História Apaixonado pelo meu Seqüestrador. - Capítulo um

Apaixonado pelo meu Seqüestrador...

BaekHyun

Aonde estou? Por que minha cabeça dói tanto? Me sinto enjoado. Não consigo enxergar, será que morri ou algo assim? Eu fui abduzido pelo um E.T?

Aos poucos consegui raciocinar direito, coloquei as mãos nos meus olhos e senti um o pano envolta de minha cabeça, deve ser um pano que está cobrindo meus olhos. Tirei o pano e tentei olhar em volta, mas nada via nada, está tudo escuro. Só apenas um barulho, o barulho do conversível, estou num carro de luxo? Eita... Tentei me mover, mas não deu certo o lugar é muito apertado, toquei em volta e senti apenas ferro ou sei lá que isso seja.

Comecei a bater em lugares diferentes, causando barulhos de quem bate numa porta de madeira, eita porra agora que eu não to entendo nada. Sorri fraco, já estava começando a ficar desesperado, graças que eu não tenho claustrofobia senão estaria mais fodido que eu devo estar. Não estava aguentando aquele som do carro, queria chamar por alguém, perguntar saber o que estava acontecendo. Mas eu estou com tanto medo....

-Alguém por favor?! Tem alguém me ouvindo? -As lágrimas começaram a escorrer de meus olhos eu estou com tanto medo. Segurei meu rabinho felpudo e comecei acariciá-ló para ver se meu medo passava, mas nada estava adiantando.

Você deve estar se pergunta esse cara tem um rabo felpudo? Como assim? Vou te explicar...

Sou um Híbrido, fui criado por cientistas malucos que adoram gatos e que acham que humanos combinam com os gatos, que se os juntassem séria uma obra linda.

Bom... Eu nasci lindo então, acho que deu certo. Me chamo Byun BaekHyun, tenho apenas 18 aninhos, ainda estou terminando o colegial e sou um gatinho muito assustado. E acho que sou o único Híbrido por aqui, digo na minha cidade, nunca vi outros das minhas espécies, sempre tive medo que descobrissem meu segredo e que me rejeitassem.

Fui adotado com cinco anos por uma família simples de classe baixa, minha pobre mamãe não podia ter filhos então ela e meu papai foi procurar num orfanato velho que estava prestes a falir e me encontrou lá. Me lembro até hoje como ela reagiu quando me viu, foi uma mistura de felicidade e interesse. Ela achou seu filho e eu achei uma família.

E agora estou longe da minha família, sinto frio e muito medo, não quero estar aqui, eu não sei o que eu fiz pra estar aqui. Não cometi nenhum erro para estar trancado num porta malas apertado que aperta minha orelhinhas.

Voltei a chamar baixinho por alguém, mas nada ninguém respondia, e o carro não parava. Meu medo aumentava quando eu sentia que a velocidade do carro aumentava cada vez mais.

O carro andou por horas e horas, eu até caí no sono de tanto chorar e chamar baixinho por alguém.

Eu acordei quando escutei barulho de porta fechando com força. Abri meu olhinhos e me encolhi mais com medo das pessoas que vou encontrar lá fora.

-Achou o gato Kris? -Uma voz grave falou alto. -Abre esse porta malas logo, quero ver se  esse bichano é bonito mesmo. -A mesma voz falou, e logo o porta malas foi aberto, fechei os olhinhos com força e funguei baixinho voltei a chorar baixo.

-Ta aí chefe... O bichano que você pediu. O nome dele é Byun BaekHyun, tem 18 anos e está terminando o colegial ainda. -Disse outro com a voz grave também, mas esse tinha um sotaque estranho, ele não deve ser coreano.

-Perfeito! Tira ele logo daí esse vai fazer sucesso.-Ouvi barulho de pés caminhando então não ouvi mais aquela voz.

-Vamos bichano. -Ele me pegou no colo e fechou o porta malas. Ele começou a caminhar comigo em seu colo, caminhou por um pequeno tempo e me deitou em algo macio. Eu não quis abrir meus olhos, não quero ver nada, estou com tanto medo.

                                .....

-Acorda Bichano! -Ouvi uma voz de fundo e em seguida um monte de água gelado pelo meu corpo. Não me lembro quando adormeci, do sei que acordei da pior forma possível.

Abri meu olhos e pulei da cama igual um gato de verdade, meu rabo se erguei pra cima, entrei em modo defesa pelo susto.

Vi aquele cara sorrir satisfeito com água e sorriu, fiquei um bom tempo naquela posição só esperando ele vir me fazer alguma coisa pra eu atacá-lo.

-Calma Gatinho! Não irei te fazer mal. -Ele estava se aproximando demais pra perto de mim, sua mão estava estendida como estive lindando com um aninal selvagem. -Só queria te acordar de um jeito diferente. -Lembrei daquela voz grave e muito rouca, gravei seu rosto e corpo para me lembrar do maldito que gosta de acordar gatos da pior forma possível.

