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História Another World - It's his fault


Escrita por: httpscream

Notas do Autor


Oi oi amores.
Boa Leitura <3
****capitulo corrigido***

Capítulo 31 - It's his fault


Depois do jantar, ajudei minha tia na cozinha enquanto todos tinham ido para sala conversar. Na cozinha havia uma janela de vidro enorme onde tínhamos a visão de toda a sala. Nash estava sentado no chão com Pedro em seu colo brincando de carrinho. Parecia uma criança, me peguei encarando aquela cena.

- Você gosta dele não é? – Despertei dos meus pensamentos

- Eu? Claro que não, ele é só meu amigo.

- Eu e Rodney também éramos amigos... Eu conheço minha filha e sei que ela vai tentar de algum jeito ficar com o garoto durante essa semana. – Revirei os olhos... Até a própria mãe sabe que a filha é vagabunda.

Enquanto ela lavava os pratos, eu os secava e os meus pensamentos voavam longe. Será que eu realmente estou começando a ter um sentimento por ele além de amizade? E se... Eu estiver me apaixonado? Não quero me apaixonar por alguém tão cedo, depois que aconteceu aquilo com Rafael eu não consigo mais olhar para pessoa e falar: "eu te amo".

Essa frase realmente não existe mais em meu vocabulário.

Terminamos de arrumar a cozinha e seguimos para a sala. Sentei-me entre Ewan e Henry, peguei meu celular vendo se Mahogany havia me mandado alguma mensagem sobre Lisa, mas não tive resultado.

Ewan, Margareth e Rodney conversavam animados. Nash e Louisa também e eu intercalava meu olhar entre eles e meu celular.

- Se eu fosse você tomava cuidado com a Louisa... – Henry sussurrou em meu ouvido

- Que? – Perguntei sem tirar os olhos dos dois

- Louisa adora ter fama de pegadora, mas eu diria que ela é uma verdadeira vadia. Fica de olho no seu namoradinho bebê. – Piscou para mim e saiu

Louisa começou a passar as pontas dos seus dedos no cabelo de Nash, seus olhos se encontraram com os meus e ficamos nos encarando por alguns segundos até eu sentir um incômodo da minha parte e desviar o olhar.

Senti minha cabeça latejar e fiz movimentos circulares com as pontas dos dedos, Ewan percebeu meu incômodo e me olhou curioso.

- Charlie, você está bem?

- Sim é só uma dor de cabeça.

- Não é melhor você subir para descansar.

Eu não queria subir, queria passar um tempo com meus tios, conversar como toda "família" normal faz, mas minha dor foi maior então me levantei cambaleando um pouco para trás. Todos colocaram sua atenção em mim.

- Você está bem querida? – Tia Margareth perguntou.

- Só estou com um pouco de dor de cabeça, vou descansar. Boa noite. – Sorri para os meus tios.

- Boa noite Charlie. – Falaram juntos.

Virei-me para subir as escadas, mas novamente as dores de cabeça vieram mais forte o que me fez sentir tudo rodando. Apoiei-me no corrimão da escada para evitar que eu caísse o que não ajudou muito. Senti alguém passando seu braço em volta da minha cintura, olhei e era Nash.

- Deixa eu te ajudar... – Não questionei até porque era capaz de eu cair da escada.

Minhas mãos estavam suando frio, mas eu estava morrendo de calor, minha visão foi ficando cada vez mais turva, mas eu as forçava para mim pelo menos chegar lá encima sem desmaiar nos braços de Nash. Acho que ele percebeu que eu estou fraca em um dos seus braços então passou o outro me abraçando em seguida. Assim que chegamos lá encima tirei seus braços de minha cintura e me encostei-me à parede respirando fundo fechando os olhos em seguida.

- Você está bem? – Nash perguntou

- O que você acha? – Ele respirou fundo e pois se a andar até o quarto.

Não acredito que ele vai me deixar aqui sozinha passando mal e se eu desmaiar aqui já sei quem culpar depois. Afirmei minhas pernas e comecei a andar até o quarto. Entrei no mesmo e já dei de cara com uma trilha de roupas jogadas no chão até o banheiro, ele vai recolher tudo isso depois. Revirei os olhos e me deitei na cama apoiando minha cabeça no travesseiro.

Minha tontura já havia passado e agora eu só estava com dor de cabeça, deve ser uma queda de pressão...

Nash saiu do banheiro apenas com uma toalha enrolada na cintura, seus cabelos estavam molhados junto com suas costas. Ele me olhou brevemente e depois foi para sua mala pegando uma roupa. Aproveitei que ele havia saindo e entrei no banheiro fechando a porta em seguida para tomar um banho quente para ver se meu mal-estar passava.

Tirei toda minha roupa e entrei no chuveiro sentindo a água quente relaxando meus músculos. Eu nunca passei mal desse jeito, aliás, eu nunca sou de passar mal. Peguei o shampoo que Nash havia deixado no banheiro e passei em meus cabelos. Ouvi a porta ser aberta e logo me virei colocando minhas mãos sobre minha intimidade e meus peitos.

- NASH SEU IDIOTA EU ESTOU TOMANDO BANHO!

