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História Aos Olhos da Noite - Hotéis. Biblioteca. Insetos E Saquinhos.


Escrita por: CaahSilverio

Notas do Autor


Oier pessoas :3

Peço desculpas pela demora, estou com um projeto novo.
Então.. Já não tenho muito tempo, e dividir ele, tá meio tenso.
Mas decidi hoje cedo, que faria algo bom, pro melhorar esse tédio de domingo pós carnaval.

Peço que me desculpe, os erros. E desejo à todos, uma ótima leitura :3

Capítulo 23 - Hotéis. Biblioteca. Insetos E Saquinhos.


Fanfic / Fanfiction Aos Olhos da Noite - Hotéis. Biblioteca. Insetos E Saquinhos.

-Isso é uma força, que nem eu mesma, posso lidar. - Carm disse, se sentando em minha cama.

-Você tem certeza? - Insisti.

-Laura… Elas são Bruxas. E não, bruxas normais. Devem ser bruxas antigas. O shabat, era uma reunião entre elas. Que envolvia um sacrifício humano, para o próprio demônio. Agora, o porque elas farão isso aqui... Só tem uma explicação. Duas na verdade. Uma explicação, e outro mais… Como um comentário. Para estarem aos arredores de Silas, tiveram permissão. Permissão da Reitora. E se estão aqui, com permissão… Você corre perigo. - Eu estava cansada disso. Muito mesmo. Carm encolheu os ombros.

-Ok. Isso não existe - Perry disse calmamente, da cama de Carm.

-Per, olha bem a Carmilla. Você ainda duvida disso? - Perry abriu a boca, mas não disse nada. - Você está certa, quanto a isso? - Carmilla balançou tristemente a cabeça. - O que podemos fazer? Quer dizer… Tem algo que possamos fazer?

Carmilla ficou em silêncio por um tempo. Eu não conseguia acreditar. Bruxas. E essas drogas vieram para cá… Não pode ter sido, só minha causa certo. Certo? Ou poderiam? Carm insistia, que meu sangue cheirava ao longe. Será que era isso? Eu queria bombardeá-la com perguntas. Mas era melhor não. Por enquanto.

-Pode haver um jeito. - Carmilla se levantou, e parou atrás da cadeira da mesa do notebook.- Minha irmã está n’O Concelho. Ela pode saber de algo.

-O que é esse Concelho? - Perguntou LaF.

-Um concelho com membros… Antigos, que estão por trás da Universidade. As coisas que a Reitora faz, só são executadas sob a aceitação deles. Talvez isso possa ajudar. - Carm disse calma.

-Ligue para sua irmã, e diga que as coisas vão mal. Peça ajuda - Eu disse animada. Será que isso iria se resolver assim, tão facilmente?

-Não posso ligar pra ela. Vou dizer o que? “Mattie, irmãzinha. Reune a velharada e cola aqui, que vai rolar uma festinha pro capiroto”? Não posso fazer isso. - Ela encolheu os ombros, e meio que fez bico - As coisas fluem bem, porque mantenho em sigilo o que faço. Não posso simplesmente chamá-los. Mamãe saberia que fui eu. Saberia que estou contra ela. - Droga. Me animei cedo demais.

-Não pode chamá-la, para uma visita de família? - Insisti nisso. Tinha que ter um jeito.

-Espera. Isso eu posso fazer. - Carmilla coçou o queixo, e encarou o notebook. - Eu já falei que alguns vampiros, tem Telecinese? - Ela me encarou.

-Acho que não… - Eu dei uma risada forçada, e ela me sorriu. Cada dia mais, ela me surpreendia.

-Você tem telecinese? - LaF se mexeu na cama, para a encarar melhor.

-Sou muito fraca nisso. Mas minha irmã, é ótima. Ela pode se comunicar, com qualquer criatura racional. Isso… Se ela não entrar na sua mente, e te forçar a fazer qualquer coisa. - Ela sorriu, nostálgica- Posso tentar falar com ela nas entrelinhas. Mas não por telecinese. Laura, pode me emprestar seu notebook? - Concordei com a cabeça. Ela se sentou a frente dele.

