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História Ao Haru Ride - (Imagine Kim Taehyung) - Page 2


Escrita por: Cindy_Tuan

Notas do Autor


Olaaa unnies <3
Hoje não tenho nada pra falar nas notas iniciais T-T
Espero que gostem do capítulo, e me perdoem os erros ^.~

Capítulo 3 - Page 2


Fanfic / Fanfiction Ao Haru Ride - (Imagine Kim Taehyung) - Page 2

– 6... 7... 8... 9... 10... – contava um dos policiais enquanto corríamos para nos esconder.

 Corri em direção a algum lugar bem escondido, não queria ser encontrada. Estávamos brincando de “policia e ladrão”.

– Acho que vou me esconder aqui... – falo comigo mesma enquanto agacho atrás de uma “parede”.

Mas no local onde escolhera, já estava ocupado por Taehyung oppa.

– Desculpa, vou buscar outro lugar – digo levantando-me, mas Taehyung oppa me interrompeu segurando meu braço.

– Agora não – disse olhando para o local onde os policiais se expandiam. – O time dos policias está aqui.

Eu fiquei um longo tempo olhando assustada e muito feliz para Taehyung oppa.

Mas quando eu menos esperava, ele chegou para trás rapidamente. Ficamos extremamente próximos naquele momento.

Ele tinha cheiro de xampu, era meio doce. Aquilo fez meu coração acelerar.

Taehyung oppa mal sabia que eu estava naquele momento tão próxima de seu corpo.

Mas ele virou para trás, deixando nossos rostos a milímetros.

– Fica aqui, S/n – disse ele se afastando e começando a correr em direção aos policiais.

– Eu sabia! Tinha um ladrão ali! – disse um policial correndo em direção ao Taehyung oppa.

– Pegue ele! Não o deixe fugir!

E Taehyung acabou sendo pego e preso num círculo de areia, considerando-se uma cadeia.

– Pegaram ele... – digo comigo mesma enquanto observava-o dentro daquele círculo. – A culpa é minha. Eu tenho que salvar ele!

E sai correndo em sua direção com todas as minhas forças para correr. Taehyung oppa me viu correndo e ficou assustado.

Mas acabei sendo presa também, no mesmo círculo, eu estava ao lado de Taehyung oppa.

– É... – começou a falar hesitado. – Obrigado.

– De nada – digo corada e sem graça, por não ter conseguido salvá-lo.

Não podemos voltar para aqueles dias.

~*~

– Hoje você trouxe o almoço de novo, S/n? – perguntava umas de minhas amigas, referindo-se à minha parada de pães.

– Ainda não me sinto muito confortável para ir até a loja da escola – digo lembrando do ocorrido com a moça burra da cantina.

– Ah, por causa daquela senhora? – perguntou Asumi.

– Mas você teve sorte daquele cara ter visto o que acontecera, não é?

– Teve mesmo! – Asumi e Chie começaram a rir da minha cara.

– Não teve graça! – digo fazendo-as pararem de rir. – Vocês também duvidaram de mim!

– O que você queria?

– A gente não viu o que aconteceu.

“Você só está brincando de ter amigas”.

– Makita! – algum menino chamou Makita na porta da sala, o que me chamou atenção. – Não vai comer na sala de novo?

– Onde é que você come? – perguntaram os meninos.

– Lá fora – disse levantando seu almoço. – Com as minhas amigas da outra sala. É como um piquenique. É legal!

– Ela me deixa louco! – falou um dos meninos após Makita deixar a sala.

– Ela me deixa puta – exclamou Asumi.

– Por que os garotos não conseguem enxergar que ela faz isso por falsidade?

– Representante de sala – falou um cara que apareceu na porta, chamando-nos a atenção.

– Sim! – Hoje era meu dia de ser representante.

– Vou devolver as impressões, então venha até a sala dos professores pegar.

– Ah, sim – digo me levantando da cadeira e seguindo-o.

– Nossa, teve ter um monte! – falou Asumi.

– Então, vamos juntas!

– Boa sorte, S/n – disse acenando com a mão. Divirta-se.

Eu saio da sala de aula em direção a sala dos professores. Tinha que passar pelo lado de fora, e estava muito frio.

– Que frio! – digo me abraçando após sair do lado de fora.

Passando pelo local, eu avistei Makita almoçando sozinha do lado de fora.

– Num dia desses é melhor você comer lá dentro – digo aproximando-me dela.

– Mas o sol está aparecendo e não está tão frio – disse levantando-se do banco.

