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História Antídoto - Sequestrada


Escrita por: FleurDeDruitt

Notas do Autor


Olá, tudo bom com vocês? Espero que sim.
Sim, sou uma pessoa que não consegue ficar sem criar fic's novas, e provavelmente não pararei tão cedo haha.
Bom, espero que gostem dessa nova, se gostarem por favor comentem e digam o que acharam, se possível favoritem, ajuda muito ♡ Aproveitem.

Capítulo 1 - Sequestrada


Fanfic / Fanfiction Antídoto - Sequestrada

Deus, por que tive que me esforçar tanto? Agora novamente eu me encontrava nessa situação. Meu peito doía de forma aguda e meus sentidos sumiram pouco a pouco, o ar começou a ficar rarefeito devido o aglomerado de pessoas que se reuniam a minha volta. Minha visão ficou escura assim que senti meu corpo tombar no banco de madeira.


Não sei por quanto tempo dormi, mas a primeira coisa que vi foi minha mãe sentada na beira da cama ao meu lado, segurando minha mão entre as suas e de olhos fechados, fazia uma prece. Apertei levemente minha mão esquerda e seu olhar rapidamente se direcionou a mim.


- Sakura!-Sem pensar duas vezes me abraçou, eu ainda me sentia mole e acabei soltando um arfar, ela rapidamente se afastou e colocou a mão em minha testa.- O que houve? Estava tão preocupada.


- Outra crise,- Me sentei, passando a mão na testa- Nada de novo. Acho que acabei exagerando na educação física.


Ela suspirou e pousou a mão no peito, respirando fundo.


- Sabe o que o médico disse sobre esses esportes,- Me olhou séria.- Isso poderia custar sua vida.


- Eu sei, mãe.


- Por isso acho que devia parar de competir,- Arregalei meus olhos- Hoje mesmo irei falar com o diretor.


- Não! Falta menos de um mês para as semifinais, o próprio médico disse que seria bom eu praticar natação devido minha falta de ar.- Ela balançou a cabeça concordando.


- Mas antes era outra história, as crises cresceram ao passar dos anos, não posso deixar que se arrisque assim, já tomei minha decisão, Sakura Haruno. E nada vai mudar isso.


Apertei o lençol da cama, quando minha mãe falava meu nome assim eu sabia que nada a faria mudar de ideia.


- Ta.- Falei por fim,- Eu posso--


A porta da enfermaria foi aberta e Shizune, a enfermeira, entrou. Ela carregava uma prancheta consigo.


- Sra. Haruno? O diretor gostaria de vê-la.- Minha mãe assentiu e me olhou de relance antes de sair do quarto junto de Shizune.


Bufei, me jogando na cama e afundando o travesseiro contra meu rosto. Por que essas malditas coisas tinham que acontecer comigo? Por que não com a maldita da Karin ou o metido do Hidan? Nunca havia feito nada a ninguém e parece que Deus insistia em me castigar.


Uma ideia me veio à cabeça.


- Ela disse que eu não poderia competir, não nadar, certo?- Sorri, arquitetando meu plano.


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- Foi mal, Sakura. Mas hoje combinei de ir treinar com o Rock Lee.- Kiba disse do outro lado da linha.


- Ahn, tudo bem então.- Suspirei e pensei um pouco.- Hina está aí?


- Um minuto,- Afastou o celular- Hinata! É a Sakura.


- Hina?- A mesma pegou o celular e pude ouvir sua respiração do outro lado da linha.- Vamos na piscina da escola hoje?


- Hoje? Tem certeza? A escola já deve ter fechado. Além disso já são 17hrs.


- Sim, eu sei. Mas essa pode ser minha última vez entrando nela. Por favor, já combinei com Tenten.


- Ok ok, nos vemos que horas lá?


- 20hrs,- Sorri vitoriosa,- ah, leve um pé de cabra,- desliguei.


Fiquei esperando a hora passar enquanto ficava em meu quarto, havia planejado a desculpa perfeita, iria ficar na casa de Temari para ajudá-la na matéria de matemática e depois voltaria para casa, mais tarde.


Peguei minha bicicleta e pedalei até a parte detrás da escola, de longe pude avistar Hinata e Tenten sentadas na grama, encostadas no muro.


- Que demora,- A morena de cabelos presos diz,- espero que isso valha mesmo a pena, estou colocando minha bolsa em risco.- termina de falar, cruzando os braços.


- Relaxa, já tenho tudo esquematizado. Vamos entrar e sair daqui antes das 22hrs.- Dei distância e pulei o muro, ajudei elas a subirem e fomos em direção ao ginásio das piscinas.


Tenten foi ligar a luz da piscina, enquanto eu tirava minha roupa, já estando de maiô por baixo da roupa. Me virei vendo Hinata sentada perto de um banco, ela escrevia algo em um bloco.


- Não vai entrar?


- Prefiro desenhar, vou ficar aqui observando caso algo aconteça.- Dei de ombros, concordando. Me posicionei e entrei na água num só pulo.


Como era bom sentir minha pele entrando em contato com aquela água fresca, como se eu estivesse entrando em um túnel. Mergulhei mais ao fundo, fechando meus olhos e deixando meu corpo aproveitar cada momento.