Porte alto, sorriso  largo, orelhas grandes, cabelos vermelhos como sangue, parece um psicopata de gatos.

-Quem é você e onde estou? -Disse rude e algo p fazendo de afastar. Seu semblante mudou antes um sorriso bonito e agora uma feição fechada e irritada.

-Quem pergunta as coisas aqui sou eu! -Ele se aproximou muito rápido e me deu tapa muito forte no meu rosto, o tapa me fez cair para o lado, o olhei assustado e ele sorriu com minha expressão.-Desculpa bichado você me irritou... -O humor dele mudou de uma hora para outra. -Você está no Japão em uma parte bem afastada de tudo... E eu sou seu cafetão, sabe o que é isso? O cara que vai te vender para os velhos nojentos que gostam de foder com bichanos insolentes igual a você! -E uma risada assustadora saiu pelos lábios bonitos do Homem.

Depois de ouvir aquilo eu fiquei ainda mais assustado, como assim ele vai me vender? Ele vai tirar partes de mim e vender para o mercado negro? Por que ele é tão assustador assim?

Abaixei minhas orelhinhas e me encolhi num canto, estou tão longe de minha família, minha mamãe deve estar tão preocupada comigo, não gosto de penser que ela assim por minha causa. Ela é uma pessoa tão boa, ela não deveria passar por isso..

                        .......

Seis meses tinha se passado e eu tinha mudado muito, eu tive que mudar não porque eu quis eu fui obrigado a mudar. Eu fui obrigado a me prostituir várias vezes para poder sobriver nesse inferno, eu não tenho paciência com esses velhos nojentos que teimam em querer beijar minha boca, que gostam de enfiar meu rabo no cú deles, eu não sou obrigado a isso, não mesmo. Minha obrigação e satisfaze-los e pronto, não tem de nada que fazer manha pra esses filhos da puta.

E falar em filho da puta, não tem pessoa mais filho da puta que meu sequestrador. Park ChanYeol, o cara mais filho da puta do mundo, digo isso porque acabei me apaixonando por ele, esse verme bipolar do inferno que insisti em me atormentar quando não tenho turnos pra fazer.

Aí você me pergunta por que ele é um filho da puta? Vou te falar por ícones

·Ele me sequestrou.

·Ele me provoca depois que saí do banho.

·Ele me bate quando eu o desobedeço.

·Gosta de me fazer ciúmes.

·Manda uns velho super nojentos pra me comer.

·E ele não é homem de me comer quando eu o provoco.

Por isso, mas é claro que tem mais, só ficarei o resto do capítulo inteiro falando o porque dele ser um filho da puta. Não sei porque eu me apaixonei por ele, isso é um mistério da vida que eu não quero descobrir.

-Saí ChanYeol! Eu não quero mais, quando eu pedi você não quis. Agora vaza que eu quero tomar banho e ir dormir. -Disse o afastando, aí ele não para que saco! Sim, nos temos uma intimidade. Sim e eu já tentei fugir, mas acabei me perdendo na floresta e fiquei lá por dias, e o filho da puta demorou ora me buscar de propósito. E é por isso que eu não tento mais fugir, eu acabei me acostumando com isso.

-Vai Baek rapidinha! Nem vai demorar. Eu tava ocupado, se sabe que eu sou o dono dessa espelunca. Só um boquete pelo menos, pare de ser chato! -Ele dizia tentando se aproximar de mim, mas não conseguia porque eu o batia com meu rabo felbudo que dói demais. -Para de me bater com seu rabo! Você é um chato. -E saiu do quarto.

ChanYeol por mais que me sequestrou e me colocou nessa vida de merda, nunca tentou nada que eu não quisesse, sempre com minha autorização. Mas assim eu gosto de uma pegada a força então, eu o rejeito pra ele ficar puto e me pegar de jeito sabe...

E ChanYeol me ama. Eu o ouvi comentar com Kris que estava me amando, só que não tem coragem sufiente de se declarar porque ele acabou com a minha vida. E desde daquele dia ele tenta se aproximar de mim, de todos os jeitos. Ele me dá "Folga" de vez em quando, me elogia me leva pra comer em alguns lugares de Tokyo. E por assim vai.

Entrei no banheiro tirei minha roupa, entrei de baixo do chuveiro e comecei a me ensaboar. Me sentia sujo, fiz um programa faz 20 minutos e o resto da tarde to livre. Eu não sou o único prostituto aqui, mas sou único gato desse lugar. Tem mais pessoas sequestradas que são obrigadas a se vender, mas ChanYeol não deixa eu me misturar não sei o motivo mas ele não deixa.

Depois de meia hora sai do banho, me troquei e deitei na cama, -tenho um quarto só pra mim- quando os outros prostitutos dormem tudo junto.

Fiquei pensando se um dia eu sairia dali algum dia, e depois se um tempo acabei dormindo.

                        ......

