.


-...Você terá de fazer algo MUITO mais impressionante que isso... -A última membra da guarda real esbravejou aos sete ventos, que rugiam com seu renascimento.

Aayrine, a Incansável, estava bem em frente a quem era considerado invencível. E, de uma forma ou de outra, Another Ghost iria cair.

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Sem pestanejar, o impulso de Aayrine fora surpreendente, direcionando o facão que aparecera em sua mão direita na máscara de A.G., que teve de defender com sua faca. Entretanto, para sua surpresa e desespero, a faca foi partida, voando estilhaços de metal quebrado por todos os lados. Nesse pequeno momento, outra cena piscou na mente do encapuzado.

-Shyren... 

Sussurrava, ao ver a imagem de sua amada em um dos estilhaços, mas logo sendo, literalmente, chutado para a realidade, sendo lançado ao chão. A guerreira pulou e criou outro facão, fazendo ambos crescerem em um brilho dourado, indo contra seu adversário com um corte em X.
O ex-monstro rolou para o lado, socando o solo e se lançando, se mantendo em pé. Antes que Aayrine o atingisse com a investida que já direcionara ao ser, o coração de seu pingente junto com sua íris brilharam e se tornaram verdes, logo formando um escudo esmeralda na frente de seu antebraço, usado para se defender dá carneira. O único porém foi que, do mesmo jeito, o mascarado fora lançado longe com o golpe, voando e adentrando a sala dá loja de Gerson.
Dentro da loja, Gerson cantarolava uma musiquinha infantil. Atrás de si, Aayrine e Another Ghost travavam a batalha do universo, destruindo as paredes com socos, chutes, facas e facões de todos os lados. Ainda assim, Gerson apenas ficou cantarolando e lendo seu livro. Gerson havia tido problemas de audição há algum tempo, e aparentemente não foi totalmente ruim.
Bem, voltando para o lado de fora...
O mascarado lançava a guerreira com um soco envolto de uma luva de energia, quando ambos deram uma pequena pausa, se encarando.
Ambos os lados estavam surpresos.
O mascarado não entendia como diabos ela não parecia perder a potência dos ataques. Até Undyne, após uma luta tão intensa, estaria com ataques mais fracos. Aayrine, porém, parecia que não só não se cansava, como ainda conseguiria ir a um nível ainda maior do que o atual.
A guerreira, por outro lado, não conseguia crer que ele era realmente imortal, além de todos os truques que havia demonstrado utilizando aquele pingente. A força dele sempre variava, além de trocar a cor de seus olhos muito rápido. Claro, Aayrine já havia suposto e confirmado sua teoria de que o olho do ser a sua frente mudava com seu poder atual. 
Logo, o mascarado teve o olho se tornando azul escuro, brilhando, junto ao colar. Aayrine se pôs em uma posição defensiva, afinal, era um novo poder.
A.G., então, baixou a mão com a face contra o chão, fazendo tudo parecer ter a gravidade aumentada. Quando a guerreira tentou levantar a cabeça e retomar a postura, foi pega de surpresa por um chute poderoso do oponente, que a mandou para a parede. Se agarrando na mesma, Aayrine lançou uma série de facões, porém o ser que tinha as almas humanas deu um grande e preciso salto, o fazendo chegar ao teto de Waterfall. Dali, outro salto foi realizado, querendo acertar a guerreira.
A carneira se jogou dá parede, mesmo com a dificuldade dá gravidade, mas conseguiu se esquivar e lançar um facão em seu adversário, que simplesmente chutou a arma para longe. Porém, pelo repentino movimento, a gravidade foi voltada ao normal.
Aayrine, vendo que seus movimentos retornaram, correu contra o ser poderoso que enfrentava. O olho do encapuzado, junto a seu pingente, brilharam e se tornaram roxos.
Logo, A.G. Começava a desviar de todos os ataques dá monstra, sempre em cima dá hora. Nesse momento, o combate prosseguia sem armas, com socos, chutes e todo golpe que tivesse direito. Eventualmente, os golpes dá guarda acertavam o assassino, que por sua vez acertava vários golpes na carneira como forma de contra-atacar, mesmo que os golpes não fizessem grandes danos na adversária.
Aayrine percebia que a visão do oponente havia ficado intensamente melhor, podendo, grande parte do tempo, prever o movimento da guerreira, mesmo que ela conseguisse engana-lo algumas vezes.
Depois desse trecho de luta, a monstra conseguiu agarrar o mascarado, assim o jogando contra uma parede, a quebrando. Enquanto ela se aproximava da poeira, porém, começou a sentir vários pequenos projéteis a acertando, a fazendo sentir dor e recuar. Dos destroços, A.G. estava com o olho e o pingente amarelos, atirando com uma arma criada por energia pura.
Em um dos pequenos espaços de tempo dos tiros, Aayrine criou seu facão árabe e, seguindo com os olhos brilhantes e brancos, batendo e ricocheteando as balas de energia, as desviando-as para longe de si. Enquanto o ser mascarado se aproximava, ele criava uma faca em sua mão e, em certo momento, seu olho trocou de cor para vermelho sangue e logo a arma desapareceu. Em velocidade assombrosa, o combatente tentou acertar a guerreira. Com um pisar de seu pé, porém, a carneira fez com que vários facões saíssem do chão em posição diagonal, acertando de lado o mascarado e o jogando para cima. Se apoiando em uma rocha que havia ali, ela também se jogou para o teto, acertando um corte do torço de A.G., o impactando com a superfície que dava limites a caverna, fazendo a mesma rachar e quebrar.
Enquanto ambos caíam, Aayrine pegou seu adversário pela máscara, apertando a mesma e a pressionando brutalmente contra o chão, a fazendo rachar. Com sua arma, ela tentava perfurar a máscara desesperadamente. Ela podia ver o HP de Another Ghost, que antes parecia não ter limites, ir se esgotando, até estar a beira da morte. Porém, o HP não chegava a zero, não importava o que fazia. 
A guerreira começou a diminuir os esforços. Era realmente inútil? Não poderia matá-lo, independente de quanto tentasse? Aquilo não era mentira?
Em meio a esses pensamentos, a guarda real foi pega desprevenida ao ser cegada por uma luz que saiu do único olho aparente de A.G., fazendo-a ficar cega momentaneamente. Nesse instante, o mascarado acertou um soco na face de sua adversária, logo conseguindo chuta-la. Quando ela recuperou sua visão, estava sofrendo cortes por todo o corpo, sentindo a armadura sendo rachada, seus ossos batendo uns contra os outros, seus órgãos se comprimindo pela dor absurda que sentia. O encapuzado estava mais rápido e desnorteava a carneira com facilidade. Em meio a tudo isso, facas de energia vermelhas travaram o movimento da guerreira. Num ataque odioso, a faca do assassino fatiou tudo a sua frente com maestria, não parecendo diferenciar a carne dá monstra do ar que estava entre os dois adversários.
O sangue foi lançado ao ar.
Um grito de dor foi ouvido.
A guerreira caiu ao chão, de joelhos, sentido suas forças simplesmente diminuírem a quase zero conforme seu sangue seguia por sua armadura até o chão.
Ela havia perdido.


