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História Another World - Drink who who


Escrita por: httpscream

Notas do Autor


Boa leitura flores <3

Capítulo corrigido

Capítulo 25 - Drink who who


Fanfic / Fanfiction Another World - Drink who who

- Desculpa, mas eu ainda não acredito nisso.

- Então o que vai te fazer acreditar Charlie? Por que eu não sei mais o que falar pra te fazer acreditar em mim. – Ewan falou já nervoso andando de um lado para outro

- Vamos fazer um exame de DNA.

 

Ewan parou de andar em meio à sala e me encarou com seu olhar que nem eu consegui identificar. Sua reação era raiva misturado com frustração... Sei lá o que se passava pela cabeça de Ewan, mas eu tinha certeza que ele não gosta que desconfiem dele.

- Ok Charlie! Você quer o exame de DNA? Vamos fazer um exame de DNA. - Ewan me olhou sério. Com certeza por causa de que eu estou duvidando dele.

Ewan passou por mim sem olhar em minha cara e saiu de casa batendo a porta com força. Por que ele está assim? Quem tinha que estar brava aqui era eu não ele. Quem está confusa aqui sou eu!

Isso aconteceu muito rápido! Dá noite para dia fiquei sabendo da minha verdadeira origem e de tudo que meu pai fez. Se não fosse por ele, eu estaria com minha família, minha verdadeira família. Eu também não posso ignorar o fato de que essa mulher que me criou como se eu fosse uma filha pra ela, não me deu amor e carinho. Até o tempo que ela se manteve viva, eu recebi bastante disso de sua parte. E do meu pai também.

Peguei-me chorando no meio da sala olhando para a grande porta branca em minha frente. Peguei meu celular encima do balcão e disquei o numero de Sia, em dois toques ela atende.

- Sabia que você não aguentaria ficar sem falar comigo. - Sia falou alegre e por um instante pude ouvir os barulhos aos fundos. Gritaria e muita bagunça, ou seja, ela está na casa dos garotos. Ela não sai de lá agora.

- Eu... Eu preciso de você.  - Falei em meio ao choro.

- Você está chorando? O que aconteceu? - Falou com sua voz carregada de preocupação

- Apenas venha aqui em minha casa, por favor. E venha sozinha.

- Eu estou chegando. - Sia desliga o telefone e eu me joguei no sofá respirando fundo sentindo o nó em minha garganta anunciando que eu começaria a chorar novamente contra minha vontade.

O que é mais difícil de aceitar é que meu pai fez isso tudo em apenas um ano já que segundo Ewan, ele me tirou da minha mãe quando eu tinha 3 anos e me trouxe para Charlotte ou seja, ele me trouxe pra cá no começo do ano e morreu no final... Argh! Essa bagunça dentro de mim, meus sentimentos bagunçados, história mal contadas, mal explicadas... Eu odeio isso.

Eu até que fiquei meio feliz em saber que não sou só eu aqui em Charlotte. Eu tenho uma avó, coisa que eu sempre achei que estivesse morta ou que nunca quis me conhecer. Fui tirada de meus pensamentos com batidas na porta, andei até lá e abri vendo Sia tentando recuperar certa quantidade de ar. Talvez tenha vindo correndo até aqui.

Ficamos nos encarando por um tempo. Ela com seu olhar de preocupação e eu, aos prantos. Puxei Sia para dentro da minha casa e abracei a mesma fortemente. Ela apenas respirou fundo e começou a deslizar suas mãos pelos meus cabelos.

- Quer me contar o que aconteceu? - Sia se desfez do abraço e se sentou comigo no sofá. Eu apenas concordei e fiquei encarando meus dedos sobre meu colo

- Minha vida é uma verdadeira mentira. - Falei com uma voz mansa

- Como assim?

- Minha mãe não e minha mãe e Ewan é meu suposto irmão. - Olhei para Sia e a mesma automaticamente formou um belo O com a boca.

Não saia absolutamente nada de sua boca, apenas ficou ali tentando processar o que eu havia dito.

- Eu estou perdida nessa história inteira. Se você me explicar direito eu adoraria.

