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História Apartment 23. - Resultado do - desastroso - jogo do amor e um falso noivado.


Escrita por: yoongis

Notas do Autor


Pessoal, mil perdões pelos erros no capítulo de ontem, estou com uma tremenda dificuldade de atualizar a fanfic porque estou sem PC e esqueci o notebook em casa, estou apenas com o tablet e é horrível atualizar por ele, ou seja, minha única saída é o telefone da minha mãe porque o meu me irrita demais e o dela trava menos.
Espero que me desculpem MESMO pelos erros gritantes e aproveitem esse capítulo. E desculpem os erros desse tambem.

Capítulo 12 - Resultado do - desastroso - jogo do amor e um falso noivado.


Fanfic / Fanfiction Apartment 23. - Resultado do - desastroso - jogo do amor e um falso noivado.

Desde o dia em que eu e J-Hope ficamos, nossas conversas não são mais as mesmas, e parece que ele se sente desconfortável do meu lado. E também, eu estava torcendo que J-Hope não tivesse falado nada para Jimin, porque certamente o ruivo iria dar um ataque e me expulsar de sua casa. Mas já tinham se passado quatro semanas, Jimin não tinha me chamado para conversar e Jin não não havia dado um ataque, então certamente J-Hope escondia o acontecimento a sete chaves assim como eu.

- 'Tá passando algum filme?  - Jungkook se jogou do meu lado no sofá, com um pote de pipoca em mãos. 

- Acho que sim. - Dei de ombros, passando os canais.

- Vocês podem me ajudar? - Olhei para Suga que estava sem blusa e logo desviei o olhar. - Eu e minha banda vamos nos apresentar hoje, em um bar, festa de despedida de solteiro.

- E no que você quer ajuda? - Levantei do sofá, indo até a cozinha e enfiando meu rosto dentro da geladeira.

- Minha roupa. - Peguei um pote verde desconhecido e o abri, logo um cheiro podre invadiu a cozinha.

- Meu Deus, o que é isso? - Jungkook perguntou com a voz meio afetada por causa do nariz sendo apertado para não ter que sentir aquele cheiro terrível. - 'Tá parecendo até uma das meias do Suga.

- Não tenho chulé!

- Tem sim, eu sinto lá do meu apartamento.

- Se parece com algum frango, não sei. - Peguei o pote, jogando com nojo no lixo e logo lavando minhas mãos com a esponja. - Enfim, acho que a sua roupa tem que ser uma bem descolada, já que é despedida de solteiro.

- Você teve uma despedida de solteiro? - Olhei para Suga com vontade de jogar a faca em minhas mãos em um de seus olhos, mas apenas balancei a cabeça negando. - Uh, bolo de chocolate.

- Bolo de chocolate. - Repeti, tentando cortar um pedaço de queijo.

- Onde tem bolo de chocolate? - Jungkook levantou em um pulo sofá, soltando a bacia de pipoca em qualquer lugar.

- Como vocês vão ficar sabendo do resultado do jogo do amor? - Suga agora vestia uma camisa preta com o símbolo da banda Nirvana. - O Tom sabe que 'tá rolando isso?

- Não, e nem pode saber. Ele vai me achar um louco. - Bufei, comendo um pedaço do queijo. - Jin disse que vai depender do quinto encontro do Jimin, que, no caso, está... - olhei para o relógio vermelho na parede acima da janela. - Acontecendo agora.

Um barulho na porta fez Jungkook rapidamente pegar o balde de pipoca e se posicionar ao meu lado, sussurrando que estava torcendo para que eu conseguisse ficar com Tom, pois Jimin era o seu menino e não poderia namorar.

- Tae! - Era Jimin. - Eu fiz uma grande merda.

- Quando você não faz, né? - Soltei um risinho.