-Você foi bem... -A faca foi erguida aos ares- Perdoe-me por isso...

Em um movimento rápido, a faca desceu contra a direção dá cabeça dá guerreira, querendo parti-la ao meio e acabar com aquilo.
Um som de dano pôde ser ouvido. 
Porém quando A.G. viu quem havia acertado, teve uma grande confusão.


-Hm... Ainda bem que não virei escudo humano... -O garoto, com o capuz que tampava a própria face com a sombra que o capuz fazia, segurava um osso, que fora partido pelo corte do mascarado- Aliás...

O garoto aproximou com o punho fechado do peitoral de seu inimigo e logo, abriu a mão. A.G. sentiu algo puxando sua alma e uma energia amarela lhe envolver, e logo, ele fora lançando para uma parede, a atravessando.

-Isso não são modos de tratar uma dama, amigo...

Aayrine tentava se manter acordada, enquanto tentava entender o que ocorria. Logo, ela sentiu um osso atravessar-lhe o corte, mas um osso verde. Um osso de... cura?
Logo a sua frente, um monstro parecido com aquele que salvara mais cedo chegou pulando, ficando ao lado do ser que parecia muito com um humano. A diferença era que ele estava maior, com uma cicatriz em um dos olhos, usando cachecol azul e uma roupa diferente do habitual, sendo prata e marrom.

-Eu disse que íamos nos atrasar... -Dizia o aparente Monster Kid

-Meh -O garoto deu de ombros e olhou a guerreira.
Ele era como uma criança humana, mas tinha olhos negros e um com uma íris dourada, e isso a lembrava do irmão do Papyrus. O sorriso do garoto só reforçava tal ideia.

-Relaxa, a gente tá do seu lado... E eles também.

Quando o garoto apontou, Aayrine não conseguiu crer no tanto de monstros que estavam ali. Sans estava na frente, junto a Asgore. Ela nunca havia visto o rei com um olhar tão furioso. Sans, por outro lado, não parecia emitir emoção alguma.
A guerreira, porém, começou a mostrar uma expressão preocupada ao ver o mascarado finalmente levantando.