-Você não podem estar falando sério - Perry se levantou. - Vocês acham que a Reitora, permitiria isso? Bruxas em nossa Universidade? Eu acho que não. Não podem insistir nisso. Se insistirem, eu irei contar a ela isso.

-PERRY! Você não faria isso! - Me levantei.

-Laura, você está muito enganada, quanto a mim. Eu não posso deixar de cumprir meu objetivo…

-Você nos entregaria? - LaF se levantou, e ficou a sua frente.

-Ela não vai fazer isso - Carmilla disse sem se virar.

-Claro que faria! Você está enganada, se vou compactuar com iss...

-Você sabe muito bem, do que sou capaz, Lola Perry. Interfira em meus planos, e, custe o que custar, eu vou te achar. E quando eu te achar, não vai haver água benta, ou crucifixo no mundo, que te proteja de mim - Carmilla se moveu tão rápido, que não a vi se levantando. Perry se encolheu na cama, tremendo. Admito, os olhos de Carm estavam tão escuros, que me deram medo.

-Perry não contaria. Não é Perry? - LaF se colocou ao seu lado.

-N-Não contarei nada. - Ela disse mexendo as mãos inquietas, nos joelhos.

-Assim espero - Carm voltou a se sentar na frente do notebook.

O clima ficou tenso entre nós. O silêncio só era quebrado, pelas as teclas do notebook. Carmilla digitava e apagava.

-O que está tentando fazer? - Perguntei, a vendo apagar pelo quarta ou quinta vez, a mesma linha.

-Tentando disfarçar o que realmente quero dizer. Veja. Acha que está bom? - Eu me curvei e li o breve texto. “Cara Mattie, há quanto tempo não à vejo? Sinto que essa distância nos enfraquece. Adoraria ver seu rosto, que outrora me fez tão feliz. Espero vê-la em breve. Atenciosamente, sua irmã, Carmilla Karnstein.

-Você é realmente formal sabia? Não há nada no texto que indique que existe uma certa urgência, Carm. - Ela sorriu.

-Eu nunca escrevo pra ela. Quando escrevo… Ou é um acordo, para despistar nossa Mãe, ou algo urgente - Ela se espreguiçou. E se levantou. Me sentei onde ela estava -  Espero que ela veja isso rápido. Preciso me mover, para protegê-las.

-O que pretende fazer? - Perguntou LaF. Sentado ao lado de uma Perry, séria e desanimada.

-Eu não sei lidar com Bruxas. Mas conheço quem sabe. - LaF arregalou os olhos.

-E como vai fazer isso?

-Fácil…

-Carm. Seu e-mail foi respondido. - Eu abri o e-mail, fazendo menção de levantar. Uma mão quente, veio em meu ombro. Me mantendo sentada. O toque desceu por meu braço, e parou em minha cintura. Os lábios vieram em minha testa, quando me virei para encará-la. O e-mail era curto. Tão curto quando o que foi enviado. “Minha doce Micarlla. Se pudesse estaria aí, desfrutando de sua companhia. Estou um tanto quanto afogada em relatórios, caso contrário, estaria ao seu lado. Caso tenha alguma folga, sentirei prazer em vê-la. De sua amada, Mattie Belmonde.”

-Ela foi incrivelmente… - LaF começou a falar e me encarou.

-Romântica demais pra uma irmã. É.- Eu completei azeda.

-Eu diria formal demais. Mas isso também - Encaramos Carmilla. Ela sorria.

-Ela ainda acha que, poderíamos ser boa juntas. Eu discordo. Somos ótimas como irmãs. Mais do que isso, poderia acabar com a cumplicidade. Além disso… - Carm segurou minha mão devagar, e levou ao seu peito. - Ele é seu - Os lábios voltaram a minha testa. Aquela mulher, me deixava sem palavras às vezes. O sorriso bobo em seu rosto, acompanhou o meu. Uma voz. Meus Deuses. Uma voz em minha cabeça. - Laura…

-Minha cabeça. Uma voz - Eu apertava minha têmpora. Era como algo tentando entrar em minha cabeça.

