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História Ao Seu Lado - Pra sempre com você Capítulo 10


Escrita por: Te_vivo_fics

Capítulo 56 - Pra sempre com você Capítulo 10


 _ Ana: Como assim, "nós vamos ter que terminar"?_ Ela começou a chorar.

 _ Gu: Ana, deixa eu explicar.

 _ Ana: Tem explicação?

 _ Gu: Sim. Não tem aquela escola da marinha que eu fiz o teste para entrar dois anos atrás?

 _ Ana: Aquela na Itália? Lembro sim. Mas eu achei que você não tinha passado.

 _ Gu: Eles não liberam as notas. Só falam quando passa. E agora eu fui chamado.

 _ Ana: V... Vo... Você vai para a Itália?

 _ Gu: Sim._ Uma lágrima pingou de seu olho.

 _ Ana: Se você está chorando é porque não quer ir.

 _ Gu: É o meu sonho e o do meu pai. Ele vai me obrigar a ir, Ana.

 _ Ana: Pois enfrente ele! Eu fugi de casa com você! Eu fui levada a força pelo meu pai para outra cidade! Eu pulei de um carro em movimento! Eu fiquei em coma! Eu enfrentei a morte! Tudo isso por você! E você vem me fala que quer terminar? 

 _ Gu: Sabe o quanto isso é importante! É o meu futuro!

 _ Ana: Achei que o seu futuro era ao meu lado, não na Itália!

 _ Gu: Quer parar com isso? Acha que eu estou gostando dessa ideia? Não! 

 _ Ana: Então fica comigo!

 _ Gu: Você não tá entendendo! É a oportunidade da minha vida! Dá pra entender?

 _ Ana: Não dá! Você está achando essa viagem mais importante do que eu!

 _ Gu: Para de ser mimada, Ana!

 _ Ana: Mimada?

 _ Gu: Sim! Só está vendo o seu lado! Caramba! Você acha que eu quero ir? Mas eu TENHO que ir!

 _ Ana: Se me acha tão mimada, tchau!_ Ela pegou a aliança de compromisso e a jogou no chão_ Leva essa aliança para a Itália com você!

 _ Vou levar mesmo!_ Nesse momento, Ana já descia as escadas do farol_ Às vezes a aliança não vai ficar pensando só nela!

 Ana correu nervosa até sua casa. Subiu até seu quarto, bateu e trancou a porta. Depois, deitou -se na cama e chorou.

 Em sua casa, ao lado, Gustavo também chorava. O porta retrato onde havia uma foto dele com Ana foi jogado no chão ao som de gritos do garoto, que não sabia o que sentir. 

 Após algumas horas, os olhos de Ana já estavam inchados e ela resolveu ligar para Fê, que atendeu prontamente.

 _ Fê: Fala, amore.

 _ Ana: Preciso de você._ Ela soluçava.

 _ Fê: O que tá acontecendo?

 _ Ana: Vem, por favor. Eu preciso de você.

 _ Fê: Eu tô trancada em casa, proibida terminantemente de te ver.

 _ Ana: Se vira. Tô precisando com urgência.

 _ Fê: Vou tentar pular a janela. Se não chegar em 10 minutos, é porque minha mãe me pegou.

 _ Ana: Ta. Vou torcer para dar pra você chegar.

 _ Fê: Já vou.

 Fê desligou o telefone e foi até a porta da varanda. Depois desceu por um jardim vertical até os fundos da casa. Correu na ponta dos pés até a porta de entrada. Abriu sem fazer muito barulho o portão.

 _ Mãe da Fê: Para onde você está indo?

 _ Fê: Vou passear no bosque.

 _ Mãe da Fê: Sem graça.

 _ Fê: Ten uma amiga precisando de mim.

 _ Mãe da Fê: Deixe para depois.

 _ Fê: Não.

 _ Mãe da Fê: Perdeu a noção do perigo, Fernanda?

 _ Fê: A Ana precisa de mim.

 _ Mãe da Fê: Não devia ter  falado quem é. Agora que eu não vou mesmo te deixar ir.

 _ Fê: Não estou pedindo autorização. Ela é minha melhor amiga e eu vou ajudá -la. 

 _ Mãe da Fê: Ela deve estar querendo te ajudar a fugir com o Lucas.

 _ Fê: Antes fosse.

 _ Mãe da Fê: Me respeite.

 _ Fê: Não vou ficar aqui. A Ana tava soluçando de tanto chorar.

 _ Mãe da Fê: Não me importo com isso. 

 _ Fê: Se você não se importa, imagina eu.

 _ Mãe da Fê: Sou sua mãe, garota!

 _ Fê: Foda -se. A Ana é minha amiga.

 _ Mãe da Fê: Isso é jeito de falar comigo, garota? Volta aqui!

 Fê correu até a casa de Ana. O portão estava aberto e ela foi rapidamente até o quarto da amiga, que chorava muito.

 _ Fê: O que foi, amore?

 _ Ana: O  Gu... Ele... Ele...

 _ Fê: Se não falar, não posso te ajudar.

 _ Ana: Ele terminou?

 _ Fê: O quê?!

 _ Ana: Sim. Ele vai para a Itália.

 _ Fê: Como assim? Quando ele vai?

 _ Ana: Não sei. Mas vai ficar por um bom tempo.

 _ Fê: E mais o que ele te falou?

 _ Ana: Conversamos rapidamente. Não quis escutar.

 _ Fê: Tinha que ter conversado.

 _ Ana: Ele me chamou de mimada!

 _ Fê: O que você falou pra ele falar isso?

 _ Ana: Ai, nem lembro. Mas a briga foi feia. Só faltou batermos um no outro.

 _ Fê: Vocês têm que conversar.

 _ Ana: Eu sei. Mas não estava com cabeça. Amanhã vamos conversar.

 _ Mãe da Ana: Com licença._ Bateu na porta e entrou_ Fernanda, sua mãe está te chamando.

 _ Fê: Pede por favor para ela esperar, tua. Eu tô ocupada ajudando a Aninha.

 _ Mãe da Fê: Não! Você vem comigo!_ Ela pegou a filha pelo cabelo e a arrastou até casa.

 _ Fê: Ficou louca?_ Gritou quando foi jogada em cima do sofá de casa.

 _ Mãe da Fê: Você que perdeu a noção do perigo! Não vai sair, nem que eu tenha que te trancar no quarto! E nunca mais me desobedeça!_ Ela deu um tapa na cara da filha.

 _ Fê: Vo... Você me bateu? Quem você pensa que é para fazer isso?_ Fê gritava_ Você nunca teve autoridade sobre mim e agora acha que tem o direito de me dar um tapa na cara? Você não é nada!

 _ Mãe da Fê: Vai pro seu quarto.

 _ Fê: Eu vou pro meu quarto se eu quiser.

 _ Mãe da Fê: Não me provoca. Você não sabe do que eu sou capaz.

 _ Fê: Tô pagando pra ver.

 _ Mãe da Fê: Mas vai pagar mesmo!

 A mãe de Fê a levou pelo cabelo até o quarto da garota e a jogou na cama. Depois, pegou a chave, trancou a porta do quarto, da varanda, as grades das janelas e saiu.

 _ Fê: Mãe! Não me deixa aqui! Mãe!

 Fernanda começou a bater loucamente contra as portas, até que bateu com muita força e desmaiou. 



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