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História Apartment 23. - Ladrão de melhores amigos.


Escrita por: yoongis

Notas do Autor


GENTE A FIC JÁ CHEGOU AOS 300 EM UM DIA EU TO SONHANDO ME AJUDA@SENHor parei hehe AO SOM DE BEYONCÉ VENHO AQUI POSTAR MAIS UM CAPÍTULO DESTA LINDA FANFIC QUE NARRA A VIDA ABSURDA DO NOSSO AMIGO TAEHYUNG então desculpem os erros e boa leitura!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! a parte em itálico é um flashback E NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

Capítulo 5 - Ladrão de melhores amigos.


Fanfic / Fanfiction Apartment 23. - Ladrão de melhores amigos.

Não sei onde eu estava com a cabeça quando aceitei a ajuda de Jimin e do bêbado do J-Hope. Os dois andavam na minha frente, rindo como se tivessem vendo um show de comédia e cada um segurava uma garrafa - pequena - de vodka que parecia encher, em vez de diminuir a cada gole dado. Estávamos indo para uma boate que só de virar a esquina, já consegui ouvir a música alta que tocava lá. Iríamos colocar em prova a minha auto-confiança... que não estava presente naquele momento.

- Você tem que passar pelo segurança como se fosse namorado de George Clooney. - Jimin parou ao meu lado com um sorriso largo.

- George Clooney é gay? - Perguntei, arqueado as sobrancelhas.

- E eu vou lá saber. - Jimin revirou os olhos e entrou na boate, junto com o seu amigo bêbado sem ser impedido pelo segurança.

- Eu namoro o George Clooney. Eu namoro o George Clo-

- São vinte dólares, rapaz. - O grandalhão me segurou pelo ombro e eu xinguei mentalmente. Um ponto negativo para a minha auto-confiança. Puxei o dinheiro do bolso, entregando para ele e logo entrando na boate, escutando ao fundo as pessoas que estavam na fila me xingando.

- Por que demorou? - Jimin perguntou assim que eu parei ao seu lado.

- O segurança me cobrou vinte dólares e eu paguei. - Respondi, J-Hope riu. - E as pessoas que estão na fila? Eu não queria ter passado na frente delas, me senti um pouco mal. Algumas me xingaram... por que não ficamos na fila?

- Ah meu Deus, por um segundo eu senti vontade de bater em você. - Disse Jimin, me olhando. - Eu me controlei para não bater em você.

- É o que? - Cerrei os olhos e fui puxado até o bar.

- O primeiro passo é o jeito de pedir uma bebida! - Jimin bateu palminhas animado e eu revirei os olhos. - Peça a bebida como se fosse para George Clooney. Não sorria, mas também não fique muito sério. Incline a cabeça para o lado e fite o barman como se quisesse transar com ele. - Jimin bateu no meu ombro. - Vai lá, e consiga bebida de graça!

Sorri, mas claramente nervoso. Sentei no banquinho do bar e encarei o barman, apoiando meu queixo na palma da mão, sorrindo um pouco de lado. Pisquei algumas vezes e abaixei o olhar, como se tivesse alguma coisa muito interessante no balcão e antes que eu pudesse voltar a olhar na direção do barman, ele estava parado na minha frente, sorrindo, enquanto limpava as mãos em um pano preto.

- Eu consegui uma bebida de graça! - Falei ao me aproximar de Jimin e J-Hope, eles apontavam para alguém e riam.

- Uh, uma dose de confiança. - Jimin puxou meu copo e deu um gole. - Agora dance como se quisesse fazer ciúmes para George Clooney. - Ele apontou para a pista de dança e eu andei ate lá, ficando entre dois homens. Comecei a movimentar meu quadril, enquanto balançava os braços e o homem se virou para mim, também dançando.

- Vira. - Ouvi Jimin dizer e me virei, dançando com o outro. - Vira. - Quase caindo, me virei para o primeiro homem que ainda me olhava. - Vira. - Já estava me sentindo tonto com tantas viradas, então me virei para Jimin, ainda entre os dois homens e dancei. Daquele jeito, eu tinha acessibilidade para os dois homens que não desgrudavam de mim.

No final das contas, parece que eu tinha sugado toda a confiança daquelas pessoas suadas que dançavam na boate. Eu nem me importei ao pegar uma plaquinha escrito "reservado" e joga-lá para longe, fazendo as pessoas que estavam sentadas naquele lugar levantarem e saírem de perto de mim, Jimin e J-Hope. Nos sentamos e eles começaram a rir, enquanto eu pegava mais uma bebida com o garçom.

