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História Antes de las seis - Sale el Sol


Escrita por: Pan_Alban

Notas do Autor


Hello gentes!!!!

Essa era pra ser uma one?? SIM! mas oq aconteceu??? Bom, a senhorita Hell ficou essas 3 SEMANAS atrás de mim no whatsapp. TRÊS SEMANAS. Aparentemente era mta sacanagem deixar o final daquele jeito hehehehehehe
Outras leitora tbm pediram e então eu estava ouvindo Sale el Sol da Shakira e pensei "Uau, acho que dá pra encaixar". #ShakiraÉVida

Então, acho que agora é definitivo ahsuahusha mas a Milla me disse que cabia um terceiro... aaaah não sei oq fazer da vida haushuahsuahushauhsuhas se pá eu faço um terceiro, mas não prometo então vou colocar como finalizada ok?

Boa leitura!!

Capítulo 2 - Sale el Sol


Lembro quando virara rotina olharmos o sol deitar-se e trazer as estrelas.

Havia fugido da minha mãe e estava chateado porque o Itachi tinha ganhado um presente maior que o meu. Era um drama gigante por um motivo tão pequeno. Eu havia ido até aquela árvore e fiquei esperando até que me minha mãe sentisse minha falta e fosse atrás de mim. Mas, o sol já estava quase se pondo e eu ali parado.

Eu ouvi passos lentos e realmente pensei ser a minha mãe, mas continuei vidrado à frente. Eu achava que nunca havia algo mais belo que a imagem do sol se escondendo, as cores que deixava no céu como um rastro de sua existência.

Então eu ouvi um suave e tímido “Oi”. não era o que eu esperava, então a olhei. Tão pequena e com as bochechas vermelhas, olhos tão grandes e verdes. Mas não foi isso a primeira coisa que observei. Eu não sei muito bem o porquê quis sair de lá tão rápido, talvez estivesse com medo de parecer grosseiro por estar chateado, mas me lembro que quis falar mais alguma coisa e nunca me senti mais envergonhado com minha sinceridade infantil. Olhei as flores de cerejeira e deixei que meu elogio simplório chegasse até você.

 

Essas semanas sem ver você

Pareceram anos

Eu quis te beijar tanto

Que me doem os lábios


 

Lembro quando dei meu primeiro beijo assim que o sol desapareceu.

Era seu aniversário de 12 anos, talvez. Passei 6 meses cortando grama e lavando o carro do meu pai para juntar dinheiro e comprar o melhor presente para você. Eu queria comprar, não deixei minha mãe escolher um vestido para você, nem mesmo uma sandália. Para mim, você merecia mais que isso. Eu sabia o que lhe dar, mas tinha vergonha de falar pra minha mãe. Então, achando que ninguém sabia das minhas motivações, eu peguei minhas economias e fui até aquela joalheria.

Você ficou brava comigo, como poderia esquecer? Você queria algo de mim, não é? Os outros poderiam chegar sem nada na sua festa, parecia que somente algo meu importava e hoje entendo a sua frustração. Mas eu não o daria em frente aos outros, de jeito nenhum. Peguei a sua mão e te puxei até a nossa árvore. Ali ninguém veria se por acaso você odiasse o presente ou minha timidez se você gostasse muito.

Você puxou a caixinha de minha mão e deu o sorriso mais lindo que havia visto em seu rosto. Lembro que me senti um babaca hipnotizado, e aquela foi uma cena que me deixou ciente do porquê sempre ser diferente com você. Sempre.

“Obrigada, Sasuke. Ele é lindo, o mais lindo que já ganhei em toda a minha vida.”

Você disse tão emocionada, tão linda. Eu não sabia o que fazer, nem o que pensar. Um segundo antes estava me lamentando por poder estar gostando de uma garota, mas só foi você levantar seus olhos e seu sorriso aparecer que minha mente ficou em branco. Não vi o pôr do sol aquela vez, eu fui movido por um sentimento recém descoberto dentro de mim e fiz o que sempre achei uma coisa desnecessária entre meus pais.

Eu te beijei.

Não foi um beijo de verdade, mas foi tão natural e puro. Eu havia viajado naquilo, perdido qualquer noção do que realmente estava fazendo e, principalmente, com quem. Quando dei por mim, não sabia o que dizer. Como um homem covarde, eu fugi. Sim, um homem. Depois daquele beijo eu sabia que estava me tornando um.

Minha mãe me disse naquela noite que o amor amadurece os homens. Eu lhe perguntei como saberia que estava amando. Ela disfarçou o riso e eu quis correr pro meu quarto, já sabia que ela entendia o porquê daquela pergunta. Mas ela respondeu séria “Você simplesmente sabe. É algo que acontece e não tem como esconder.”

 

Chorei até o extremo

Do que era possível

Quando eu acreditava que era invencível



 

Lembro quando o sentimento foi mais forte que meu silêncio e disse que te amava.

Naquela manhã eu havia recebido a carta de aceitação. Eu poderia ter ficado mais feliz se o seu rosto não tivesse vindo na minha mente assim que li as últimas palavras. A ideia de ficar longe de você era estranha para mim. Havíamos nos reunido com nossos amigos para comemorar, mas eu via que seu sorriso era forçado.

