História Antes do Amanhecer - Chapitre Onze

& Beatrice &

Todos pulamos do trem e ver o parque mesmo o lado velho e tão reconfortante se assim que eu posso dizer só sei que trás uma sensação boa.

Quatro começa a ditar as regras e a dividir as equipes e para a minha sorte fiquei com os meus amigos que segundo Eric não era uma escolha sábia porque éramos todos uns fracotes,idiota ele,porém para minha não tão infelicidade cai no time do Quatro,argh!
Entregou as armas e explicou uma tática que vi logo de cara que não daria certo nós estávamos no campo muito longe da bandeira que já tínhamos uma noção de onde estaria.

Como percebi que aquilo não iria dar certo ,bolei um plano diferente,me distanciei do grupo fui até a roda gigante,quando coloquei o pé no primeiro degrau

-O que você pensa que está fazendo?-Olho para trás e dou de cara com um Quatro de sobrancelha levantada.

-Alguém tem que fazer alguma coisa de útil e não seguir um plano não muito eficaz-tento não dizer que o plano dele é muito ruim e que levaria a perda.

Continuo subindo escada e sinto alguém me observando viro novamente e ele estava subindo também o que me surpreendeu afinal alguém que não vai com a minha cara pelo modo como me trata vai atrás de você é para surpreender.

Fingi que ele nem estava ali até que por uma força invisível escorreguei e ele me ajudou me segurando,eu provavelmente teria ficado pendurada olhei para ele que tinha uma expressão de pavor.

-Tem medo de altura Quatro?

-Todos temos medo de alguma coisa.

Chegamos no ponto mais alto me sentei em uma viga que tinha ali,procurei a bandeira não deu outra ela estava na torre que tinha dois guardas na entrada e dois vigiando de cima,moleza.

-Parece que você encontrou-Quatro disse com um misto de surpresa admiração.

-Vamos pegar o que é nosso.

Esperei ele descer,quando pulou o último degrau a roda gigante se moveu,eu olhei para o chão contei mentalmente quantos metros tinha e eu não poderia pular tinha no mínimo 10 metros,procurei pelo Quatro e o encontrei mexendo nos controles sabia que aquilo poderia não dar certo então tentei sair devagar e ela se mexeu mais um pouco,olhei para baixo novamente tentando tomar coragem me arrumei e tentei de novo e dessa vez ela não se mexeu fui bem devagar pra nada dar errado quando estava a uns 5 metros eu pulei e ouvi as engrenagens rugindo agradeci mentalmente por estar viva mesmo que a dor na perna fosse lancinante.

-Tris você é humana?

-Não sou um unicórnio não percebeu?-Fui seca pelo amor né eu aqui morrendo de dor com pontos estourados e ele fazendo uma pergunta dessas ninguém merece me poupe,se poupe,nos poupe,mesmo com tudo isso me forcei a continuar fiquei repetindo um mantra “Sem Dor,Sem Dor,Sem dor” e fui pra perto do pessoal expliquei o novo plano e onde a bandeira adversária estava;eu iria ganhar essa porra nem que sei lá nem alguma coisa aí,fica ao seu critério.

Fomos todos rasteiramente até o local onde a bandeira estava,as nossas armas não eram letais porém iriam causar muita dor já que imitavam um tiro verdadeiro e eu que não queria experimentá-lo nem você aposto.

Quando chegamos no lado inimigo só ouvimos os tiros a nossa distração fazendo o seu trabalho enquanto eu,Chris e Quatro seguíamos em direção a bandeira acabamos encontrando Eric escondido perto da porta nem pensei duas vezes em atirar nele afinal ele faria o mesmo por mim e eu corri para dentro Quatro ficou no andar de baixo “cuidando” do pessoal de lá e eu a Chris subíamos para o andar de cima ela bateu na garota que guardava a bandeira e nós duas pegamos ela e corrermos para fora para mostrar que conseguimos e foi a maior festa é claro que o time adversário não ficou tão contente quanto nós mas é a vida nem sempre se ganha e temos que aprender a conviver com isso, como diz alguém por aí existem os dois lados da moeda.

Depois da vitória o que eu mais queria era ir para casa que agora era o complexo,mas pular em um trem não estava na minha lista de prioridades bem que a audácia podia se chegar por terra mas nem isso,lá vamos nos sentir mais dor se isso for realmente possível e necessário.

Antes disso Uriah um dos nascidos e metido a piadista chegou perto de mim:

-Tris quer ir com a gente até o Hancock?

-Desculpa Uriah mas deixa para a próxima,hoje eu só atrapalharia vocês,divirtam-se.

A metade do pessoal foi junto com o Uriah e eu fui com a outra metade embora eu preciso ver Anne o mais rápido possível,fui mancando até a linha do trem e quem eu menos esperava que me ajudaria apareceu e segurou meu braço se você do lado daí pensou no Quatro se enganou foi o Zeke que eu fiquei sabendo ser irmão do Uriah.

-Obrigada mas acho que você tem outro compromisso a me ajudar-disse acenando para o outro lado onde estava o irmão dele.

-Eu já estive muitas vezes no Hancock e nunca ajudei nenhuma loirinha medida a esperta.-Disse tentando me distrair da dor.

-Eu metida a esperta imagina nem sou isso não-Disse rindo da situação,eu uma iniciada que não conhece ninguém falando com o melhor amigo do Quatro e irmão do Uriah.

-Não certeza?

-Ah sabe como é faço o que posso.

Dessa vez foi ele quem riu.

Ele foi um amorzinho me ajudou e tudo,foi comigo até a enfermaria e me deixou nas mãos da Dra. Anne

-Então está entregue.

-Obrigada.-sorri e ele saiu.

Anne me olhou com aquela cara garota você é maluca assim que olhou para minha perna ela literalmente cortou a minha calça até a coxa porque estava cheia de sangue,Já fazia uma semana desde o dia em que eu machuquei e como não paro um minuto está difícil de cicatrizar.

-Chega a partir de amanhã você não vai mais saltar de trem ou de qualquer coisa,não vai mais correr,só poderá frequentar atividade que não force mais a sua perna se você aparecer aqui novamente com essa ferida aberta eu vou te internar e só vai sair quando isto aqui tiver sarado,você entendeu?-Disse ela com uma autoridade que até o papa concordaria com ela.

Como não teria como eu contestar só assenti quero só ver como ela vai conseguir me liberar das atividades sem que eu seja expulsa.