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História Another way - (6.5) - Momento


Escrita por: nanyseskiene

Notas do Autor


Promessa feita é promessa cumprida! <3
Aqui tem só a asfadeza, quem não quiser ler, não precisa, pode pular pro próximo. \o/

Capítulo 7 - (6.5) - Momento


 Ele a envolveu num abraço doce, parecido com aquele que ela lhe dispensara no passado.

- Eu não te culpo. E não concordo com o que você está fazendo. Mas... Eu quero ficar do seu lado. – Ele lhe acariciou os cabelos violeta e depois se afastou dela para lhe fitar os olhos. Tinha um sorriso doce na face.

- E você iria querer ficar ao lado de uma pessoa doida como eu? Inconsequente como eu? – Tinha um bico nos lábios que parecia infantil.

- Sim, eu quero. Quero muito.  – No olhar dele não havia nada de infantil. Havia um brilho de certeza, de seriedade, capaz de balançar estruturas.

- Ken-chan... – Miyako levou as mãos ao lindo rosto dele e deslizou a ponta de seus dedos por suas bochechas. Seu indicador tocou o lábio do rapaz e ele lhe beijou o dedo.

Miya mordiscou o próprio lábio e se inclinou na direção dele, colando suas bocas, seus corpos, suas vidas. Ken enfiou os dedos por dentro do pano fino do lençol que a cobria e foi abrindo caminho até que aquela camada desceu pelos ombros dela e seu corpo não mais estava escondido. Precisou de um minuto para observá-la, admirá-la. Sem vergonhas, sem medos. 

- Isso não é muito justo... – Ela comentou cobrindo precariamente os seios com o braço. – Você ainda está todo vestido. – Gesticulou com a cabeça e ele riu.

- Em nome do jogo justo... – Ele disse e passou a abrir os botões que segurava sua camisa e a abandonou num canto qualquer da cama. Mas não tirou o resto de imediato. Ao invés disso, se atirou nos braços dela mais uma vez e a empurrou contra a maciez do colchão. A sensação deliciosa dos mamilos rijos dela se apertando contra seu peito. Tirou os óculos que escondiam os lindos olhos âmbares e tocou o nariz dela com o seu próprio. Miyako riu com aquela atitude tão meiga.

Os lábios dos dois se conectaram mais uma vez, as línguas se encontraram por consequência. Ela entreabriu as pernas por baixo dele, fazendo que fosse mais cômodo ficar no meio. Vez ou outra tinham que se deter, fosse pela falta de ar, fosse porque o nervosismo e a ansiedade os paralisava.

Ken sentia sua pele inteira queimando de um desejo que não tinha fim. Não, essas sensações não eram novidade. Já tinha se pegado antes admirando, cobiçando outros corpos, outras mulheres. Mas com a intensidade de agora? Como se fosse morrer se não a tivesse grudada em si mesmo? Isso sim era novidade. A forma como cada fibra de seu ser parecia vibrar a cada contato que trocavam. Ele chiou de novo entre os dentes quando sentiu sua masculinidade pulsando em desespero. Seu quadril se mexeu por conta própria, esfregando-se contra o dela numa tentativa fútil de aliviar sua vontade crescente. Quanto mais o fazia, mais desejo sentia. Correu lábios, língua e dentes, deixando pequenas marcas de amor pelo rosto, pescoço e colo. Deu uma atenção toda especial quando chegou ao vale entre os montes macios e cheirando à doce da Inoue. Apertou-os, com cuidado no princípio, mas logo de forma mais forte. Gostava da sensação do recheio tentando escapar pelos vãos de seus dedos longos. Gostou da sensação dos bicos dela se apertando contra suas palmas. Parou de apertá-los somente quando resolveu leva-los à boca. Chupou aquele pedacinho tão sensível de pele rosada e sentia que ela estremecia. Gostava principalmente de vê-la gemer baixinho, incitando-o a continuar sem usar palavras.