- Tae, você me surpreendeu essa noite, achei que não conseguiria. - Disse J-Hope batendo com o copo no meu.

- Eu não ligo. - Respondi.

- Uh, fingindo que não se importa com os elogios. - Jimin sorriu. - Adorei!

- Eu realmente não me importo. - O olhei com as sobrancelhas levemente arqueadas e dei um gole na minha bebida.

- Okay, já pode parar.

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- Ei, o que faz aqui tão cedo? - Perguntei para J-Hope assim que notei sua presença. Ele estava jogado de qualquer jeito no sofá e olhava para seu celular.

- 'Tô esperando o Jimin. Nós marcamos de ir ao lançamento de uma vodka. - Ele se limitou a sorrir e eu fui para a cozinha, dando de ombros.

- Estou me sentindo uma nova pessoa. - Abri a geladeira pegando a garrafa de ketchup. - Uma lésbica me convidou para um comercial de shampoo, marquei uma entrevista de emprego e um vendedor de cachorro quente me deu um cachorro quente de graça! - Balancei o alimento em minhas mãos e sorri. - Estou exalando auto-confiança e o mundo sente isso.

- Isso é bom, Tae. - Me virei na direção de Suga. - Pode resolver seu problema com os caras. - Concordei e mordi um pedaço do cachorro quente.

- É, parece que Jimin não vai aparecer tão cedo. - J-Hope levantou com uma careta e veio até a mim, roubando meu cachorro quente. - Isso é salsicha! - Ele cuspiu no chão e limpou a boca.

- É como se fazem os cachorros quentes... - dei de ombros, revirando os olhos.

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Eu não lembro como fui parar no lançamento de uma vodka, acompanhado de J-Hope e mais alguns amigos dele, lembro menos ainda como cheguei no prédio e como entrei no elevador, usando um chapéu de festa, segurando uma bolsa com algumas coisas dentro, inclusive uma garrafa de vodka fechada.

Empurrei a porta e quase caí pra dentro, junto com J-Hope e as nossas risadas escandalosas.

- Onde vocês estavam? - Olhei Jimin parado no meio da sala de braços cruzados e fiz um bico.

- Onde você estava? - Ouvi J-Hope bufar e o olhei. - Estávamos no lançamento de uma vodka e foi muito bom! Tinha uma seção onde eu e Tae roubamos alguns presentes e um canto onde vendia drogas! 

- Você sabe que EU queria ir com você no lançamento! - Jimin apontou para si mesmo.

- Olha, um imã! - Falei tirando o objeto da bolsa e colando na cadeira. - Tira uma foto minha com o imã! - J-Hope apontou o celular para mim e tirou a foto.

- Vocês são patéticos. - Jimin revirou os olhos, de braços cruzados.

Sentei na poltrona e peguei minha bolsa, não tinha muitas coisas interessantes ali além da vodka e de uma cueca boxer, a peguei com um sorriso enorme porque parecia ser a primeira vez em que eu via aquilo. A coloquei na minha cabeça e tentei puxar para baixo, minha cabeça não entrava em nenhum dos buracos e eu só ouvia ao fundo, Jimin e J-Hope discutindo sobre o lançamento da vodka, logo em seguida, sinto meus olhos pesarem e já não me importo mais se estou com uma boxer na cabeça e estou sentado em uma poltrona.

- Está feliz? - Ouvi Jimin, mas sua voz parecia distante. - Você matou o Tae. - E meus olhos se fecharam.

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Eu estava em casa, sabia porque sentia o cheiro do café de Suga e o barulho irritante do seu microondas. Sentia que minha cabeça iria explodir a qualquer momento, e de repente, me arrependi de ter saído com J-Hope para aquela maldita festa onde, pela primeira vez, eu bebi coisas que nem sabia da existência e fumei. Se minha mãe soubesse disso, minha vida em Nova York estaria definitivamente acabada.

Senti um empurrão no meu braço e levantei minha cabeça, encarando Jimin sentado em uma cadeira, segurando uma xícara.

- Bom dia, Taehyung - disse cruzando as pernas. - Eu até te daria um café da manhã mas não tem café da manhã, porque você não fez o café da manhã!

- Para de gritar... - levantei da poltrona e fui para a cozinha.

A porta do apartamento foi aberta e Jimin levantou, encarando o rosto impecável do amigo. Nem parecia que tínhamos saído ontem, bebido todas, caído no meio da rua. J-Hope conseguia ser lindo até de ressaca.

- Eu estava pensando e, como é um casamento da Coréia? - J-Hope parou na minha frente e sorriu.

