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História Apenas Aceite - Encrencas em Torre Nebulosa


Escrita por: LarissaI11

Notas do Autor


Oie!
Aqui estou eu postando esse novo capítulo :)
Obrigada para a moça que comentou ^-^
Espero que gostem *-*
Boa Leitura <3!

Capítulo 3 - Encrencas em Torre Nebulosa


A vida as vezes é tão repetida que até penso em sair um pouco dessa rotina, como hoje, por exemplo.

As meninas do meu apartamento me chamaram pra uma balada que ia ter, elas disseram que ia ser divertido, e por mais que eu ainda tivesse um livro pra terminar de ler e muita matéria para adiantar (tipo a do resto do ano), eu falei que ia ir com elas.

Talvez eu realmente precise disso. Dar um tempo e ver se consigo me dar bem com elas. Eu também chamei a Marry e a Tecna. Marry disse que iria, mas a Tecna disse que não (as vezes o pessoal de Zenith é bem chatinho, incluindo eu)

Eu já estou pronta, e só estou aguardando a hora chegar. Eu também não conheço muito bem, Magix (quase me perdi quando procurei um vestido). Só espero que essa balada seja segura, eu não estou com vontade de salvar pessoas. Pelo menos não hoje.

Depois ...

O som está alto demais. Nós nos perdemos das outras meninas e Marry parece falar alguma coisa, mas não consigo entender nada.

-Eu não ouço nada! – eu grito na esperança dela entender, e acho que ela não ouviu – Marry, eu vou para o banheiro!

Infelizmente uma nova música toca e ela começa a gritar a música (ela e mais várias meninas).

-Que droga.

Decido deixar ela aí mesmo, eu só quero ficar em um lugar mais silencioso, onde eu consiga ter um belo diálogo comigo mesma.

Depois de dar umas ombradas e pisar no pé de algumas pessoas eu finalmente chego no banheiro, que parece vazio.

-Certo ... – eu me olho no espelho, vendo se tem algo no meu rosto.

Abro a bolsa para pegar o celular e o batom e dou de cara com 3 ligações perdidas da mamãe.

-O que ela quer? – pergunto para mim mesma, antes de retornar a ligação – Mãe? O que aconteceu?

-Alysson, onde você está?! Eu não ouço nada! – eu ouço ela gritar, e quase me deixando surda.

Lá vem ...

-Minha amiga de apartamento está ouvindo música – eu minto, e assopro uma mecha de cabelo – Mas por que está me ligando?

-Como está indo a escola? – é esse o máximo de preocupação que ela parece demonstrar para minha pessoa.

-Ainda são os primeiros dias, mas o ensino parece ser igual ao da antiga escola – minto, a outra escola era muito mais rígida e o ensino forçava você a ser muito melhor do que seria em outras escolas.

No geral não são muitas as fadas que aguentam estudar por lá, a maioria larga a escola. Minha mãe me tirou de lá quando eu tinha me metido em uma confusão com as garotas do apartamento.

-Não se meta em encrencas, Alysson. Eu não sei o que eu faço se você se meter nisso de novo – ela já começa a falar, o que me faz sentir falta das meninas.

-Tudo bem mãe, agora eu vou voltar a estudar agora. Tchau mãe – desligo o celular e o guardo na bolsa.

Nem vale a pena discutir.

Melhor eu procurar logo a Marry, talvez ela esteja me procurando ... Ai gente, tadinha.

-Marry! Marry! Cadê você?! – eu grito, deixando o garoto do meu lado surdo.

Okay, acho que agora posso me preocupar. Está muito cheio e ela não conhece ninguém daqui. E sinceramente esse lugar não me cai muito bem, não estou com um bom pressentimento.

-Que droga, eu não posso parar o tempo em um lugar tão movimentado – eu reclamo, já meio desesperada – Marry! Marry!

-Alysson! – Marry grita no meu ouvido – Você está muito assustada, garota! Quer um gole?

Ela me oferece uma bebida e sinto dela um cheiro familiar.

-Marry, onde você arranjou isso? – eu pergunto seriamente – Você bebeu isso?

-Uma amiga das suas amigas me ofereceu, muito legal ela. Ela disse que é uma bebida típica do planeta dela, mas não provei ainda não – ela disse toda animadinha.

Pego o copo e vou até o banheiro. Marry tenta pegar o copo de volta, mas consigo jogar a bebida pelo ralo da pia.

-Bebida típica o caramba, Marry – digo irritada – É uma bebida alcoólica muito popular no meu planeta, não vou deixar uma amiga ficar bêbada na minha frente.

Marry fica calada, acho que ela não sabe bem o que dizer.

-Vamos embora logo. As meninas vão se virar bem, elas estão em grupo e não tem seu nível de inocência.

De noite ...

Nós duas voltamos para a escola, mas as outras ainda não chegaram. Nós devíamos ter procurado elas.