- Chamei Ewan para vir aqui em casa me fazer companhia, ele começou a perguntar sobre minha família e se eu morava sozinha. Ai ele pediu para ver uma foto da minha tia e começou a contar tudo de uma vez. Que eu era a perdida da família dele, que meu pai se relacionou com sua mãe e depois de sete meses largou ela. Depois de três anos, ele voltou para Atlanta e simplesmente me tirou da minha verdadeira mãe. - Respirei fundo e comecei a brincar com meus próprios dedos – Todos acharam que eu estava morta. Menos meu suposto tio ai ele mandou Ewan pra cá e pediu para que procurasse pela perdida da família e bem parece que ele achou.

- E o que vocês vão fazer em meio a toda essa confusão?

- Vamos fazer um exame de DNA.

 

Sexta-Feira, 16h32pm- Consultório Médico.

Hoje, eu e Ewan vinhemos fazer o exame de DNA e Sia fez questão que estivesse aqui comigo. Por algum motivo que nem eu mesma sei, estou ignorando Ewan até termos a certeza se somos irmão. Ewan fez questão que fizéssemos o exame em um hospital particular para que saísse logo, no máximo três dias, ou seja, amanhã ou depois pode estar pronto. Nenhum dos meninos soube de nada até agora, mesmo eles me enchendo a manhã inteira para saber por que eu estava quieta na escola, mas nem comentei com eles sobre o assunto.

- Será que se o exame der positivo, Ewan queira te levar pra morar com a sua verdadeira família? – Sia pergunta baixinho para que só eu pudesse ouvir em meio daquele consultório e ao Ewan que estava a três cadeiras depois de nós

- Se der positivo, ele é meu irmão e não meu pai. Não pode simplesmente chegar em mim e falar ‘’faz suas malas que você vai morar em Atlanta”.

- Certo, mas acontece que você é menor de 18, você ainda vai fazer 17 daqui se eu não me engano, três semanas. – Não falei mais nada, apenas abaixei minha cabeça e encarei meus pés.

Nesse ponto Sia está completamente certa. Eu ainda não sou responsável por mim mesma, se ele quiser me levar pra Atlanta ele pode até porque ele deve ter uns sei lá, cinco anos a mais do que eu.

- Charlie Edwards e Ewan Moore, me acompanhem. – Uma enfermeira anuncia nossos nomes na recepção. Olhei para Ewan e ele parecia tão nervoso quanto eu.

- Vou ficar aqui te esperando. Vai dar tudo certo. – Sia sorriu querendo me passar tranquilidade em meio as suas palavras e parece que conseguiu.

Acompanhei a enfermeira até uma sala especializada para fazer exames e testes. Sentei-me na poltrona ao lado de Ewan e fiquei olhando todas as enfermeiras, cada uma fazendo uma função diferente. Havia um grupo em um canto da sala prestando atenção em uma mulher que parecia que lhe passava instruções. Deveria ser grupo de estagio em faculdade. Vi  enfermeira morena e baixinha vindo em nossa direção sorrindo e com todo o material necessário em suas mãos.

- Preparados? – Olhei para o Ewan que tinha seu olhar vidrado na enfermeira, com certeza achou ela bonita. Homens... Afirmei com a cabeça e dei um cutucão no braço de Ewan para que ele afirmasse também.

- Vocês escolheram pela saliva ou pelo sangue?

- Sangue. – Era a primeira vez que eu ouvia a voz de Ewan

- Okay.

Virei meu rosto para o lado para não a ver tirando sangue de Ewan e o meu. Sim, eu tenho isso de desmaiar ou ter crises ao ver sangue. Sou estranha por completo. Fechei meus olhos e pensei em qualquer coisa para me distrair e não senti-la enfiando a agulha em meu braço. Cantarolei, pensei em meus seriados, imaginei histórias aleatórias em minha cabeça, tudo isso pra não sentir a agulha em meu braço.

- Charlie? – Ouvi a enfermeira me chamar e a olhei – Já acabou. – Ela me olhou risonha. Com certeza percebeu meu desespero

Levantei-me e olhei para o lado, Ewan estava na porta me esperando de braços cruzado e risonho.

- Quando o exame ficar pronto, ligaremos para suas casas avisando que podem vir buscar. – Ela sorriu e se juntou com as outras enfermeiras.

Saímos da sala e andamos até a recepção ainda em silencio. Ewan prestando atenção em cada canto do corredor e eu de cabeça baixa com as mãos no bolso de minha calça. Chegamos na recepção e já fui recebia com Sia me fazendo milhares de perguntas.

