1. Spirit Fanfics >
  2. Aos Olhos da Noite >
  3. Monstros e Correntes

História Aos Olhos da Noite - Monstros e Correntes


Escrita por: CaahSilverio

Notas do Autor


Oier pessoas.
Querem me matar? Eu sei. Mereço. Não era minha intenção ficar esse tempo seu um único capitulozin. Aconteceram muitas coisas nesses dias.
Peço desculpas de ante mão, porque eu não revisei, e vocês veram coisas tensas ai. Ou não. Sei lá.
ENFIM, vamos ao que interessa.

Desejo-lhes uma ótima leitura :3

Capítulo 19 - Monstros e Correntes


Fanfic / Fanfiction Aos Olhos da Noite - Monstros e Correntes

Noites se passavam, e Laura se aconchegava em minha cama, quase todas as noites agora. Era diferente dormir com aquele corpo quente, rente ao meu. Cada dia que passava, eu me mostrava mais e mais controlada, em relação a ela. Meu desejo só crescia, e o dela, parecia seguir o meu de perto. Já a havia visto acordar suada numa noite, quando indaguei sobre o sonho, ela virou pro canto, e dizendo ter se esquecido. Eu apenas sorri, e a abracei de conchinha. Ela pareceu meio inquieta no começo, mas relaxou nos meus braços. Outra noite não resisti. Pensei em roubar um beijo. Apenas um beijo. Mas o que começou com um beijo, acabou com o pijama dela no chão. Quando percebemos. nos afastamos, quase como se tivéssemos algo contagioso. Mas calculei mal a distância, e acabei no chão. A crise de riso que se seguiu, fez Laura segurar a barriga, e limpar os olhos. Eu amava o sorriso em seu rosto. Ela vestiu seu pijama, e tentamos dormir. Ela dormiu em meu ombro aquela noite. Por incrível que pareça, também dormi.

Acordei com um cheiro estranho, me coçando o nariz. Laura se mantinha imóvel em meu braços. Tentei não me mexer muito, para não acordá-la. Um roçar estranho na madeira do chão, um cheiro estranho… MERDA!

-Laura… Acorda- Eu queria gritar, mas precisei ser tudo, o mais silencioso possível.

-Huumm, Carm - Laura abriu os olhos devagar.

-Laura. Pega a chave agora. Tem coisa no dormitório. - Ela me olhava sem entender. - Laura. A chave. AGORA - Ela me encarou, e quase pulou da cama- SSHHHH! Baixo!- Ela tentou se mover devagar, para não fazer barulho. Mas acho que ele havia ouvido. Ela veio com a chave e me deu. Foi até a geladeira e pegou a garrafa com sangue.

-MERDA! - Ela me olhou. Eu balancei a cabeça. O maldito cadeado, não ajudava. - O sangue. - Eu a encarei - Acabou.

Ouvi as patas tocarem o chão mais rápido, abri o cadeado, quase na marra, tomei a garrafa da mão de Laura e virei. A porta se abriu com um baque seco. E o que estava atrás dela, avançou. Eu o segurei antes que a alcançasse. Consegui forças, para jogá-lo no corredor. Ele bateu contra a parede. Suas garras haviam me ferido nos braços. Laura parecia pregada na parede. Puxei em braço, e a coloquei atrás de mim. A criatura atacou novamente, Eu parei seu ataque, mas os dentes rasgaram meu braço. Aquela coisa era venenosa. Não conseguiria defender por muito tempo. A janela. Aquilo deveria passar por lá. Ele atacou novamente, me esquivei e agarrei seu pescoço, a coisa se debatia contra mim, com muito esforço, a tirei do meio do quarto, e a joguei pela janela. O veneno estava fazendo efeito. Me sentia mole.

-Carm…- Laura veio até mim, quando me apoiei na janela. - Você está… - Ela cobriua boca, meu sangue pingava pelo quarto. Só havia um jeito.

-Laura… - Ela abaixou as mãos, e segurou meu ombro. - Me perdoe- Reuni forças e a agarrei pela cintura. Minha boca voou em seu pescoço, e cravei os dentes em sua pele. Seu sangue jorrou em minha boca. Era forte. Quente. Mais doce e saboroso, do que tudo que tomei na vida. Eu poderia tomar até a última gota, e não me saciaria. Mas não. Tomaria apenas o necessário. Meu corpo queimava com aquele liquido. E Laura… Ela segurava minha nuca, e gemia. Parecia ser prazeroso, ao ponto de erótico. Com muito esforço, soltei seu pescoço, e devagar, a soltei. Ela parecia desnorteada. - Desculpe. - Murmurei e pulei a janela.

