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História Another World: Transcendentes - Capítulo 3


Escrita por: brendaluth e Orihime-senpai

Notas do Autor


Espero que gostem :3

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Another World: Transcendentes - Capítulo 3

Procurei um lugar mais afastado da multidão. Encontrei uma pequena praça com bancos e árvores ao redor. Havia pássaros e alguns esquilos por ali. Tentei me aproximar de um, mas ele correu de mim.

Me sentei em um dos bancos e abri a mochila, afinal ainda não tinha olhado direito o que tinham colocado nela. Havia documentos falsos, um Software de comunicação, um GPS que só rastreia esse artefato tecnológico em especial, 5 mil dólares...Nossa! Muito generosos...roupas, um caderno de anotações e um mapa. Se eu preciso apenas disso, não será muito difícil.

Comecei a sentir fome, então fechei a mochila e procurei algum lugar pra comer. Observei algumas lanchonetes, óbvio que nunca tinha me alimentado em uma e fiquei curiosa. Me aproximei e analisei a vitrine com as opções de lanche. Uma coisa chamada pizza me chamou a atenção.

- Pode me dar uma dessas? – E apontei para a tal pizza.

- Claro! O que a senhorita vai querer para beber?

- Não sei...o que você me aconselha?

- Olha, temos sucos de vários sabores...refrigerantes...

- O que é aquilo? – Perguntei apontando para uma coisa que um freguês estava bebendo.

- Aquilo é milk-shake... – Ele respondeu com uma cara de espanto, talvez por eu não saber o que era aquilo.

- Como é feito?

- Bom, aquele é com sorvete de morango.

- Hum, vou querer um.

- Não vai ser melhor...talvez, um refrigerante para acompanhar a pizza?

- Não, não. Pode ser um...milk-shake. – Respondi sorrindo como se soubesse o que estava fazendo.

Ele preparou meu lanche e fiquei reparando no seu uniforme, todo branquinho com alguns detalhes vinhos. Combinava com o lugar que era bem organizado e calmo.

Fiquei sentada esperando ali mesmo, na bancada. E não demorou muito. 3 Minutos depois eu já estava comendo. E...nossa! Foi a melhor primeira impressão da comida humana que eu podia ter!

Terminei de comer e paguei. Uma família estava chegando quando saia de lá. Pareciam felizes. Me fez ter saudade da minha família. Mas eu não podia fraquejar, deveria terminar esse Trabalho e voltar para o meu irmão.

Então resolvi procurar logo um lugar para me hospedar, pois estava começando a escurecer.

Encontrei um lugar não muito longe da lanchonete. Era um hotel pequeno, que não chamava muito atenção, achei perfeito para a ocasião. Eu entrei e tinha uma moça com uma aparência cansada, mas olhos simpáticos.

- Olá, no que posso ajudar? – Disse ela sorrindo.

- Olá, estou querendo um quarto para...an...umas duas semanas...

- Duas semanas...um minuto que vou olhar no sistema. – E olhou para a tela do computador e começou a digitar algo. – Sim, temos um disponível no segundo andar, quarto 27.

- Ok. Está muito bom.

- Você só precisa assinar aqui e apresentar identidade.

Procurei os documentos dentro da mochila.

- Aqui está. – E rabisquei uma assinatura convincente, já que era meu nome mesmo.

A moça se virou, pegou uma chave que estava pendurada na parede junto com outras e me entregou.

- Obrigada. – Agradeci.

Caminhei até o elevador e apertei o botão do segundo andar. Não demorou muito pra chegar lá e logo me vi num corredor de paredes brancas e um teto com detalhes desenhados em formato de listras.

Procurei pelo meu quarto. Estava no final do corredor. Era um quarto bem arrumado e acolhedor. A cama no centro que parecia ser grande demais para uma pessoa só. Havia uma mesa grande dividindo o ambiente de dormir com o de comer. Coloquei a mochila em cima dessa mesa e fui para o banheiro, estava precisando de um banho.

Não demorei muito, estava me sentindo cansada. E quando deitei na cama, simplesmente dormi o sono mais profundo.

 

Até que ouvi um barulho. Abri os olhos ainda sonolentos, e notei que o som estava vindo da mochila. Levantei logo, afinal devia ser algo importante.

