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História Ansiando - Suave e docemente


Escrita por: ClotsQueen

Notas do Autor


"Não tenhamos pressa. Mas não percamos tempo."
- José Saramago

Bem-vindos todos os novos leitores, espero que estejam se divertindo com esta fic, prestei uma prova para um concurso em OUTRA FUCKING CIDADE tipo, a 73 km de distância da minha casa, e estou mortinha de cansada, mas PRECISEI vir aqui postar o cap novo, porque estou amando receber os comentários de vocês! ♥

BOA LEITURA!!

Capítulo 12 - Suave e docemente


O ar está denso, não apenas por causa do vapor, e embora estivesse quente ali, a parede era fria contra as costas dele, as mãos de Merlin viajavam por seu corpo, rápidas, erráticas, alucinantes, com total desleixo, alcançando todos os pontos possíveis, Arthur segurava Merlin firmemente pela cintura enquanto eles trocavam um beijo bagunçado, uma mão de Arthur se soltou da cintura e rastejou pelas costas do moreno subindo até a nuca, ele puxava Merlin para si tanto quanto fosse possível, a paixão entre eles era latente.

Depois que Merlin conseguiu livrar Arthur da calça, ele não perdeu um segundo, beijando e tocando todo e cada pedaço de pele que fosse capaz de alcançar, a mente envolta em uma névoa de luxúria, perdido nos beijos de Arthur. Ele sentia a pressão por trás da nuca e os lábios de Arthur moviam-se cada vez mais dominadores contra os seus, em resposta ele empurrou Arthur contra os azulejos da parede, unindo os corpos duramente.

O fluxo de água jorrava sobre eles, Merlin pareceu não notar, ele continuava a tarefa estonteante de esfregar sua virilha contra Arthur e gemer dentro do beijo desordenado.

Merlin descolou as bocas e espalhou beijos no rosto e pescoço de Arthur, o suave deslizar dos lábios carnudos do moreno poderiam parecer tranquilos, se não fosse pelos movimentos que ele fazia jogando o quadril contra a virilha do outro e esmagando as nádegas do loiro com as mãos, provavelmente deixando marcas avermelhadas de seus dedos.

Ao sentir Merlin tão ansioso, Arthur virou o rosto rapidamente e lambeu a orelha do moreno de forma lasciva, o que fez com que Merlin gemesse alto, mordendo os lábios fortemente, Merlin sabia que estava perto de perder toda a coerência, então, impaciente, soltou o bumbum do loiro e segurou o pênis dele em suas mãos, começou suaves movimentos de vai e vem, intercalando um suave esfregar com a ponta do polegar direto na cabeça do membro.

Quando os movimentos de Merlin ficaram mais rápidos, Arthur o empurrou e, trocando de lugar, jogou Merlin contra a parede, os olhos de ambos se cruzaram e mesmo com o vapor os envolvendo, era palpável o quanto eles queriam um ao outro.

Arthur sem pensar desceu o rosto, e foi direto até o pênis do moreno, fazendo o membro penetrar entre seus lábios lentamente, por um instante ele ficou parado, reconhecendo o gosto de Merlin, depois com a mão puxou o prepúcio, e começou a rodar a língua na glande.
 

— Ah... Arthur... — Merlin jogou a cabeça para trás, apertou os olhos e lamentou longamente.
 

A água caía na nuca de Arthur, de joelhos no chão ele apertava a carne das coxas de Merlin contra os dedos de uma mão, enquanto com a outra manipulava os testículos, ele raspava os dentes no pênis do moreno, o empurrando até o fundo da garganta, Merlin ofegante, proferia promessas e pedidos desordenados, duro e latejante contra a língua de Arthur.

O loiro começou a jogar o rosto contra a virilha de Merlin, sentindo os pelos molhados esfregando contra seu nariz, ele apertou o próprio pênis contra os dedos, o contato fez com que gemesse de satisfação, iniciando toques em busca de libertação, Merlin sentiu seu corpo trepidar, os gemidos mudos de Arthur repercutindo retumbantemente, Merlin reuniu toda sua força de vontade para não começar e jogar o quadril contra a boca de Arthur.
 

— Ah-Arthuuuur... ah... pooorra...
 

Merlin puxou os cabelos de Arthur, tentado a conduzir os movimentos, mas o loiro, desesperado, sincronizou o movimento da boca indo e vindo com a mão em seu próprio membro, o movimento se tornou rapidamente feroz, Merlin olhou para ele e tudo o que viu foi seu pênis sumindo entre os lábios rosados de Arthur, ele sugou mais forte do que das outras vezes, gemendo novamente, e o trepidar do som fez Merlin ofegar e apertar os fios loiros encharcados, ele cerrou as pálpebras enquanto o orgasmo sacudia todo seu corpo.

Arthur sentiu o gosto de Merlin invadindo sua boca, e masturbou-se sem misericórdia, apertou o próprio pênis apressando o ritmo, Merlin ainda pulsava em sua boca e puxava seus cabelos, a tensão do clímax se espalhando pelo seu corpo, o som da respiração de Merlin mais alto do que o barulho do chuveiro, ele tirou a boca de Merlin e mordendo a coxa do moreno sentiu o gozo transbordando entre seus dedos.