Miyako já tivera muitos crushes na vida. Gatinhos de todo o tipo, idade, altura, cor de cabelo... E podia até dizer nacionalidade? Mas alguém que a excitasse desse jeito? Nem pensar. E o pior, de todos os garotos que conhecia, ele devia ser um dos mais dóceis, puros... Quase um carneirinho sagrado. E ainda assim, não muito foi necessário para incendiá-lo e agora, ela estava nos braços dele, vendo-o perder seu controle, tomá-la entre seus dedos, marcar seu corpo. Ah... Sua intimidade agora estava úmida, latejando e ela também sentiu a necessidade de se esfregar contra ele. Apertou-lhe os ombros com os dedos, um pouco das unhas também lhe penetraram a carne e o que eram só chiados, se tornou um gemido claro. Um misto de dor e prazer. Ela forçou um pouco o próprio corpo de modo que eles rolaram para o outro lado e ela ficou sobre ele. Agora foi a vez dela descontar. Lábios, língua, dentes pelo corpo alvo dele também.

- Miyako-san... – Ele disse baixinho. Seus olhos tão pesados que mal se abriam. Mas ele elevou sua cabeça quando viu que ela descia seus beijos pelo peito abaixo, depois pela barriga. Chegou a marcar com a língua os traços leves dos músculos do abdômen dele.  Era mesmo uma pena que não conseguia enxergar perfeitamente sem os óculos porque se surpreenderia o quanto ele estava lindo com o cabelo desarrumado, o rosto corado e a boca que quase não se fechava pois só suspirava e gemia de antecipação.

A moça abriu os fechos da calça dele e puxou um pouco para baixo. Depois foi a vez da cueca e num instante, ela estava de frente para o membro dele, orgulhosamente protuberante, com o pré-gozo vazando, a ponta brilhando de tão rígido. Ela enlaçou os dedos ao redor e moveu-os. Cada balançada arrancava um novo gemido dele. Gemidos manhosos, obscenos. Era a primeira vez de Miyako em muitos sentidos, mas ela se deixava guiar pelo que já tinha lido sobre – e você ia se surpreender com a quantidade de boas informações você consegue encontrar em fontes escritas – e por seus instintos, naturalíssimos. Enfim, pareceu-lhe ser uma boa ideia deslizar a língua gelada e macia contra a rigidez quente e pulsante dele.

- Ah... Oh, Deus... – Ele deixou as palavras se derramarem de sua boca, junto com alguns suspiros deliciosos de tesão. Ela era tão linda, ali entre suas pernas, cuidando tão bem de seu membro. Quando deixou de apenas lamber e enfiou-o na boca, ele pensou que fosse desmaiar. Sentiu-se pulsar na boca dela e entrelaçou os dedos em seu cabelo, dividindo-se em acaricia-los e puxá-los quando ficava próximo demais de gozar. Era cedo demais. Ela parecia ter entendido a lógica e quando isso acontecia, ela se detia por alguns instantes antes de voltar à sua atividade. Algo lhe ocorreu, eventualmente. – Miyako-san... Disse que devíamos ser justos e... Isso também não me parece justo.

- E o que você sugere? – Ela perguntou, mas ainda era sapeca e o lambia de vez em quando para fazê-lo chiar entre os dentes com o prazer provocado.

- Eu também... Também quero te dar prazer... Vire-se pra mim... – Ele mal acreditava que tinha sugerido aquilo. Ok, já tinha assistido uma coisa ou outra sobre o assunto, talvez fosse isso que o tivesse impulsionado a tomar tal atitude.

Miyako foi obediente e mudou suas posições, deixando sua intimidade exposta sobre a face de seu amante. Foi a vez dela de suspirar e gemer enquanto ele lhe deslizava um dedo, conhecia os pontos onde devia estimular. Ficou especialmente encantado com uma pequena protuberância rósea, inchada como um pequeno balão. Alternou-se entre brincar com ele com sua língua, provoca-lo com toques insistentes de seu dedo ou mesmo suga-lo, tal qual fizera com os mamilos dela antes.

- Ken-chan... Isso que você está fazendo... – Ela disse entre gemidos manhosos. Seu quadril se mexia muito e o corpo dela tremia. Ele foi obrigado a segurar o traseiro dela para garantir que ia conseguir estimulá-la até o fim. Miya contra-atacou e se empenhou mais em suas chupadas. Virou uma guerra para ver quem faria o outro gozar primeiro.

