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História Another Life - Prologue


Escrita por: hadrimgirl

Notas do Autor


Hey! Essa é minha primeira história aqui no Social, espero que gostem!

Holland é interpretada por Maia Mitchell
Cole pelo Justin Bieber

Esse é apenas um prólogo para dar algumas informações da historia para vocês.
Xoxo, Hadrim

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Another Life - Prologue

 

O sol parecia uma enorme bola flamejante enquanto se punha diante o píer de Santa Mônica. Era pouco mais de 7h, pessoas ainda passeavam na praia com suas famílias e animais de estimação. Parecia mais um dia comum, onde depois do trabalho passeavam pela praia e aproveitavam para se divertirem no Pacific Park.

No meio daquelas pessoas, uma garota de cabelos na altura dos ombros passeava com seu irmão. Seus pais estavam trabalhando mas logo eles se encontrariam. Era o aniversário de sua mãe, tudo estava preparado para que aquela noite fosse especial para ela.

Há alguns quarteirões dali, havia uma floricultura, alguns mercados e o shopping. Holland pretendia comprar um presente para sua mãe, mas seu dinheiro não dava para uma jóia ou um relógio como ela pretendia. Talvez um buquê de gardênias, eram suas flores preferidas, ou uma cesta com chocolates trufados.

Holly procurou uma barraca que vende-se algodão doce, comprou um amarelo para Zack e um azul para ela. Fazia muito tempo que não passeavam assim para se divertirem apenas os dois.

Antes de se mudarem para a Califórnia, viviam em Atlanta. A garota tinha muitos amigos, costumava sair todos finais de semana, e ainda estudava quase o dia todo, por conta disso quase não tinha tempo para ficar com seu irmão.

— O que pretende comprar, Holly?

— Gardênias. - disse.--- São as preferidas dela.

Zack pegou sua mão e puxou para fora do parque. Ele gostaria de que sua mãe ganhasse o melhor presente, mas sabia que o dinheiro que havia juntado nos últimos meses não daria para muita coisa.

— Eu não tenho muito dinheiro pra comprar o presente que ela queria.

— Zack, o que importa é a intenção. Não precisa ser o vestido mais caro da loja, ou um jantar no restaurante preferido dela. - Holly explicou.

— Pode me ajudar?

— Claro.- disse pensando em algo para ajudar o irmão. --- Sabe, mamãe gosta de chocolates com caramelo. Vamos passar lá perto, tenho certeza que ela vai gostar.

Os dois andaram para fora do parque. Ainda era impossível saber se chegariam em casa a tempo para fazer uma surpresa para a mãe. Holly ficou pensando em uma maneira melhor para agradar a noite de toda sua família, se sentia na responsabilidade de cuidar do melhor para eles. Uma onda de vento fria veio direto nos cabelos da garota, fazendo eles tamparem seus olhos. Pegou seus casaco que estava amarrado em sua cintura e colocou em seus braço – era uma daquelas noites de outono quando o céu parecia impossível de decifrar.

Holland e Zack atravessaram a avenida e correram até a loja esperada.

— Eu vou na floricultura procurar o buquê, enquanto isso você pode ir na loja de chocolates. Me encontre na praça.

— Okay. – disse se separando da irmã.

Através da imponente porta de vidro, era possível ver vários vasos de flores. Uns mais lindos que os outros, mas nenhum se comparava as gardênias. Holly entrou na loja e logo pediu as flores mais bonitas que a senhora vendia.

— Para quem são essas gardênias, minha jovem?

— São para minha mãe, é seu aniversário. Queria dar algo que ela goste, por isso escolhi essas.

— Bom, são as mais cheirosas da minha floricultura. Fizeste uma ótima escolha. – disse a senhora. — São dezessete dólares.

A garota entregou seu dinheiro e caminhou para fora do estabelecimento.

 

Não muito longe dali, ela estava sentada na fonte que ficava na praça. Já estava ficando tarde, e ela não sabia onde Zack estava, pois o shopping já havia fechado. Começou a caminhar ao redor da praça, estava ficando com medo de ter perdido seu irmão. Antes que seguisse para muito longe, encontrou um bilhete com seu nome.

