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História Another World - Cair Paravel


Escrita por: lavignizer

Notas do Autor


Hey filhotes, voltei!
Preparados para descobrirem o que aconteceu? Haha'
Nos vemos lá em baixo... Boa leitura ^-^

Capítulo 3 - Cair Paravel


Fanfic / Fanfiction Another World - Cair Paravel

O mar agora estava sereno e calmo, feito a melodia de um piano. Sem perder tempo Lauren logo se pôs a nadar para a superfície, sendo surpreendida por uma luz ofuscante que vinha de cima.

A luz era o sol.

Encheu seus pulmões de oxigênio, respirando ruidosamente enquanto girava em seu próprio corpo a procura de seus amigos. Mais ou menos dois metros a sua frente, ela pôde reconhecer a cabeleira castanha que tanto amava molhada pela água do mar.

- CAMILA! – Bradou, se pondo a nadar com ainda mais rapidez em direção da latina. Os olhos de Camila se arregalaram e ela sorriu na altura de suas bochechas quando avistou a hispânica, um alívio delicioso se apossando de seu ser e destruindo cada resquício de agonia ali presente. Lauren a abraçou fortemente, enterrando seu rosto no pescoço da menina e aspirando o seu cheiro misturado ao de maresia. – Você está bem?

- Estou – suspirou aliviada, abraçando Lauren na mesma intensidade. – E você?

A hispânica somente assentiu com a cabeça, atordoada demais com tudo o que houve para ter alguma outra reação que não fosse apertar a latina o máximo possível para ter a certeza de que ela estava perfeitamente bem e inteira.

- Gente, o que diabos foi isso? – Se afastaram ao ouvirem a voz de Harry próximo dali, notando que todos os outros também estavam por perto e igualmente ofegantes. – Só pode ser uma pegadinha... Cadê a Oprah? O Perez Hilton?

- Deixa de ser trouxa, Styles – Normani rebateu do outro lado. – Se alguém viesse teria que ser a Beyoncé!

- Vocês estão mesmo discutindo uma bobagem como esta quando estamos no meio do oceano depois de quase morrermos?! – Ally questionou com incredulidade. – Isso não foi brincadeira, pessoal!

- Ally tem razão – Lauren falou, mantendo um braço apoiado nas costas de Camila. – Precisamos sair daqui.

- E aqui seria onde? – Liam sonorizou o que todos eles gostariam de saber naquele momento. – Como de repente estávamos no cruzeiro e agora estamos de baixo de sol? Aliás, onde o navio foi parar?

- Que horas eram quando estávamos na festa? – Niall incrementou, franzindo o cenho.

- Não eram mais que duas da manhã – Camila quem respondeu, a voz ainda um pouco falha pelo acidente ocorrido. – Então não tem como ter amanhecido assim de uma hora pra outra.

- Ficar aqui tentando encontrar respostas só vai nos cansar mais – Lauren voltou a falar, olhando o horizonte a volta e sorrindo abertamente ao avistar o que seria um milagre para eles naquele momento. – Oh meu Deus, alguém lá em cima com certeza nos ama... Olhem! – Apontou em direção do que parecia ser uma ilha e todos exclamaram em animação. – Vamos nadar até a praia e lá nós podemos pensar em algo mais aceitável sobre como viemos parar aqui.

- Parece estar tão longe – Louis choramingou. – Algum voluntário para me carregar nas costas?

- Olha a gazela aí! – Dinah se manifestou pela primeira vez, acenando em direção de Harry.

- Querida, eu mal me carrego. Você acha mesmo que eu vou carregar outra pessoa? – O garoto lhe respondeu, deixando Louis com uma expressão de falsa ofensa. – Mesmo se essa pessoa for o cara mais lindo que eu já vi... Não dá.

- Então eu sou o cara mais lindo que você já viu? – Louis arqueou uma sobrancelha em provocação, ocasionando um rubor nas bochechas do de olhos verdes.

- Eles estão mesmo flertando justo agora? – Camila sussurrou com Lauren, fazendo-a rir.

- Pelo menos não passamos por isso sozinhas – a outra deu de ombros. – Melhor nós irmos.

Então a hispânica acenou com a cabeça para que elas começassem a nadar.

Eu não me importaria de estar sozinha em uma ilha com você. Era o pensamento de Camila quando ela suspirou pesadamente e se pôs a nadar junto a hispânica.

Eles nadaram cerca de dez minutos até pisarem sobre a areia branquíssima da praia, seus corpos doloridos e respirações descompassadas. A praia era cercada por árvores de folhas mais verdes que eles já haviam visto antes e rochas alinhadas, com uma inclinação que lembrava a de uma montanha. A água do mar era tão cristalina que era possível ver seus próprios pés ao caminharem e o céu de um azul exuberante totalmente desprovido de nuvens. Se arrastaram com dificuldades até certo ponto, pois suas roupas estavam pesando como se tivessem cinquenta toneladas de chumbo incrustadas nelas.