– Mentirosa! Está frio demais aqui fora – brinco um pouco com ela, conseguindo ganhar uma risada.

Não acho que ela seja falsa...

Eu observo suas coisas e ela é toda organizada. Sua vasilha de almoço, seu garfo, até mesmo o pano que ela coloca em baixo de suas coisas, é fofo. Até mesmo seu celular, tinha um chaveiro...

Ah! Igual ao meu.

Eu observo aquela pequena pelúcia passando meus dedos de leve nela.

– É, pode ficar com esse se quiser. Eu tenho dois – disse pegando sua bolsa e tirando outro chaveiro igual.

Ela estendeu seu chaveiro, oferecendo-o a mim.

– O que? Mas não combina comigo.

– Não tem nada a ver com isso – disse com um lindo sorriso em seu rosto. – Toma.

– O-Obrigada – digo pegando o chaveiro.

Ao encostar-me às mãos de Makita, percebo que suas mãos estão muito geladas.

– Obrigada por falar comigo – disse sorrindo para mim. – Eu sei que todo mundo me acha chata. Sei que acham que finjo ser uma garotinha legal, mas... Quando não estou na frente dos garotos, fico nervosa e acabo fazendo essas coisas. Mas todo mundo gosta de usar roupas e maquiagem legais, pra ficar legal para os outros não é? Então fico pensando... Qual a diferença entre isso e eu querer que os garotos me achem bonita?

– É, acho que tem uma coisa entranha em querer que as pessoas gostem de você, se isso só vale para os garotos...

Espera! Eu sou do mesmo jeito, só que com as garotas, não é?!

– Eu não vou dizer que as pessoas estão erradas por me achar uma chata, mas quero agir do jeito que eu quiser.

Eu observei-a sorrir daquele jeito radiante, e lembrei-me de suas mãos. Peguei um aquecedor de mãos dentro de minha blusa e entreguei para ela.

– Aqui. Pegue este aquecedor de mãos. Obrigada pelo chaveiro. Não tem nem comparação, mas... Obrigada, ta? – digo sorrindo e seguindo meu rumo de volta.

Comecei a andar pela escola pensando...

Entendi. Então acho que devo ser o contrário de uma garotinha legal e bonita.

– Ei, está me ouvindo? – escuto o professor Kim discutindo com Taehyung oppa.

– Eu já disse quem sou eu.

– Você tem que melhorar antes do trimestre acabar, entendeu? O que vai fazer com suas notas?

Taehyung oppa e o professor Kim...

– Desse jeito você não vai mais poder ficar no curso avançado.

CURSO AVANÇADO?! ENTÃO O TAEHYUNG OPPA É DA ELITE DO CURSO AVANÇADO?!

Lá estava eu, prestes a entrar na sala dos professores, espantada com a notícia, olhando para os dois discutindo.

– O que está olhando? – disse Taehyung oppa percebendo minha presença no local.

– Não estou! – digo abrindo a porta e entrando imediatamente, logo depois fechando a porta com força.

– Por favor! Faça mais silêncio ao entrar nessa sala!

– Desculpa.

Depois de um longo tempo, eu pego uma pilha enorme de papéis e vou em direção a porta. Quem disse que consigo abrir com esses papéis em minhas mãos? Tentei abrir com o pé. Mesmo desajeitada, consegui depois de um tempo.

Mas quem apareceu bem na hora?

Taehyung oppa. E ficou olhando pra mim.

– Parece que está pesado pra carregar sozinha. E pelo visto, suas amiguinhas falsas não quiseram ajudar.

– Se acha que está pesado, por que não me ajuda?

– É... Não. – Depois de um tempo, escutei o professor Kim chamar Taehyung oppa. – Chato. Falou.

– Ele não vai mesmo me ajudar!

Garoto chato!

– Francamente... Desculpa por ele – disse o professor Kim parando na mina frente. Eu te ajudo, onde fica sua classe?

E ele acabou me acompanhando, diferente do irmão, ele é uma pessoa muito legal.

– Você é amiga do Kim?

– Estudamos juntos no fundamental. Mas... Já faz um tempo.

– Entendi! – disse parando, logo depois continuou a andar. – Entendi, entendi.

Por que o professor Kim parece tão feliz? Ele também tem cabelo bagunçado... Igual ao irmão...

– Eu sei como ele é, mas, por favor, tenha paciência.

– Não seja bobo!

Neste momento, o professor Kim deu uma risada... Igual a do Taehyung oppa naquele dia.

Pare de pensar no velho Taehyung oppa!