“ Se quiser encontrar seu irmãozinho, me encontre na saída norte do shopping.”

Com um pouco de receio se o bilhete fosse real, preferiu seguir para onde mandaram-na ir. Aquela era a parte mais afastada do bairro, não havia muita movimentação por aqueles lados a essa hora da noite. O coração de Holland estava a mil, por dentro ela estava com muito medo, mas por fora, tinha que demonstrar indiferença com a situação. Podia ser mais uma das brincadeiras de Zack, ou podia ser um sequestro.

Quando chegou perto do local avisado no bilhete, percebeu a porta aberta. Devia saber que essa é uma típica cena de filmes, onde simplesmente entra em um local abandonado e é assassinado ali mesmo. Mas não estava com cabeça pra pensar no que era certo fazer, estava apreensiva quanto ao estado de seu irmão.

Ao andar mais pra frente, algumas lojas acenderam suas luzes, e em um dos bancos, estava seu irmão. Sentado com algo em suas mãos, estava longe de mais para ver o que era.

Correu o mais rápido que conseguiu, mas parou assim que viu que suas mãos estavam algemadas.

— Zack? Quem fez isso com você? Preciso te tirar daqui, não estamos seguros, papai deve estar preocupado conosco.

— Não podemos sair, Holly.

— Do que está falando? Precisamos ir . . .

— Eles estão nos vigiando.

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, sentiu algo bateu em sua nuca. Seu corpo foi jogado por cima dos ombros de um cara alto, mas estava desacordada para perceber que aquilo de fato era uma armadilha.

— Peguem o garoto. Coloquem na van junto com os pais.

Vendo toda a situação, Zack estava com medo de ser assassinado junto a irmã e seus pais. O pobre garoto tinha apenas 11 anos de idade, deveria ter muito mais do que apenas 11 anos vividos. Ambos foram guiados para fora do shopping e largados na parte de trás da van. Felizmente, ou não, seus pais também estavam ali.

Agora, mais do que nunca, aquele aniversário estava arruinado.

Aos poucos a luz invadiu os olhos da garota. Era possível escutar barulhos vindo de um possível segundo andar da casa, não sabia se seus pais estavam mortos e isso era o que mais a preocupava. Apenas seu irmão estava ali, jogado em cima do colchão com alguns machucados nos braços.

Tentou fazer esforço para se arrastar até ele, mas seus tornozelos estavam amarrados aos pés de uma estante. Era impossível escapar. Foi quando ela começou a escutar soluços vindos do garoto, ele estava chorando.

— Zack? Zack? - chamou o menino. — Está tudo bem?

—  Holly.- o mais novo se levantou e correu para abraçar a irmã. — Eles são horríveis, ameaçaram matar nossos pais se eu não ficasse no shopping. Eles vão nos matar Holly.

Entre algumas lágrimas, os dois se abraçaram. Por mais encorajador que tentasse, ela não sabia o que poderia acontecer daqui pra frente. Era um futuro incerto para eles.

— Ninguém vai nos matar. Eu prometo.

Depois daquelas palavras, o barulho da porta fez com que Holland mandasse seu irmão para a cama. A mesma se encolheu novamente perto da parede.

Um homem alto apareceu na porta, ele era ruivo e era possível enxergar uma arma em sua calça.

— Que bom que estão acordados. - disse batendo a porta. — Preciso de vocês bem dispostos para o que vai acontecer daqui uns minutos.

— O que vai acontecer com a gente? - indagou a garota.

— Com vocês, nada. Já com seus pais, espero que tenham um estômago forte.

Assim que disse, caminhou até a porta e deixou eles sozinhos novamente.

— O que faremos agora, Holly?- perguntou. Infelizmente, ela não tinha uma resposta para ele.

— A gente espera algum milagre.

E mais uma vez aquele espaço vazio invadiu seu corpo. Parecia ter perdido, parecia que aquilo havia acabado, mas ela não podia desistir disso tão fácil. Não sabia ao certo se matariam seus pais, ou se queriam dinheiro.

 

Depois de longas horas, um grito ecoou pela casa. Holland e Zack acordaram assustados, reconheciam aquele grito. Aquela seria a hora. E nenhum deles queria saber o que estava por acontecer.

