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História Ao nascer do Sol. - Capitulo Único.


Escrita por: Ana_zzkit

Notas do Autor


Estória revisada e editada dia 26/11/18.

Capítulo 1 - Capitulo Único.


Fanfic / Fanfiction Ao nascer do Sol. - Capitulo Único.

O calor aconchegante e carismático do Sol refletiu no crânio de Sans. Uma sensação de aconchego envolveu seu corpo e confortou seu espírito. O vento passou pelos ossos do seu corpo e fez uma sinfonia jamais escutada por ninguém do subterrâneo. Uma melodia de paz!

Ele nunca imaginou, em todos os seus anos de vida, que um dia ele iria para a superfície. Soltou um sorriso bobo, incapaz de esconder sua felicidade enquanto observava o nascer do Sol pela primeira vez.

Sans olhou para os lados, observando os outros. Todos estavam emocionados, com lágrimas nos olhos. A única exceção era Frisk. Seu sorriso era diferente, vitorioso. Cheio de saudade e nostalgia. Por um momento Sans olhou seu corpo e se espantou; ela não era mais aquela garotinha de 12 anos que havia caído no subterrâneo há dois anos. Agora ela parecia mais... Mulher.

O tempo passa voando em Undertale, uma vez que não temos o Sol para nos guiar, perdemos facilmente a noção das horas. A voz de seu avô, antigo cientista de Asgore e fundador do núcleo, veio à sua mente como se respondesse suas dúvidas.

Provavelmente se passaram bem mais que dois anos aqui na superfície, pensou e sorriu. Frisk estava toda suja, com os cabelos bagunçados, desalinhados e sem corte, mas ainda assim ele a achou incrivelmente bonita. Bonita como nunca havia achado ninguém. Um sorriso apaixonado surgiu em seus lábios de ossos.

- Acho que alguém precisa fazer uma apresentação aos humanos - Asgore foi o primeiro a quebrar o silêncio e se virou, começando a andar em direção ao vilarejo.

- Conhecendo esse Rei bobo é melhor eu proteger ele - Undyne suspirou com falsa irritação e foi atrás do Rei.

- E-Ei, U-Undyne, me espere! - Alphys falou nervosa e correu para alcançar os outros dois. Não queria ser deixada para trás. O silêncio que apareceu quando o barulho dos passos sumiu se tornou um pouco estranho. Toriel de repente se mexeu parecendo incomodada com algo.

- Bem... - ela começou hesitante - Acho que está na hora de fazer a minha famosa torta de caramelo e canela para comemorarmos essa nossa conquista! – Ela se virou em direção a entrada do subterrâneo e caminhou cantarolando.

- Espere! - Papyrus disse - Toriel, se vamos comemorar, eu, o grande Papyrus, farei meu famoso espaguete – ele se apreçou para alcançar Toriel e eles caminharam lado a lado, conversando sobre cozinhar. Metaton balançou a cabeça e suspirou.

- Melhor eu ir atrás do Papyrus antes que ele coloque fogo na casa de Toriel - riu mecanicamente e se virou para acompanhar os amigos. Depois de dois passos ele parou e olhou por cima dos ombros, um sorriso malicioso nos lábios. Sans sorriu sem jeito.

Ele e Frisk estavam sozinhos agora.

- Então... – começou. Frisk olhou para ele com as sobrancelhas levantadas, como se falasse para ele continuar - Que dia em!

- Nem me fale – ela fechou os olhos aproveitando o calor do Sol e suspirou feliz - Finalmente vou para casa.

- Você não vai ficar conosco? - ele perguntou. Um sentimento ruim e estranho se afundado em seu estômago. Ele não queria que ela fosse embora. Com o tempo que eles tinham passado juntos Sans tinha começado a gostar dela. E não era apenas como uma amiga.

- Quem é você e o que você fez com o meu Sans? - Frisk brincou e Sans corou com a parte do meu. Ela sorriu - Vocês foram a minha família por tempo demais para apenas abandona-los – E ela quis dizer isso. Seu sorriso se alargou com a verdade do que ela estava falando - Além do mais eu vou fazer questão de visitar você e o Papyrus sempre que possível.