- Falei do jogo do amor para o Tom, ele nos chamou de loucos, disse que ia voltar a viver com a vó dele e Daniel apareceu, dizendo que era meu noivo, Tom nos xingou, saiu desesperado e eu disse para Daniel que você tinha me pedido em casamento. - Jimin disse rapidamente, sem respirar. Me fazendo engasgar com o pedaço de queijo, bater feito um desesperado no meu peito e pedir para Jungkook me ajudar.

- Casamento?! - Gritei assim que o pedaço de queijo tinha descido.

- Já falei o quanto você fica lindo de cabelo rosa? - Um sorriso amarelo se instalou em seu rosto e eu quis socar Jimin com toda a minha força. - Eu sei que você quer me socar. Mas... tem um lado bom nisso tudo.

- Ah é... e qual é? - Cruzei meus braços, tentando me controlar para não avançar no ruivo. - Bola não tem lado, Park Jimin. E isso virou uma bola de problemas.

- Daniel nos chamou para comemorar o noivado em um jantar na casa dele.

- Eu posso ir? - Jungkook se meteu entre nós dois e nos olhou com seus olhos negros esperançosos.

- Eu também posso? - Suga caiu de balão na conversa, quando eu já tinha achado que ele tinha ido para a sua apresentação.

                                 ^-^-^-^-^-^-^-^-^

E lá estávamos nós, eu, Jimin, Jungkook e Suga, parados em frente ao portão de Daniel, todos olhavam para a enorme casa rosa bebê com detalhes brancos e pretos. Era bonita, mas não melhor que a mansão onde aconteceu a festa em Hamptons.

- Eu e Jungkook vamos ser um casal? - Suga perguntou sem desviar os olhos da casa.

- Acho que não precisa. - Jimin agarrou meu braço, me puxando para perto. - 'Tá pronto? - Sussurrou próximo ao meu ouvido.

- Para fingir que sou seu noivo? - Virei meu rosto para encará-lo. - Claro, porque não.

Jimin não desgrudou do meu braço um segundo se quer enquanto íamos na direção da sala de jantar, Daniel ia um pouco mais a frente de nós, junto com Suga e Jungkook, os três conversavam sobre a decoração da casa e sobre como Kook queria fazer igual em seu apartamento. Eu não sabia o que pensar ou sobre o que conversar com Jimin. A situação era tão estranha, eu não a imaginaria nem em meus piores sonhos ou em meus pensamentos mais loucos. E era de se esperar que Jimin estaria tão a vontade com a situação, sorrindo o tempo todo, me chamando de amor e mostrando a decoração, dizendo que poderíamos colocar em nossa futura casa. Eu revirava os olhos, mas quando Daniel nos olhava, fazia carinho na mão de Jimin e apontava para algum quadro pendurado na parede.

Não preciso nem dizer que passei o jantar inteiro pensando em Tom e em como ele deu um ataque ao saber que era um prêmio do joguinho de amor armado por J-Hope. Ele estava certo em falar aquelas coisas, fugir e nos odiar, mas Tom era um cara tão legal que a única coisa que eu sentia perante a essa situação toda era: dor. Nós poderíamos ter dado certo, independentemente de Jimin ser um cara gostoso e divertido, e aparentemente meio burro também porque achou que piquenique não precisava de comida.

- 'Tá tudo bem? - Jimin apoiou seu queixo em meu ombro e soprou meu pescoço. Um arrepio correu pelo meu corpo e eu suspirei. Maldita necessidade de fazer sexo até entrar em coma.

- Sim. - Observei o jardim que nos cercava. - Aqui é muito bonito.

- Não é? - Jimin beijou minha bochecha e eu fiquei paralisado, analisando o que tinha acabado de acontecer. - E dá pra você agir mais como um noivo, está parecendo que não queria estar aqui.

- Que bom que estou conseguindo passar a impressão certa. - Bebi o último gole de whisky em meu copo e sorri. Jimin se afastou de mim, levantando-se rapidamente e quase correndo para voltar para a casa de Daniel.