- E ai, vocês são irmãos? Conte-me gente, eu tenho direito de saber. Eu poderia estar dormindo na minha casa, mas não estou aqui acompanhando vocês. Eu quero saber, eu tenho o direito de saber, me contem... – Olhei para Ewan que encarava Sia de boca aberta com a rapidez que ela falou.

- Menina se acalma. O resultado não sai hoje. – Andamos até o lado de fora do hospital

- Que merda, mas eu quero ser a primeira, a saber. Ah Charlie, Cameron me ligou avisando que tem uma festa pra irmos hoje à casa do amigo dele, quer ir Ewan?

- Eu aceito. – Ewan falou

- Vocês esqueceram que eu tenho a Lisa pra cuidar?

- Isso a gente já resolveu. Cameron vai pegar ela na creche e vai deixar com a sua sogra. Ela adora crianças e aceitou cuidar dela.

- Sogra? – Ewan ainda não sabia do relacionamento falso entre mim e Cameron

- Longa história Ewan, depois eu explico. Olha eu não quero incomodar ninguém, nem era pra eu estar saindo. – Falei

- Para de ser chata Charlie. Desde quando voltamos de LA você não foi a nenhuma festa.

- Só que eu não quero incomodar a Gina com a Lisa.

- A Gina aceitou ficar com a Lisa. A irmã do Cameron vai estar lá também, não precisa ficar assim. Vamos pra casa vai. – Nos despedimos de Ewan e Sia me abraçou pelo ombro andando assim pela rua.

Se eu estava com a consciência pesada? Com certeza, mas fazer o que? Vão ser 12 e mais a Gina e a irmã do Cameron contra mim.

[...]

- Charlie esse vestido está bom? – Sia sai do banheiro com mais um vestido.

Já era o sexto vestido que ela colocava e me perguntava se está bom ou não. Ela trouxe praticamente todos os seus vestidos para o meu quarto enquanto eu vou com minha típica e simples causa jeans clara de cintura alta, um cropped preto e um Nike também preto. Meus cabelos estão soltos com ondas no final. Minha maquiagem é coisa básica com um batom mate vermelho.  Esta ótima! Sinto-me muito confortável desse jeito, até porque não pretendo ficar muito nessa festa.

- Sim Sia, esse vestido está maravilhoso assim como os outros de horas atrás. – Falei e ela revirou os olhos

- Merda, ainda falta minha maquiagem e meu cabelo. Droga!

- Quem sabe se você não tivesse passado 2 horas experimentando vários vestidos, daria tempo de você fazer sua maquiagem e cabelo?

- Charlie sai daqui!

- Ótimo, vou ser expulsa do meu próprio quarto. – Me levantei para sair e mandei um beijo no ar para Sia.

Desci até a cozinha e peguei alguma coisa para comer na fruteira. Voltei para a sala e dei de cara com Nash sentado em meu sofá parecendo uma assombração olhando para a TV desligada.

- Virou assombração para ficar aparecendo nos lugares sem ninguém perceber? – Me joguei ao seu lado no sofá

- Palhaça. As princesas estão prontas?

- Eu sim, Sia ainda não. – Mordi minha maçã e percebi o olhar de Nash queimar sobre meu corpo. Talvez por que meus peitos estivessem espremidos no cropped. Olhei para ele que agora, mordia seu lábio inferior.

- Que foi?

- Você desse jeito, com esse negócio ai que deixa seus peitos apertados e mordendo essa maçã... - Nash falou com um tom de voz "sensual"

- Meu Deus. Vocês conseguem ver malícia ou sentir excitação em tudo.

Em questão de segundos, Nash estava por cima de mim prendendo meus braços por cima de minha cabeça. A distância de nossos lábios era mínima e a única coisa que ele fazia era olhar para minha boca enquanto eu olhava-o incrédula e com noção até aonde isso iria acabar se não parássemos

- Dá pra me soltar? - Finalmente alguma coisa saiu da minha boca. Ele negou com a cabeça e jogou ainda mais seu corpo sobre o meu - Esta me machucando.

Nash sorriu e começou a dar leves beijos em meu pescoço que me fizeram me arrepiar inteiramente. Soltei um gemido agudo assim que senti me dando mordidas seguidas por chupões, não era aqueles que iriam ficar as marcas por semanas até porque se fosse, eu o mataria.

