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História Apaixonante cinza - Eu te amo


Escrita por: annietwager

Notas do Autor


Hello people, T^T e assim acabamos a fic, obrigada a todos que acompanharam e gostaram s2, e desculpem por ter ficado relativamente pequena ;-;, bom, espero que gostem do encerramento :3 e uma boa leitura.

Capítulo 6 - Eu te amo


Fanfic / Fanfiction Apaixonante cinza - Eu te amo

Finalmente havia amanhecido, era exatamente 6:00h da madrugada, acabei acordando por culpa de uma fina fresta de luz que transpassava a janela, meus cabelos ruivos se encontravam em uma situação caótica, totalmente desalinhados, pus-me sentado e me espreguicei, as poucas curvas que fazia nas pontas dos fios estavam pouco amassadas, retirei o edredom azul marinho de cima do meu corpo e ainda sonolento dei uma olhada a minha volta, enquanto observava as partes do quarto meu olhar se voltou a cama do mais velho, ele estava com uma perna coberta e a outra não, e todo seu abdômen levemente definido se encontrava exposto, corei com a imagem bem pouco iluminada e levantei-me da cama.

Fui direto ao banheiro tomar banho, escovar meus dentes e lavar o cabelo que possuía um leve comportamento rebelde, apanhei uma das toalhas cor de pêssego e com ela sequei todo o meu corpo, por fim peguei outra e comecei a secar os fios ruivos, quando terminei fui em direção a pequena estante para poder apanhar minhas roupas...e adivinha...eu esqueci de trazer roupas junto comigo...comecei a entrar em desespero pela vergonha e pensar em diversas coisas que poderia acontecer se eu saísse do banheiro dessa forma...calma Darwin, Gumball está dormindo, e se ele ver, qual o problema? Vocês são amigos “irmãos” de infância, e também você está de toalha... vai dar tudo certo...agora toma coragem e entre no quarto.

_Ai caramba...só me ferro.

Entrei no quarto com o coração na mão quase tendo um infarto e cheguei silenciosamente ao meu lado do cómodo, escolhi as peças de roupa, retirei a toalha cor de pêssego e comecei a me trocar quando por ironia do destino deixei cair um pente no chão causando barulho, o que acordou o azulado por ter ouvidos sensíveis, entrei em choque, não conseguia fazer nada, apenas o encarava observando-o se levantar e ir em minha direção, ainda estava sonolento, porém sua visão era muito boa, e mesmo no escuro, quando despertasse de uma vez veria tudo...para ser mais exato...me veria nu. Estava totalmente apavorado, mas o que eu temia acabou acontecendo, o azulado logo a minha frente se encontrava me fitando totalmente desconsertado e confuso, enquanto eu continuava travado com um rubor imenso na minha face.

_D-darwin..._disse com a voz pouco trémula enquanto me olhava por inteiro_ O que você está fazendo?

Estava totalmente atônito e nervoso com a situação que me encontrava. Ficamos em silêncio por alguns minutos um fitando o outro, totalmente ruborizados, até que o quebrei.

_É-é que e-eu me esqueci de pegar roupas para o banho..._disse quase morrendo.

_A-ah...então é isso_ disse em meio a situação constrangedora_ Eu vou...me retirar do quarto, fique tranquilo...eu não vi aquele lugar_ acrescentou com uma leve alteração na voz...é...ele com certeza viu...

_A-ah, que coisa não...digo, que bom, que fresta de luz bonita né..._Nessa hora me encontrava congelado e não conseguia mais pensar em nenhuma frase que fizesse sentido, mas depois que me toquei do que havia falado quis me socar.

_Haha, sim, muito bonita..._Após Gumball falar isso me fitou por alguns segundos e expos um sorriso singelo, provocando-me sensações de cócegas na barriga.

Minha visão não era como a do azulado, ele conseguia enxergar melhor que eu. Gumball se aproximou de mim, ficando diretamente contra a fresta de luz, fazendo com que eu conseguisse visualizar sem esforço todo o seu corpo, abaixou-se um pouco, até ficar com o rosto bem perto do meu, o olhava sem reação, meu coração apertava cada vez mais que sentia sua essência emanando, e meu rubor ficava cada vez mais intenso, minhas pernas estavam bambas, mas mesmo estando tão nervoso com tudo ainda me sentia calmo com a presença tranquilizadora do maior.

_Gumball_ Já dizia sem força, fracassando em tentar inutilmente resistir ao aroma adocicado do azulado, me deixando sonolento_ O que está fazendo?