-Respire fundo. Ouça. - Eu tentei me acalmar e prestar atenção.

-Relais Christine. 3 Rue Christine, 75006. 3 horas. - Eu disse. A voz sumiu. A dor sumiu. - O que isso?

-Mattie está me esperando. Eu disse que ela era boa com a Telecinese - Carmilla se ergueu. Ainda segurando minha mão. - Mas antes de ir… Preciso encontrar umas… Conhecidas.

-Carm… Isso… Era um endereço. Mas… Isso soa como…

-França. Sim. Mattie ama aquele lugar. Admito, que também já amei. Mas… Outros tempos. Sinto falta do vinho. - Ela se virou, e encarou as meninas. Chamem a Xena. - Ela parou e riu - Isso soou engraçado. Bem… Mais é sério. Chamem ela. E Kirsh também. Ou não. Contem tudo, o que está acontecendo.Eu tenho três horas apenas. Cuidem de Laura. Eu serei rápida. Prometo tentar pelo menos.

-Carmilla. Espera. Você entra, e saí. Acha que precisa nos dar mais, do que apenas essas, míseras explicações. - LaF se levantou.

-Eu queria Einstein. Mas o tempo, não está a meu favor. Escute. Se o Shabat, realmente, acontecer em 7 dias, tenho 7 dias para acabar com essas bruxas. Porém, eu precisarei do Concelho pra isso. E só eles, podem nos ajudar. Mas se eles souberem disso, e ainda concordaram… Teremos só a nós mesmos, do nosso lado. Eu tentarei conseguir uma proteção a vocês. E depois, vou atrás de Mattie. Ela saberá me dizer, se o Concelho está sabendo, ou não, disso. Porque, bruxas, num território deles… Isso está errado. Eu preciso resolver algumas coisas, e dentro de 3 horas, terei que estar na França.

-Carm… Como fará isso? - Eu fui até ela.

-Tem um jeito bem prático. Mas depois lhe explico tudo. Preciso ser rápida. Se cuidem, e se armem. Tem coisa grande aí fora. E Laura - Ela me puxou pela cintura, e me beijou. Um beijo rápido, mas profundo. Me senti, comemorando o final da 2º Guerra Mundial. Mas, com verdadeiro sentimento. Ela me soltou, e deu um ultimo selinho em meus lábios, e saiu pela janela. Olhei para LaF. Ele olhava para baixo, sem graça. Perry encarava o guarda-roupas. Eu me ajeitei. E respirei fundo.

-Vamos chamar a Danny. O kirsh está longe. E, melhor não sairmos pelo campus agora.- LaF concordou com a cabeça.

LaF foi correndo, parecia feliz em ir até o quarto de Danny chama-la. Admito que ele demorou mais do que deveria. Danny parecia abatida. Mas calma. O sorriso fofo que dava a LaF, era muito gostoso de olhar. Perry se mantinha quieta. Eu me sentia melhor, pensando que ela estava melhor.

-Olá Laura. Ora, Olá Perry. Não a tenho visto muitos pelos corredores, imagino que pela quantidade de serviço. Aliás, parabéns pelo cargo. Você merece. É muito aplicada. - Perry sorriu, e balançou a cabeça. A ameaça de Carm, realmente surtiu efeito. - E Laura… Eu sinto muito pela forma como agi, da última vez que estive aqui. Sinto que perdi a cabeça feio, e se, Carmilla pode cuidar de você, talvez ela seja melhor nisso do que eu. Afinal… Ela sabe melhor, com o que estamos lidando. Falando nisso… Onde ela está? - Danny parecia tão calma. Que quebrou qualquer defesa. LaF estava feliz ao seu lado. Ele devia ter um dedo, nesse pedido de desculpas.

-Bem Danny… É sobre isso, que queremos conversar. Sente-se. A história é um pouco longa. - Ela concordou, e se sentou em minha cama. LaF ao seu lado. Pelo jeito… Aquele brilho em sua bota, era sua faca. Ela veio preparada.

