Capitulo I : Limits.
POV's Elena Gilbert.
— Você não tem limites Damon! - esbravejei — eu já cansei de tentar ser sua amiga, de tentar te entender - gritei metendo o dedo na cara dele.
— Eu não sou o Stefan Elena, então pare de tentar me mudar - olhou me enraivecido.
— Já pensou em tudo que o seu irmão fez por você? Que por sua culpa agora ele é um cachorro seguidor do Klaus - já sentia lágrimas no canto dos olhos.
— Ótimo, coloca na lista de coisas que eu não me importo - sorriu sarcástico.
— Não se importa com Stefan? - questionei
— Stefan tem 160 anos Elena, ele não é nenhuma criança - piscou.
— Se importa comigo? - olhei em seu olhos.
— Mais do que deveria - fez um bico com os lábios desviando seu olhar.
— Damon - puxei seu braço fazendo o virar para mim, coloquei minhas mãos em seu rosto — Se você se importa comigo, tem que trazer Stefan de volta - olhei em seu olhos.
— Vou trazer meu irmão de volta, mas quando ele estiver aqui quero que se lembre de tudo que sentiu quando ele não estava - puxou minhas mãos e foi embora.
•••
Me sentei na cama cansada, o dia tinha sido difícil, novamente em busca de Stefan, e nada, e agora esse sentimento repentino com o Damon, quer dizer eu me importo com ele, sempre esteve comigo nos momentos difíceis, e sempre me manteve segura.
— tudo bem? - Jeremy bateu na porta.
— Sim, eu só estou cansada - sorri de lado e ele assentiu.
— tem alguém querendo falar com você - deu espaço e Damon adentrou o cômodo.
— Damon - me levantei rapidamente andando em sua direção— está tudo bem? - perguntei o analisando.
— eu estou bem Elena - disse arrogante — eu vou ficar aqui hoje - avisou sentando se sobre o banco da janela.
— o que? Porque? - questionei.
— Porque sim - deu ombros tirando uma garrafa de whisky do palitó
— O que aconteceu com a sua casa? - cruzei os braços.
— Ela está ótima, Elena está tudo bem, mas com o que aconteceu hoje eu não posso te deixar aqui sozinha com o little Gilbert. - confessou.
— Está bem, está certo - disse meio receosa, realmente não me sentia segura mais longe de Damon — Obrigada..
— Por nada - deu ombros se recostando na parede observando o brilho da lua refletir na janela.
— Você vai ficar aí? - apontei com a cabeça.
— Ou você vai me oferecer sua cama? - sorriu sarcástico — estou bem aqui, obrigada.
— Tem o sofá - sugeri e ele revirou os olhos.
— Stefan não vai saber de nada Elena, só se você contar - encostou a cabeça no vidro da janela tomando um gole de whisky.
— Não é sobre o Stefan, eu também me importo com você Damon - me aproximei.
— sabe o quanto isso parecia errado em 1864 - riu sem humor.
— Não - ri — como você era em 1864? - me sentei na cama próximo a ele.
— Eu era um cavaleiro, apaixonado- deu mais um gole.
— como as coisas mudam não? - arqueei as sobrancelhas.
— Eu só não sou mais cavaleiro - virou o rosto para mim.
— Ainda ama Katherine? - questionei indignada, como ele poderia continuar amando uma mulher como aquela, que o controlou, deixou o contra o próprio irmão.
— não - voltou a olhar para a janela.
— Então? - franzi o cenho.
— Você deveria ir dormir - voltou a olhar-me — está tarde, você deve estar cansada..
— é - me levantei ajeitando a cama, me deitei de costas para Damon, e tentei, é difícil dormir com ele ali, acordado olhando para mim.
— você não consegue dormir ou é medo de mim? - Damon disse baixo, o suficiente para eu ouvir.
— Não consigo. - disse me virando para ele.
— Quer uma história? - sorriu irônico e eu bufei — um chá? - arqueei as sobrancelhas.
— Não - ri baixo — você nunca me disse como se transformou - gesticulei com as mãos.
Damon revezou seu olhar de mim para a garrafa de whisky e a deixou de lado levantando o tronco e se sentando de frente.
— Não vale a pena - balançou a cabeça.
— Por que? - questionei.
— Porque não é uma história legal Elena - suspirou alto.
— A minha vida também não é uma história legal Damon.. - lembrei-o e ele assentiu sorrindo triste.pp
— era tarde da noite, meu pai tinha descoberto sobre Katherine, e a levou para a colocar na Tumba com outros vampiros, Stefan e eu fizemos de tudo para tentar salvá-la mas meu pai, nos impediu - pausou suspirando alto— ele atirou em mim e Stefan, nos matando. Sangue de vampiro no organismo, morte, transformação - olhou para mim — a bruxa que sempre acompanhava Katherine nos levou para uma casa afastada, e nos ajudou, eu estava triste, Katherine estava morta, nada mais importava para mim, não queria tomar sangue humano para completar a transformação, Stefan nunca se deu bem com sangue humano você sabe, a noite ele apareceu na nossa antiga casa, e tentou conversar com Guissepe, mas não deu muito certo, Stefan o matou - Damon dizia olhando para o chão — mais tarde naquela noite ele trouxe duas mulheres para mim praticamente sem vida, o cheiro de sangue era forte, e meus extintos já eram outros, então eu bebi, completando a transformação - agora olhava-me.
— Stefan.. - pronunciei ainda assustada, Stefan fez Damon se transformar, e matou o próprio pai, agora eu entendia tal sentimento que Damon tinha por ele, talvez nem sempre Damon foi uma má pessoa..
— Elena, ele apenas estava se defendendo.. - Damon o defendeu.
— Ele fez você se transformar, Damon ele - deixei as palavras no ar levando a mão a boca.
— Elena, eu bebi o sangue por que quis - o defendeu novamente.
— Não Damon, pare de tentar ser o vilão sempre - vociferei.
— Elena eu amo o que sou, e isso não vai mudar - disse se levantando — amo o sangue que corre em suas veias e o modo de como os olhos de vocês se assustam com a minha velocidade- se aproximava da cama — a aventura, o perigo - me levantei o encarando — o tesão - sorriu de lado — e até quando vocês pedem mais - seu olhar agora era de um vermelho e preto, e veias enegrecidas abaixo dos seus olhos pulsavam, suas presas a amostra, lhe dando um ar assustador, tentando me intimidar, era tudo muito intenso quando se tratava de Damon
Toquei seu rosto, sentindo o calor de sua pele, Damon fechou os olhos relaxou os ombros, sua face agora já estava normal.
— Eu vou dormir lá em baixo - se afastou na velocidade vampiresca parando na porta do quarto — Boa Noite Elena - disse fechando a porta.
— Boa noite - disse baixo, mas sabia que ele tinha ouvido.
•••
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