- Esse lugar é lindo – Niall foi o primeiro a pronunciar quando todos se jogaram sentados sobre a areia mesmo, afim de se recuperarem do recente exercício. – Acham que podemos estar no Caribe?

- Impossível – Ally negou.

- Bom, eu não me importaria de passar alguns dias por aqui – Dinah revelou, assobiando ao observar sua volta. – Mas o que faremos?

- Acho que o mais sensato a se fazer é irmos explorar o local – Zayn sugeriu, já se levantando e tomando a frente. – Alguma hora iremos sentir fome e sede, coisa que eu já estou sentindo.

- Eu também – Normani murmurou entre caretas ao sentir a sua boca terrivelmente seca. – Isso não é nada legal.

- MEU BONÉ! – Liam gritou de repente, saltitando animado na beira do mar ao erguer o boné perfeitamente seco e sem nem um arranhão. – Como você veio parar aqui? – Franziu o cenho, dando de ombros em seguida e o colocando sobre sua cabeça.

- Vamos buscar por alguma nascente na floresta – Louis propôs, ignorando o surto do amigo.

- Não precisamos entrar nela ainda – Ally disse, ganhando a atenção de todos. – Se houver água por aqui ela dará direto na praia, só precisamos caminhar pela orla até encontrarmos algum riacho.

- Vocês ouviram a senhorita sabe-tudo – Liam desdenhou, rindo ao ser fuzilado por Ally. – Vamos nessa!

Com um acordo mútuo, eles se levantaram para começarem a caminhada. Gentilmente, Camila ofereceu uma de suas mãos para ajudar Lauren que estava realmente cansada dos minutos de nado a se levantar. A hispânica sorriu em agradecimento, suspirando ao se postar atrás dos outros na marcha pela areia em busca de água e algum alimento. Se ficariam por ali – um lugar completamente desconhecido e aparentemente deserto – precisariam planejar tudo para que sobrevivessem até que a ajuda viesse lhes socorrer.

O sol escaldante lhes castigava as peles, queimando-os sob o céu. A mata ao lado direito era tão densa e emaranhada que quase não se podia olhar para dentro dela, e nada lá dentro dava sinal de vida, nem um pássaro, nem sequer um inseto. Haviam conchas, algas, anêmonas e pequenos caranguejos nas poças das rochas. A vista era magnífica, mas depois de um certo tempo andando sob o sol quente sem encontrarem sequer um sinal de vida já estavam ficando exaustos daquilo. Alguns bons minutos se passaram enquanto eles caminhavam por metros e mais metros daquele extenso tapete de areia branca, que já estava machucando os pés das garotas que carregavam os saltos nas mãos, com exceção de Camila e Ally. A latina usava um jeans apertado e a baixinha um short do mesmo material, esse que agora era totalmente incomodo naquela praia de calor tão intenso, ambas de tênis assim como os garotos.

- Chega, eu não aguento mais – Normani se queixou em determinado momento, soltando os saltos raivosamente sobre a areia. – Estamos andando em círculos e não encontramos nem ao menos uma poça de água consumível, minha boca está tão seca quanto essa areia! – Chutou um monte de areia, cruzando os braços sobre o peito.

- Explodiu cedo demais, linda – Dinah murmurou, sorrindo largo com o olhar fixo em algum ponto a sua frente. – Olhem!

A polinésia apontou na direção onde podiam avistar uma linha sinuosa, comprida e prateada que corria pela praia.

- É um riacho! – Niall exclamou eufórico, passando a correr naquela direção logo em seguida.

Os outros não demoraram a segui-lo e juntos eles subiram caminhando cuidadosamente pelo perímetro do riacho, sabendo que mais acima e longe da praia a água seria melhor para beber. Dirigiram-se direto para o lugar em que o riacho saía da mata e notaram que ele se transformava em um fundo curso d´água, deslizando entre altas margens musgosas, de modo que uma pessoa inclinada podia segui-lo por uma espécie de túnel vegetal. Ajoelharam-se alegremente um a um junto a primeira poça borbulhante e beberam até se sentirem saciados, afastando um pouco do calor que os envolvia anteriormente.

- Bem... – Ally foi a primeira a se pronunciar no momento em que todos já estavam satisfeitos. – Logo irá escurecer – lançou um olhar para o céu sobre as árvores imensas, onde o mesmo já se encontrava em sua cor alaranjada e o sol se preparava para deitar-se. – Precisamos de um abrigo seguro e algo pra nos alimentarmos durante a noite.

- Devemos continuar explorando – Zayn sugeriu outra vez. – Com certeza haverá frutos ou raízes que poderemos utilizar, pelo menos por enquanto.

- Contanto que a gente não tenha que comer insetos nojentos – Harry fez uma careta, sendo acompanhado pelas meninas. – Eu topo – deu de ombros.