Estava tudo quieto, muito quieto do lado de fora, abri meus olhos e senti um arrepio percorrer minha nuca ao ver algumas sombras andarem do lado de fora da piscina. Um grito agudo me despertou e rapidamente nadei a superfície, não havia ninguém, nem Hinata, nem Tenten.


Meus olhos vagaram por todo o local, mas nada de achar uma alma viva.


- Tenten?- Saí da piscina, abraçando meu próprio corpo ao sentir a fria brisa tocar minha pele.- Hinata?


Caminhei um pouco cautelosamente, a fraca luz da piscina piorava toda a situação, era como em um filme de terror. Um barulho de metal caindo no chão do vestiário me fez dar um pulo.


- Eu juro que se vocês estiverem tentando me assustar…- Me aproximei da entrada do mesmo e não havia ninguém, apenas o pé de cabra que Hianta havia trazido. Uma lata de alguma bebida veio rolando até a porta que dava para o banheiro do vestiário. Engoli em seco e segui.


Quando apoiei minha mão na madeira da porta e inclinei meu corpo para a frente não acreditei no que via. Hinata e Tenten desacordadas, em um canto do banheiro, dois homens seguravam um cano de metal, e quando finalmente saí de meu transe e ia me preparar para correr, alguém tapou minha boca e o cheiro forte de éter foi a última coisa que senti antes de desmaiar.


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Minha cabeça doía e meu corpo estava dormente. Foram as primeiras coisas que senti ao recobrar a consciência, porém, nada podia ver, meus olhos estavam tapados com algum tipo de pano e meus pulsos estavam presos atrás de minhas costas. O que estava acontecendo afinal?


Antes que pudesse pensar em alguma explicação plausível para tudo isso, um movimento brusco fez meu corpo ser jogado de um lado para o outro.


- Merda, olha para onde dirige.- A voz de meu possível sequestrador ressou. Sim, não tinha dúvidas, eu estava na mala de um carro. Seu tom era irritadiço, o que me fez encolher o corpo. Era melhor eu ficar bem quieta.


Depois de mais alguns minutos de caminho pude sentir o carro estacionar e o motor ser desligado. As portas foram abertas e assim os homens saíram. Ótimo, logo eu acharia um meio de fugir e pegar um ônibus de volta para casa.


Algumas vozes ecoavam do lado de fora, mesmo com alguma dificuldade du pude escutá-las. Mas para minha surpresa, não estavam falando em inglês, e sim alguma língua estrangeira. Coreano, talvez?


Como um baque a porta da mala foi aberta e tive que me encolher devido o vento que fez meu corpo tremer com o choque térmico. Merda, eu ainda estava de maiô? Bom, isso é uma boa coisa, lembrando que era a última peça que eu estava usando ainda lúcida.


- Ora, ora. Já acordada?- A voz do homem soou sarcástica, e senti meu corpo ser erguido por dois braços, tentei me debater, mas em vão.- Fique quieta, garota!


- Q-Quem são vocês?- Perguntei trêmula, não era hora para bancar a heroína.- O que fizeram com minhas amigas?


- Muitas perguntas, isso me cansa.- Ele me pôs sobre seus ombros de forma brusca e não pude evitar soltar um grito fino.- Juugo, avise Sasuke que chegamos.


Sasuke? Quem diabos era Sasuke? Aquilo ficava cada vez mais estranho. Eu havia sido sequestrada e agora parecia estar sendo traficada sem nenhum problema.


O trajeto continuou até que eles tocaram uma campainha, permaneci quieta, fingindo estar morta se possível. Mas soube que havíamos entrado na casa assim que a temperatura mudou e se tornou mais agradável, aquele frio havia sumido.


- Segure a garota direito,- O outro homem bufou.-vai ser um problema se deixar ela cair das escadas.


- E-Escadas?


- Calada.- O outro retrucou.- Não vou deixá-la cair, mas por via das dúvidas.- Ele novamente me segurou no estilo noiva e começou a subir as escadas que pareciam intermináveis.


Ao sentir ele se estabilizar em um piso, suspirei aliviada. Havia sobrevivido afinal. Eles andaram mais um pouco e pude ouví-los bater em uma porta. Um “ Podem entrar” aveludado fez me arrepiar.


Eles entraram e finalmente me colocaram de pé no chão, cambaleei para trás, sendo segurada pelos ombros por um dos sequestradores. Senti o nó atrás de minha cabeça ser afrouxado e o pano cair, liberando minha visão.


A primeira coisa que vi foi o enorme quarto bem mobiliado, mesmo que suas cores neutras passassem um aspecto frio e tedioso, não podia negar a beleza que tudo aquilo formava. A segunda, foi o homem que me encarava, sentado em uma cadeira com as pernas cruzadas. Usava um terno preto, sua pele alva contrastava com seus cabelos e olhos negros, um olhar gélido e penetrante, poderia caracterizá-lo assim. Ele segurava uma taça de vinho e me encarava despudoradamente.


Olhei para mim mesma, vendo minha situação. Meu maiô molhado marcava ainda mais a silhueta de meu corpo, algo completamente embaraçoso. Cruzei meus braços sobre meu corpo.


- Sakura Haruno?


- Sou eu quem deveria fazer as perguntas aqui, quem é você e o que quer comigo? Pervertido!


Me arrependi de ter falado daquele jeito assim que notei aqueles olhos negros se estreitarem em minha direção.











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