Dessa vez foi ele quem sorriu.

- Então farei questão de ser seu vizinho, Kiddo, só para poder te irritar sempre que possível.

Ela soltou uma risada.

- Nesse momento o que eu mais quero é o bom e velho banho - ela se espreguiçou e estralou seus ossos. Sans não conseguiu segurar a piadinha que se formou na ponta da língua.

- Eu também... – ele passou a mão pelo seu crânio fazendo charme - Meu cabelo está ensebado até os ossos.

Ela riu de novo, mais forte dessa vez. O estômago de Frisk roncou. Ela se calou e corou. Sans sorriu divertido.

- Acho que foi meu estômago que roncou - colocou a mão através das suas costelas e Frisk soltou uma risadinha descontraída.

- Você não teria algo para comer aí, teria? - seus olhos brilharam de esperança. Sans colocou as mãos nos bolsos e tateou procurando de algo para dar a ela.

- Biscoito de aranha serve? - ofereceu e ela estendeu a mão agradecida. Sans sorriu malicioso. Só por maldade ele desviou o biscoito de seus dedos e o colocou na boca, segurando-o com os dentes.

- Sans! - Frisk repreendeu irritada - É sério, estou com fome - e, como que para concordar com o que ela falava, seu estômago roncou de novo.

- Se está com tanta fome assim - ele sorriu e aproximou seu rosto do dela - Então pegue.

Ele sorriu vitorioso quando viu o rosto de Frisk ficar cada vez mais vermelho. Sans balançou o biscoito entre seus dentes apenas para provoca-la. Ele estava amando isso. Frisk suspirou e fechou os olhos. Sans a olhou com atenção e tentou adivinhar o que ela faria em seguida... Até que ela mordeu o biscoito.

Sans arregalou os olhos, surpreso.

Seus lábios roçaram de leve em seus ossos e ele sentiu seu rosto ficar totalmente azul, se é que isso era possível. Ele não achou que ela fosse realmente fazer isso! Ele queria apenas provocar ela, então não sabia como reagir. Frisk se afastou mastigando o biscoito com os olhos fechados e o rosto vermelho. Quando abriu os olhos ela sorriu divertida. Sans tinha uma expressão surpresa no rosto.

- O que foi Sans? O esqueleto perdeu a língua? - provocou. Sans tapou a boca com as mãos e engoliu o resto do biscoito, ainda atordoado demais para pensar em alguma resposta. O sorriso de Frisk aumentou quando viu o estado do esqueleto.

Trimm... Trimm...

O celular de Frisk tocou e ela entendeu ainda com um sorriso sapeca nos lábios. Sans desviou seus olhos dela e tentou se recuperar do golpe. Ele estava mais afetado do que esperava.

- Okay, já estamos indo - Frisk respondeu e ele a olhou, mais curioso do que constrangido agora.

- Toriel? - perguntou e ela concordou com a cabeça, desligou o celular e voltou a olhar para ele. O sorriso brincalhão nunca deixando seus lábios rosados.

- Ela disse que a torta já vai ficar pronta e que é para irmos até em casa que os outros já estão a caminho.

- Mas e o contato com os humanos? - ela deu de ombros.

- Pelo jeito Asgore perdeu a coragem e decidiu fazer contato apenas amanhã, depois que o subterrâneo inteiro souber sobre a quebra da barreira. – ela balançou a cabeça - Ele é mesmo um bobão.

Sans riu.

- Então... Vamos? - perguntou dando alguns passos. Frisk acenou com a cabeça e ficou ao seu lado. Ele pegou o pouco de coragem que ainda tinha e segurou sua mão. Ela sorriu e retribuiu, entrelaçando seus dedos em seus ossos.

E juntos, de mãos dadas e com  sorrisos bobos no rosto, eles voltaram para o subterrâneo. Em direção a uma nova vida, um novo mundo.

 

"Saber que irá começar uma vida nova ao lado de quem ama te enche de DETERMINAÇÃO."


Notas Finais


Muito obrigada por terem lido até aqui!
Espero que tenham gostado.
Até a próxima.

Bjus da Zz *3*


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