Você fingia que aquilo não a afetava, eu te conhecia tão bem para saber que era mentira. Olhei seu perfil e peguei a sua mão, lembro do rubor em seu rosto e dos olhos brilhando na minha direção. Eu ia sentir sua falta. Muita. E mesmo que nós dois fingíssemos que nada havia entre nós além de uma profunda amizade, sabíamos muito bem que era algo muito maior. Mas eu precisava daquela afirmação.

“Você vai sentir minha falta?” eu perguntei sem remorso e você chorou. Eu te abracei, segurando o próprio nó em minha garganta. Um de nós tinha que ser forte e eu fingi ser. Você soluçava e a cada lágrima que tocava minha pele, mas eu te apertava contra mim.

Passou bastante tempo, um tempo infinito até que você se acalmasse. Estava esfriando, mas eu não queria te levar embora. Eu olhava para os seus olhos, lindos molhados em tristeza. Eu não queria deixá-los. Era um sentimento quase possessivo que eu não tinha por mais ninguém. Haviam coisas que eu sabia que iriam ficar mal esclarecidas, palavras que nunca seriam ditas. Confesso que fiquei com medo do futuro. Com medo de te perder.

Você parecia querer falar algo, tão incomodada com o silêncio. Eu sabia que não era necessário. Não foi somente eu, dessa vez. Nossos rostos se encontraram no meio do caminho e nos beijamos como duas pessoas crescidas. Que sabiam muito bem o que queriam e a intensidade daquilo.

Olhamos a lua subir pelo céu já escuro. Eu te abraçava querendo prolongar aquela sensação mais um pouco, mas ainda não estava liberto.

“Você vai voltar? Diga-me que vai”

Eu engoli aquela coisa estranha na minha garganta. Eu ficaria longe por muito tempo. Não sabia o que seria de mim, ou dela quando eu acabasse os estudos. Estava frio naquela noite, eu a senti tremer e a apertei mais forte, sem tirar os olhos dos seus. Se antes não me sentia liberto, agora sentia os pesados grilhões caírem por terra e minha única certeza sair por minha boca.

“Eu te amo, Sakura.”


 

Não há mal que dure cem anos

Nem corpo que aguente

E o melhor sempre espera adiante



 

Lembro quando te liguei para dar a notícia e você não me atendeu mais.

Recebi minha intimação quando eu olhava uma foto sua em meu quarto. Tantas vezes tentei falar com você, o medo de nunca mais voltar era grande e crescia a cada homem que chorava em silêncio com a foto da família junto ao peito. Itachi me mantinha informado sobre tudo, e principalmente sobre você.

Estávamos em alto mar, não havia forma de me comunicar com minha família. Tínhamos que proteger a costa com as nossas vidas. Proteger um país que não era nosso por uma causa que também não era. Apesar de nossa honra nos levar a tal, não era ali que queríamos estar. E acredite, eu sempre pensei em você.

Em cada tiro, em cada bomba, em cada silêncio angustiante. Eu pensava em você.

O general comandante nos chamou para uma pronunciamento. Haviam se passado dois dias de uma paz que não era acalentadora. Tínhamos medo, Sakura, de a qualquer momento tudo acabar e não podermos voltar para casa.

Mas, enfim, a guerra havia chegado ao fim.


 

E um dia depois da tempestade

Quando menos pensar, sai o sol

De tanto somar você perde a conta

Porque um e um nem sempre são dois

Quando menos pensar, sai o sol

 

Enquanto voltava para casa, não consegui ver o sol se pôr nenhuma vez mais. É impressionante o quanto pequenos detalhes fazem grandes momentos, e aquele pequeno detalhe eu só podia compartilhar com você para ele ser grande.

Eu estou voltando para você, e desse vez eu não vou partir. Dessa vez eu vou tomá-la em meus braços e beijar-lhe como se fosse a última vez, todos os dias. E para sempre se você aceitar.

A nossa árvore continua em pé, e você continua no mesmo lugar de antes. Tento ser silencioso, mas vejo seus ombros tornarem-se tensos. Você deve sentir que sou eu.

Seus cabelos estão maiores e quando olha para trás vejo que se tornou uma mulher, mas os olhos continuam grandes e puros como da primeira vez. Você não consegue dizer nada, mas você bem sabe que com nós não é necessário palavras.

Me sento ao seu lado, e juntos vemos o sol se pôr tendo a esperança que amanhã ele irá voltar.

 

Quando menos pensar, sai o sol



 

betado por MillaSenpai

A MAIS XEROSA DO FANDOM

 


Notas Finais


Bom, a Milla vai me xingar mto com esse finalzinho ashuahsuahsuahushaushuahshahusa

Espero que tenham gostado e que tenha sanado um pouco da curiosidade sobre os passos atras dela hahahahaha

A música do cap é Sale el Sol.
https://www.youtube.com/watch?v=mqqLoUcLX5I

PS: HELL, AGORA MIM DEIXA!!!!!!! SENÃO EU VOU COMEÇAR A FAZER CHANTAGEM!!!!!!

Até uma próxima, amores! Bejos


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