- Vamos lá então! – Zayn acenou para eles, tomando a frente como antes.

O moreno não admitia, mas estava adorando toda aquela experiência de explorador de terras desconhecidas.

Começaram a andar ao longo do riacho. Não foi nada fácil. Quando não eram obrigados a se abaixar sob os ramos, tinham de passar por cima deles. Andaram aos trambolhões entre moitas de flores, rasgando as roupas, molhando os pés no riacho. E em torno apenas um grande silêncio, pois todos estavam perdidamente atordoados com tudo.

- Aquilo é uma macieira? – Camila questionou de repente, apertando os olhos para enxergar sobre a mata e chamando a atenção dos outros.

E a latina estava certa. Ao subirem pela encosta, abrindo caminho pelo mato, eles encontraram uma imensa árvore frutífera. No entanto, seus frutos eram meio que... Diferentes?

- Eu nunca vi maçãs como estas antes! – A latina comentou, encantada pela imagem que seus olhos captavam.

A árvore estava carregada de maçãs estupidamente douradas, rijas e sumarentas. Seu brilho provavelmente poderia ser visto de longe e até mesmo cegar aqueles que não mereciam conhecer o seu sabor, sendo este apenas para os portadores de corações nobres e puros.

- Você vai comer isso? – Lauren indagou a Louis quando o mesmo arrancou uma das frutas douradas.

- Claro que eu vou – respondeu, a encarando como se ela fosse louca. – Estou faminto!

- E se isso for uma armadilha como com Adão e Eva? – Lauren rebateu firme. – E se forem envenenadas?

- Algo me diz que não são – Harry murmurou com uma expressão avoada. – Olhem, tem muitas outras árvores como essa – apontou na direção em que olhava, identificando algo como um corredor de macieiras.

- Isso aqui deve ter sido um pomar a muito tempo atrás – Ally inteirou, observando a volta. – Antes do mato crescer, é claro.

- Bom, alguém precisa arriscar – Louis deu de ombros, levando uma maçã a boca e a mordendo antes que Harry pudesse protestar. Todos o encararam apreensivos, notando como seus olhos saltaram nas órbitas de um segundo para o outro. – CARALHO! – Vociferou de repente, os assustando antes que percebessem o enorme sorriso no rosto do rapaz. – Vocês TÊM que provar isso!

O moreno voltou a atacar a fruta como se fosse o mais saboroso dos néctares, deixando-a somente o talo em pouco tempo. Como ele continuava inteiro e alegre com o alimento, os outros não demoraram muito em acompanha-lo, já que todos estavam famintos. Gemidos satisfeitos ressoaram pelo ambiente conforme eles se alimentavam com as maçãs, sentados em uma pequena roda sob a árvore.

 - Eu nunca comi uma maçã tão gostosa como esta antes! – Niall exclamou extasiado ao finalizar a sua terceira maçã. – É tão... Doce.

- É difícil explicar o sabor, mas é incrível – Normani o acompanhou e os dois trocaram um ‘soquinho’ no ar.

- E sustenta, eu já não sinto fome alguma – Liam disse, com uma expressão de completa surpresa pairando em sua face.

- Não tenho mais dúvidas de que alguém em algum lugar realmente nos ama – Lauren murmurou séria, atraindo os olhares de todos a volta. – Mas continuo achando tudo isso muito suspeito... Vejam, havia um castelo aqui, e este deve ter sido o pátio – acenou com a cabeça para onde eles estavam sentados sob as macieiras.

- Um castelo? – Liam arqueou a sobrancelha, confuso. – O que te faz pensar isso?

- Ora, olhe a sua volta – Lauren riu sem humor algum, se levantando e começando a apontar. – Este lugar está cercado de muros... – pela primeira vez desde que chegaram ali, eles estavam mesmo notando a arquitetura do local e constatando que a hispânica estava certa. – Aquilo ali mais ao lado com certeza é a ruína de uma torre e ali em baixo deve ter sido um lanço de escada que levava para o alto da muralha.

- Tem razão – Allyson piscou algumas vezes, como se para constar que era real. – Olhem aqueles degraus naquela porta... – acenou na direção oposta em que olhavam. – Deve ter sido a entrada do salão nobre.

- Pela aparência, isso foi há séculos – Louis murmurou ao observar a volta, perdido nas imagens que invadiam sua mente.

- Ainda bem que alguém aqui prestava atenção nas aulas de história e tudo mais – Dinah disse divertida, meio assustada com tudo o que seus amigos estavam descobrindo. – Eu não teria enxergado tudo isso nem em mil séculos!

- Esse lugar me causa uma sensação estranha – Harry falou quase de forma monótona, perdido em algum ponto fixo como se estivesse hipnotizado. – Não sei explicar... É quase familiar.

- É mesmo? – Camila o questionou com o cenho franzido. – Pois eu também estou sentindo – suspirou profundamente. – Eu gostaria muito de saber quem viveu nesse castelo e há quanto tempo, o que aconteceu com ele, toda a sua história.

