Mulher: - Tu, que eres filho da terra e do mar, enfim retornas-te.
Belmont arregalou os olhos diante de tal afirmação. Ao contrário de ambos, eu é que estava perdida.
Belmont: - O que...quem é você?
Mulher: - Sou aquela que esperou por 200 anos, a volta do filho da terra e do mar.
Belmont: - Então, sinto desapontar-te. Pois não sou este a quem espera.
Mulher: - Sim, tu eis. E está acá. -apontou para mim - também eis. Pelo amor que um dia andou e navegou por este mundo perveso, peço que reconsidere a tua grande ironia com esta que lhes foi mandada.
Eu: - Espere um instante. - Intervi na conversa. - O que queres dizer com "lhes foi mandada"? Está dizendo que o naufrágio que sofri, não foi mero acidente? Que este foi sabotado?
Mulher: - Mas é claro que Não!! - indagou a mulher, com um olhar de reprovação e surpresa pela acusação lhe feita. - Como pode pensar tal coisa!!
Barulhos de canhões e chingamentos, por trás da porta da qual se levava ao convés.
Belmont se levantou como em um salto. Aponhou sua espada e olhou para mim e em seguida para a mulher.
Belmont: - Prestem atenção! Irei resolver este problema que ocorre no convés. Ninguém - olhou para mim- absolutamente ninguém deve sair daqui. Entenderão?
Eu: - Ora, achas que não sou capaz de me defender? Não uma estúpida que apenas faz remendos em roupas rasgadas. Também posso portar uma espada!!
Belmobt: - Sei melhor que ninguém, que de estúpida não tendes nada. Mas, com toda certeza não estais em condição de objeção. Acabas-te de salvar-se de um delúviu e não se recuperaste por completo ainda.
Eu: - E vós? Não acabas de se machucar seriamente? Não podes sair!! O mataram!!!
Belmont: - Comove-me ver que preocupas com a minha segurança, mas não sou nenhum bardo. Não me colocarei em tal risco. E alem do mais, não ao exato, o que me atingiu. Pois lembro-me apenas de um breu.
Eu: - Preocu-me com a verdade e não com a vossa segurança. Pois se algo lhe acontecer, esta não me contarás tal história de meu passado e de vóis.
Belmont olhou para a mulher que jazias sentada sobre a cama, sem demonstrar de alguma forma que eu estivesse mentindo. Com um longo suspiro, belmont disse:
Belmont: - Por certo, contarais o que sabes não é? Ok...minha bela e ameçadora esposa. Prometo-te que em meu leito, voltarei vivo. Portanto, tu podes me ouvir ao menos um vez?
Acenti com a cabeça.
Belmont - Então, me esperem.
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