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História Antes Que Ela Se Forme - Um novo começo


Escrita por: _xtina

Notas do Autor


Enjoyyyyy!

Capítulo 11 - Um novo começo


— Preciso falar com você. — disse Edward entrando em meu dormitório.

— Sobre? — pergunto.

— Nós.

— Sou toda ouvidos.

— Primeiro eu queria te pedir desculpa por ter sido rude contigo. Você não merecia aquilo.

— Não mesmo.

— É que, bem... É difícil pra mim; ter que relembrar algo que foi tão dolorido.

— Porque você não me contou, Edward?

— Eu já tentei várias vezes. Mas eu te julguei mal, pensei que você fosse, sei lá, sair correndo de mim ou algo assim.

— Edward, eu jamais faria isso. Pensei que você me conhecesse.

— Eu conheço. Na verdade, eu não conheço a mim mesmo. Bella, você poderia me desculpar?

— Você já está desculpado, Edward. Só não faça isso de novo.

— Mas... Eu queria esclarecer umas coisas antes.

— Que coisas? — pergunto.

— Rosalie veio falar comigo, e me fez refletir sobre umas coisas sérias. E eu acho que você deveria saber.

— Edward, você pode me contar qualquer coisa.

— Eu acho que ainda sinto algo pela Tânia.

Aquilo foi como se eu tivesse levado milhares de socos no estômago.

— Eu ainda não sei o que são esses sentimentos. — ele disse. — Talvez seja algo passageiro.

— E o que você quer que eu faça Edward? — pergunto. — Porque se você acha que eu vou ficar aqui sentada toda noite ouvindo o meu namorado falar sobre o que sente por outra garota, você está muito enganado!

— O que quer dizer?

— Que isso não vai funcionar! Que você me machucou vindo até aqui dizer isso. — digo contendo as lágrimas. — Significa que eu acho que enquanto você não resolver o que sente por essa garota e o que sente por mim, nós não podemos ficar juntos.

Você está terminando comigo?

— Não, Edward. Você que terminou comigo quando disse que tinha sentimentos por essa Tânia! — eu comecei a soluçar. — Porque você não aproveita que ela voltou e vai atrás dela? Quem sabe ela te aceita de volta e vocês possam viver juntos felizes para sempre?

— Bella...

— Deus! E eu aqui idiota tentando fazer de tudo para não voltar pra Inglaterra. — o interrompo.

— Você disse que não queria ir por causa do emprego.

— Que bom que você veio aqui me falar a verdade, agora eu não vejo a hora de ser deportada; para não precisar mais olhar pra você! Me deixa sozinha por favor.

— Bella, me escuta...

— Edward, saí daqui. — digo abrindo a porta.

— Se eu passar por essa porta, tudo será terminado. Entendeu? — ele disse.

— Tudo terminou faz tempo, Edward. Agora, se alguma parte de você tem o mínimo de consideração por mim: vai embora!

E ele saiu, e eu bati a porta com força. Me afundei nos travesseiros, torcendo pra Rosalie não voltar para o dormitório hoje. Eu queria chorar sozinha.

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No outro dia, acordei tarde e perdi a primeira aula. Com raiva, decidi não ir à aula o resto do dia. Precisava ficar sozinha.

Resolvi deixar o campus por um momento e ir até um parque próximo da faculdade.

Fiquei um bom tempo sentada, olhando os patos no lago. Até que alguém me chamou:

— Bella? — a voz não me era estranha. Me virei para ver quem era. — Sou eu, Riley. Lembra de mim?

Sim. Eu lembrava.

— O cara do The Guardian? — brinquei enquanto ele sentava-se ao meu lado.

— Se é assim que você chama pelas costas... — ele brincou.

— O que faz aqui? — perguntei.

— Bem, um dos negócios de que vim resolver para a empresa de meu pai vai demorar mais do que imaginei. Terei que ficar aqui por mais umas duas semanas, então, hoje tirei uma folga.

— E veio perder tempo no parque.

— Isso. — ele riu. — E você?

— Eu terminei com meu namorado e para não precisar olhar pra cara dele vim pra cá.

— Curta e justa. Seria inconveniente perguntar por que vocês terminaram?

— Não. — respondi. — Eu que terminei com ele, na verdade. Aparentemente a ex-noiva dele voltou pra cidade e ele ainda sente algo por ela.

— Puxa, que saco isso, Bella!

— Que nada! É só como se o amor da sua vida dissesse que não sente nada por você e que você deveria seguir em frente.

— Com certeza não, Bella. — Riley aconselhou. — Você é uma menina maravilhosa. Talvez ele só esteja confuso e nem sinta nada por essa garota.

— Por que vocês homens tem que ser tão confusos?

— Diz isso porque nunca tentou entender as mulheres.

— Nós somos bem fáceis de entender, ok?

— Ok, senhorita bem resolvida. — ele caiu na gargalhada.

— Falando sério agora: você acha isso mesmo? — perguntei. — Que ele só se sente confuso e não sente nada por ela?

— Acho que sim. Sabe, Bella, eu era muito afim de uma ex-namorada até pouco tempo atrás, e não conseguia gostar de outras garotas porque achava que pra mim, não importasse o que acontecesse, sempre seria ela.

— Sério?

— Sim, e eu tinha que viver triste por aí, porque obviamente ela me deu um fora. — ele riu sem graça.

— Que bela dupla nós somos, hein? — digo triste.

— É, só que nada é para sempre. Um dia seu namorado vai perceber que ele te ama, e que foi perda de tempo te deixar. Só espero que não seja tarde demais.

— O que te fez esquecer essa garota? — perguntei.

— Quando eu te vi aquele dia no bar.

— Oi? — por essa eu não esperava.

— Eu sei, é estranho. E eu não vou tentar nada com você, eu juro. Sei que você ama seu namorado.

— Por que eu?

— Eu também não sei. Mas você também me deu um fora. Então, nem pedi seu telefone ou algo assim. Mas eu te dei o meu, e eu esperava que você me ligasse.

— Mas eu não liguei.

— Isso. — ele riu. — Eu pensei “por que uma garota bonita daquelas que tem namorado ligaria pra mim?”.

— Boa pergunta.

— E, hoje, dei a sorte de te encontrar.

— Você é maluco.

— Eu sei.

— Várias garotas maravilhosas naquela boate e você escolhe justo a mim.

— A gente não escolhe de quem vai gostar, não é? Mas não se preocupe, já estou pensando em algumas maneiras de te esquecer. Afinal, a gente quase não se conhece. Acho que foi mais uma atração física que meu cérebro insiste chamar de paixão.

— E se for mais do que isso? — perguntei.

— Logo eu volto pra Inglaterra, e a gente nem vai se ver mais.

— Eu também volto logo.

— O que quer dizer com isso? — ele perguntou, franzindo o cenho.

— Você disse que a gente quase não se conhece, não é?

— Sim, eu disse.

— Bom... — comecei. — Então eu gostaria de conhecê-lo.

 


Notas Finais


Nos vemos nos comentários!!


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