- Eu sinto o mesmo – Louis comentou e aos poucos todos foram concordando, menos Lauren que não queria dar o braço a torcer.

- Que lugar é esse afinal? – Zayn questionou por fim.

- Eu posso ter alguma ideia... Mas não acho que iriam acreditar em mim, de qualquer forma – Camila disse, encolhendo os ombros sob todos os olhares.

- Qual é, Chancho – Dinah tombou a cabeça para o lado, a instigando a contar por olhares. – Nós estamos no branco aqui, qualquer ideia já é válida.

- Mas essa é... loucura – negou com a cabeça, atordoada com o seu próprio pensamento.

- Vamos lá, Camz – Lauren lhe sorriu tranquilizadora, segurando gentilmente em sua mão e fazendo com que seu coração disparasse feito louco em seu peito. – Nós não temos nada a perder!

- Tudo bem – a latina cedeu, respirando fundo antes de dizer algo. – Vocês já leram sobre... Ahm... Nárnia? – Mordiscou o lábio nervosamente.

- O QUÊ?! – As exclamações foram unanime, seguidas de gargalhadas altas.

- Você não pode estar falando sério – Lauren negou com a cabeça, ainda rindo.

Camila revirou os olhos, soltando a mão da hispânica e caminhando em passos determinados até um local em específico no pátio. Pairou em frente ao que parecia ser as ruínas de quatro enormes cadeiras, ou melhor... Tronos.

- O que isso parece pra vocês? – A latina indagou irônica, acenando para os destroços atrás de si. – São os tronos dos reis e rainhas... O Grande Rei Pedro, Rainha Susana A Gentil, Rei Edmundo O Justo e Rainha Lúcia A Destemida.

- Personagens de um conto de fadas lido para todas as crianças do mundo – Lauren voltou a desdenhar, deixando a latina ainda mais sem paciência. – Não se ofenda Camz, eu realmente aprecio C.S. Lewis, mas isso que está dizendo é impossível.

- Nós fomos jogados aqui, literalmente, da noite para o dia e nenhum de nós sabe explicar como isso aconteceu – Camila voltou a atropela-la, ganhando a atenção dos que observavam a discussão entretidos. – Fala sério pessoal, nós acabamos de nos alimentar com maçãs douradas e de sabores inexplicáveis. E esse lugar então? Céus... Vocês não veem? Imaginem paredes de vidro... – acenou a volta, nos lugares onde não haviam muros. – Torres, muralhas, banquetes, um telhado e um chão colorido, tapeçarias nas paredes... Estamos em Cair Paravel!

- Não pode ser... – Ally sussurrou, atônita.

- Eu acredito – Harry disse, sorrindo levemente para a latina que suspirou aliviada. – Já estava pensando a respeito, mas depois do que você disse e somado a sensação estranha que sinto... Tenho certeza de que estamos em Nárnia, especificamente em Cair Paravel.

- As características são incontestáveis, olhem só a vista que temos da praia – Liam falou do outro lado, na beirada de um precipício onde se podia ver toda a extensão da praia onde anteriormente eles caminharam. – Mas se estivermos mesmo em Cair Paravel, devem haver mais coisas, provas disso, certo?

- Acha que ainda há coisas preservadas daquela época escondidas em algum lugar? – Louis questionou.

- Mas é claro! – Camila exclamou animada. – A sala do tesouro!

- Em Nárnia o tempo passa bem mais rápido que em nosso mundo, mas não há dúvidas de que Cair Paravel foi atacada e não se deteriorou devido ao tempo – Zayn murmurou pensativo ao deslizar seus dedos pelos tijolos de pedra onde deveriam haver os tronos. – Alguma coisa muito grave aconteceu por aqui, mas a questão é... O que nós viemos fazer aqui?

- Vocês estão mesmo considerando isso? Sério? – Lauren os questionou, incrédula. – Só podem estar ficando loucos porque estamos perdidos, não tem problema – a hispânica rolou os olhos e lhes deu as costas, não querendo acreditar em toda aquela maluquice.

- Verdade ou não, nós ainda precisamos de um abrigo e acho que não encontraremos lugar melhor que esse – Ally impôs e os outros concordaram. – Está ficando estupidamente frio com a chegada da noite, vamos precisar de uma fogueira para nos aquecermos.

Todos concordaram com a baixinha e os meninos se ofereceram para buscar lenha do lado de fora do ‘castelo’, enquanto as meninas tratavam de colher mais maçãs para passarem a noite. Lauren permaneceu estática em seu lugar, observando a praia de cima atentamente e buscando por respostas mais concretas que simplesmente estar dentro de um conto mágico. Camila suspirou ao se aproximar, notando que a hispânica esfregava os seus próprios braços na intenção de espantar o frio. Por estar usando ainda somente o vestido curto da festa, era inevitável que sentisse mais frio que a latina e pensando nisso, Camila não cogitou duas vezes antes de retirar o seu casaco e o depositar delicadamente sobre seus ombros desnudos.

