História Ao Soar da Meia Noite - O Meu Coração

Eu- Meu amado?

Mulher: - Sim. Bem...como posso lhe dizer, querida. Ham...seu marido. 

Suspirei aliviada, então era disso que ela estava se referindo.

Eu: - hoo! Sim, Belmont disso para todos no deque( pelo menos é isso o que eu acho), que eu sou sua esposa. O que em minha opinião foi uma idi...

Fui cortada por um gemido de dor alto. 

Mulher: - cuide dele primeiro. Depois lhe contarei tudo.

Eu: - Mas...

Ela sinalizou com suas mãos em sinal negativo.

Mulher: - Não se preocupe minha cara. Não irei a lugar algum. Ele precisa de cuidados. Não era a minha intenção machucá-lo. Mas acabei descontrolando meu dominiu sobre as águas, quando ele se aproximou. Após anos sem ser tocada pelo meu oposto, isso ficou muito complicado para mim. 

Eu: - Espírito da Naureza, me fale algo então após cuidar deste homem.

Mulher: - Irei falar tudo o que quiser. 

Assenti com a cabeça. 

Um barulho teve a minha atenção. A porta da cabinefora aberta com um baque tão estrondosso que fez com que o vaso que estava em cima da mesa ao lado da cama caisse no chão, se estilhassando em pedaços.

Juliano havia entrado e estava com uma expressão de alguém que havia visto um fantasma em seu rosto.

Juliano: - K-kyara! Esconda o capitão depressa!!

Eu: - o que foi? - Perguntei arrepiada com o seu nervossismo.

Juliano: - Aquele desgraçado está aqui!! Aquele infeliz está atacando o navio.

Eu: - Quem está atacando o navio, Juliano? Quem é este? Anda homem dessenbuxa de uma vez!!! 

Juliano: - O Porco do Robert. Irmão do capitão Belmont.

Irmão? Ainda estou dessinformada por demais.

Eu: - Irmão? Ele têm um irmão? E por que em sã conciência um irmão iria atacar o outro? Eles têm alguma coisa mal terminada? Ou é apenas para chamar a atenção?

Juliano: - Por Deus, Kyara! Podem ser irmãos, mas são inimigos. E tudo por uma coisa tão estúpida que não há sentido.

Eu: - E o que seria eatá coisa tão estúpida? 

Barulho de canhões sendo disparados.

Juliano: - Não posso lhe contar agora. Ande esconda-o. Se ele o encontrar nesta situação, o capitão estará perdido.

Olhei para o homem ao meu lado, já tão pálido pela perda de sangue. Meu coração estava apertado com tal cena. Como poderia me importar tanto com alguém que acabo de conhecer? Além dele ser arrogante, mal educado, cheio de si e assustador de uma certa forma.

A mulher olhou para mim, de uma forma que apertou mais meu peito. Poderia ser que ela sabia o que, eu estava pensando? Obtive minha resposta com um aceno de cabeça. Sim, ela sabia.

Eu: - Juliano, saia da cabine. E corra para por em guarda todos os marujos. Aqueles que estiverem enfermos, tranque os quartos. Todos que tiverem gozando de saúde ou perto disso devem se apressentar nos seus postos Imediatamente.

- Continua tão mandona com os meus marujos ainda, querida.

Assustei-me com aquel voz dolorosa que saia de sua boca. Olhei para Belmont, e lá estava ele. Encarando-me com aquele olhar de "Eu já disse para não dar ordens aqui!!".

Juliano: - Capitão!! Graças a Deus!!! Quase que morro junto do senhor.

Belmont: - Pare de Boiolisse. E ande. Faça o que a senhora mandou. Embora eu não sou de muito gosto, que fique dando ordebs aos meus marujos, não posso negar que ela têm razão. 

Juliano: - Sim.

Juliano se virou e saiu como um tiro rumo ao deque, para cumprir as ordens lhe dadas.

Mas...algo não estava certo. A maneira como Belmont falou, estava diferente. Nem a dor o faria falar daquela maneira.

Mulher: - Desculpe, mas era o único jeito dele não suspeitar de nada.

Olhei para a mulher, mas não era ela. Era Belmont. Tornei a olhar para o lado aonde ele estava antes. Mas ele continuava lá. Perplexa olhei para o Belmont que estava em pé, e vi sua imagem se desfragmentar(desfazer). E no lugar de sua imagem, surgiu novamente a bela mulher.

Mulher: - Usei a transferencia de imagem para que isso ocorresse.

Eu: - Meu Deus!! 

Mulher: - Estamos ficando sem tempo. Ande cure-o.

Eu: - Como? Não sei por onde começar!!

Mulher: - De a ele, o remédio mais poderoso que um homem poderia ter de uma mulher.

Eu: - Eu...eu não sei como posso fazer isso.

.Mulher: - Deixe que o seu coração comande o seu corpo.

Respirei fundo e fechei os olhos. Deixei meu coração me guiar e então...