_Você está tão vulnerável Darwin_ falou enquanto levava sua mão aos meus fios ruivos, acariciando-os, e logo depois os retirando levemente da superfície de minha testa, selando seus lábios nela enquanto me envolvia, carinhosamente, em seu braço esquerdo com os olhos entreabertos, _ Estou apenas lhe devolvendo seu amável beijo da madrugada_ sussurrou em meus ouvidos. Depois disso saiu em direção ao banheiro para banhar-se, deixando logo atrás um ruivo totalmente embaraçado e desconcertado.

Coloquei minha cueca box e uma bermuda xadrez, variando de branco, azul e esverdeado, ainda pensando no que havia acontecido. Droga azulado, assim não vou conseguir me controlar...não não não, nada de expectativas Darwin, Gumball tem namorada, apenas pare...é mesmo, a Penny, ele costumava falar muito dela, e esses tempos nem tocou em seu nome, que estranho...na verdade, faz um bom tempo que ele não fala dela, pelo menos não da forma que falava a alguns anos atrás, desde aquele “acidente” o azulado começou a agir de modo estranho em relação a ela...ai caramba, isso não pode ser coincidência...será...será que ele sabe, será que ele sabe daquele selinho e  resolveu não tocar no assunto porque se sentiu mal e não queria me magoar? E isso fez com que não se sentisse mais a vontade de falar sobre a Penny para mim? Será que ele passou a gostar e confiar menos em mim? Estou tão confuso agora, sinto uma ponta de dor em meu peito, sinto vontade de chorar, por que? Por que de repente fiquei tão triste? Meu peito dói, dói muito, sinto que estou quebrando por dentro, o que são essas lágrimas? PARE DARWIN, você sabia que nada disso daria certo, sabia que suas ideias e seus planos românticos eram todos ilusões, sabia que...nunca iria acontecer nada entre vocês, você sabia...então...por que dói tanto?

Sentia-me fraco, parecia que meu corpo pesava uma tonelada, e me encontrava ansioso, mas não de uma forma boa, uma forma que imprensava minha garganta e me fazia querer deitar-se em um canto e me desmoronar, assim como daquela vez que era criança, só que dessa vez não teria o azulado. Fui até a maçaneta da porta de madeira, e a fechei, por descuido me esqueci de mover a tranca, voltei ao canto em que me encontrava, logo ao lado de minha cama, um cantinho meio estreito que havia entre as duas extremidades das paredes, sentei-me de frente ao atrito que ligava os dois muros, coloquei as mãos sobre o rosto e aprofundei-o naquele liga, imediatamente comecei a lagrimejar, os soluços e gemidos vieram logo depois, porém eram baixos, para que Gumball não pudesse ouvi-los, embora talvez fosse inútil já que tinha uma audição incrível, mas mesmo assim, talvez o som da água do banho interferisse sua audição, no momento pouco me importava, eu apenas queria arrancar a dor e o ressentimento que havia provocado pelas inúmeras expectativas estúpidas e improváveis que tinha criado.

_Darwin.

Escutei uma voz atrás de mim, era bonita e soava preocupada, não estava com vontade de virar-me, eu...só queria dormir ali mesmo, depois de tanta energia gasta no choro repleto de soluços me sentia esgotado e sonolento, não tinha mais nenhuma vontade de levantar, ou sequer responder a voz, apenas escondia meus olhos sensíveis e inchados dá luz que invadia e adentrava o quarto. Darwin, ouvi mais uma vez, só que agora mais alta, sentia uma sombra se aproximando de mim, cada vez mais perto e mais perto, não tinha forças para resistir ou sequer dar uma resposta, apenas continuava naquele cantinho escuro e gélido, com os olhos entreabertos. Senti a respiração do maior logo atrás de mim, aproximando-se vagarosamente seu corpo do meu, fazendo seus cabelos pouco molhados encostarem-se levemente em mim, seus braços envolveram-me e ficamos parados silenciosamente por um tempo, ouvindo o barulho de alguns carros que passavam pelas ruas, até que Gumball o quebrou.

­_O que houve? Por que estava chorando? _sua voz soava calma, porém apreensiva, o azulado ainda continuava com os braços em volta de minha cintura, podia sentir cada vez mais a maciez da sua pele me tocando, o maior estava sem camisa e provavelmente com uma toalha envolta de seu quadril, o que me fez raciocinar sobre a situação e me envergonhar muito mais, estava totalmente desconcertado, mas ainda assim, continuava sonolento, não conseguia reagir, e nem queria, queria continuar em seus braços para sempre, sentindo nossos corpos se tocarem, me sentia um pervertido por pensar em algo assim nessa hora, mas aquilo era... tão bom.

_Gumball, você está de toalha?_ Minha voz saia fraca e tremula pela vergonha e tristeza.

_Sim_ respondeu envergonhado_ Mas isso não importa no momento, quero saber o que aconteceu que lhe fez chorar, isso realmente me incomoda, odeio te ver assim, eu... te amo.