- Camila, nã- abriu a boca para contestar, mas logo foi interrompida.

- Está tudo bem, não se preocupe – lhe garantiu e se segurou para não babar diante do sorriso lindo que lhe foi enviado em forma de agradecimento. – Eu sei que é difícil de acreditar, mas se for mesmo verdade... Seria tão ruim assim? – Retorceu os lábios em uma pequena careta com a possibilidade.

- Não é Nárnia o problema – Lauren lhe respondeu, apreensiva. – E sim o motivo de estarmos aqui.

- O que tem em mente? – Camila lhe questionou, picotando uma folha distraidamente.

- Eu não sei – a hispânica respondeu sincera. – Mas não viríamos aqui atoa, não é?

- Acho que não – Camila concordou, sorrindo levemente ao dar de ombros. – Vamos descobrir, ok? – Esticou sua mão direita até a bochecha esquerda de Lauren, não resistindo a escovar seu polegar pela região corada.

A hispânica assentiu devagar, perdida no carinho que estava recebendo.

- Ô CASAL, ESTAMOS EM UM DILEMA AQUI – se afastaram ao ouvirem o grito de Dinah. – SERÁ QUE PODEM NAMORAR DEPOIS?

- Você não tem nada melhor pra fazer? – Camila revirou os olhos.

- Sinceramente? – A polinésia sorriu travessa. – Não!

A latina bufou ao negar com a cabeça, acenando para Lauren seguir com ela até onde os outros estavam. Eles haviam ajeitado a fogueira em uma das paredes de dentro, onde julgaram mais quente e apropriado para passarem a noite. Já comiam algumas das maçãs que as meninas colheram enquanto discutiam avidamente sobre algo.

- Se eu bem me lembro segundo o livro, a porta da sala do tesouro deve estar bem aqui atrás de nós – Camila se meteu no assunto, apontando para a parede coberta de hera logo atrás.

- E bem, nós encontramos o poço d’água quando fomos buscar lenha – Harry revelou, deixando as garotas todas surpresas e eufóricas. – Deveríamos verificar se a sala está aí mesmo.

- Mas está tudo coberto desses matos! – Dinah pontuou, acenando frustrada para as heras que revestiam a parede.

- Por que não tentam usar isto? – Uma voz diferente soou pelo local, fazendo-os girarem em seus calcanhares assustados em busca de seu dono. – Aqui em cima!

Ao subirem seus olhares, deram de cara com um macaco de pelos quase dourados e de um tamanho aproximado com o de Ally. Usava botas pretas em seus pés e embainhava uma espada em sua cintura, além de um chapéu elegante em sua cabeça. Lembrava um pouco o gato de botas, tirando a parte que ele era um macaco.

- Essa coisa está falando com a gente?! – Dinah questionou, completamente estática assim como os outros.

- Coisa? – O macaco rebateu, parecendo ofendido com a fala da polinésia. Os jovens ali presentes saltaram levemente com o susto de vê-lo falando, falando de verdade. O macaco estava falando. – Quanta insolência, senhorita! – O animal negou com a cabeça. – Meu nome é Spark, mocinha. E sim, eu estou falando com vocês! – Riu, aparentemente da cara de todos eles. – De que mundo vocês vieram? – Debochou, gargalhando alto até notar que nenhum deles disse algo ou sequer o acompanharam nas risadas. – Com trinta diabos... Vocês não são daqui, são?! – Seus pequenos olhos se esbugalharam.

- Acredita agora, Lo? – Camila sussurrou com Lauren que se mantinha atônita, seus olhos verdes saltados nas órbitas.

- Agora posso ver... – Spark murmurava consigo mesmo, o olhar fixo em cada um deles. – Por Aslam! Por isso estavam querendo entrar na sala do tesouro, não?

- Aslam? – Liam o questionou. – Estamos mesmo em Nárnia então?

- Onde mais estariam? – O macaco desdenhou, se adiantando pelos galhos da árvore em uma velocidade impressionante e se postando na frente de todos. – Me sigam!

Desembainhou a sua espada da cintura e começou a bater delicadamente com o cabo da mesma contra a parede de hera, murmurando consigo mesmo até um “Bum” interromper seus comentários e ele começar a cortar as plantas habitadas ali alegremente.

- Vamos mesmo seguir um macaco maior que a Ally? – Niall perguntou ao notar que todos esperavam ansiosamente para entrar no local atrás do animal.

- Hey! – Ally protestou, emburrando a cara.

- Ele fala e parece que sabe o que está fazendo – Zayn disse, dando de ombros ao preparar uma espécie de tocha, já que a escuridão da noite cobria todo o ambiente e a tal sala precisaria de iluminação.

- Eu confio nele – Harry concordou.