Merlin puxou Arthur pelos ombros, passou os braços no pescoço do loiro fazendo com que ambos ficassem colados, os corações unidos, acelerados, eles juntaram as testas e, ofegante ainda, Arthur beijou Merlin, de forma lenta e doce.

Arthur interrompeu o beijo para apanhar o shampoo e começar a lavar o cabelo de Merlin, com gestos relaxados, eles ajudaram uma ao outro, terminando o banho.

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

Mais tarde, ambos estavam deitados na cama, devidamente secos e nus, Merlin estirado, com um lençol o cobrindo, eles estavam rindo de algo que Arthur falara, mas por um momento só a risada de Merlin era ouvida no quarto, ele abriu os olhos lentamente e percebeu um par de olhos azuis brilhantes pairando muito perto dele, os cílios caramelo cada vez mais próximos, e mesmo com a luz suave do abajur, Merlin era capaz de contar as sardas minúsculas que havia no nariz do loiro.

Ao assistir Merlin tão descontraído, Arthur sentiu-se cheio de algo que não sabia nomear, uma vontade esmagadora de ter Merlin consigo, de protegê-lo e amá-lo, mas uma vontade muito maior de tomar os lábios macios entre os seus, e beijá-lo até o amanhecer.

Ele escorregou a língua dentro da boca convidativa, puxou Merlin o instigando a sentar, alisou o peito do moreno com uma mão, enquanto a outra se apropriava da nuca, o beijo fez com que eles ansiassem por mais, as mãos percorreram os corpos, descobrindo a textura da pele, os dedos de Arthur desenhando círculos nos cabelos da nuca de Merlin, enquanto o moreno une indicador e polegar dando um beliscão amoroso no mamilo do loiro.

Arthur explorava todo o corpo de Merlin, reconhecendo cada centímetro da pele dele, beijando e mordendo o pescoço, ele fechou a mão na cintura nua de Merlin e lambeu uma orelha do moreno, puxando entre os dentes o lóbulo macio que sempre o instiga, como prêmio Arthur ouviu Merlin gemendo longamente, o som fez seu membro latejar impiedosamente, roçando contra a barriga do moreno.

No espaço de tempo entre a risada e o beijo, por um segundo Merlin se questionou como Arthur conseguia atear fogo em toda sua alma, fazendo com que ardesse de desejo tão rapidamente, porém o pensamento se esvaiu e ele já beirava o desespero, a língua e Arthur tocando seus pontos sensíveis o fazendo lamentar em voz alta por mais que tentasse se controlar.

Arthur puxou Merlin sobre si, o olhar confuso no rosto de Merlin gerou um sorriso satisfeito em Arthur, a boca era vermelha e inchada, os cabelos escuros em contraste com a pele clara e os olhos azuis cintilantes e destacados pela luz do abajur, Arthur fez um arco com o próprio corpo para chegar até os lábios acolhedores, e trouxe Merlin consigo, serpenteando o braço em torno do pescoço do moreno.

Merlin relaxou e se deixou mergulhar na boca de Arthur, correspondeu ao beijo e se esfregou, aproveitando o contato flamejante das duas virilhas, nuas e unidas, ambos se sentiam necessitados e pegajosos. Arthur desceu os braços pelas laterais do corpo do moreno e apertou fortemente a cintura dele, Merlin puxou o cabelo loiro asperamente, quando Arthur abriu as pernas instintivamente, Merlin se ergueu, movendo as mãos sinuosamente até as coxas de Arthur, ele apertou e beijou uma após a outra, pressionando o nariz na pele e arrastando a língua de encontro aos testículos.

Arthur dobrou os dois joelhos e separou ainda mais as pernas, o coração de Merlin acelerou em expectativa, ele sentou sobre as próprias coxas e observou o loiro, que enviava um olhar penetrante, mordendo o lábio inferior, com os cabelos loiros desordenados, e mesmo sob a luz frágil as faces eram avermelhadas, o peito subindo e descendo, ele usou as pernas e puxou Merlin muito suavemente contra si, mas ainda assim deixando claro o quanto ele estava impaciente.

Merlin pôs as mãos entre a cama e o bumbum de Arthur e o elevou gentilmente, espalhou beijos desde a cabeça do pênis, que clamava por atenção, até os testículos, ele rodou a língua descendo até o períneo, procurando por um ponto específico, e quando sua língua o tocou, Arthur se contorceu debaixo dele, Merlin segurou Arthur no lugar e se entregou a tarefa de lamber e beijar a região que aprendera ser uma das mais sensíveis do loiro, enquanto o outro se mexia, sussurrando palavras que Merlin não conseguia entender.

