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História Aos Olhos da Noite - Batam Antes de Entrar


Escrita por: CaahSilverio

Notas do Autor


Oier pessoas.
Vamos animar essa noite, onde todos estão falando dos extras da Season 3, e eu estou aqui.
Acompanhando tudo, por gifs -_-

Enfim, perdoem-me se houverem erros. Não vai acontecer de novo ><
Uma ótima leitura a todos :3

Capítulo 14 - Batam Antes de Entrar


Fanfic / Fanfiction Aos Olhos da Noite - Batam Antes de Entrar

Terminei meu banho, da melhor forma que pude. Voltei ao quarto e me deitei. Laura deixou as correntes nos pés. Apesar de incômodas, era melhor nos pés, que nas mãos. Einstein dormiria conosco.  Eles combinaram que cada dia, um dormiria aqui. Mas, admito, aquele Rato de Laboratório, era uma boa companhia. Ele era viciado em coisas estranhas. Mas de certa forma, era divertido. Ele fazia Laura sorrir, e eu sorria junto. Mas… Como toda felicidade tem prazo curto, no dia seguinte, Danny me viu andando pelo quarto, e teve a pior briga que podia com Laura. Eu tentava me acalmar, com um LaFontaine segurando meu braço.  Ela gritava com meu Cupcake, que eu poderia sair caçando pelos quartos, e mais pessoas sumiriam. Laura argumentava que eu não sairia dali, porque a quantidade de prata me impedia. Mas aquela filha de uma porca atolada em excremento, não entendia. E no momento em que segurou o ombro de Laura… Eu explodi. Segurei seu braço, com toda a força que pude reunir. Ela tentou se manter séria, mas eu estava sentindo o osso prestes a ceder, sob meu aperto. Apesar de estar fazendo mais força, do que se estivesse verdadeiramente alimentada. Laura se interpôs, e me pediu para parar. Me fazendo prometer que não faria mais isso; Eu soltei, e me sentei na cama. A ruiva pareceu respirar aliviada, quando a soltei. Mas meus olhos não a deixavam. Para mante-la longe do quarto, Laura concordou em prender minha corrente a outra, que me limitava à cama. Eu estava limitada a cama. E somente a ela. Idas ao banheiro, ou volta pra esticar as pernas, nunca mais. Ela estava realmente magoada com a situação, mas tentava manter o bom humor comigo. Parecíamos mais próximas, e, por mais que não quisesse aceitar, a presença dela estava começando a me deixar mal acostumada. Einstein e aquela ruiva sinistra, sabe-se lá como, conseguiram as matérias que eu estava perdendo enquanto estava presa no dormitório. Enquanto Laura estava fora, eu dormia, e tomava o pouco de sangue que ela me dava. Mas era realmente… Menos que o mínimo, do que eu desejava. Comecei a me sentir mais fraca depois de uns dias, os reflexos começaram a diminuir, e eu me sentia mais sonolenta. Ela percebeu, e como não sei, ela começou a contrabandear sangue pra mim. Enquanto estávamos acordadas, tomava o pouco que me dava, e no banheiro, durante o banho, ela me dava mais. Era estranho a cumplicidade que começou a surgir com aquilo. Por vezes, ela se sentava no chão, e me pedia para ler em voz alta, o livro que segurava. Até mesmo a ruiva e Einstein se juntavam a ela. O assunto sobre sua virgindade, ou os desaparecimentos, nunca mais foram citados.

    Não me lembro há quantos dias estávamos naquela rotina, até que Xena, veio ao quarto. Laura abriu a porta e voltou onde estava, Recolocando as minhas correntes.  