- Estou pron... OPA! - Ouvi a voz de Sia na escada e joguei o corpo de Nash no chão me levantando rapidamente

- Atrapalho? - Sia falou entre risos

- Nash eu deveria te matar!

- Ah qual é Charlie,  você não engana ninguém. Sei que você estava gostando amiga. A sua cara dizia tudo. - Encarei Sia e só assim pude ver o quão ela estava gostosa e bonita com esse vestido branco rendado.

- Você está gostosa. Se eu gostasse de mulher te pegava agora.

- Você realmente está muito gostosa Sia. - Nash falou. Senti-me incomodada com seu comentário... POR QUÊ?

- Ha obrigada fãs. Agora vamos.

Sia foi à frente exalando seu perfume meio que doce e enjoativo até demais. Já falei pra ela que esse perfume era ruim pra caramba mas alguém iria perder seu tempo me ouvindo? Não.

Entramos no carro de Nash e segundo ele, os garotos já haviam ido menos Cameron já que ele foi deixar Lisa na casa de Gina. Falei para Nash passar para pegar Ewan e assim seguimos para a tal festa. Aquele carro já estava me agoniando, era uma mistura de perfumes doce com suave que tive que abrir a minha janela e a de Ewan pra eu poder respirar melhor. Algumas vezes durante o caminho, peguei Nash me olhando pelo retrovisor do carro, Sia percebeu e tentou disfarçar sua risadinha de quem nos apoia juntos. Falamos sobre várias coisas no carro menos sobre o DNA. Não queria que nenhum dos garotos soubessem antes de eu ter certeza que sou irmã de Ewan. Fiquei feliz em saber que Sia me apoiou nisso e que não vai espalhar pros garotos, bom assim espero que seja.

Como passamos a maior parte do tempo conversando sobre varias coisas, sem percebemos que já havíamos chegado. Assim que viramos a esquina, já era possível ouvir a musica alta. Era Uptown Fuck do Bruno Mars. Automaticamente eu e Sia começamos a dançar no carro mesmo, os garotos nos olharam estranho e reviraram os olhos. Nash estacionou o carro perto da casa aonde acontecia a tal festa. Descemos e a primeira a chamar atenção naquele lugar foi a Sia. Ela realmente está linda nesse vestido branco rendado.

- Você tem que segurar na minha mão para entrar. – Nash sussurrou em meu ouvido

- Que? Isso não é nenhuma boate chique ou coisa do tipo.

 - São as regras linda. – Nash entrelaçou nossas mãos e um frio percorreu por todo meu corpo, mas fingi que nada havia acontecido.

Fomos à frente e Ewan com Sia vinham a trás conversando animadamente. Algumas garotas olhavam para Nash e mandavam beijo outras piscavam, outras abaixavam mais seus decotes e subiam mais seus vestidos. Impressiona-me o efeito que ele causa em todo quanto é lugar que ele passa. Entramos na cara e logo meus ouvidos gritaram por socorro, com certeza iria sair dali completamente surda. A musica já havia para Boom Clap em Remix. Eu simplesmente amo essa musica ainda mais em remix.

- Tá pode me largar agora. – Tirei minhas mãos das suas e Nash pareceu não gostar.

- Vou estar de olho em você.

- Okay papai.

- Não sou seu pai, só estou cuidando do que é meu. – Nash deu ênfase ao “meu”. Piscou e saiu com um sorriso irritante nos lábios.

Queria saber o motivo de ele insistir tanto nessa porra de história em que é apaixonado por mim e que eu sou dele. Isso já está me irritando. Rodei meu olhar pelo lugar procurando algum dos garotos e achei Aaron no bar conversando com o barman.

- Oi. – Falei chegando por trás do mesmo – A festa deve estar bem animada mesmo em, está conversando com o barman.

- Qual é o preconceito de vocês com barman em? Nós somos ótimos amigos e conselheiros. – O barman falou colocando alguma coisa no copo

- É verdade Charlie. Tipo eu estava falando com ele sobre meu fracasso em pegar mulheres. – Assim que ele falou isso, passou uma morena do nosso lado olhando para Aaron de cima para baixo – Retiro o que eu disse, tchau Charlie depois a gente se vê. – Aaron me deu um beijo na bochecha e correu atrás da morena.