Bom, não era tão importante assim. Os Pesquisadores tinham colocado no Software de Comunicação um sistema de despertar. Cliquei para desligar.

Procurei o GPS na mochila e o coloquei para rastrear a rota do artefato. Estranhei quando ele mostrou que se localizava num colégio. Resolvi averiguar. Tomei um banho rápido, me vesti e coloquei a mochila nas costas.

Passei primeiro naquela lanchonete e pedi um milk-shake, só pra mim não ficar de estômago vazio, também porque simplesmente tinha adorado aquilo. Estava um pouco ansiosa para chegar até o artefato. Encontrei um táxi parado numa esquina e dei o endereço para o motorista me levar até lá.

 

Em 10 minutos chegamos no colégio. Pensei em como entrar lá sem chamar atenção. Reparei que não havia ninguém na porta controlando quem entrava e quem saía. Então tirei o bloco de notas da mochila e rabisquei qualquer coisa em algumas páginas como se fosse trabalhos escolares. Caminhei até a entrada e quando percebi, já estava em um longo corredor, com alunos indo e vindo. Alguns em grupo, outros sozinhos. Tirei o GPS da mochila e dei zoom pra ativar o mapa da escola. Segui onde o pontinho vermelho do GPS me levou e me vi na biblioteca. Estava ali, só precisava encontrar, mesmo não entendendo como aquilo tinha ido parar ali. Deveria estar com alguém.

A biblioteca era grande com muitos corredores com várias estantes repletas de livros de todos os tipos. Duas fileiras de computadores no final da sala. Estava com muitos alunos ali e uma moça que parecia ser a bibliotecária ficou me olhando, porque fiquei um tempo mais que o normal parada na porta.

- Posso ajudar? – Disse ela.

- Não, obrigada. – Respondi tentando disfarçar.

Caminhei pelos corredores procurando qualquer coisa parecida com algo que não fosse do Mundo.

- Laya! – Eu reconheci a voz...me virei e era...

- Brooke, oi!

- Você estuda aqui?

- Er...não exatamente...

- O que faz aqui?

- Estou só conhecendo o colégio...talvez eu tenha que me matricular aqui. – O que talvez fosse verdade.

- Sério? Vai ser legal! Esse colégio é bom e pelo menos você já vai conhecer alguém. – Ela estava me olhando daquele jeito de novo. Talvez, só talvez, eu estivesse começando a gostar. Mas se alguém perguntar “porquê? ”, não vou saber responder.

- Bom saber. – Respondi

Nisso um garoto passou por mim falando no celular.

- Tô te falando cara! Nunca vi isso antes e é muito estranho... – E saiu da biblioteca.

- Estou de aula vaga, posso te mostrar o resto do colégio. – Continuou Brooke.

- Olha, não precisa, eu já estava indo embora. – Disse andando rapidamente até a porta. Talvez não eu não fosse precisar me matricular ali, pois achei a conversa daquela garoto um pouco estranha. – Bom, depois a gente se fala, tchau! – E avistei o garoto virando o corredor. Segui ele rápido.

Ele colocou um objeto de metal com uma luz verde saindo da lateral em seu armário. Esperei ele sair do corredor e fui até lá.

Estava trancado. Iria ter que arrombar. Procurei um lugar para me esconder e encontrei um quarto pequeno com vassouras, baldes e panos. Fiquei ali até o corredor esvaziar.

Tive que ficar ali uns 20 minutos. E quando o sinal tocou e todos se foram eu saí. Pensei em como arrombaria aquele armário. Olhei o quartinho. Com a porta aberta entrava luz e pude enxergar um pé de cabra num canto.

O peguei e fui para o corredor. Coloquei a ponta da ferramenta contra o armário e forcei. Não foi difícil, ele abriu rápido. Logo vi o artefato e o peguei apertei o botão ao lado da luz vermelha para confirmação e ele projetou seu sistema numa luz azul apontando pra cima. Dei um grande sorriso ao alhar para aquilo.

- Ayla, o que é isso? – Ouvi a voz de Brooke, me virei. – Meu sorriso se foi. E agora?!

- Brooke...er...

- Você não é daqui, né? – Afirmou ela, num tom de certeza absoluta.


Notas Finais


O que vai rolar depois disso? ^^


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