- Casamento? - Jimin parou ao seu lado, com as sobrancelhas arqueadas.

- É, eu o convidei para o casamento da minha amiga da Coréia! - Sorri animado.

- Mas nós íamos naquele bar que inaugurou hoje a noite, Hoseok! - Jimin olhou para o melhor amigo.

- Eu não vou deixar de ir em um casamento da Coréia! - J-Hope riu.

- Não! - Jimin gritou. - Nada de pães - ele puxou o pãozinho da minha mão. - Nada de café - puxou o copo de J-Hope. - E vocês, vão se foder!

- Ah, meu deus - falei, balançando minha cabeça. - Jimin está com ciúmes. - Olhei para J-Hope.

- Pare de falar como se eu não estivesse aqui! - Jimin bufou.

J-Hope e eu rimos, mas a alegria logo acabou porque meu celular apitou com a mensagem de Namjoon, avisando que a cafeteria estava uma bagunça e pedindo para que eu fosse o mais rápido o possível para lá.

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Era final de tarde quando o sino da porta tocou novamente, anunciando a entrada de um novo cliente. Me virei com um leve sorriso no rosto, pronto para atender, mas um Jimin de óculos escuros, usando minha blusa e um short qualquer, fez o meu sorriso desaparecer por completo e uma cara de tédio se instalar.

- O que quer? - Perguntei, pegando o pote de doações e escondendo de baixo do balcão.

- É assim que os clientes são recebidos aqui? - Ele riu baixo. - Péssimo atendimento.

- Ah qual foi, Jimin. - Bufei.

- Quero um cappuccino, ladrão de melhores amigos. - Revirei os olhos e me virei, preparando um cappuccino sem nenhuma vontade. Jimin não me importava.

- Toma. - Olhei para o braço de Jimin e o pote de doações estava lá. Dei um empurrão no seu ombro e ele me olhou, de boca aberta. - Você é um babaca!

- Eu sou amável. - Ele piscou, dando de ombros. - Onde vai ser o casamento idiota dos seus amigos?

- Na igreja perto da casa do J-Hope. - Me abaixei, pegando o pano e limpando o balcão. - Mas por que quer saber? - Coloquei o copo de capuccino no balcão de volta e o olhei. 

- Por nada. - Deu de ombros, novamente.

- Poderia me devolver o pote de dinheiro??

- Não. - Ele riu e pegou o copo, logo saindo da loja. Me deixando com um "que" enorme estampado na testa.

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O casamento estava uma graça. Tinha música ao vivo, que aliás era a banda de Suga e eu já tinha ido até ele, comentado que ele não parecia tão estranho fora daquela janela. J-Hope estava lindo de terno, eu não fazia ideia de que ele levaria realmente a sério a ideia de ir a um casamento coreano, como ele mesmo chama. Eu estava sentado perto do bar, com um copo de whisky na mão, quando vi Jimin entrando acompanhado de Jungkook, deixei meu copo em cima do balcão e andei até ele.

- O que você 'tá fazendo aqui? - Cruzei os braços. - Com Jungkook!

- Você roubou a celebridade que eu uso para conseguir entrar nos lugares, então eu chamei Jungkook para me ajudar a entrar aqui. - Ele pegou um copo na bandeja do garçom que passava e bebeu em só um gole. - Jungkook não é uma celebridade mas ele sabe subornar as pessoas, é bom de conversa.

- Primeiro, você não foi convidado. - Puxei o copo da sua mão e dei para um cara qualquer que passava. - Segundo, não deveria usar Jungkook para entrar aqui, aposto que vocês entraram escondido.

- Kookie, mostre a ele. - Jimin olhou para o menino ao seu lado, que sorriu.

- Licença, moça... - Jungkook se aproximou de uma senhora e começou a falar, logo a mulher abriu sua bolsa, puxou cem dólares de lá e deu para ele, dizendo que tudo ficaria bem.

- Como... - o olhei, arqueando as sobrancelhas. - Vocês dois são sujos, devolva o dinheiro da moça! - Puxei os cem dólares da mão de Jungkook e vi Jimin rindo. - E você, por que 'tá rindo?

- Tae? - A voz de Kyong entrou como uma faca em meus ouvidos. Meu coração batia tão alto como a bateria da banda de Suga e meu estômago parecia uma máquina de lavar. O que ele estava fazendo ali?

Me virei. Kyong estava lindo e por um momento, imaginei ele usando aquele terno no nosso casamento, tive vontade de socar minha própria cara inúmeras vezes.

- Kyong? - Respirei fundo. - Ahn... o que você 'tá fazendo aqui?