-Hey… Laura. E você - Ela parecia estranhamente na defensiva. - Eu andei pensando, e sei que tenho agido como uma total imbecil ultimamente, tomei decisões horríveis, e atitudes péssimas. Eu te peço perdão por tudo isso. Queria recomeçar com você - Ela torcia as mãos de forma impaciente - Você gostaria de jantar comigo? Só eu e você. Sem vampiros, sem Summers… Só eu e você? - Eu podia ouvir o coração dela martelando no peito. Ela estava nervosa, por chamar Laura pra sair? Bem… Ela parecia arrependida afinal. Não queria demonstrar, mas aquilo me pegou desprevenida.

-Eu e… Você? Jantar? - Havia surpresa na voz de Laura. Mas havia algo… Uma pontinha de felicidade, talvez? Aquilo me deixou inquieta. Mas me mantive imóvel enquanto ela terminava com as correntes. - Uau. Nossa… Não esperava por isso. Eu nem banho tomei ainda…

-Se você aceitar...  Eu até te espero. Ou podemos marcar outro dia… - Os ombros dela caíram um pouco.

-Pode me dar uma hora? - Laura perguntou sorrindo nervosa.

- Claro. Eu… Te espero em uma hora então, tchau - Ela saiu contente e fechou a porta. Eu a fiquei olhando sair. O suspiro se Laura me trouxe de volta, o sorriso dela sumiu. Ela se jogou sentada em minha cama, e cobriu os olhos com as mãos.

-Hey, Cupcake… Você está bem? - Eu perguntei tocando seu joelho. Ela suspirou pesado e me encarou. Os olhos claros, pareciam cansados.

-Isso era tudo que eu queria, Carm - Aquilo foi um tapa na minha cara. Eu tentei manter minha expressão, o mais suave possível. - Eu coloquei os olhos nela, e… Eu queria ela. Queria estar com ela. Eu queria… - Laura gesticulava no ar enquanto falava. Mas deixou as mãos caírem.

    -Queria…? - Eu toquei seu braço. Ela respirou fundo e me olhou.

    -Queria. O que eu vi dela… O lado dela. Eu não quero aquilo pra mim. Eu sei, todos temos um lado ruim. Mas o lado ruim dela…

-É completamente insano e paranoico. - Laura me olhou e concordou. Ela encarava sua cama, e parecia pensativa.

-Eu vou jantar com ela. Eu vou me divertir. Vou aproveitar a noite… E… - Ela se levantou de um pulo, e eu a fiquei encarando. Ela tinha um sorriso bobo no rosto… Mas ele foi se dissolvendo, e ela encarou o chão novamente. Minha garganta começou a apertar - E… Eu realmente não sei. Voltar a ser como antes… Acho que não. - Ficamos em silêncio por algum tempo. Ela olhou para o guarda-roupas - Que roupa devo usar pra ir nisso?

-Perdão? - Eu estava distraída a olhando.

-Eu nunca saí assim, o que devo usar? - Ela parecia estar falando a verdade.

-Use algo que te deixe confortável. Seja você mesma. Ela vai gostar - O nó em minha garganta pareceu apertar mais. Eu abaixei os olhos. E encarei a janela do lado oposto do quarto.

-Você tem razão. Algo que me deixe pronta pra fugir e voltar pra cá - Ela sussurrou isso e foi entrando no banheiro.

-É engraçado pensar, que alguém na sua idade… Não tenha tantos encontros assim - Eu disse sem me virar. Ela parou e me encarou.

-Na minha idade… Carm, acho que já passamos da fase, de duvidar que você seja uma vampira certo? - Eu murmurei um “Huum” e me virei. Ela me olhava, de uma forma… Diferente. Espera. Ela estava tentando ler minha expressão? - Então… Você nunca me falou sobre você. Se teve muitos… Encontros. Sua vida... Suas histórias. - Ela se apoiou na cadeira. Deus… Se ela soubesse o quanto estava linda…

-Minha história? - Eu dei um sorriso de canto, ao ver ela concordando animada com a cabeça - Creio, que seja longa demais, para sua hora Cupcake. Quem sabe, outra dia eu te conte tudo o que deseja saber.