 Sentei-me no seu lugar e comecei a olhar em volta. As pessoas dançando animadamente, outras se pegando, bebendo e sempre tem aquele grupinho que adora fumar maconha. Olhei para o meio da pista de dança e vi Sia dançando animadamente com Ewan e mais um garoto que nunca vi a vida.

- Parece que agora é você que vai conversar com o simples barman não é? – Sorri sem graça e peguei uma garrafinha de água que Aaron tinha deixado ali. – Água?

- Não, veneno. Você não tá vendo que é água?

- Nossa. – Fez cara de ofendido – Mas já que pelo visto vai passar o resto da noite aqui. Deixe-me apresentar. Sou Nicolas, mas pode me chamar de Nick.

- Charlie.

- Então Charlie, veio por vontade própria ou foi puxada pelos amigos?

- Segunda opção. – Olhei para Nick que preparava alguma bebida – O que é?

- Woo woo

- Que?

- É uma bebida nova que eu estou pensando em colocar para vender aonde eu trabalho. Quer ser a primeira a experimentar?

- Não sei, não quero ficar bêbada tão cedo.

- Não tem tanto álcool assim. Você não vai nem sentir o gosto. Vai querer? – Encarei a bebida em suas mãos e a peguei com um pouco de receio em tomar aquilo e acabar fazendo bobagem. Coloquei um pouco na boca e até que não era ruim e sim, muito gostoso.

- Meu Deus isso é bom! – Falei sorridente e vi Nick abrir um sorriso de orelha a relha – Quero mais.

[...]

I live my day as if it was the last

(Eu vivo o meu dia como se fosse o último)

Live my day as if there was no past

(Vivo o meu dia como se não houvesse passado)

Doing it all night, all summer

(Faço isso à noite toda, o verão todo.)

Do it the way I wanna

(Faço isso do jeito que eu quiser)

 

Dançava naquela pista de dança como se não houvesse amanhã. Tem alguém dançando comigo, mas eu simplesmente nem sei quem é. Eu apenas sorrio e finjo que conheço. Pode ser algum dos meninos ou alguém querendo se aproveitar de um bêbada louca. Não sei quantos desses who who eu bebi, mas foi o suficiente para me deixar em outro mundo. A pessoa já tentou me beijar é claro eu não deixei. Estou bêbada, mas também não é pra tanto.

- Vamos lá encima gatinha? – O garoto sussurrou em meu ouvido me apertando minha bunda contra seu membro coberto

- O que? Você me chamou de galinha? Quem você acha que é seu otário? – Sem pensar duas vezes dei dois tapas em sua cara. O garoto me olhou sem entender nada e saiu se misturando em meio a multidão completamente louca.

Não sei nem mais aonde está Sia ou qualquer um dos garotos só sei que preciso de mais who who, muito mais... Fui até o barman e bati o copo no balcão chamando por sua atenção.

- Mais um who who Nick. – Me enrolei em algumas palavras.

A batida da musica havia mudado e eu não soube identificar qual era mas meu corpo começou a se movimentar automaticamente junto com a musica.

- Você não acha que está bom não Charlie?

- Eu quero mais! – Ordenei e o mesmo deu os ombros enchendo meu copo de who who.

Encostei-me no balcão e fiquei observado as pessoas até que duas me chamaram bastante atenção. Eu não consegui ver direito, pois minha visão começou a ficar turva. Cheguei um pouco mais perto vendo que era Nash e uma ruiva qualquer aos amassos.

Eu não sei que era aquilo que estava surgindo dentro de mim, mas minha única vontade era de dar belos socos na ruiva. Seria ciúmes? O que essa bebida está fazendo comigo para me fazer ter ciúmes do Nash Grier? A única coisa que me veio na cabeça foi beijar o primeiro que eu vi na frente. Nash disse que estaria de olho em mim o que significava que ele não queria me ver agarrada com outro.

Cutuquei as costas dos garoto e assim que ele se virou ataquei seus lábios. Por sorte ele não rejeitou, ao contrario, devolveu e muito bem devolvido. Abri um poucos os olhos e vi que Nash encarava aquela cena sem reação nenhuma e vi que a ruiva não estava do seu lado. Estava tudo ótimo até eu sentir um forte puxão em meu braço me fazendo desgrudar do garoto e chocar meu corpo contra alguém, quem seria não é mesmo?