- Eu liguei para avisar que viria ao casamento da Sunny. - Explicou, alternando os olhares entre mim e as duas pessoas mais atrás. - Jimin não avisou?

- Ligou? - Me virei para encarar Jimin e ele sorria.

- Alô? - Jimin disse assim que atendeu o telefone irritante de Tae.

- Alô, Jimin? - Jimin cerrou os olhos e permaneceu calado. - É o Kyong.

- Hã? - Ele conhecia algum Kyong?

- O ex-noivo de Tae.

- Hã?

- Nós transamos.

- Hã?

- Em cima do bolo de chocolate.

- Aaaaah, oi Kyong! - Jimin sorriu, mordendo uma maçã.

- Poderia avisar Tae que eu vou no casamento da Sunny?

- Claro! - Jimin deu de ombros e desligou o telefone.

- Uh. - Jimin sorriu. - Eu disse que poderia, não que iria.

Inacreditável.

- Como você 'tá? - Perguntei, me virando para Kyong.

Ele arregalou os olhos levemente e riu fraco. - Não vai dar nenhum escândalo ou sei lá?

- Ah, não! - Jimin murmurou e parou do meu lado, com as mãos na cintura. - Olá Kyong, como vai o seu pênis desde a última vez que eu vi?

- Que engraçado, Jimin! - Ri, batendo de leve em seu ombro. - Não que você lembre, viu trezentos pênis antes do dele...

- Não quer beber alguma coisa? - Kyong sorriu me olhando e eu assenti, dizendo que não tinha nada melhor para fazer mesmo.

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Preciso dizer que algumas bebidas depois, estava eu e Kyong dentro de um closet, junto com os nossos desejos. Ele beijava meu pescoço, e às vezes deixava leves mordidas pelo mesmo, me fazendo arfar baixo e tentar com mais desespero tirar seu paletó. Minhas mãos estavam suadas e escorregavam pelo tecido liso e grosso, e quando finalmente consegui tirar o mesmo, parei por um segundo para observar o rosto de Kyong.

- O velho Tae nunca faria isso. - Falei, ainda o observando.

- Por isso que eu amo o novo Tae. - Ele sorriu, passando as mãos pela lateral do meu corpo. - E isso fica melhor ainda porque minha namorada 'tá lá fora.

- O que? - O empurrei. - Sua namorada está lá fora?

- Sim! - Kyong riu, mordendo o lábio. - Não é legal?

- É péssimo. - Passei minhas mãos pela roupa amassada. - Você está a traindo, foi por isso que nós terminamos, por causa de traição!

- Nós terminamos porque você é chato!

- O que? - Repeti.

- Uau, como é bom falar isso.

- Você terminou comigo por que eu era chato? - Passei as costas da minha mão na lágrima idiota que rolava pelo meu rosto e funguei.

A porta do closet foi aberta e o rosto pálido de Jungkook surgiu pela brecha, ele nos olhava com uma expressão confusa. Quando ele abriu a porta por inteiro, pude ver Jimin e J-Hope parados ali, de braços cruzados, diferente de Jungkook, os dois tinham uma expressão de nojo e tédio.

- Tae não é chato. - Disse J-Hope. - Ele é festeiro e parece um gatinho enquanto dorme.

- Tae não é chato. - Repetiu Jimin. - Ele pode ter roubado meu melhor amigo mas ainda sim é a vadia que mora comigo e ninguém trata ele assim. - Disse, batendo o pé no chão. - Kyong é um idiota do pênis pequeno. Jungkook pegue o máximo de espetinhos de queijo que você conseguir, peça ajuda de Suga e vamos todos embora daqui. - Entrou no closet e parou na frente de Kyong. - Azar o seu de não querer mais o Tae... - disse com a voz serena. - Os gemidos dele quando está com J-Hope são músicas para o meu ouvido. - Piscou e me puxou, virando-se apenas para acenar e dizer um "perdeu, vadia".

Nova York poderia ter sido só um lugar em que as coisas só deram errado para mim, mas a cidade que nunca dorme acabou sendo o lugar em que as coisas começaram a dar certo.

E eu saí da festa com um sorriso enorme, sem nem me importar com Kyong estar pensando que se estou ou não transando com o melhor amigo rapper do meu rommate.


Notas Finais


desculpem pelo capítulo bosta, eu escrevi umas 3h da manhã e nem revisei nem nada, deve ter várias cenas repetidas e o cacetinho a quatro
desculpem mesmo porque vocês merecem o melhor :(((((((((((((((((((((
adoro vocês e até o próximo capítulo!!!!!!!!!!!!!!!!!


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