A porta foi aberta novamente. Dessa vez o homem segurava a arma em uma de suas mãos.

— Levantem.- em apenas um movimento, os irmãos já estavam perto o suficiente da porta. — Andem logo.

De uma forma completamente brutal, foram empurrados até a escada. Lá de cima dava para ver o que iria acontecer. Uma mesa repleta de instrumentos para tortura, em duas cadeiras estavam seus pais. Holly correu pelos degraus até chegar perto de sua família, suas lágrimas voltaram e desejou que aquilo fosse apenas um pesadelo.

— Mãe.

— Holly, fique calma meu amor. – disse tentando acalmar sua filha.

— Eles vão nos matar.

Antes que conseguisse pronunciar algo novamente, um dos homens deu um forte tapa em seu rosto. Passou uma de suas mãos no local que o tapa atingiu, ficaria levemente roxo naquela região.

Holland foi arrastada brutalmente até uma cadeira, por mais que tentasse se soltar, sabia que era inútil.

Zack observava tudo, como sempre mordendo um de seus lábios. Seu nervosismo era bem visível, mas a única pessoa que sabia dos seus problemas com ansiedade estava amarrada a uma cadeira junto a ele.

Era claro que Holly era forte, mesmo por ser a única irmã viva que Zack tinha. Ela tinha apenas 19 anos, estava quase concluindo a faculdade, e em questão de horas, estava presa em um lugar que não conhecia.

— Estive esperando muito tempo pra fazer isso, Sr, Strike.

— Faça o que quiser, mas não machuque meus filhos.

— Seus filhos,- caminhou ate uma das cadeiras.— por que eu machucaria um deles?- passou uma de suas mãos nos rosto da mais velha.

— Tire suas mãos dela, Jasper ou eu juro que. . .

— Ia fazer o que? Está amarrado nesta cadeira, dependendo das informações que nos disser, vai sair daqui com apenas um cortes e alguns dedos a menos.

Um grito cortante saiu da garganta da Srª Strike. Era um tanto quanto surpreendente sua atitude, já que sua adolescência foi treinada para tolerar grandes níveis de tortura. Mas aquilo não era mais um teste, era vida de uma família em jogo. Jasper pegou uma das facas e passou lentamente nos braços da mulher, fazendo a mesma urrar de dor.

— Estou apenas começando.

Jasper caminhou até Holly e fincou a faca em seu braço esquerdo. Um grito surgiu dos lábios da garota, nunca havia sentido uma dor igual a essa.

— O que você sabe sobre Hydra?

— Pare de machucar meus filhos. Se quer as informações, deixe eles partirem.

— Tem uma chance de me contar. – disse caminhando até a mesa e pegou um alicate.— Ou seu filho ira perder um dente.

Por fração de segundos, a porta foi arrombada. Naquele momento, surgiram varias pessoas daquela direção. Vários tiros começaram a ser disparados. Parecia uma zona de guerra, haviam algumas pessoas jogadas no chão e Holland e Zack eram uma delas. A irmã mais velha conseguiu se soltar facilmente quando a cadeira despedaçou no chão. Ajudou seu irmão a se soltar e antes de sairem dali, pegou uma das facas na mesa.

— Venham comigo.- disse um dos caras que surgiu no arrombamento da porta.

— Como vou saber se não é um deles?- perguntou a garota.

— Quer ficar e morrer, ou fugir e continuar viva?

— E meus pai? Não vou deixa-los morrer.

— Eles sabem se cuidar, agora precisamos ir.

Holland correu para porta seguindo o homem. O mesmo entrou em um dos carros e logo deu partida esperando que os irmãos entrassem. No instante que sentou ao lado do motorista, sentiu um aperto em seu coração.

— Eles ficarão bem? – perguntou o mais novo.

— Seus pais cuidaram de mim quando os meus me jogaram na rua. Eles sabem o que estão fazendo. – disse colocando o carro na estrada.

— Qual seu nome?

Por um instante tirou seus olhos da direção e encarou a garota.

— Cole Crawler. É um prazer finalmente nos conhecermos.



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