-Outro dia? - Concordei com a melhor olhada que pude. Ela se aproximou de mim - Talvez… Eu queira saber de tudo. Até mais do que possa me contar - Ela tocou meu ombro. Deu um sorriso bobo, e saiu pro banheiro sem olhar pra trás.

Eu fiquei pregada na cama. Não pode ser. Laura Hollis… Flertou comigo? Ela realmente… Eu me deitei. O sorriso dela passava pelos meus olhos, e eu amaldiçoava o que me causava. Mas adorava cada sensação. Eu estava ficando louca. Ela saiu do banheiro normalmente. Escolheu um vestido mais solto. Xena deveria ser a mulher mais feliz do mundo. Uma noite com aquela menina… Eu suspirei e continuei tentando ler. Mas o perfume dela me invadia, e deixava aérea. Alguém bateu à porta, e eu cobri os pés enquanto meu Cupcake abria a porta.

-Hey Laura, a cover da Taylor Momsen está aí? - Quem deixou esse Alce me chamar assim?

-Oi Kirsh. Ela não vai muito longe - Ele entrou e ela fechou a porta.

-Hey Zumbie - Ele sorriu pra mim. Fiz o chifre pra ele e ele gargalhou. Eu estava sendo gentil com as pessoas. Pela eternidade, QUEM EU ME TORNEI?! - Eu queria te perguntar uma coisa.

-O que quer, Alce? - Ele riu e se sentou na cama de Laura.

-Eu quero fazer uma festa sabe. Eu e meus Bros. Mas… Bem… Você acha que pode ter mais alguma coisa do mal aí fora? - Ele se apoiou nos joelhos. Era sério isso? Ele estava me perguntando…. Ok.

-Bem… Eu matei alguma coisa. Ainda não sei exatamente o que. Mas… Bem… Houveram mais sumiços ou surtos zumbinismo, por esses tempos? - Eu me sentei para conversarmos. Para minha surpresa, Laura se sentou na cadeira e ficou vendo a conversa.

-Bem… Er… Acho… Acho que não. Desde antes de, você sabe. O seu cárcere. Eu não vejo nada errado. Mas… Eu pensei em uma pré-festa. Tipo… Temos um salão grande. Podemos fazer algo mais… Reservado. Não seria tão bom, e não teria tantas pessoas. Mas seria divertido. - Ele concordava com a cabeça.

-Olha Kirsh… Não sei se é uma boa ideia. Mas… Se não tem acontecido nada ultimamente, e você quer… Faça - Eu disse e o menino me pula da cama socando o ar. Laura deu um pulo na cadeira.

-YES!! Vampirella, você é ótima. Até levarei umas meninas se você quiser- Ele olhou para Laura - Péssima ideia. A Laura também está convidada. Nada de mulher pra você - Ele estava em pé agora, as mãos na cintura. Eu e Laura nos olhamos e começamos a rir.

-Cara… Faça sua festa. Mas não se preocupe comigo. - Eu ergui os pés, e as correntes balançaram. Ele me olhou meio triste - Eu estarei bem aqui.

Conversamos mais um tempo, ele queria pedir a Xena que me libertasse para a festa. Depois de alguma insistência, ele foi embora. Mas prometeu que falaria com ela. Afinal… Eu seria convidada para uma festa dos Zetas. E isso não era pouca coisa. Segundo ele.

-Então… - Laura parecia incomodada com algo. - Carm… Eu… Acho que, preciso ir - Ela disse com a mão na cadeira.

-Você até deve estar atrasada Cupcake - Eu disse me jogando na cama.

-Não quero te deixar sozinha - Ela falou baixo. Merda. Ela acaba comigo. Me sentei na cama.

-Vem cá - Ela veio até mim. Não sei o que estava pensando, mas quando se aproximou de mim, a puxei pela cintura. Encostei minha testa em sua barriga. - Eu sei ficar bem sozinha.- Minhas mãos caíram para meu colo. Eu realmente não sei o que esperava fazendo isso.