Alguns instantes foram necessários até que o vencedor recebesse os louros por sua performance, com um som de ‘ahh’ muito mais alto que os anteriores, Ken finalmente foi derrotado. Seu gozo quente escapou de sua masculinidade e foi aparado pela mão da Inoue. Ela sorriu quando percebeu que além disso, todo o corpo dele convulsionou por um momento.

Depois que os instantes em que o mundo se tornara branco encerraram-se e tudo o que restou foi a necessidade de respirar outra vez, ele estava mais decidido a dar a ela o que ela tinha lhe dado. Respirou fundo e mergulhou a língua entre os lábios dela, provocando sua entrada molhada. Seu clitóris pulsava feito louco e os toquinhos que ele começou a dar com o polegar não ajudavam em nada. Por mais que ela tenha lutado bravamente, Miyako também caiu, vítima do prazer supremo. As gotas de amor dela lhe molharam um pouco o rosto, mas ao invés do incômodo, ele sorria.

- Isso... Isso foi incrível... – Ela comentou, rolando para o lado, com seu corpo inteiro latejando como se seu orgasmo não tivesse se restringido à sua intimidade. Ele engatinhou pela cama de modo que os dois ficassem virados do mesmo lado. Buscou os lábios dela e a beijou mais uma vez. Ela sentiu seu gosto forte na língua dele e também, logo detectou a ereção dele de volta, muito vívida e pronta para mais uma aventura.

Por mais que tenha precisado de alguns instantes para se recuperar, Miyako logo estava de volta, atrevida e sorridente. Ele tirou sua calça de vez, jogando-a do outro lado do quarto. Ela se acomodou sobre seu colo, arranjou para que seus órgãos se encontrassem. A entrada foi dificultada já que ela era tão estreita e ele não era exatamente pequeno. Com um pouco de paciência, aquele contratempo foi superado e num instante, o garoto se viu dentro do sexo úmido, quente e apertado de sua amante. Ela guiava os movimentos da melhor forma para que não se machucasse. Seus gemidos se tornaram uma sinfonia provocativa. Trocavam juras de amor.

Foi ela quem começou a pedir que ele se enfiasse mais fundo dentro de seu corpo e ele ainda teimava em ser cauteloso. Quando ela mudou a posição de novo e se abriu embaixo dele, exibindo para seus olhos o quanto sua intimidade estava pulsante e necessitada, ele deixou de se conter e se enterrou com força nela. Ela respondeu arranhando sua pele com ansiedade. Os dois gritavam, insistentemente, pediam por mais, se davam mais. Pertenciam um ao outro. E ninguém precisava saber disso, se não eles mesmos. Eram partes de um mesmo todo. Um mesmo todo que tiveram uma deliciosa gozada compartilhada que drenou suas forças e os fez adormecer lado a lado.

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Miyako acordou de repente, seu corpo tinha sido apanhado por mais um dos efeitos colaterais do aparato que instalara em si mesma. A energia que era sugada dela precisava ser constante e por essa necessidade, ela não podia dormir tranquilamente. Uma espécie de alarme se acionava de forma natural quando ela cochilava. A jovem se levantou da cama, chegou a observar o sono de seu adorado Ken-chan antes de deixar o quarto. Ainda nua seguiu para a sala de comando para checar como as coisas estavam indo.

Observou cada monitor entediadamente e tudo parecia bem, até que... Notou que uma de suas pirâmides não mais mostrava as áreas internas. Sentou-se em sua cadeira flutuante e deu alguns comandos, mas a câmera estava impossível de ser acessada. Tentou recuperar arquivos anteriores àqueles, para tentar descobrir o que ocorrera e por mais que não tivesse uma imagem, ouviu a voz, inconfundível de Flamedramon gritando ‘Míssil de fogo’.

Com isso, ela digitou mais algumas linhas de código e percebeu o inevitável: uma de suas pirâmides havia sido atacada pelos Digiescolhidos. Aquilo pelo qual ela tanto, tanto trabalhou. Às custas de sua própria vida...

- Agora... Agora vocês foram longe demais com essa brincadeira. E eu vou encerrá-la!


Notas Finais


Mais uma musiquinha marota procês:


'Kate Ryan - Scream for more'
https://www.youtube.com/watch?v=iCu-PqVyTek

Por que Kate Ryan é Rainha.


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