-Hey, MK... -O monstro sem braços olhou para o amigo ao ouvir o chamado, já sorrindo- Acho que ele está roubando nesse jogo...

-Bem observado, Sam... -A salamandra respondeu, fazendo os espinhos em suas costas brilharem e logo, pisando forte no chão.

De repente, vários espinhos saíram dá terra, fazendo o encapuzado ter seus movimentos neutralizados e acabando tendo seu colar cortado. Antes que a parte do pingente de coração caísse no chão, ela foi puxada por uma energia amarela e foi direto para a palma do humano. 

-Ainda bem que isso tem almas. -O garoto disse, meio rindo.

A guerreira ainda estava confusa sobre como um humano estava ali e como ele tinha tanto controle sobre magia. Além disso, aquele monstrinho não tinha um irmão mais velho, tinha?

-Ugh... O colar... -A.G. tentava quebrar os espinhos que contornavam seus membros, sem sucesso

-Hey pessoal? -O garoto chamou a atenção de todos- Acho que vamos ter de quebrar uma máscara... 

De repente, os espinhos sumiram e, antes que o mascarado fizesse algo, sentiu o pé de MK acertar seu peito, com tamanha brutalidade que sentiu que iria vomitar toda e qualquer coisa que tinha dentro de si, logo indo ao chão e quebrando pedras pelo caminho.

-Se for esperto não vai levantar... -MK dizia, sorrindo zombeteiro.

Atrás do monstro sem braços, podia se ver o brilho das magias e metais que todos os monstros tinham. Ossos azuis e um tridente rubro chamavam mais atenção que os outros.
A.G. Tentava levantar e não conseguia crer. Eles haviam pegado seu amuleto e ele estava se sentindo mais fraco que o normal. Derrotar aquela carneira fora tão difícil assim? E aqueles seres...


"Eles não são desse mundo..." AG pensou. "Eu tenho certeza disso... Mas de toda forma... Não posso enfrentar todos de uma vez..."

O mascarado, se pondo de pé e vendo-se cercado, levantou sua faca, logo cortando o ar em sua frente. De repente, o tecido dá realidade foi dilacerado. O tempo e espaço foram totalmente rompidos naquele pequeno espaço, criando uma brecha no universo.
Sam e MK foram os mais rápidos, tentando acertar Another Ghost com, respectivamente, ossos e chutes. Infelizmente, não foram rápidos o suficiente, vendo os golpes acertarem o ar e o mascarado sumir pela brecha, que logo se "costurava" novamente, sumindo.


-Droga... -Murmurou MK. 

Todos os monstros em volta, mesmo com raiva, se sentiram um tanto aliviados, até que... 
Um som de sufocamento foi ouvido. Quando se viraram, Aayrine estava cuspindo sangue, fraca.
Sam fez o osso de cura desaparecer e ajudou a guerreira a se levantar, junto a seu amigo amarelo. Os olhos do humano estavam como os de Sans: totalmente negros com uma esfera branca em cada.


-Pessoal, vou precisar levar nossa dama aqui pra outro lugar -Todos assentiram, mesmo que Aayrine ainda estivesse confusa- Se ele voltar...

-Vamos dar a ele um PÉSSIMO tempo... -Sans e Asgore disseram, em uníssono.

O humano assentiu e logo se retirou por um portal aberto atrás deles, junto com MK e a carneira.
Quando o portal fechou, Sans suspirou fundo e olhou para o cachecol que usava, logo sentindo a mão do rei em seu ombro.


-Sans...

-Relaxa... -Sans estava com os olhos negros- Eu... Tô bem... -Ele se virou e saiu andando- Vai com o pessoal pra eles se acomodarem em Hotland... Vou avisar o resto que já pode sair do esconderijo...

Asgore assentiu, suspirando profundamente. Logo, com um sinal de mão, foi seguido pelos demais.
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Em uma dimensão vazia, um ser flutuava no nada. Sentindo a dor dos golpes dá luta e encarando a própria mão.

"Isso está certo...?" Ele se perguntava. "Eles de nada são culpados... Mas isso é tudo que posso fazer..." Ele sentia as lágrimas querendo escorrer pelo rosto deformado que tinha por trás dá máscara. "Eu deveria poder vencê-los sem receio... Mas..." Ele serrou os punhos. "Sinto que estou fazendo o errado e o certo ao mesmo tempo... Só sei que..."

"A sensação de ter todos mortos em suas mãos... É horrível... Mas necessária..."


Notas Finais


Foi isso, espero que tenham gostado ^^
Vou tentar postar caps mais rápido kkkkkk
Até a próxima gente o/

Link da Autora-Chan: https://www.facebook.com/FireboltVioleta/?fref=ts


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