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História Antidepressants - The hell


Escrita por: TrueLoveStrange

Notas do Autor


Oi pessoinhas, espero que curtam o cap.

Capítulo 7 - The hell


— Você ama o Chris e faria das tripas coração para protege-lo —

— Ele é meu irmão, é claro que eu o protegeria. O que me leva a você. A princípio, achei que fosse só coincidência, Mas agora estou começando a achar que tem um objetivo oculto.

Ele me lançou um sorriso torto.

— Está enganada — Ele me fitou.

— Então, por que o segue... ou a mim, ou o que quer que seja isso que está fazendo? Não o conheço. Você aparece e desaparece. Você gosta de fazer o tipo de quem dá medo?

— Fazer o tipo de quem dá medo? — Sua expressão confusa logo apareceu.

— Com esse jeito de criminoso, essas coisas? —

— Você tem medo de mim? — Congelei na hora.

As sensações que me dominavam sempre que ele estava por perto não deixavam espaço para que eu sentisse medo, mas eu não poderia admitir isso pra ele, já que ele era um estranho.

Seus olhos castanhos-acinzentados encontraram os meus e travaram.

— Dentro do seu coração, você não tem medo, não é? — Perguntou ele.

Molhei os lábios e engoli seco.

— Não estou aqui para machucar Chris e nem você — Disse ele.

Mudei de posição.

— Só está dizendo isso porque o flagrei. —

— Você é uma binturoungue bem irritadinha, não é? Não, não estou dizendo da boca pra fora. Vou lhe dar uma sugestão, abuse da minha paciência — Bonturoungue? Aquela palavra me fez cambalear.

— Então, por que está aqui? —

Ele olhou em volta, como se estivesse em pensamento, respirou fundo, e então, seu olhar penetrante se concentrou em mim mais uma vez.

Os olhos dele se arregalaram. O ar à nossa volta ficou subitamente tenso, como costumava acontecer antes de uma tempestade com raios. Um tremor desce por minha espinha. Ele lançou a cabeça para trás, irrompendo em uma gargalhada sonora e sincera, cortando a tensão no ar até que ela desaparecesse.

— Ai, meu Deus do céu... — Disse ele. — Você é intensa.

— Olha aqui seu estrupício, quem quer que você ache que seja, escolheu a família errada para perseguir, porque não vamos aceitar isso — Falei aumentando meu tom.

Ele cruzou os braços à frente do tórax e inclinou-se para trás, apoiando-se nos calcanhares, desfrutando de sua risada até o fim.

Os olhos dele se iluminaram quando ele viu alguma coisa atrás de mim, e me virei. Um garoto veio na minha direção.

Um sorriso lento estendeu largamente os lábios dele. Ele era tão lindo, isso não havia como esconder.

— Ah não. Você. — Ele veio em direção a Justin e o abraçou e me encarou.

— Está tudo bem com você? — O garoto perguntou para mim.

— Está. Está, sim. Tudo bem. Estou só tomando m pouco de ar fresco e conversando com este fanfarrão.

— Eu...preciso..me...sentar — Desabei sobre a grama em torpor.

— Quer que eu chame um médico? — Perguntou o garoto.

— Não. Vou ficar...bem... eu acho. — Disse afobada.

— Quer que eu pegue um pouco de água? Ou comida? Você comeu? Você é tão magrinha... Não é anoréxica, é? — Perguntou Justin.

Soltei uma risadinha.

— Não — Enterrei a cabeça nas mãos. — Vou ficar bem. Acho que consigo, acho que consigo, acho que consigo.

— Só vai sair daqui depois que estiver boa e certa da cabeça, não é?

— Tudo bem, pode deixar...? — Meus olhos cruzaram com o olhar preocupado do garoto. — Obrigada.

— Luke, Não tem de quê — Ele sorriu amigável.

— Obrigada Luke — Sorri de volta. — Meu nome é Callie.

Depois de alguns minutos Luke foi embora.

Justin sentou ao meu lado. A proximidade dele fez minha pulsação entrar em um turbilhão. Ele se inclinou para trás, apoiando-se com as mãos, e seu olhar firmou-se no meu. Tanta coisa passava pela minha cabeça, apareciam mais perguntas.

— Você tem dúvidas. — Ele disse com uma voz rouca. — Não tenha medo de perguntar, eu respondo.

— O que você quer? — O encarei.

— Você tem alguma ideia do quão raro é o amor? Você já experimentou algo, tão... Profundamente maravilhoso? Quando isso foi tirado de você sua vida ficou...insuportável? — Assenti com a cabeça.

— Eu acredito que quando você ama alguém, e a pessoa também ama você, você está particularmente vulnerável, têm o poder de feri-lo como nada mais. — Franzi o cenho com tudo que ele disse.

— Onde quer chegar? — Perguntei.

— Nada, eu pensei alto, tenho que ir — Ele se levantou rapidamente dando passos largos e foi, tinha que ir pro colégio, peguei um ônibus e fui, estava literalmente atrasada.

Cheguei lá e a estrutura social da escola era bem simples.

Tinha gente por todo canto, um barulho imenso na cantina.

Me sentei e vi a movimentação, fiquei pensando no que Justin havia dito, o tempo estava passando e eu não tinha conhecido ninguém ali.

Até que senti algo frio sobre o meu ombro e me virei para ver, era o Luke, o garoto que estava comigo e com o Justin.

— O que está fazendo aqui sozinha? — Ele se sentou na mesa.

— Eu vou estudar aqui agora.

— Seja bem-vinda, espero que faça novos amigos, e pode contar comigo — Ele sorriu e seus dentes eram tão brancos quanto paredes.

Luke não era mais um estranho, ele foi embora para a aula dele, com o topete loiro pendendo e usando uma calça jeans. Qual era a próxima aula dele? Eu não sabia.

Com o coração dolorido fui para minha aula de história. A sala do professor Bhowtor estava cheia, já que sua aula começaria dali a alguns segundos. Fui até a mesa dele e ele olhou para cima, tirando atenção dos papéis, em que estava mexendo.

— Pois não...? — Ele franziu o cenho com duvida esperando que eu falasse o meu nome.

— Callie, desculpe-me por ter faltado à aula hoje. Não dá pra eu vir depois na escola e fazer a prova e a redação? — Perguntei.

— Claro. Não se atrase, só tenho uma hora — Assenti com a cabeça logo em seguida.

— Não vou precisar desse tempo todo. — Abri um sorriso, tentando fazer charme do meu jeito.

Ele abriu um sorriso largo.

​Continua...

 

 


Notas Finais


deixem o fav, é importante, ok?


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