Marry está meio paranoica e criando mil e um finais tristes dessa história.

Eu estou tentando terminar de ler o livro (que tenho que admitir que está no meu Top 10) mas eu já estou meio que com sono. Sabe aquelas pessoas que dormem rápido e acordam bem cedinho para ficar vagabundeando e olhando pro nada?

Sou dessas mesmo.

No dia seguinte ...

Parece que as meninas se meteram em encrenca, e ficaram de castigo por terem chegado tarde e por estarem bêbadas. Os pais delas foram comunicados e uma das garotas parecia meio aflita com isso.

Estamos tomando café da manhã e Marry ainda está lendo. Ela disse que é para não ficar nervosa.

Mesmo com essa encrenca, eu ainda estou amando essa escola. Ela é bem mais divertida do que a outra, e é mais legal de estudar (se compararmos com a minha antiga escola). Para melhorar tudo, eles não tem lições de voo, coisa que me incomodava muito.

Estou planejando falar de novo com a Tecna, o povo de Zenith é meio chatinho, mas acho que podemos nos dar bem. Marry parece estar se dando com a garota que divide o quarto.

-Marry, vou falar com a Tecna – eu aviso e ela só diz “okay”.

Sem muitas cerimônias, eu me sento em um lugar vazio ao lado de Tecna.

-Olá – eu aceno para todas – Sou Alysson.

Elas também me cumprimentaram, e eu comecei a puxar alguns assuntos com elas, não tinha muita certeza se eu estava sendo intrometida. Mas acho que elas me aceitaram de boa, e elas parecem ser legais.

Elas comentam sobre a Stella e que o seu anel mágico tinha sido roubado por umas bruxas. As meninas falaram pra gente se encontrar depois da aula, e eu falei que tentaria ir.

Nós tivemos hoje as 2 últimas aulas com o professor Palladium (era algo voltado a natureza, já que é o tema desse bimestre), e as meninas continuaram a fazer algumas piadinhas. Ele parece tão inseguro e nervoso que chega a ser fofo.

...

O que droga eu estou pensando? É essa a hora em que eu calo os meus pensamentos e volto a estudar.

No final da aula ...

Okay, eu acho o professor fofo. Fim de pensamento.

Eu não estou gostando dele, eu só acho ele fofo. Não é como se fosse algo tão errado.

Elfos em si são fofos pra mim, por causa das orelhas pontudinhas e o jeitinho.

-Ah que droga – murmuro para mim mesma, começando a rir sozinha – Você é uma tonta, Alysson.

Mas hoje eu vou estudar algo bem especial, eu realmente espero conseguir fazer esferas de energia. Se eu conseguir eu não vou ser inútil em combate, eu posso dar uma forcinha.

Chego no meu quarto e logo tiro da minha mochila um livro que eu tinha pegado na biblioteca. Ele é matéria de outro semestre, mas não tem problema.

Eu tento ler as “instruções”, mas acabo falhando.

-Calma, é normal falhar na primeira vez – eu digo para mim mesma.

“Eu disse perfeição em tudo, Alysson! É tão difícil Você entender isso?!”

Respiro fundo, tentando manter a calma, ninguém precisa saber desse erro. É só eu concentrar minha magia e tudo vai dar certo.

-Força, Alysson – eu tento pela segunda vez e não dá certo – Mais uma vez.

Depois de mais 15 tentativas, o dia já está passando e eu acabei não me encontrando com as meninas e nem com a Marry (que é minha melhor amiga até agora). Aqui diz que não é difícil, mas eu não consegui nenhum avanço.

Eu ainda tenho outras matérias para estudar e livros para ler, e eu estou um tempo atrasada já que eu sai ontem.

-Por que eu tenho que ser uma fada temporal? – murmuro me jogando na cama – Tudo seria muito mais fácil.

Pego um espelhinho e fico me encarando por uns segundos, e finalizo fazendo umas carinha fofa, o que me faz rir. Eu gosto de fazer isso, é muito engraçadinho.

Depois de fazer tudo o que eu preciso, eu tento encontrar a Marry, mas não consigo acha-la. Provavelmente está na biblioteca lendo sua pilha de livros, bem não vou incomoda-la agora.

-Ei, Alysson – eu ouço a voz de uma das meninas me chamando e vou até a direção delas – A Bloom está contando sobre um dragão.

Então ela começou a contar sobre o tal do Dragão Mágico que deu origem a tudo. Eu já li muito sobre ele, então não era nada novo para mim. E parece que elas levaram isso para o lado metafórico, mas eu tenho certeza que é verdade.

Bloom depois foi embora, dizendo que ia tentar aprender mais sobre esse assunto e eu procurei não falar nada, apenas ouvir as abobrinhas que elas diziam. Elas são legais, eu gostaria de entrar nesse grupo.

Mas claro, a Marry teria que estar comigo.