– A classe 2 é ali, não é? – disse entregando-me os papéis de volta. – Bom, tenho que resolver umas coisas ali. Tchau.

– Está bom, obrigada pela ajuda.

Eu entrei na sala colocando os papéis em cima da mesa do professor, sendo recebida pelas minhas amigas.

– Oi, S/n – disse Asumi sem tirar atenção dos seus cílios no espelho. – Você demorou.

“Suas amiguinhas falsas...” comecei a observar minhas amigas.

– Essa maquiagem é muito boa não é? – disse Chie apontando para um local de sua revista.

– Qual?

– Essa aqui! Acho que ficaria linda em você, Asumi.

Mesmo sendo falsas... É bem melhor do que ficar sozinha.

– O que vocês estão fazendo? – digo sentando-me ao lado delas.

Ficamos conversando por um tempo, até que Chie percebeu algo em meu bolso.

– Tem algo em seu bolso?

– Ah, isso? – digo pegando o chaveiro de pelúcia que Makita acabara de me dar. – Foi a Makita que me deu.

– Eca, por que estava falando com ela?! – exclamou Asumi.

– Ela estava almoçando sozinha...

– O que? Sozinha? – disse começando a rir. – Bom, acho que ela é do tipo que gosta de ficar sozinha.

“Obrigada por falar comigo”.

– Ela tem nervos de aço – disse Asumi, fazendo Chie rir.

– Acha mesmo que isso é verdade? – digo interrompendo a graça delas.

– Qual o problema? O que deu em você? Se ela não quiser ficar sozinha, pode sair com os garotos.

Com aquelas palavras, comecei a me lembrar de como eu era no fundamental.

“É, nenhum garoto deve gostar dela! Ela deve estar bem!”

Apertei aquela pelúcia contra meu colo, como se estivesse protegendo-a.

– De qualquer forma, o jeito que ela muda de personalidade quando os garotos estão por perto é trapaça.

– Se é isso que você acha, então quer dizer que, lá no fundo, você quer que os garotos pensem que você é bonita, não é? – chamei a atenção delas. – Então, ao invés de ficar falando dela, por que não faz a mesma coisa?

– O que? Nós não somos tão desesperadas por atenção dos garotos até chegar nesse nível. Esse não é o problema. Eu simplesmente odeio garotas como ela.

– Então a deixa em paz! Mas você é tão invejosa que não consegue. Insultar alguém deve fazer você se sentir melhor do que essa pessoa... Mas isso é errado!

Todos da sala me olhavam espantados.

D-Droga!

– B... Brincadeirinha! – tentei desfazer da situação.

Makita apareceu do meu lado nesse exato momento.

– Se disser que me odeia... Quer dizer que se importa com o que eu estou fazendo, não é? – disse ela sorrindo, logo depois fazendo uma pose engraçada. – Toma essa!

Como ela pôde...

– O que?! – disse Asumi irritada, levantando-se depressa da cadeira. – Estou enjoada.

Ela andou em direção a porta.

– S/n! Agora sei o que realmente pensa de nós.

Acabou... Eu só não queria ficar sozinha. Por isso fiz de tudo pra chegar até onde cheguei. E depois de tudo... Eu continuo sendo uma idiota!

Eu levanto de minha cadeira cabisbaixa, olho em volta e percebo que todos na sala estavam olhando para mim. Resolvo ir embora, mas Makita me chamou.

– S/n! – disse fazendo-me parar de andar. Ela correu em minha direção. – É-É... Obrigada... Por me defender.

– Não precisa me agradecer. Você disse que eu estava te defendendo... Mas na verdade eu estava defendendo a mim mesma. Sinto muito por evolvê-la nisso.

– Mas eu fiquei feliz!

Continuei em meus passos, sem ligar para nada mais ao meu redor.

Parei no pátio da escola, atrás de um arbusto, debaixo de uma janela.

– Francamente... – digo sentando-me no chão, abrasando meus joelhos. – O que eu estou fazendo?

Por que eu disse aquilo? Eu sempre pensei isso, mas nunca falei nada.

“Você só está brincando de ter amigas. Isso é ridículo”.

Eu estava lá, abraçando meus joelhos e pensando nas palavras de Taehyung oppa. Quando escuto um pequeno riso.

– Por que está sozinha? – diz Taehyung apoiando-se na janela. – O que aconteceu com as suas amigas?

– T-Tudo porque você disse aquilo pra mim!

– O que?

– Você, Taehyung oppa! Foi porque você disse que eu estava brincando de ter amigas!