- E ele pode nos dar as respostas que precisamos – Camila completou, convicta.

- Não acredito que vamos mesmo fazer isso... – Lauren falou baixinho, sendo ouvida apenas pela latina que segurou sua mão em forma de apoio.

- Vocês vêm ou não? – Spark lhes gritou já dentro do cômodo, os apressando.

O macaco e os garotos arrancaram cada pedaço de madeira da porta envelhecida que havia ali, revelando um buraco escuro e frio. Se viram no alto de uma escada que continha ao todo dezesseis degraus, até finalmente chegarem na tal sala. Ao centro havia uma espécie de corredor e, de cada um dos lados, a pequena distância uma das outras, erguiam-se ricas armaduras, como cavaleiros guardando um tesouro. Entre as armaduras havia prateleiras cheias de coisas preciosas: colares, pulseiras, anéis, vasos de ouro, grandes dentes de marfim, diademas e correntes de ouro, e muitas pedras preciosas amontoadas ao acaso, como se fossem batatas – diamantes, rubis, esmeraldas, topázios e ametistas. Debaixo das prateleiras enfileiravam-se grandes arcas de carvalho, reforçadas com barras de ferro, muito bem acolchoadas por dentro. Fazia um frio horrível, e o silêncio era tal que podiam ouvir a própria respiração. Os tesouros estavam cobertos de poeira. A sala, abandonada havia tanto tempo, entristecia-os e assustava-os de uma forma que não compreendiam o motivo.

- Gente, por que alguém abandonaria tudo isso? – Dinah foi a primeira a questionar, seus olhos brilhando ao fitarem todo aquele tesouro. – Aqui tem grana o suficiente pra nos sustentarmos até a próxima geração!

- Dinheiro não é tudo – Ally logo colocou, categórica.

- Não é, mas ajuda bastante – Zayn disse, sorrindo com a polinésia e fazendo com que a baixinha negasse com a cabeça.

Começaram então a andar de um lado para o outro, a pegar coisas, examinando-as bem. Tudo sobre o olhar curioso do macaco Spark. Até que Lauren abriu uma das arcas e retirou lá de dentro um arco e uma aljava de marfim, onde continham diversas flechas de plumas vermelhas. Um sentimento um tanto quanto esquisito se apossou do coração da hispânica, o apertando ainda mais assim que ela puxou levemente a corda do arco para testa-lo. Não sabia exatamente o porquê de estar fazendo aquilo, mas sentia que deveria, no entanto. A vibração na corda resultou em um som agudo, que encheu a sala e transmitiu uma nostalgia estranha em todos os jovens.

- Você é Lauren Michelle Jauregui Morgado – Spark pronunciou, com seus olhos se arregalando mais uma vez desde que encontrara com o grupo... Brilhando intensos e cheios de expectativas.

- Como sabe meu nome? – A hispânica franziu o cenho, já fechando a expressão caso tivesse que se defender de algo.

- A Rainha Susana, que Aslam a tenha... – o macaco retirou o seu chapéu, fazendo uma pequena reverencia para a antiga rainha. – Deixou este arco e aljava para a senhorita.

Lauren ficou ainda mais confusa do que já estava, fitando o arco fixamente e engolindo em seco a cada segundo. Sua mente girando em círculos. Antes que ela pudesse questionar o macaco, porém, este já havia corrido pela sala e aberto as outras arcas de forma eufórica.

- Karla Camila Cabello Estrabao? – Chamou, vendo a latina dar um passo à frente e se destacar entre o grupo. – Estes foi o Grande Rei Pedro (que Aslam o tenha) quem deixou para a senhorita – lhe estendeu um escudo de prata com um grande leão vermelho e uma espada real. – É a espada Rindon, com a qual ele matou um lobo pela primeira vez a anos atrás, se tornando assim oficialmente cavaleiro de Nárnia! – Contou-lhes, animadamente.

Camila pegou timidamente no material, arregalando seus dedos ao sentir a espada pesada deslizar por entre seus dedos e por pouco não a levando para o chão assim como o escudo, o que causou risadas altas entre os presentes e até mesmo Spark.

- Louis William Tomlinson? – O macaco voltou a chamar, estendendo para o moreno um escudo e espada iguais aos que deu a Camila, sendo diferente apenas na cor do leão no escudo e o acabamento da espada que eram em preto e não em vermelho. – Rei Edmundo O Justo (que Aslam o tenha), deixou-os para o senhor.

Louis apanhou o escudo e a espada, sorrindo ao observa-los completamente encantado com a beleza de ambos.

- Harry Edward Styles? – Spark chamou mais uma vez e o rapaz se revelou mais animado que qualquer um ali presente. Dessa vez, lhe foi estendido além de uma espada também um frasquinho de diamante que continha um líquido avermelhado brilhoso. – É o elixir mágico de minha Rainha Lúcia A destemida (que Aslam a tenha), capaz de curar quase todos os ferimentos e doenças com apenas uma gota. Minha rainha deixou-os para ti, senhor.

