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História Apenas Amor - Pouco tempo


Escrita por: Hallyne_Sofia

Capítulo 4 - Pouco tempo


Eu não sabia que estava deprimido e infeliz até realmente ser feliz, quando eu estava com ele me senti livre, é algo estranho de se sentir em uma transa mas eu senti que podia finalmente ser quem eu sou de verdade. E quando as músicas param de tocar ainda estávamos abraçados, olhando um nos olhos do outro, respirando em uma sincronia estranha, nesse momento eu me senti tão feliz, e indestrutível que eu poderia explodir de dentro para fora. Alguém bate na porta do meu quarto e eu me assusto, talvez estivesse sonhando com tudo isso... me levanto e sinto meu corpo um pouco dolorido, sorrindo abro a porta do quarto. – Você está bem? – Sim, só um pouco cansado. Ela estreita os olhos. – Seu pai pensa, que está doente. – Diga a ele que estou bem. - Você está feliz? – Estou, muito feliz. – Então é só isso que importa para mim. Abraço-a bem apertado, e finalmente eu posso sentir que mesmo se o mundo não me quiser eu ao menos vou ter ela. – Eu te amo, sabia? Ela sorri me dá um beijo no pescoço. – Desde que te vi pela primeira vez. Volto para cama meu travesseiro ficou com o cheiro dele, me abraço a ele e volto a dormi.

Acordei atrasado, pela milésima vez nesse ano, e só o pensamento de ter que voltar ao colégio me deixa triste. Sei que Jacob vai continuar disfarçando e que eu também tenho que fazer isso, até o ano letivo terminar, e depois na faculdade mesmo que eu sofra preconceito eu vou enfrentar, por que eu vou ter ele e minha mãe do meu lado, vou estar independente definitivamente e nada nem ninguém vai me para. Assim que estaciono o carro, Tanya vem falar comigo, suspiro, eu não entendo o que essa menina quer comigo. – Bom dia. Sorriu. – Bom dia, o que você quer? – Você mas você não quer isso não é o que vim falar meus pai vão dá um jantar para meu tio e eu queria que você fosse já que só vai ter velhos lá minha prima vai estar e vocês se conhecem ai talvez... colo a mão na boca dela e outra em seu ombro. – Respira, devagar. Ela obedece, mas dá um beijo na palma da minha mão, afasto-a rapidamente. – Você só pode ser louca. – Vai ou não? – Vou pensar. Ela me abraça e sai rebolando, tento não olhar mas eu não posso negar que ela é muito bonita. – Ei! Bom dia. Jacob aperta meu ombro. Tento não ficar vermelho perto dele. – O que ela queria? – Me convidou para um jantar, mas aparentemente eu já iria de todo jeito. – Por que? – Meus pais vão.  Ele assenti, Sam e Seth se aproximam. – E ai? Onde vocês estavam ontem? Eu fico vermelho, Jacob solta meu ombro. – Sabe aquela menina do primeiro ano? Todos assentimos. – Ela me convidou para conhecer seu quarto. A cor no meu rosto saiu, até eu sentir meu lábios formigando pedindo por circulação. – Cara, sério? Seth pergunta. – Ela é profissional. Eles começam a rir. – Conta, como foi? Seth insiste. E ele começa a descrever como tudo aconteceu e fala até partes do corpo dela que só quem a conhece mesmo poderia saber, e nada daquilo era uma referência a mim. Quando o sinal tocou pode respirar aliviado de novo.  – Vamos Edward? Olho para ele, voltando a pensar racionalmente, assinto e o sigo para a sala de Química.

Eu não falei mais com ele o dia inteiro, nem mesmo no almoço, ele não ficou perto de ninguém e interagiu mais com o grupo mas eu sentia alguma coisa estranha nele, algo não estava se encaixando ali, eu podia ver toda vez que me olhava, que estava nervoso e tentando não falar mais da menina do primeiro ano. Na aula de educação física o treinador nos colocou em uma partida de vôlei, eu nunca foi muito bom em vôlei ainda mais tão pensativo, no primeiro saque que dei acabei acertando uma menina do outro lado do ginásio, onde a turma do primeiro ano estava tendo aula, um golpe de sorte e diria. Corri até ela quando percebi quem era. – Você está bem? – Sim. Ela esfrega a cabeça. – Posso ver se machucou? Ela assenti e eu vou para trás dela e passo a mão em sua nuca, ela tem um sinal de nascença bem ali, pequeno mais tem. – Não foi nada mas se quiser ir até a enfermaria. – Não, obrigada... – Tudo bem, E me desculpe. Ela sorrir. – Tudo bem. Quando voltei para o jogo certei a bola em outro aluno e no treinador e só então resolveu me tirar mais cedo da aula. Assim que sai me permiti sentir um pouco de dor, e o que eu estou sentindo é mais que uma dor, é físico, dói no peito e não me deixa respirar bem, eu sinto que alguém pegou minha felicidade e a quebrou bem na minha frente. Eles transaram ontem, depois que ele saiu da minha casa ele foi para a casa dela... e ele me contou assim na frente de todo mundo com se eu não tivesse sentimentos, mil coisas passam na minha cabeça e quanto mais penso nele mais meu peito doí.

Depois de um banho e de me trocar vou para o estacionamento e espero, meu peito doí ainda mais, mas não derramei nenhuma lagrima não seria justo comigo mesmo e uma parte de mim só pensava em uma palavra: Vingança. E a outra só queria poder gritar de dor até desmaiar. O sinal toca e desço do meu carro, a temperatura baixou muito, talvez nevasse hoje, Forks tem o estranho habito de refletir minha alma. A vejo sair ao lado de uma amiga, do outro lado vejo Jacob sorrindo vindo na minha direção, Corro até a menina. – Ei! Ela parou e segundos depois sorriu. – Ah, você quem tentou me matar. – Foi mal por isso. Ela sorrir. A menina é muito bonita, olhos verdes cabelos castanhos logos, rosto meigo como de uma boneca. -  Qual seu nome? – Reneesme. Ela fala toda sem graça. – Lindo nome. – Sério? – Sim, combina com você. Seria injusto te dar um nome comum, você é bonita demais para isso.  Ela abre um largo sorriso e eu sei que estou no caminho certo. – Então, só queria saber se está bem e se não está chateada comigo. – Não, claro que não. Você é muito gentil. – Obrigado. Nos vemos amanhã? Ela assenti. – Até amanhã, Reneesme. – Até Edward. Sorriu ao notar que não havia dito meu nome a ela. Quando me afasto Jacob ainda está perto do meu carro, o estacionamento está quase vazio e sinto meu estomago embrulhar. – O que queria com ela? – Você não entendeu? Eu quero ficar com ela. Tento ser o mais cínico possível. - Eu não estou entendendo nada, Edward! – Eu só estou mudando, sento tão ruim quanto você. Entro no carro, esperando que ele continue com a discursão mas ele só se afasta do carro. Dou partida e saio da escola em alta velocidade, só então me permito chorar, nunca senti dor igual nunca me senti tão destruído como hoje, mas se ele me ama um pouco que seja eu vou fazer isso virar ódio.



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