– A culpa é minha?

Eu penso um pouco e finalmente me vem à consciência.

– Não. É minha. Fiquei tão perdida em buscar o meu objetivo... Que não enxerguei o que realmente era importante. Conexões emocionais. Confiança. A culpa é minha – digo começando a chorar. Viro-me pra trás, para Taehyung não ver meu rosto. – Desculpa por brigar com você.

– Tudo bem.

– Então... – não consigo terminar de falar, minhas lágrimas percorrem meu rosto de verdade dessa vez.

Eu sou patética. Faço uma besteira atrás da outra...

– Quer jogar depois da aula? – percebo a presença de outros alunos aqui mesmo.

Pessoas!

Tento disfarçar minhas lágrimas limpando-as, mas não funciona. Quando olho pra frente...

– E você ainda está aí! – digo referindo-me a Taehyung oppa. – Então...

Olho para o lado, e mais pessoas.

Ali também!

E foi nesse momento. Taehyung oppa me puxou para si, apoiando minha cabeça em seu braço, na tentativa de me esconder de todas essas pessoas.

– Francamente, escola não é lugar para ficar namorando – escutei pessoas passando atrás de nós.

Ele me escondeu, mas...

Misturado com o cheiro da colônia... Que cheiro familiar...

Lembrei do momento em que estava escondendo-me dos policiais, e Taehyung oppa, sem querer se aproximou muito de mim.

– Se perdeu em busca do seu objetivo? Acho que se esforçou tanto, que acabou perdendo esse objetivo de vista.

Afastei-me de Taehyung oppa para ver seu rosto, ele não parece estar brincando.

– T-Taehyung oppa... Você está sendo legal comigo? Ou é só brincadeira?

– Sei lá. Eu só fiz o que queria fazer. E... – disse batendo na minha cabeça. – Pare de me chamar de Taehyung. Tenho que ir.

Ele não deve gostar de ser chamado de Taehyung oppa. Mas sinto que se chamá-lo de “V”, o Taehyung que eu conhecia vai... Realmente desaparecer. Que solidão.

– Kim! – gritei em sua direção.

– Agora vai me chamar pelo segundo nome?

– Então, posso usar? Kim seria melhor?

– Não ligo, chame do que quiser.

– Chato...

Mas ele não disse que estava errado chamá-lo de Kim.

Ele... Não disse não.

~*~

Desde então, não consegui mais falar com a Asumi e a Chie.

O tempo passou...

Será que está tudo bem em deixar assim? Mas, tinha uma boa chance delas ficarem em uma sala diferente da minha mesmo.

– Asumi! – corri em direção a elas. – Chie!

– Que foi?

– S-Sabe... D-Desculpa por aquilo. Eu não deveria ter falado... Mas, é como eu me sinto. Não contei a verdade porque não queria que me odiassem, mas... É assim, que eu me sinto.

Esperei um tempo por palavras, até que Asumi quebrou o silêncio.

– Eu sei como se sente, S/n. E eu pensei... Se for assim, acho que não quero mesmo falar com você. Sem querer ofender... Eu só acho que você não combina com a gente, então... Tchau.

Fiquei por um tempo sozinha no corredor.

– S/n... – Makita chegou atrás de mim.

– Quando eu era pequena, minha professora disse “Você tem que se dar bem com suas amigas”. Naquela época, pensei que o certo era fazer isso a qualquer custo. Mas, às vezes não dá certo, não é? Minha professora não disse que às vezes você faz de tudo, mas não funciona.

– S/n.

– Existem coisas que não adiantam! Só isso!

– Eu... Eu queria conversar com você sobre várias coisas – disse sorrindo para mim.

– Eu também!

Ela sorriu pra mim e começou a andar.

– Até mais!

– É... Até!

Naquele momento, aprendi uma coisa que nunca me ensinaram. É preciso ser forte para tomar decisões claras. Foi o que eu aprendi naquele dia. Eu sei que agora sou mais forte do que era naquela época.

Por que de repente... Eu senti... Vontade de ver o Kim?

Não o Taehyung oppa que eu conheci no fundamental... Mas o Kim como ele é agora...

Esse sentimento, de que naquele momento eu tinha algo em comum com o Kim... Eu quero sentir outra vez!

Corri a escola inteira em busca dele, mas nada.

– Será que ele já foi pra casa?

– Quem você está procurando?

Virei-me para trás, ver de quem se tratava.

– Kim!


Notas Finais


Até o próximo o/
^-


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