- Sério? Nem percebi. Eu só vim escovar os dentes.

- Tem um banheiro no corredor, some daqui!

- Não tem nada ai que eu não tenha visto, mas já que você prefere assim... E, aliás, você está gostosa. – Piscou e saiu fechando a porta em seguida.

Por precaução, tranquei a porta e voltei ao meu banho. Terminei de condicionar meu cabelo e sai do banheiro com uma toalha enrolada em meu corpo e outra em minha cabeça.  Fui até minha mala pegando uma peça intimas e meu pijama. Tenho que me lembrar de desfazer essa mala amanhã.

Senti o olhar de Nash queimar sobre meu corpo mesmo coberto com a toalha, ele estava deitado na cama sem camisa apenas com uma calça de moletom. Voltei para o banheiro fechando a porta e colocando minha roupa. Apaguei a luz do banheiro e sai, o quarto estava completamente escuro, nem a luz do corredor passava pelas brechas da porta.

- Nash? – Chamei e ninguém respondeu – Brincadeira sem graça essa...

Eu queria ascender a luz do quarto, mas o problema e que eu não sabia qual lado ela ficava. Senti um vento em minha nuca.

- Seu idiota para com essa merda! – Aumentei um pouco o tom de voz.

Logo senti braços fortes me abraçando pela cintura me puxando contra com seu corpo, senti o cheiro delicioso do seu perfume.

- Você está tão cheirosa... – Nash sussurrou contra meu pescoço e em seguida beijou o mesmo

- Me larga! – Tentei ao máximo não deixar minha voz não falhar.

Nash me puxou ainda mais contra seu corpo e agora suas mãos estavam em minha cintura dando leves apertos.

- Não vou largar.

Ele quer brincar? Ótimo, vamos brincar.

Virei-me de frente para ele e mesmo não o vendo, ataquei seus lábios. Levei meus braços até sua nuca e comecei a fazer movimentos circulares ali sentindo Nash suspirar. Empurrei Nash que caiu sentado na cama, fui até ele e me sentei em seu colo passando uma perna de cada lado de sua cintura.

Nash voltou a me beijar só que agora bem rápido e nem um pouco calmo. Desci meus beijos passando pelo queixo e chegando ao seu pescoço. Senti os músculos de Nash ficarem tensos assim que dei uma leve mordida em seu pescoço.

Nash deslizava suas mãos pelas minhas pernas nuas chegando à minha bunda que estava coberta pelo short do pijama. Senti um aperto em minha bunda seguido por um tapa, uma de suas mãos subiu para minha coxa dando leves aperto. Passei minhas mãos pelo seu peito chegando ao cós de sua calça, coloquei minha mão pelo seu membro coberto com a calça e apertei levemente sentindo Nash gemer em meu ouvido, subiu suas mãos até meus seios os apertando.

Procurei pelos lábios de Nash e assim que achei puxei seu lábio inferior para mim em seguida dando um selinho.

- Achou que ia me ter todinha para você hoje? – Sussurrei contra seus lábios e vi-o afirmar – Que pena, não vai rolar.

Nash parou de me beijar e mesmo no escuro senti que ele me encarava

- Que? – Sai do seu colo e me deitei na cama

- Boa noite. – Falei com um sorriso sapeca e puxei a coberta me cobrindo em seguida.

- Você não vai me deixar duro desse jeito vai?

- Você tem duas mãos, use uma delas.

Ouvi Nash bufar e o espaço ao meu lado ser preenchido. Ele colocou o cobertor sobre seu corpo e respirou fundo, ficamos em silencio no quarto e só dava para ouvir a respiração descontrolada de Nash. Fiquei encarando o escuro e pensando como vai ser minha reação ao ver minha avó amanhã... E como vai ser a reação dela a me ver já que ela não me vê há anos.

Virei-me de lado a fim de pegar no sono. Continuei encarando o escuro até sentir minhas pálpebras pesadas e a única coisa que eu senti foi Nash se movimentar ao meu lado e passar um dos seus braços em minha cintura.

[...]

Estamos sentados na recepção do hospital. Ewan está abraçado comigo pelo ombro e minha tia está falando com Rodney no telefone. Meu tio disse que iria levar Nash para conhecer a cidade e com eles, Pedro iria junto, ou seja, minha tia está com medo dele se machucar ou coisa do tipo.

- Por favor, me acompanham. – A enfermaria falou calma.

Respirei fundo e comecei a segui-la junto com Ewan e tia Margareth ao meu lado. Fomos caminhando até o final daquele corredor, a enfermeira parou em frente a uma porta marrom claro e sorriu para gente saindo em seguida.

- Está pronta para rever sua avó, querida? – Minha perguntou passando suas mãos em minhas costas.

Eu apenas assenti e Ewan abriu a porta entrando primeiro no quarto. Respirei fundo não sei quantas vezes até minha tia me levar para dentro. Assim que entrei já conseguia ouvir os barulhos de todos os aparelhos ligados a minha avó eu não tinha coragem de olha-la, até agora eu estou de cabeça baixa e com as mãos entrelaçadas em frente ao meu corpo.

