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História Another Way Of Saying Love - Meses de Tortura


Escrita por: DarthVader4ever

Notas do Autor


Oie
Nem parece que acabamos de nos "ver" no cap 11
Bem, esqueci de dizer uma coisa, mais um motivo para eu não ter escrito esses caps antes: eu queria MUITO ir num show, eu pedi pro meu pai e ele não deixou. Mas eu ainda tinha esperanças da minha mãe deixar... E adivinhem! Ela não deixou! Porque eu sou menor! Eu estava tão revoltada esses dias que nem vontade de escrever eu tinha! Mas aí.... Eu estava vendo uns capítulos da segunda fase... E eu só quero mudar de fase logo.
Por isso esse cap mostra uma evolução do caso da Maria. Não tem diálogo nem pensamentos. É só uma descrição de tudo pelo ponto de vista (POV) da Bianca.
Ela é criança então... Vocês terão de entender certas coisas acima do que ela entende.
Boa leitura my BlueHearts💙

Capítulo 12 - Meses de Tortura


Bianca’s POV

 

  Nico e eu passamos três dias na casa de Apolo, o amigo de escola dos nossos pais. Nós jogamos, assistimos TV, conversamos muito com ele, e, depois de um tempo, começamos a entender que a vida nem sempre é boa, mas que Mamãe ficaria bem.

  Foi na quarta-feira de manhã que nossos pais chegaram na casa do loiro e nos abraçaram forte. Depois fomos para casa.

  Tio Apolo não tinha nos levado para a escola naqueles dias, e mamãe deixou a gente faltar até sexta. Ela pedia todas as lições para tia Beryl, mamãe da Thalia e do Jason, e nos ajudava a fazer. Foi realmente uma semana movimentada, pois mamãe teve que ir ao médico. Ele disse que o tal tratamento do remédio na veia de tirar sangue começaria dali a dez dias.

  Na segunda-feira já voltamos para a escola. Todos nossos amigos sabiam o que estava acontecendo, o que foi muito bom, porquê ninguém ficava perguntando se estávamos bem, ou o que tinha acontecido.

  Na outra segunda pela manhã, mamãe foi para o hospital, para tomar o remédio. Eu perguntei para o médico se ela não podia tomar dele em casa, mas o moço só sorriu e disse que infelizmente não. Mas nos deixou levar o Fuji, nosso cachorro, na próxima vez. Nico se animou um pouco com isso.

  Nós ficamos umas três horas no hospital, e mamãe vomitou muito. Eu sabia que era ruim ficar com o gosto de vômito na boca, então peguei as moedinhas que tinha no bolso e juntei com as de Nico e nós descemos juntos para a cafeteria. Aconteceu uma pequena discussão entre os sabores Tuti-fruti e Menta, mas no final Nico lembrou que mamãe preferia chicletes de canela, então levamos dois pacotinhos para ela.

  Quando voltamos para casa, papai pediu para nós que ficássemos de olho na mamãe, mas não foi muito difícil, ela dormiu até de noite. Nós jantamos sopa, sentados no sofá, ao lado da mamãe.

  No dia seguinte ela já estava bem. Levou a gente para a escola, fez o almoço e nos colocou para dormir. Papai nos disse que ela iria para o hospital uma vez por semana, e quando a doença diminuísse (o que não entendi muito bem) mamãe iria operar.

  Depois de uns dias, cerca de três semanas, seus cabelos já caíam muito. Ela foi no salão e raspou careca, depois comprou um lenço azul, muito bonito, e o amarrou na cabeça. Eu pedi para usar um igual, porquê ficava bonito em mamãe, mas eu tinha muito cabelo, não ficou tão legal. Sem me importar, passei a usá-lo todos os dias

  Com o tempo, mamãe foi ficando mais fraca. Estava magra, tinha feridas na boca, vomitava quase todos os dias e tinha diarreia. Seu tratamento aumentou para três vezes por semana. E segundo papai, a doença (que eu descobri se chamar tumor, e mesmo assim ainda não entendia como funcionava) não tinha diminuído.

  Doía muito nosso coração (meu, de Nico e papai) ver mamãe naquele estado. Ela estava realmente mal. Chegou uma hora que nem Nico nem eu estávamos entendendo o que acontecia. Passamos uma semana na casa de tio Apolo, depois mais cinco dias na casa de Thalia e Jason. Não era mais tão legal, nós estávamos sempre preocupados com mamãe.

  Quatro meses depois de começar o tratamento, mamãe passou muito mal e desmaiou, e foi levada ao hospital. Os médicos a internaram mas não deixaram Nico e eu entrarmos no quarto. Nossa tia Deméter foi cuidar de nós. Nós dormíamos em sua casa, ela nos levava para a escola e quando saíamos era almoçar rápido e ir para o hospital. Só depois de duas semanas o Dr. Slay deixou a gente ver mamãe.

  Nós choramos. Choramos muito. Mamãe estava muito mal. Irreconhecível.

  Ela chorou, eu chorei, Nico chorou, tia Deméter chorou. Até papai chorou. O médico nos tirou do quarto depois de uns dez minutos, e passamos mais uma semana sem podermos ver mamãe.

  Quase não víamos papai e era difícil entender o que acontecia de verdade.

  Quando entramos no quarto da mamãe, ela já não estava mais na UTI. Tinha parado de tomar os remédios e papai disse que ela não iria operar. Levamos uma torta de morango para mamãe, porque ela dizia ser sua preferida. Tinham várias fotos, flores, cartões e muitas outras coisas no quarto. Mamãe parecia um pouco melhor. Já sorria e não vomitava a cada uma hora.

  Foram dias ruins, mas em família. As férias já tinham chegado, mas não saímos. Em um único dia, nos encontramos com Thalia, Jason e Luke. Tomamos um sorvete e eles tentaram nos animar, mas era impossível.

  Na segunda semana de aula depois das férias, quando saímos da escola, tia Deméter não nos levou para o hospital, como de costume. Era visível que ela tinha chorado muito, e se continha para não desabar na nossa frente.

  Nico e eu tomamos banho e trocamos de roupa, como ela pediu. Almoçamos e seguimos para uma praça. Lá nos encontramos com papai. O dia era bonito, mas ele estava sentado em um banco, triste. Nos sentamos ao seu lado e... papai chorava? Eu nunca tinha visto papai chorar!

  Então... Eu entendi.


Notas Finais


Eu já li alguns comentários e GENTE! Jura que eu os fiz chorar?? Desculpinha...
Eu amo vocês
Kisses 💙💙


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