Harry aceitou a espada e o fraco com uma facilidade impressionante, os mirando com um carinho que deixou todos curiosos e confusos. Nem mesmo Styles entendia o que estava acontecendo, apenas se sentia incrivelmente bem e acolhido com aqueles presentes.

- Allyson Brooke Hernandez, Niall James Horan, Normani Kordei Hamilton, Liam James Payne, Dinah Jane Hansen e Zayn Javadd Malik... – Spark pronunciou com certa adoração em seu tom de voz, observando de um por um. – Eu não tenho presentes, mas lhes garanto que carregam grandeza e nobreza em seus sangues e corações que batem fortes, cheios de paixão e vida! Meus senhores... – o macaco lhes reverenciou, chocando-os.

- Por que eles nos deixariam esses presentes? – Lauren questionou, interrompendo a sua reverencia incomodada. – Como sabe os nossos nomes e por que diabos acabou de nos reverenciar?

- Com trinta mil demônios! – O macaco exclamou espantado. – Vocês sequer sabem quem são, não é?

- Do que está falando? – Normani perguntou, totalmente perdida assim como os outros.

- Macacos me mordam, se a minha senhora estava errada! – Spark continuava a divagar em seus pensamentos. – A trompa funcionou mais uma vez!

- Trompa? Quem é a sua senhora? – Harry foi questionando, os olhos transbordando de curiosidade. – Pode, por favor, nos explicar o que está havendo?

- A trompa da Rainha Susana, foi ela quem os trouxe até aqui para nos auxiliarem na guerra – o macaco seguiu explicando, deixando-os ainda mais assustados. – A minha senhora é a deusa do dia, da luz, da paz... Ela acreditou até o fim que vocês viriam, e vejam só! – Acenou freneticamente entre eles. – Contudo, sugiro que voltemos para a fogueira. Lá poderei contar tudo o que precisam saber de uma forma mais confortável.

Mesmo hesitantes e apreensivos, eles concordaram e seguiram o macaco de volta para o pátio onde a fogueira tilintava na noite. Ainda que com toda a loucura, não podiam negar que uma excitação aflorava em seus corpos assim como a curiosidade.

- Se estamos mesmo em Nárnia, agora que a Lauren nunca mais vai querer sair daqui mesmo – Normani debochou quando subiam as escadas, arrancando gargalhadas altas de todos os jovens e deixando o macaco perdido no assunto.

- Vá se ferrar, Kordei – A hispânica murmurou, lhe oferecendo seu dedo médio em um gesto mau criado.

Todos se ajeitaram em volta da fogueira afim de se esquentar, com exceção de Lauren que ainda se abraçava contra o casaco branco de Camila. Estava adorando ter o cheiro da latina se misturando ao seu, melhor que isso somente senti-lo direto da fonte. Camila por outro lado amava ver Lauren usando algo seu com tanta devoção, sorrindo cada vez que migrava seus olhos para a hispânica, o que era quase sempre.

- De que guerra estava falando? – Zayn perguntou a Spark assim que todos estavam devidamente acomodados. – E por que pediriam ajuda justo para nós?

- A guerra entre luz e trevas... – o macaco começou a explicação, apanhando uma das maçãs postas por ali. – Nossos reis e rainhas estão mortos, e vocês são os sucessores do trono. A próxima família real de Nárnia... É por isso que foram chamados – o medo voltara a lhes assombrar, mas todos se portavam como se tivessem oito anos novamente e estivessem ouvindo uma história para dormir. Camila de fato quase dormia tendo a sua cabeça repousada sobre o ombro de Lauren que acariciava seus cabelos calmamente, sentindo os fios macios entre seus dedos. - Há uma profecia: “Quando dois filhos de Adão e duas filhas de Eva a Nárnia retornar, a paz voltará a reinar.”

- E você acha mesmo que somos nós? – Liam o questionou, ainda incrédulo com o que estava ouvindo.

- Por que mais estariam aqui? – Spark rebateu, sarcástico. – Como chegariam até aqui?

- Nisso ele tem razão – Dinah deu de ombros.

- Todas as histórias sobre Nárnia são reais então? – Lauren murmurou, sem parar os movimentos nos cabelos da latina que agora a encarava preocupada.

- De onde acha que C.S. Lewis tirou a ideia pra escrever? – Spark riu, negando com a cabeça entre uma mordida em sua maçã. – Assim como as histórias que temos aqui sobre o seu mundo... Nada acontece por acaso.

- Vocês têm histórias sobre o nosso mundo? – Dinah questionou entre uma risada. – Devem ser uma droga!

- Não mesmo, eu adoro lê-las – o macaco negou, empolgado.

- Você sabe ler? – Ally estava boquiaberta.

- Oras, que tipo de macaco a senhorita acha que eu sou? – Spark parecia sinceramente ofendido, o que fez a baixinha se desculpar. – Preciso estar por dentro das coisas, só assim posso ajudar a proteger o nosso povo.