Arthur cantarolava de prazer, ansioso e tentando se controlar, as batidas do seu coração repercutindo nos seus ouvidos, ele se sentia perdido nos movimentos da língua de Merlin, ele quis gritar, mas a voz se perdia na garganta, e cada vez que sentia a língua sendo arrastada naquela região sensível, era como se fogo fosse ateado ao seu corpo. Ele esticou o braço e apanhou o preservativo e o lubrificante dentro da gaveta, se moveu com cuidado, e entregou os itens na mão de Merlin.
 

— Vamos lá, eu estou pronto...

— Arthur...
 

Arthur pôs um único dedo em frente aos lábios de Merlin, o calando. Merlin o abraçou com força, Arthur derreteu quando sentiu o coração de Merlin descontrolado, ele apertou os olhos, e quando o moreno se afastou sutilmente, ele se fez confortável abrindo as pernas e respirando fundo para conter a emoção da espera, assistindo Merlin colocar o preservativo.
 

— Arthur... me diga se quiser voltar atrás... sim? — Sorrindo timidamente, Merlin se enquadrou entre as pernas de Arthur, gentilmente espalhou lubrificante e colocou a cabeça do membro em contato com o buraco do loiro.

— Owww... porra, Merlin... estou com cara de quem vai voltar a trás? — A voz dele soou arrogante, e Merlin aprofundou a penetração e se aproximou para um beijo, silenciando-o.
 

O corpo sólido de Merlin contra o seu, fez Arthur incendiar, ele circulou o quadril quase imperceptivelmente, instigando Merlin a mover-se, ao que o moreno entendeu e começou a investir em um coito de reconhecimento, tentando se adaptar ao corpo de Arthur, o próprio corpo exigindo que ele fosse frenético, mas sua pouca razão o mantendo em ação controlada. Ele segurou o pênis de Arthur e iniciou uma série de estocadas seguindo o mesmo ritmo de suas investidas, o loiro murmurava com os olhos semiabertos.
 

— Deus, Merlin... eu... hnnnng... mais rápido...
 

Merlin atendeu de imediato, acelerou o quanto pode, o pênis de Arthur latejante em sua mão, e em poucos golpes Arthur gritou e o líquido perolado escapou da ponta do membro, escorrendo entre os dedos de Merlin, ele levou a mão à boca e lambeu eroticamente, de olhos fixos em Arthur, o loiro o observava com a respiração instável, Merlin bombeou mais rápido e deixou-se transbordar, o gozo o deixando submerso e em deleite, o rosto sorridente de Arthur se aproximando para um beijo incandescente.

Os lábios de Arthur se moveram contra os de Merlin, em alguns instantes os batimentos começavam a se estabilizar, e as bocas se moviam suave e docemente, os dedos de Arthur pressionaram levemente a pele sobre o coração de Merlin, e o moreno afundou o rosto no ombro dele.
 

— Nossa... Merlin você está me acostumando muito mal...

— Com a sopa e tudo o mais?

— Sim, Mer-lin... com o “tudo mais”, certamente...
 

Arthur se deitou trazendo Merlin consigo, o moreno ainda estava ofegante, mas se acalmava aos poucos, então Arthur tratou de deslizar, rompendo a ligação deles, tirou o preservativo de Merlin e deu um nó, descartando na lixeira debaixo do criado-mudo. Ele espalhou beijos nas maçãs do rosto de Merlin, e o apertou contra seu peito, puxou o edredom e os cobriu, afagou os cabelos macios e escuros, e em poucos instantes já ouvia a respiração ritmada de Merlin, dormindo como um bebê.

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

Na manhã de domingo, a consciência se arrastava de encontro a Arthur, ele abriu os olhos já os jogando em direção ao relógio, era cedo, cedo demais para o seu gosto, quando olhou parta o outro lado da cama, Arthur percebeu que o aconchego e o calor do edredom não era, exatamente, o que esperava sentir. Ele notou que Merlin faltava ali, justamente com todas as peças de roupa dele, Arthur tentou engolir qualquer sensação que estava crescendo na sua garganta, e lançou um olhar perdido para a poltrona ao lado da cama. Notou um pequeno papel, apanhou-o entre os dedos, já sentindo-se trêmulo, ele reconheceu de imediato a letra corrida de Merlin.
 

Fui só comprar o café da manhã, seu cabeçudo precipitado!!

Sabia que não há mingau de aveia na sua despensa??

Imperdoável!!

Tente dormir mais um pouco, sim?

Merlin
 

Arthur sorriu aliviado. Depois se recuperando do pânico, pensou que Merlin pagaria por assustá-lo daquela maneira, e ele iria começar um plano de vingança imediatamente, bem, não tão imediatamente, ele se afundou entre os travesseiros e deixou o sono o arrebatar mais uma vez.
 

Enquanto isso longe dali, um sorridente Merlin entrava em uma padaria e escolhia croissants de chocolate com nozes e uma grande caixa de aveia em flocos.



 

 


Notas Finais


Oieee!!

Então? Gostaram do cap? No próximo capítulo haverá novos personagens... :3

Obrigada pelos favoritos e por todos os comentários, continuem me dizendo o que acham, é muito legal poder receber esse retorno de vocês :)

Mil Bjs,
Vivi


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