-Mas você, não está mais sozinha - Ela me abraçou. Só… Me abraçou. Envolvi sua cintura com os braços. As mãos dela percorreram meus ombros, e alcançaram minha nuca. Seus dedos se entrelaçaram nos meus cabelos. Eu me afastei de sua barriga, e a encarei. Nossos olhos ficaram presos por um tempo. Ela começou a matar a distância entre nós, devagar. Eu estava sentada, ela na minha frente. Ela se curvou até mim, e eu senti sua boca na minha. Foi algo tímido, mas o que me causou… As mãos dela eram quentes, e me deixavam consciente, do quanto a queria. Isso não era bom. Eu me levantei e parei na sua frente. Ela não soltou meu cabelo. A segurei pela cintura e a puxei para mim. Minha boca alcançou a dela, como se fossem velhas conhecidas. Eu me acostumei a roubar beijos dela. Não queria admitir, mas sentia falta. Ela pode ter percebido isso, porque quando minha língua pediu passagem, ela já esperava. A língua dela tocou a minha. Tímida. Mas aquilo foi uma descarga elétrica em mim. Tentei pensar, mas antes que pudesse… A puxei pra cama. Inclinei meu corpo, e a deitei devagar sobre o lençol. Ela não protestou. Deixei meu corpo pesar sobre o dela. Ela estava com os olhos fechados, respirando pesado. Voltamos a nos beijar. A mão dela desceu por minhas costas, e pude sentir erguendo a camiseta que usava. Meu joelho se encaixou entre suas pernas. Ela gemeu baixo. As unhas passaram pelo meu pescoço. Minha boca, desceu por seu queixo, e voltou a boca. O beijo havia mudado. Estava mais… Profundo. Nossos corpos, começaram a ditar  cada toque. Era difícil pensar. Minha boca desceu por seu pescoço. Ela gemeu mais alto. Sorri por dentro. Ela era sensível ali. Minha boca continuou descendo. Ela puxava meu cabelo agora, e com a outra mão unhava minhas costas. Ela unhou tão forte, que deixei um gemido escapar. Ela gostou, segurando minha nuca com mais força. Puxei o vestido devagar. Abaixei as alças, ela permitiu. Minha boca percorria a pele alva. Não pude aguentar. Mordi seu colo. Mordi com mais vontade do que deveria, ela gemeu abafado e mordeu o lábio. Naquele momento, existiam  apenas ,nós duas. Ela abriu os olhos, e vi todo o desejo neles. A porta se abriu até o canto, e Einstein e a ruiva entraram no quarto. Eu pulei da cama.

-NÃO SABEM BATER NESSA DROGA! - Mas me descontrolei, e cai entre as camas.

-CARM- Laura pulou da cama, e foi me ajudar.

-Er… Toc toc - Disse Einstein. A ruiva apontou para o decote de Laura. Ela se ergueu mais rápido que o normal, tentando arrumar o vestido no corpo, correndo para o banheiro. Eu me levantei sozinha. e me joguei na cama. O que teria acontecido, se não fossemos interrompidas? Tentei me acalmar e fechei os olhos. Laura saiu do banheiro ainda vermelha. Elas falaram algo sobre ter esbarrado com Danny no corredor, antes de vir pro nosso quarto. Laura estava bem atrasada. Mas pelo jeito… a Xena também. Imagino, que não pelo mesmo motivo. Escondi meu riso no travesseiro. Laura me disse um tchau tímido, e saiu. Eu queria gritar. Gritar muito. O que estava fazendo com aquela menina? O que estava fazendo comigo mesma?

-Carmilla Karnstein… Você realmente… Não era assim. - Me estiquei e peguei o travesseiro de Laura. O que está fazendo com a vida dela?


Notas Finais


Obrigada a quem leu até aqui. Espero que tenham gostado.

Até o próximo capítulo :3


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