- O que você fez? - Suga balançou a cabeça para a direção por onde Jimin tinha sumido e eu dei de ombros.

- Vou ver se ele está bem. - Entreguei o copo vazio para Suga e pedi licença, indo atrás de Jimin.

De primeira, achei que Jimin estaria perto do pequeno bar de Daniel, mas me enganei ao passar pela porta do banheiro e ouvir o barulho da torneira. Abri a porta devagar e coloquei meu rosto para dentro, Jimin estava se olhando no espelho enquanto penteava os cabelos com a mão. Não parecia mais tão chateado, tinha um semblante meio triste mas parecia o Jimin normal que vendeu meus móveis e gastou o dinheiro em um depósito de bebidas.

- Tae? - Ele se virou com um olhar curioso e eu sorri. - Eu poderia estar pelado, sabia?

- Nada do que eu já não tenha visto. - Ri junto a ele e entrei no banheiro. - Sei como esse jantar é importante para você. Digo, para Daniel assinar logo os papéis de divórcio e tal.

- Estou começando a considerar essa decisão. - Seus dedos passearam pela pia de mármore. - O cara é rico, imagina quantas vodkas dá pra comprar.

- Mais do que você poderia com o meu salário da cafeteria. - Me parei do seu lado, cruzando os braços. - Mas, por que vocês casaram?

- É complicado.

Era uma festa em Las Vegas, com o tema noivo e noivo. No enorme público que estava no local, dançando a música alta que tocava, entre eles estava Jimin e o seu parceiro de várias semanas, Daniel. Esses dançavam como se fosse a última noite de suas vidas, como se quisessem eternizar aquele momento em suas mentes chapadas. Jimin estava vestido com um calça skinny preta e uma blusa social branca, diferente de todos os caras ali. Seu parceiro estava vestido devidamente como um noivo, com os cabelos louros arrumados para trás. Na época, Jimin tinha o cabelo castanho e usava um topete.

- Eu gosto de você, Jimin. - Daniel agarrou a cintura do mais baixo e sorriu.

- Eu também gosto de você, Danny. - O sorriso de Jimin era enorme e brilhante, seus olhinhos puxados sumiam, o que tornava o pequeno ser a coisa mais fofa do mundo. Daniel gostava daquilo e gostava do modo que Jimin parecia uma criança indefesa quando estava sem seus braços.

- Tem uma capela ali - apontou para o lugar onde entrava e saia alguns noivos e noivas. - Nós poderíamos nos casar.

- Claro. - Deu de ombros. - Por que não?

- Não é complicado. - Foi o que consegui comentar após Jimin explicar detalhadamente o que acontecera. Ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas e eu percebi. Aquela tinha sido a primeira vez que Jimin tinha se sentido amado e amou de volta. Por isso, para ele era complicado.

- Oh, não. - Mordi o lábio, sentindo que poderia chorar a qualquer momento. A história não era triste ou tinha um final trágico, era apenas uma história sobre como Jimin se tornou isso, ligando apenas para bebidas e festas.

- Mas não valeu a pena. - Disse depois de um tempo. - Ele começou a ficar agressivo, me impedia de sair... ai eu conheci o J-Hope, ele foi o meu amante por três meses e meio, vimos que ficávamos melhores como amigos e ele me ajudou a fugir de Daniel.

- Até hoje.

- Até hoje. - Jimin me olhou e seus olhos brilhavam por conta das lágrimas que se acumulavam. Eu não consegui ter uma reação concreta ou confortável para que ele se sentisse bem e começasse a chorar em meus ombros. A única coisa que eu fiz foi dar um selinho tímido em seus lábios que ele mordia de cinco em cinco segundos.