Depois de umas 1 hora ouvindo e rindo da conversa delas, eu falo que vou falar com a Marry e elas falam pra gente se ver no quarto de uma delas depois que escurecer (acho que elas tem um plano).

De noite ...

Parecia ser o quarto da Bloom e da Flora (ou pelo menos é isso o que eu acho), e elas estavam falando sobre invadir Torre Nebulosa para pegar o anel de volta.

Eu sei que o anel é importante para Stella porque é de família, mas foi extremamente irresponsável ela ter sido enganada com um falso encontro e vai ser mais irresponsável ainda elas invadirem a escola.

-Vamos entrar pelas passagens secretas embaixo da escola – Bloom completa animada.

-Boa sorte – eu digo dando de ombros.

-Como assim “Boa sorte”? Você também vai – Stella fala e eu a olho com cara de “não vou não” – É sempre bom ter mais no grupo.

-Na verdade ... – Tecna começa – Nesses casos é melhor menos pessoas, para não chamar a atenção.

É disso que eu estou falando. Bem pensado, Tecna.

-Mas e se formos descobertas vai ser melhor mais fadas para cuidar da defesa, como equipe tudo sai melhor – Musa fala e eu começo a pensar se seria uma boa ideia ir.

-Olha mas a Alysson não tem nenhum poder – Tecna fala e cara, isso doeu – Ela não conseguiu sua transformação.

-Eu vou com vocês – eu digo meio irritada – Eu vou ajudar vocês a meu modo quando for necessário.

Acho que eu perdi o controle muito rápido, não é como se eu não estivesse acostumada.

-Ótimo, então quando Alfea estiver dormindo nós entraremos em ação.

Bem depois ...

-Estão prontas? – Bloom pergunta, e nós subimos as escadas, seguindo os gritos das bruxas.

Chegamos no quarto delas, e eu me ofereço para ficar de vigia na porta enquanto elas procurar o anel da Stella.

-Já encontraram ... – quando me viro a porta está fechada – Gente ... Gente ...

Tento abrir a porta mas ela não abre.

-Ah que droga – dou umas batidinhas na porta – Vocês estão me ouvindo?

-Alysson? – ouço a voz da Bloom – A porta se fechou, volte para o túnel, nós encontramos o anel.

-E vocês? – eu pergunto, mas antes dela responder eu ouço passos distante – Fujam agora.

Eu saio correndo e com cuidado para não fazer barulho, porém quando eu ia descer as escadas, eu ouço uma voz desconhecida e saio correndo.

-Volte aqui, fada! – é uma bruxa, que começa a lançar seus feitiços e por pouco não me acerta.

Não tem nada que eu possa fazer a não ser esquivar e correr ... Correr muito!

Então ela me acerta e eu caio no chão, completamente desesperada.

-Não vai se sair bem dessa, fadinha – ela diz preparando um ataque especial.

-Me deixe em paz! – eu grito fechando os olhos.

Tudo fica em silêncio, e quando arrisco abrir um dos olhos, vejo ela imóvel, completamente parada.

-Eu parei o tempo? – eu pergunto para mim mesma, me levantando – Mas eu não estou salvando ...

É isso? Mas é claro.

-Eu estou salvando a mim mesma – eu rio, balançando a mão na frente da bruxa.

Eu juro que não sabia que dava para fazer isso! Eu já tentei parar o tempo, tipo, só para não me atrasar e não deu certo, mas agora eu corria um perigo real!

Eu ouço umas vozes bem distante e me afasto da bruxa paralisada. O que é isso? Eu paralisei só ela? Então a bruxa parece piscar, o que me faz sair correndo.

Consigo chegar no túnel secreto com sucesso, e encontro as outras fadas lá, todas com suas transformações.

-Vocês estão bem? – eu pergunto, assustando elas.

-Nós estamos bem, e você?  - Musa responde e pergunta.

Eu dou um sorriso e dou de ombros, perguntando como foi a aventura delas, e voltamos para Alfea. Mas pelo menos tudo deu certo. Elas pegaram o anel e eu descobri que se eu estiver precisando ser salva eu posso me salvar paralisando o meu inimigo por alguns poucos minutos.

De manhã ...

Estou muito (coloca muito nisso) cansada. Eu dormi na hora quando cheguei no quarto, mas meu despertador natural me fez acordar as 4 da manhã e não conseguir voltar a dormir.

Agora eu estou ouvindo Marry contar sei lá o que.

-O que você disse? – eu pergunto com a voz sonolenta – Desculpa eu não ouvi.

-Senhorita – a voz de Griselda me faz dar um pulo de susto – A diretora está te esperando na diretoria.

Eu sabia que ia dar ruim ...


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^-^
Alysson já está se conectando com as Winx e já temos o shipp da fic se formando na mente dela
Vejo vocês no próximo capítulo (ou nos comentário) ^-^
KISSES!


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