A...essa frase, é tão boa de se escutar, mas eu já sei disso azulado, infelizmente esse não é o tipo de amor que eu desejava receber de você, mas mesmo assim, ouvir isso me faz tão feliz e realizado, soltei mais algumas lágrimas.

_Então não me odeia?_ Virei-me para fita-lo com o rosto todo molhado e olhos inchados, resultados do choro.

_O que? Darwin, como assim? Eu nunca te odiaria, por que cargas d’ água você achou isso? Ai..._ o maior depositou sua testa sobre meu ombro e soltou algumas risadas_­ Você é muito bobinho_ retirou sua testa e levou seu polegar ao meu rosto, secando minhas lágrimas_ Desculpa, seja o que for que eu fiz, eu que causei isso, me desculpe­_ após dizer isso deu um sorriso singelo_ Mas...eu queria saber...o que te fez pensar isso?_ sua voz saia levemente trémula em todas as frases, e seu rosto estava totalmente corado, percebia facilmente seu esforço para me confortar mesmo com todo o clima vergonhoso que montamos naquele quarto.

_É...é que...a Penny...

_O que tem ela? _ seu tom de voz mudou para uma um pouco agoniada e séria, o que percebi facilmente.

_Você não falou mais sobre ela comigo, e era tão normal te ouvir dizendo sobre vocês dois, e...isso aconteceu depois...depois que eu...te dei um selinho...você estava acordado aquele dia não estava? Se sentiu enojado não foi? Ficou furioso comigo, parou de me ver como me via antes, mas tentou disfarçar fingindo que não sabia de nada...porque você é tão gentil...me desculpe, me desculpe, eu sei que fiz errado, mas..._ Não conseguia mais falar, já estava chorando em meio a soluços novamente.

­_Ah meu Deus, o que? Não é isso Darwin, de jeito nenhum...eu...então o beijo realmente foi real...Darwin, eu não falei mais da Penny porque comecei a me sentir de uma forma estranha com você, uma forma...eu não sei explicar, eu passei a gostar de você de outro jeito, comecei a...me sentir nervoso em sua presença, sentir cócegas em minha garganta, meu coração bater acelerado, e meu rosto enrubescer...eu...me apaixonei por você...e... Penny e eu terminamos a um tempo atrás_ O azulado estava totalmente atônito e aflito, sem saber onde esconder-se, até que colocou seu rosto inteiro sobre as duas palmas das mãos.

Eu não sabia como reagir, receber uma declaração da pessoa que eu amava era como um sonho, um sonho lindo, que nunca iria sequer cogitar a ideia de despertar, o abracei vigorosamente e ao mesmo tempo timidamente_ Eu não acredito...isso realmente é sério? É como um sonho, estou tão feliz, eu também te amo , muito, muito mesmo_ mais lágrimas percorriam meu rosto, mas agora eram de alegria.

Ficamos desse modo, abraçados, por um bom tempo. Apenas aproveitando o momento, sentindo o calor e ouvindo a respiração e inspiração um do outro. Finalmente com muito esforço nos desgrudamos um pouco, porém ainda assim mantendo os braços envolvidos em torno das cinturas, encarei-o por um instante tentando controlar minha vergonha e felicidade, assim como o azulado. Ambos estavam intensamente rubros com a respiração levemente alterada, aproximei-me nossos lábios, trémulos, com um pouco de receio e inquietação, Gumball levou sua mão até meus cabelos acariciando-os, logo em seguida fechando seus olhos, fiz o mesmo com os meus e selei nossos lábios, um pouco depois, ainda com um pouco de covardia, comecei a mover lentamente minha boca contra a do maior, roçando-as, senti um arrepio vindo do azulado, que logo em seguida fez o mesmo e começou a aprofundar cautelosamente o beijo, deixando-o cálido e intenso, com os pedidos de passagens para nossas línguas que logo foram aceitas, adentrando timidamente os respectivos lugares, ficamos naquele ritmo calmo e provocador até que faltou oxigênio, obrigando-nos a tirar uma pausa para respirar.

Nossos corações estavam acelerados, nossas respirações descompassadas, e nossos rostos pareciam brasas ferventes, olhávamos um para o outro tímidos e envergonhados, tentando fixar nossos olhares, porém o azulado se encontrava mais solto e sedutor, embora ainda sem jeito, estava menos corado que eu, com um sorriso de canto nos seus lábios, toda aquela situação e o “traje” do maior me deixaram embaraçado, fazendo-me ter pensamentos...digamos...não muito inocentes? Pela primeira vez na minha vida...ok, talvez não a primeira, estava cogitando retirar a toalha de Gumball, o que me levou a levar as mãos ao meu rosto dando um tapinha de leve como castigo para tal pensamento.