- Nosso? – Lauren arqueou a sobrancelha.

- Sim majestade, nosso – o macaco enfatizou e a hispânica rolou os olhos, ainda hesitante com tudo que estava acontecendo. – Vocês são tão Narnianos quanto nós!

- Como pode ter certeza de que somos nós? – Louis voltou a questiona-lo, abraçando os próprios joelhos afoitamente. – De que iremos ajudar em algo? Quero dizer, nós não temos nada de especial... Camila mal aguentou com aquela espada lá em baixo! – A latina o encarou como se estivesse ofendida, mas ambos apenas deram de ombros ao constarem que era apenas a verdade.

- São mais especiais do que pensam... Oh, vocês não têm a mínima noção! – O macaco negou com a cabeça, sorrindo irônico. – Há um exército inteiro a sua disposição. Irão aprender tudo o que pudermos lhes ensinar, majestades. E depois acataremos toda e qualquer decisão tomada em conjunto, mas claro, com o consentimento da senhorita Cabello.

- E meu por que? – A latina franziu o cenho, confusa.

- Todos aqui são sucessores, mas a senhorita é a herdeira do Grande Rei Pedro – Spark explicava tudo com um entusiasmo e ar nostálgico que dava para notar de longe o quanto seu patriotismo era importante. – Sendo assim, a líder. Sua palavra é a de mais peso no final, majestade.

- O que você quer dizer com...

A latina estava pronta para lhe questionar o que todos estavam querendo saber e entender (além do fato esquisito de Spark estar os chamando de majestades, coisa que Dinah e Normani não se importaram nem um pouco), quando um som de galhos se quebrando soou da floresta. Spark logo se postou de pé com a espada em punho, sendo seguido pelos outros que se encontravam igualmente alarmados. Os barulhos de folhas secas chocando com cascos e galhos se partindo fora misturado ao som de vozes, grossas e frias.

- Apaguem a fogueira e se escondam! – Spark ordenou em sussurros, se adiantando para checar.

Os garotos usaram da água do poço junto da jaqueta de couro de Zayn para apagarem o fogo - coisa que custaria xingamentos eternos do moreno -, mas fora a única forma que encontraram de se livrarem da fogueira antes que fossem vistos. A escuridão se instalou por todo o pátio do ‘castelo’, até o momento em que as vozes ficaram mais próximas e tochas puderam ser vistas por sobre os muros e arvoredos. Aproveitaram das ruínas para se esconderem atrás dos tijolos destroçados e espiarem os visitantes, sendo atingidos por um completo choque no momento em que pousaram seus olhos sobre eles.

Homens muito bem escondidos dentro de armaduras e malhas marchavam pela floresta, seus olhos e bochechas marcados por uma tinta preta e orelhas com argolas de prata ou crucifixos. Em suas mãos carregavam arcos preparados para dispararem suas flechas na direção do primeiro movimento que ouvissem, tendo suas expressões fechadas ao ponto de causarem arrepios terríveis nas espinhas dos jovens escondidos. Mas os homens armados não fora a maior surpresa que eles tiveram... Junto deles caminhavam criaturas enormes com chifres e corpos de touro, bufando e fazendo um barulho assustador a cada vez que seus cascos tocavam o chão.

Minotauros.

Além dos gigantes ainda haviam pequenos homenzinhos de no máximo um metro de altura, com barbas cumpridas e armados arduamente dos pés à cabeça. Os anões não eram nada como eles imaginavam quando liam a respeito, a não ser na era de frio de Nárnia quando a Feiticeira Branca reinou. Eles eram terrivelmente assustadores com aquelas expressões assassinas e espadas afiadas, com seus rostos pintados de preto da mesma forma que os homens. Nossos personagens engoliam em seco e tremiam internamente a cada passo que davam, se encolhendo em seus esconderijos o máximo possível até que os visitantes já não pudessem mais serem vistos.

- Cavaleiros negros – Spark explicou assim que eles puderam voltar para onde estavam sentados anteriormente, seguros de que o perigo já havia passado. – Servos da deusa da noite, das trevas e da escuridão. É por causa dela que vocês estão aqui e todo este inferno está acontecendo – o macaco soava rancoroso e ao mesmo tempo sofrido, de uma forma que originou imensa compaixão nos corações dos jovens. – Há muito mais coisas que precisam saber e eu espero que, por Aslam e por Nárnia, que nos ajudem e aceitem o quanto antes tudo o que foram destinados a serem.   


Notas Finais


Então, como estamos? Muita loucura? hahaha'
O que acharam do Spark? E dos Cavaleiros negros e todo o resto?
Espero que tenham gostado assim como eu estou gostando de escrever ;)
Não sei quando volto, mas prometo que farei o possível para ser o quanto antes.
Nos vemos em breve babies, beijos <3


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