Acordei com alguém em cima de mim, segurando meus braços para cima de minha cabeça, sorri fraco sei quem é.

-Sai Channie, eu disse não. Você não lembra?-Disse manhoso e comecei a ronronar com seu carinho.

-Baek, denunciaram esse lugar.. Em breve a Polícia virá. -Ele disse baixo e deitou sua cabeça em meu peito. Eu fiquei estático, abri os ombros, senti algo molhar meu peito.

Meu Yeollie ta chorando?

Acaricei seus cabelos, beijei o topo da sua cabeça e sorri. É a primeira vez que ele mostra seu lado fraco pra mim, e eu me ainto feliz por isso. Mas se ele for preso, eu não vou vê-lo mais. Eu vou voltar para Coreia e ele vai ser preso. Eu não quero ficar longe dele, por mais que ele tenha feito sofrer eu o amo.

-Não Channie... Fica comigo, eu amo você. Você é meu orelhudo. -Comecei a chorar com meu grandão. Ele levantou o rosto e secou minhas lágrimas e me beijou.

Nosso primeiro beijo e nosso último. Retribui da melhor forma possível, eu nunca esqueria o saber de seus lábios, ficará sempre guardado.

Nosso beijo começou a intensificar, nossas respirações ficaram pesadas e já faltava ar.

Ele separou do meus lábios e sorriu, ele começou a beijar meu pescoço com carinho, mas logo começou a deixar chupadas roxas pela pele branca. Nós já estávamos excitados, e começamos a tirar nossas roupas, primeiro foi a minha e depois a dele.

Ele beijou meu corpo inteiro, me deu carinho, me fez sentir a melhor pessoa.  Quem acabou ganhando um oral naquele dia foi eu, e ele é otimos.

-Eu te amo Baekkie.. Me perdoe por tudo. -Disse perto do meu ouvido, e desceu para meio das minhas pernas, ele as afastou e as ergueu para cima e me preparou com a língua. -Vai ser a primeira vez que você vai fazer amor com alguém. E vai ser com a pessoa que mais te ama nesse mundo. -Disse colocando dois dedos de uma vez, me fazendo sentir dores, sorri ao sentir seu cuidado.

-Yeollie eu te amo tanto, nunca vou te esquecer. -Disse manhoso demonstrando meu carinho e amor por ele. Acariciei seus cabelos, sorri largo ao sentir um beijo no meu pênis. Eu não tava mais aguentando aquela demora dele. -Entra logo Channie. -falei manhoso e balancei meu rapinho para ele.

E logo senti ele entrar com tudo em mim, arquiei a coluna e mordi os lábios para disfarçar a dor. Ele esperou meu tempo e começou a estocar devagar mas fundo. Não era só sexo que acontecia ali, tinha amor, compreensão, carinho todo tipo de sentimentos entre nós.

Fizemos amor pela noite inteira, e depois dormimos de conchinha pela manhã.

                        .......

Acordei pela tarde com um barulho alto, barulho de pessoas gritando e tiros, eu e ChanYeol acordamos num pulo. E num momento vimos três policiais japoneses no meu quarto apontando armas e gritando coisas que eu não entendi. ChanYeol entendia bem, ele colocou as roupas e se ajoelhou no chão e abaixou a cabeça.

Vi os policiais algemar ele e o levantar, o olhei com os olhos cheio de lágrimas, não pensei que ia ser tão rápido, pensei que os policias iam demorar para achar o lugar, mas isso tudo foi num piscar de olhos.

-Channie não por favor, não me deixe... Eu te amo ChanYeol. -Me levantei nu mesmo e fui pra cima dos policiais tentei afasta-los do ChanYeol, mas dois me segurou e levou ChanYeol pra longe de mim. Ele não me disse nada antes de ir com os policiais.

Naquele resto de dia todos os sequestrados voltaram para suas famílias e eu também tive essa sorte. Voltei pra minha família, fiquei muito feliz, fiz um escândalo de tanto chorar quando vi eles.

Mas uma parte estava triste, uma parte de mim foi com ChanYeol.

7 anos depois.

Já estava com 25 anos, consegui terminar meus estudos, e estou cursando faculdade de Medicina, faço estágio de matrugada num pronto Socorro, ganho um bom salário como estagiário. Moro num apartamento pequeno mas confortável e toda noite meus pensamento voam pra perto de ChanYeol, o meu único amor.

-Mãe, eu estou indo pro Pronto Socorro mas tarde nos falamos. Vou entrar as agora 00hrs e sair as 05hrs da manhã. As seis a senhora me liga, beijos!-Desliguei o celular e entrei no Táxi. -Moço Nosso Pronto Socorro -Disse o endereço para o taxista e guardei o celular. Olhei pelo retrovisor e paralisei...

-ChanYeol? -Perguntou incerto, meu coração começou a bater forte e minhas mãos começaram a soar.

-Oi Baek... Estava com saudades...

Ele voltou! Meu Deus não acredito.