- Charlie? – Ewan me chamou, olhei e ele estava com sua mão estendida para me levar para perto da cama dela e assim fiz.

Assim que levantei meu olhar para olha-la, me deu um aperto no coração. Vários aparelhos ligados nela, seus braços eram cheios de marcas roxas, em seu rosto havia dois curativos, ela estava pálida e seus lábios sem cor alguma. Ela estava dormindo tão tranquilo que nem parecia que ela queria encarar a realidade quando acordasse. Ela não tinha mais cabelos por conta do câncer e assim ela teve que corta-los.

- Ela não estava assim quando eu fui para Charlotte tia. – Ewan falou meio triste sem tirar os olhos de nossa avó.

- Eu sei querido, mas ela vem piorando de lá pra cá. 

Coloquei minha mão sobre a sua e fiz movimentos circulares na mesma. Eu queria pelo menos me lembrar de algum momento que eu tive com ela, mas parece que eu sofri amnésia. Eu queria muito me lembrar, mas parece que é impossível. Mesmo pequena eu deveria me lembrar de tudo inclusive do pouco tempo que passei ao lado da minha mãe.

Recebi um leve aperto em minha mão olhei para ela e a mesma estava abrindo os olhos lentamente. Ela olhou ao redor até ver que estavamos ali, seus olhos se encontraram com os meus e automaticamente vi o brilho que se formou neles ela apertou ainda mais minha mão contra a sua e eu sorri. Percebi lágrimas se formando em seus olhos e aquilo me fez deixar uma lágrima escorrer pela minha bochecha.

- Ela não pode falar, mas consegue ouvi vocês. – Tia Margareth falou

- Olá vovó. – Ewan falou e ela o olhou rapidamente depois voltou a olhar para mim.

- O... Oi vovó. – Ela apertou minha mão só que um pouco mais forte.

Minha vó tentou movimentar seus lábios querendo me dizer alguma coisa e aquilo fez um nó se formar em minha garganta. Ela arregalou os olhos e continua tentando falar, o aparelho que marcava seus batimentos cardíacos estava aumentando cada vez mais. Soltei sua mão e vi lágrimas escorrendo de seus olhos.

- Meu Deus! – Ouvi minha tia dizer e a mesma saiu do quarto rapidamente.

Coloquei as duas mãos na boca assim que vi seu corpo começar a ter reações convulsivas encima da cama. Ewan percebeu minha reação ao ver aquela cena e me levou para fora do quarto em seguida vários médicos entraram no quarto fechando a porta.

O desespero tomou conta do meu corpo e comecei a chorar Ewan me puxou para um abraço e eu retribui. Eu havia causado isso apenas por ela ter me visto? Se eu soubesse nem tinha vindo vê-la ou entrado no quarto, teria ficado do lado de fora vendo ela pela janela.

Desfiz-me do abraço de Ewan assim que vi minha tia vindo em nossa direção.

- Ela vai ficar bem? – Perguntei desesperada. Minha tia apenas me abraçou.

- Vai ficar tudo bem meu amor, essa também foi sua reação quando eu trouxe o Pedro aqui.

Assenti e comecei a chorar novamente. De um jeito ou de outro eu tinha causado aquilo. Eu não sei por que, mas um ódio percorreu por todo meu corpo pelo simples fato de eu me lembrar de que meu pai que me tirou de perto deles para me colocar ao lado de uma mulher que ele encontrou em mais uma de suas noites em casinos e boates. Se ele não tivesse feito eu poderia ter passado mais tempo ao lado da minha avó e da minha mãe e agora minha avó está tendo uma parada cardíaca por ter ficado surpresa em me ver depois de anos.

- Foi culpa minha... – Sussurrei para mim mesmo assim que me desfiz do abraço da minha tia.

- Não foi sua culpa Charlie! – Ewan me olhou fixo nos olhos. – Não se culpe por essa doença idiota que só serve para tirar as pessoas especias e que amamos de perto de nós!

Ewan começou a chorar e eu vi que ele havia chegado ao seu limite. Pelo menos perto de mim ele encarava essa situação super bem. Puxei ele para um abraço confortante e ao mesmo tempo me xingando mentalmente por ter deixado ele assim.

É... Realmente não foi minha culpa. Foi culpa daquele cara que está debaixo da terra agora que algum dia da minha na infância tive que chama-lo de pai.


Notas Finais


Hello Hello... Espero que vocês tenham gostado e não, a Charlie não tá gravida até porque seria bizarro ela engravidar com apenas duas transas com o Nash e também não é meu foco na história em engravida-la. Acho que estragaria toda historia ela ficar gravida porque sempre em todas as histórias a guria fica gravida no final... O final da história não pretende ser mil maravilhas.
Desculpas pelo capitulo não ter uma capa, mas eu não consegui achar uma imagem boa.
Obrigado a quem favoritou a fanfic nos últimos dias, sejam bem vindas. Me deixam felizes em saber que vocês estão gostando.<3
Desculpa se teve algum erro
Bom, é só isso por hoje até o próximo capituloooo beijos e bom final de semana. <3


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