_Haha, por que você se deu um tapa peixinho?­ Não sabia deste seu lado masoquista._ Proliferou o azulado enquanto encostava nossos narizes, levando minha mão aos seus ombros, deslizando-a até sua clavícula perfeita, que mais parecia ter sido desenhada, decorri meus dedos sobre ela fechando meus olhos enquanto acariciava-a, como resposta Gumball pousou sua cabeça entre a lateral de meu pescoço e ombro, roçando seus cabelos macios e cheirosos e suas orelhinhas fofas em minha pele, provocando-me sensações de cócegas, por instinto e inconscientemente levei meus lábios à volta marcada de uma forma impecável de sua mandíbula, e a envolvi em partes pela minha língua, causando-o arrepios junto múrmuros e gemidos de constrangimento, fazendo-me dar conta do que havia feito, o que me deixou totalmente embaraçado, em resposta ao ato o gatinho roçou suas narinas na curva de meu pescoço e inalou meu perfume profundamente, depositou-me uma mordida de leve sobre ela fazendo-me delirar, escapando-me um gemido abafado fazendo-o sorrir em meio a mordida seguida de um beijo caloroso, ocasionando a animação de um certo lugar que deveria ter continuado quieto, e como sou muito “sortudo” em relação a coisas assim, e Gumball um jovem super observador, ele acabou percebendo...droga, que constrangedor isso...

Entretanto sua reação foi diferente do que eu esperava, ele levou ambas as mãos aos botões, desabotoando a bermuda e logo em seguida abrindo o zíper, depois da façanha foi timidamente ao meu ouvido direito e sussurrou com um tom baixo, quase rouco, que considerei sedutor_ Assim não irá te apertar meu ruivinho_ em seguida me depositou alguns selinhos entre sorrisos singelos que inconscientemente por conta do clima aprofundei de forma mais intensa e desejosa, abalando nossas estruturas e respiração, o mais velho me puxou para seu colo ainda entre os beijos, realizando uma dança lenta entre nossas línguas que durou por um bom tempo até faltar novamente o bendito oxigênio. Gumball localizou suas mãos em meu quadril de forma intensa e começar a beijar-me nas curvas do pescoço, dando mordiscadas leves e sutis, provocando-me diversos arrepios enquanto desorganizava delicadamente seus fios azuis pouco úmidos.

Acidentalmente acabei mexendo-me de forma indecente no colo de Gumball, que acabou chocando-se contra a área sensível, fazendo-o soltar um gemido tímido, abafado e levemente excitado, deixando-me hiper ruborizado_ D-desculpa, e-eu n-não..._Olhei-o com o rosto todo vermelho e cheio de vergonha.

O azulado retirou-me cuidadosamente de seu colo, com uma coloração extremamente rubra, parecendo um tomate, e, surpreendendo-me, retirou sua toalha deixando a mostra sua cueca box arroxeada, permitindo-me visualizar sua parte avantajada, sentou novamente aproximando-se de mim e sussurrou por fim, apontando o indicador para a região recém despertada,

_ O-olha o que você me causou_ virou o rosto tentando esconder-se.

_A-ah...n-não era minha intenção...e-eu..._ Interrompeu-me selando nossos lábios calidamente. _ Eu nunca havia ficado assim por alguém Darwin...só você é capaz de me deixar tão vulnerável_ Após a frase pegou-me em seu colo e nos levou até sua cama, deitando-me em cima dos travesseiros e nos cobriu com as cobertas lá jogadas, o aroma perfumado do azulado que exalava  invadiu meu subconsciente, deixando-me calmo e excitado,  e por fim intensificou os beijos já fervorosos.  Suas mãos passeavam pelo meu corpo enquanto as minhas faziam o mesmo com o dele, até entre beijos e carícias, removermos as únicas peças restantes de roupas, fazendo nossas extremidades se tocarem por baixo as cobertas a cada aproximação que fazíamos, fazendo-nos gemer, entre esse meio termo coloquei meu rosto por inteiro escondido entre o ombro e pescoço do maior, que logo em seguida surpreendeu-me passando um de seus dedos na cavidade próxima ao membro, começando a massageá-lo, fazendo-me delirar em meio aos múrmuros de prazer, que logo em seguida fiz o mesmo.

A manhã foi bem longa, e acabamos dormindo novamente, só que dessa vez um junto ao outro, em baixo a cobertas naquele tempo frio da Inglaterra, em meio aos braços do maior que me envolviam com mais intensidade e carinho que aquela vez da infância. 


Notas Finais


Bom, é isso pessoal ;-; com isso finalizamos a nossa estória, obrigada mais uma vez a todos que leram, beijocas.


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