Jimin parecia assustado, não se moveu mas depois de um tempo, senti suas mãos em minha cintura, seu corpo se colando ao meu e sua língua deslizando para dentro da minha boca. Park Jimin tinha um gosto bom, mesmo depois de ter comido peixe, sua boca era puro álcool com um gostinho leve de menta. O que me deixou querendo mais e mais. O puxando para perto. Bagunçando seu cabelo macio.
Até eu cair na real e perceber que aquilo era errado.

O empurrei, quebrando o beijo com um barulho molhado e gostoso. Sua boca estava um pouco vermelha e inchada, sua expressão era de confusão mas era possível notar um risco de medo em seus olhos. Eu sabia que estava igual a ele mas em mim, o medo era maior.

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- E como 'tá sendo sem o Kyong? - Certo que eu já tinha superado minha repentina separação, peguei meus melhores amigos, participei de um jogo de amor e namorei por dias com um cara fodidamente gostoso. Mas falar de Kyong ainda era um pouco difícil, levando em conta a cicatriz aberta e exposta para que todos pudessem ver o estrago que aquele cara tinha feito. E minha mãe parecia não entender isso, sempre que ligava perguntava de Kyong e como é que estava sendo sem ele. Estava ótimo, para dizer a verdade, mas eu sentia falta de algo sério. Namorar pra mim era ótimo, porque tinha sempre alguém pronto para me dar amor a hora que eu quisesse e poderia dar amor também. Mas as coisas mudam, pessoas mostram o que são de verdade e a única coisa que te sobra são os preparativos do casamento.

- 'Tá tudo bem. - Respondi, sem muito ânimo. - Jimin e sua gangue estão me ajudando com isso tudo. - Senti meu coração esquentar ao falar de Jimin e suspirei.

- E esse suspiro, meu amor? - Eu sabia que ela estava sorrindo. - Você ainda gosta do Kyong, certo?

- Não, mãe. - Minha voz saiu um pouco mais alta que o previsto. - Desculpa, é que... eu não sinto falta dele e já superei sua passada insignificante em minha vida. - Baguncei meu cabelo enquanto me olhava no espelho. - Nova York está me ajudando.

- Que bom, TaeTae. - Ri baixo com o apelido. - Tenho que ir, seu pai ainda não sabe achar o controle sozinho. O que seria de mim sem ele.

- Um cara sem controle e sem comida para comer. - Ouvir a risada da minha mãe era uma das únicas coisas que me deixava melhor com tudo que tinha acontecido. Nos despedimos durante cinco minutos e ela desligou, após ouvir meu pai gritando socorro.

Coloquei o telefone no gancho e sorri, como eu sentia falta dos meus pais e como queria estar lá na Coréia, me livrando da ideia idiota de ter uma vida boa aqui em Nova York. Não que eu não estivesse satisfeito com o meu trabalho - talvez com esse eu estivesse muito insatisfeito -, com o apartamento e os meus amigos. Mas sabe quando você planeja uma coisa durante toda a sua vida, elas começam a dar certo e depois - de repente - tudo é tirado de você facilmente. Como tiram um brinquedo das mãos de uma criança. Te deixam sem nada, apenas com um sonho morto, que foi enterrado assim que me mudei para o apartamento 23.


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CAPITULO. Escrevi especialmente para as Vmin, e aloooo o Tae virou uma verdadeira puta, beijando todos a sua volta, pensand em Kyong e querendo transar ate entrar em coma. ALGUEM SEGURA ESSE MENINO, PELO AMOR DE DEEEEEUS!!!!
Olhem, eu quero explicar que nao sei ainda se vai ser Vmin ou Vhope, para mim, seria Vhope porque a fic começou com o propósito de ser Vhope e tal, mas eu vejo muitas pessoas que shippam Vmin e isso me deixa em dúvida!!!! Entao, to pensando em fazer o Tae ter alguma coisa com Oliver, e o Jimin ter uma amizade colorida com o Jeon e o JHope continua o garanhao safado que é.
QUERO MUITO QUE VOCES DEEM A OPINIAO DE VOCES!!!
Bj bj e até o próximo.


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