Meu corpo expulsou o veneno, e eu me sentia ótima. Melhor do que nunca me senti. Seu sangue… Agora entendo seu poder sobre nós. Mesmo estando bem atrás daquela coisa, em segundos o alcancei. A floresta era apenas um borrão aos meus olhos. Pulei em cima daquele animal, ele esperneava e eu rasgava cada centímetro de pele que alcançava. A criatura não emitia som algum. Mas era difícil me desviar das garras, e atingir sua garganta. Mas cada corte em minha pele, se fechava no mesmo instante em que era aberto. E restava apenas o sangue vermelho e quente, escorrendo pela pele. Quando acertei a garganta… Ele caiu. Imóvel. Coberto, por algo, que deveria ser sangue. Mas fedia como carne putrefada. Eu esperei pra ver seu corpo se dissolver numa substância nojenta e desaparecer. Estiquei a coluna e senti o vento noturno. O universo sabe a falta que senti dessa sensação. Parada, ali no meio da floresta, sentindo a brisa, e a luz da lua brilhar, por entre as folhas das árvores a minha volta. Era lua crescente. Apenas um arco no céu. Apenas uma noite normal. Apenas uma criatura normal. Aos olhos da noite, nessa noite, bem… Nesse momento, eu era uma mulher como outra qualquer. Fechei os olhos e respirei fundo.

Voltei a realidade com a brisa fazendo o sangue secar em meu corpo. Me virei para o dormitório e corri. O sangue de Laura ainda fazia efeito sobre mim, e em segundos pulei a janela. Laura me encarou e cobriu a boca, me olhei no reflexo da janela. Eu estava coberta de sangue. Passei direto por ela, e entrei no banheiro. Aquele foi o banho mais rápido da minha existência. Voltei ao quarto com outro moleton e outra camiseta. Laura permanecia sentava em sua cama, imóvel. Ela apertava uma toalha no pescoço. Me senti culpada quando percebi, o quão pálida estava.

-Laura… - Me ajoelhei na sua frente. Ela me encarou e desviou os olhos. - Cupcake…

-Não me chama assim. Como você pôde? -Lágrimas vieram aos seus olhos, e ela se levantou.

-Era o único jeito Laura. Me perdoe. Mas foi preciso…

-Preciso? Me transformar em uma vampira, realmente preciso? - Ela parou próximo a parede.

-Laura… Já falamos sobre isso. Uma única mordida, não te transforma em vampira. Tem todo um processo. Uma mordida, apenas uma… Não faz nada. Mas é necessário fechar os furos. Do contrário, não vai parar de sangrar. - Eu me levantei e fui pra perto dela. Ela deu um passo e se afastou de mim. - Laura... Por favor, não vou te machucar.

-Você sempre disse isso… E hoje. você me mordeu - Choramingou ela.

-Pare de drama, ok? Mordi porque foi preciso. E além do mais… - Me aproximei dela, e apoiei a mão na parede, na altura de sua cintura - Você sentiu um certo prazer, não sentiu?

-Eu… - Ela corou e abaixou a cabeça. Eu segurei seu queixo, e ergui sua cabeça devagar, ela estava vermelha.

-Me diga...O que sentiu - Eu rocei meus lábios nos seus, e ela suspirou. Desci até seu queixo devagar - Me fala. - Sussurrei em seu ouvido..

-Eu…. Senti… Dor. - Murmurei um “O que Mais?”, próximo ao seu lóbulo, ela se arrepiou. - Calor. Meu corpo todo… Muito calor. - Ela levou as mãos aos meus braços, eu tirei a mão da parede, e segurei sua cintura, murmurei “O que mais?”, e tracei uma linha de beijos, até onde a toalha estava. Puxei devagar - Muito calor. E… Desejo. - Eu sorri ouvindo aquilo, tirei a toalha de seu pescoço, e encarei meus furos. Eles não paravam de sangrar. Desci minha boca, e devagar, passei minha língua por eles. As mãos de Laura, apertaram firme meus braços, e eu pude ouvir um suspiro. - Desejo… Carm… - Não precisei ouvir mais nada. Passei a língua por seu pescoço, ela gemeu e segurou minha nuca. Puxei sua cintura de encontro a minha, e lambi seu pescoço. Limpei o sangue que escorria, e deixei minha saliva cobrir os furos. Laura gemia e suspirava, eu me aproveitava da situação. Não tenho vergonha de assumir isso. Eu desejava aquela menina. Lambi e deixei pequenas marcas onde meus dentes passavam. Ela se contorcia contra mim.

A porta foi aberta até o canto, e uma Danny armada com uma faca de prata entrou. Ela investiu contra mim.


Notas Finais


Obrigada a quem leu até aqui. Espero que tenham gostado.

Até o próximo :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...