- Me solta, não tá vendo que eu estou ocupada?

- Estou vendo uma bêbada na minha frente isso sim. O que você bebeu para ficar desse jeito?

- Não te interessa. Volta pra sua ruiva e me deixa continuar o que eu comecei.

- Continuar o que e com quem? Se for com aquele frango que você estava beijando, ele já correu. – Olhei pra trás e realmente era verdade. O garoto havia sumido. Droga!

- Me larga Nash!

- Não, você vai pra casa comigo.

- EU NÃO QUERO. – Gritei fazendo algumas pessoas ao nosso redor nos olharem

- Sim, você vai. Por bem ou por mal. – Senti Nash me erguendo e colocando por cima de seus ombros me fazendo ficar de cabeça para baixo.

Distribui vários socos em suas costelas, mas não adiantou pois ele só parou quando chegamos em seu carro e o mesmo me colocou sentada passando o sinto por volta de mim.

- Eu não sou um bebe. Posso fazer isso muito bem sozinha. – Resmunguei vendo Grier tomar seu lugar no carro.

- Não, não pode.

Bufei e virei meu rosto para janela vendo as pessoas largadas pela grama completamente bêbadas. Eu nem fazia ideia de que horas faziam só sei que who who me deixou completamente louca. Sem contar que Nick havia dito que não tinha álcool naquilo. Assim que Nash virou a esquina entrando na avenida principal, senti meu estomago revirar e aquela agonia ruim dentro de mim.

- Se você não quiser limpar o carro para isso agora. – No mesmo estante que ele parou o carro no canto da rua, abri a porta e coloquei minha cabeça para fora jogando tudo que havia em meu estomago fora.

- Ninguém mandou beber. – Ouvi Nash resmungar. Eu ia rebater contra ele, mas fui impedida pelo jato amargo vindo novamente.

Quando senti que nada viria mais, fechei a porta do carro. Nash me ofereceu uma garrafinha de água que tinha em seu carro e aceitei na hora. Retomamos o caminho de volta para casa. Com certeza não vai dar para buscar Lisa hoje na casa de Gina até por que deve ser de madrugada e ela não vai entregar uma criança para uma bêbada.

Senti o carro parar de andar, abri os olhos vendo que estávamos na frente de minha casa.

- Vou ficar aqui com você. Não adianta reclamar por que não vai dar resultado nenhum. – Entramos em minha casa e me joguei no sofá tirando meus sapatos e fazendo um coque no cabelo.

Fiquei quieta encarando Nash em minha frente. Uma bagunça de sentimentos e vontades surgiu dentro de mim. Eu não fazia à mínima ideia do que era , mas olhei para Nash e a única vontade que eu tive era de beija-lo e assim fiz, ele pareceu surpreso no começo, mas aos poucos se entregou. Eu com certeza vou me arrepende depois mas eu estou sobre bebidas alcoólicas não estou raciocinando as merdas que eu devo estar fazendo.

Nash abraçou minha cintura me dando impulso para subir e cruzar as pernas em volta dele. Senti minhas costas chocando-se contra a parede, desci minhas mãos até o cós de sua camisa e a puxei para cima tendo a visão de seu maravilhoso peitoral. Ele estava do mesmo jeito só que a diferença era que ele desejava isso acontecer a anos. Suas mãos foram até minha cintura e apertou levemente. Sua boca foi parar em meu pescoço dando aqueles beijos e chupões que só ele sabe deixar qualquer uma louca com isso. Nash se afastou e me olhou.

- Tem certeza que você quer fazer isso? Não é melhor espe... - Coloquei o indicador sobre seus lábios.

- Absoluta. – Sorri sendo acompanhada por Grier recebendo seus beijos molhados em meu pescoço.

 


Notas Finais


OIIII
Bom, espero mesmo que vocês não fiquem bravas comigo, mas eu não postei o hot agr pq eu praticamente não sei fazer um belo e maravilhoso hot. To com medo de fazer um e sair aquele merdinha sabe? Eu já fiz na vdd, mas não coloquei nesse cap pq não acho que está bom o suficiente e não vou postar qualquer coisa pra vocês.
me desculpem se ouve algum erro de digitação e que passou despercebido na hora da revisão.


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