Por horas, explicamos o que estava acontecendo a ela. Ela ouviu, e fez algumas perguntas. LaF às vezes, tocava seu braço, e explicava algum ponto. Eu achava que ela surtaria. Mas, até que se manteve calma. Ao final ela se levantou, e esticou as costas.

-Carmilla tem razão. Se o Concelho puder nos ajudar, ótimo. Se não… Lutaremos contra criaturas… Se nem ela sabe como lutar… Imagina… As Amazonas. - Ela passou a mão pelos olhos.

-Ela disse que estava indo atras de proteção… Mas até agora… E já fazem horas. - Olhei no relógio. Uma dor. Uma pontada em minha cabeça, me fez arquejar.

-Laura - Danny foi até mim.

-Minha cabeça. - Uma voz. Eu conheço aquela voz. “ABRA A JANELA!” - A JANELA, ABRAM A JANELA! - Eu pulei da cadeira, mas LaF foi mais rápido. No momento em que a janela se abriu, um vulto preto, surgiu, embolado com outro, que se dissipou, antes de entrar pela janela. Carmilla rolou por entre as camas

-BRUXA FILHA DA PU… FILHA DE UMA VIRGEM CASTA - E fez um gesto obsceno, fechando a janela. Ela olhou para trás, e estávamos todas travadas a encarando. Todas em termos, Danny segurava sua faca - Er… Hey.

-Exatamente, o que foi isso? - LaF perguntou ainda perto da janela.

-Eu disse. Elas estão aqui - Ela bateu o pó da jaqueta. - Tentaram me pegar. Mas não deu muito certo. Eu tenho proteção. Falando nisso - Ela encarou Danny. Ambas se encararam sem dizer uma palavra. Apenas um aceno na cabeça, e Danny guardando a faca - Eu trouxe a proteção. - Ela abriu a jaqueta, e tirou um saco de dentro. E de dentro dele, começou a tirar saquinhos. Deu um pra cada, e colocou o restante na cama. - Esses saquinhos, impedem que qualquer bruxa se aproximem de vocês. E ah - Ela se virou para Perry - Ele é imperceptível para Vampiros. Usem a cada segundo. Não tirem . Para nada. Nem banho. Eles são impermeáveis também. O restante, dêem para quem vocês confiam. Como Kirsh, ou aquela amazona que vivem discutindo com você - Ela balançou a mão para Danny.

-Melanippe? - Perguntou Danny.

-Essa mesma. Eu preciso correr para a Biblioteca. Eu tenho menos de dez minutos. Esses saquinhos iram evitar, que elas toquem em vocês. Mas, ainda podem tentar destruir a sua volta. Se elas lançarem móveis, ou seja o que for em vocês, não acontecerá nada. O feitiço perderá o efeito antes de tocá-las. Eu realmente preciso ir. - Carm me roubou um selinho e saiu pela janela.

-E como você vai pra França, rápido assim? - Eu fui atrás dela.

-A Biblioteca - Ela desapareceu no ar. Aquilo estava ficando chato já. Aparece. Beijo rápido. Some. Aparece. Beijo. Some. Eu me joguei na cama.

-Laura… Tudo bem? - Danny me chamou.

-Não. Eu estou cansada disso. - Me sentei de um pulo - Sempre eu. Saco. O que meu sangue tem de especial? Não é possível, que não tem outra virgem aqui. Por Odin. Não é possível, que numa Universidade inteira, não tenha outra menina que nunca deu a…

-Laura.  LaF me interrompeu. Todas caímos na risada. Depois disso, resolvemos mudar o foco.

Eu e LaF entramos em uma discussão sobre, ‘como pijamas de gatinhos eram fofos’. Perry e Danny falavam, sobre as práticas burocráticas que se utilizam em seus relatórios. Não sei por quanto tempo ficamos falando sobre isso.

-Vocês estão ouvindo isso? - Perry perguntou.

-Sim. Parecem… Insetos - LaF se levantou, e foi até a janela. - Er… Laura. Acho que temos um… Pequeno problema.- Eu corri até a janela. Havia uma nuvens de insetos sobre o campus. Danny e Perry, também se levantaram para olhar.

-Era só o que faltava - Eu deixei meus ombros caírem. LaF se virou, e correu até o banheiro.

-Acho, que podemos descartar As Sete Pragas do Egito. Espera - Ele abriu a torneira, e agora o chuveiro - Ok. Podemos descartar mesmo. - Admito. Me senti aliviada com isso.

- LaF… Acho… que temos um problema. - Ele voltou o banheiro, a tempo de ver a nuvem de insetos tomando forma, bem na frente da minha janela. Elas formaram sete figuras estranhas. Pessoas, cobertas por capuzes.

-Laura… Hollis - A voz era rouca, e parecia vir do fundo de um poço. O zumbido de insetos diminuiu.

-Ok. Isso não é legal. - Eu disse, quando a mão dela se ergueu para mim.

-Venha conosco, e muita coisa poderá ser evitada - Disse outra voz.

-Vão procurar outra virgem. Eu estou cansada de ser alvo - Elas pareceram rir.

-Você é a escolhida, Laura Hollis - Quando elas falaram isso, a janela se abriu, e um vento muito forte entrou. Nós ficamos ilesas, mas o quarto parecia tremer, com aquela rajada de vento.

A porta se abriu com um estrondo, e duas garotas entraram. Uma delas, trazia um cajado em sua mão. A outra, um saco. Ambas usavam uma tiara de flores na cabeça. Enquanto a menina com o saco, jogava um tipo de pó ao redor da janela, a outra batia o cajado no chão, e falava algo em latim. “Revertere eodem unde orta es, canis”. E, quando  bateu o cajado no chão, pela terceira vez, o vento no quarto parou, se tornou uma bola de vento na frente dela, e quando ela ergueu o cajado, a bola acertou as bruxas. Desaparecendo com a nuvem de insetos.

Todas estávamos pregadas no lugar, encarando as meninas. A com o cajado era ruiva, e usava uma tiara com algumas flores de Amor Perfeito, a outra era loura, e usava uma tiara de Papoulas.

-Oi Laura. Oi Danny. Hey LaFontaine. E oh, Perry. Parabéns pelo cargo - A menina tinha uma voz calma. A outra nos cumprimentou do mesmo jeito.

-Me perdoem… Mas quem são vocês? - Eu perguntei. Fechando a porta.

-Desculpe a indelicadeza. Eu sou Flora. Essa é Rose. Somos do clube de Herbologia. - Ela sorriu calma, segurando o cajado a frente do corpo. “Huumm”. Foi tudo que consegui expressar.

-Eu conheço vocês de vista. Sempre as vejo ao entardecer, próximas as estufas - Disse Danny calma.

-Como souberam que precisávamos de ajuda? - LaF olhava desconfiado.

-Ora. Estamos de olhos nessas bruxas, desde que chegaram. E além do mais… - Disse Rose, encolhendo os ombros. - Carmilla nos mandou ficar de olhos em vocês. Especialmente em você, Laura.

-Sim. Seu perfume, mexe até mesmo conosco - Completou Flora, sorrindo.

-Com vocês… ?

-Laura… Quem você acha que fez os saquinhos que vocês estão usando? - Rose sorriu, e se sentou na cama de Carm. Eu me encolhi.- Laura. Não se preocupe. Nós nunca lhe faríamos mal algum. Além do mais… Chegamos aqui muito antes de vocês. Cuidamos desse território, até mais que os vampiros.

-Antes dos vampiros… Flora… O que você são? - Eu perguntei de forma direta.

-Claro. A floresta daqui, tem sido nossa casa por eras. Bem… Acho que você já entendeu. Flores. A floresta. - Flora sorriu quando arregalei os olhos - Somos fadas, Laura.


Notas Finais


Obrigada a quem leu até aqui. Espero que tenham gostado.

Quem tiver curiosidade, o lugar onde Mattie está, é esse
http://www.relais-christine.com/br/galeria

E, ah sim. A frase que Flora usa. Apesar de ser latim, tem uma tradução muito fofa:
Revertere eodem unde orta es, canis, ou Volte de onde você veio, Cadela.

Até o próximo :3


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