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História Apenas desejamos viver até amanhã. - Minhas fantasias de infância tornaram-se reais -G



Notas do Autor


Olá leitores desse novo projeto de historia coletiva!

Prazer, Eu serei o primeiro a aparecer. Chamem-me de Kaiser.

Aqui, trago a historia de um personagem chamado Guilherme. Por que estou falando isso? Não citei o nome dele em nem um momento no capitulo.

Essa historia será contada em cinco pontos de vista, ou seja, cada personagem será escrito e narrado por um escritor diferente.

Espero que aproveitem a historia, e caso gostarei daqui, lamento, pois só irei mostrar o que aconteceu depois de quatro capítulos, contudo aposto que se cativaram com os mesmo quando lerem-nos.
diferente.

Espero que aproveitem a historia, e caso gostarem daqui, lamento, pois só irei mostrar o que aconteceu depois de quatro capítulos, contudo aposto que irão gostar dos que virão.

Capítulo 1 - Minhas fantasias de infância tornaram-se reais -G


Sinceramente, eu sempre quis viver uma aventura totalmente emocionante.  Uma jornada como a dos meus livros, os quais sempre escrevi pensando em lugares inimagináveis e situações fantasiosas... Mas se eu soubesse que viver uma historia de terror fosse assim... Eu gostaria de nunca ter desejado tais pensamentos.

Há mais ou menos cinco dias atrás, eu estava bebendo e escrevendo mais um de minhas obras literárias, algo envolvendo ficção cientifica e um pouco de suspense. Minha aparência, acho que seria algo relevante para contar. Tenho algumas olheiras, por ficas madrugadas digitando e pensando no prazo que me deram. Meu cabelo, faz tempo que não corto ele, então o rapaz chegou até minha nuca, constantemente bagunçado e de coloração negra, com uma suave franja cortada para meu olho direito. Geralmente uso roupas longas, como minha blusa de frio preta com seu tecido interior vermelho, calças jeans azul escura, uma camisa roxa por baixo, maioria das vezes estou usando uma luva de algodão.

 Não moro com ninguém, pois nunca tive a oportunidade de me apaixonar por outra pessoa, assim não obedeci aquele pré fixo de alcançar a fase adulta com uma família formada. Meus pais morreram há um bom tempo, e o contado com minhas irmãs perdi quando ganhei meu primeiro retorno financeiro. Assim, posso parecer um pouco filho da puta e escroto, mas nunca foi com a cara dessas pessoas que diziam serem minhas irmãs, apenas sorria de volta para não perder pontos com meus pais na época que ainda era dependente da economia deles. Agora, possuo vinte oito anos, e nunca me mudei de minha cidade natal, Brasília. Amigos? Hahaha, faça-me rir. Não falo com nem uma alma viva sem que seja do meu ramo profissional desde o ensino médio.

Todos os que eu conhecia se foram, seguindo suas respectivas profissões e desejos. Não há como eu reclamar disso, é normal crescer e almejar e correr atrás dos sonhos que você criou enquanto ainda estudava, todavia eu ainda me sinto um pouco incomodado por não ter conseguido falar com os amigos que um dia eu consegui fazer, e agora eu de fato desejo ter tido esse contato mais do que nunca.

Voltando para o que ocorreu, eu estava escrevendo em meu escritório, localizado em águas claras, em um apartamento chamado Boulevard Caymmi, tentando não pular da janela da sala onde estava, pois sinceramente, aquilo estava uma bosta. Contudo, quando coloquei minha cabeça ao lado de fora da janela, pude escutar alguns gritos desesperadores vindos das ruas. No inicio, imaginei ser apenas alguma confusão, e logo e, seguida veio em mente que poderia ser um ataque terrorista. “Ótimo, uma desculpa para atrasar essa merda” foi o que passou pela a minha cabeça, entretanto o jeito que ocorria os gritos era diferente. Sim, existiam sons de carros explodindo, ou pelo menos acredito que eram carros, e tremores fortes tomaram conta do meu prédio.

Uma sensação horrível surgiu dentro de meu peito. O que diabos esta acontecendo? Nunca parei de pensar nisso. Não deu outra, já estava pegando uma mochila e colando algumas roupas, comidas e remédios nela. Meu pai já foi farmacêutico, e por isso, sempre mantinha uma caixa de remédios em sua residência, e acho que adotei esse costume dele. Abri a porta de casa, e novamente o mau pressentimento veio em meu corpo. Pude ver que  varias pessoas do andar de baixo gritavam, fato que começou a mexer com minha cabeça. Quando era menor, sempre que estava em um lugar que teoricamente eu não deveria estar ou em um local ameaçador, uma tontura leve acontecia, coisa que sem duvidas aconteceu.

Ainda tonto, vi o elevador do meu andar, então decidi chamá-lo. Eu não fazia idéia do porque estar querendo ver o que diabos ocorria lá em baixo, porém uma vontade infantil minha me guiava. Apertei o botão e esperei ele chegar, enquanto era obrigado a ouvir os gritos e sons perturbadores que ressoavam a todo o momento. Finalmente o elevador chegou, e pude entrar nele, e foi ai que acordei. Antes que a porta metálica fechasse, parte do andar explodiu. Um buraco foi feito na parede paralela ao elevador, e vendo mais de perto, acho que um ônibus foi atirado naquela parte.

Pois se, que dia, não? Por causa disso, o elevador também sofreu um grande impacto, balançando freneticamente de um lado para o outro. O tremor foi tão intenso que roubou grosseiramente meu equilíbrio, fazendo com que batesse minha cabeça no vidro do pequeno compartimento. Cai ao chão, com mil pensamentos finais em minha mente, como quais seriam as minhas ultimas palavras que conseguiria pronunciar, todavia felizmente, ou infelizmente, ainda não sei dizer ao certo, o elevador parece ter tido um atrito brusco com as extremidades da parede, fazendo o parar ao poucos.

A porta se abriu alguns centímetros acima do que o normal. Levantei-me aos poucos, com minha cabeça bastante dolorida, além do meu corpo. Coloquei minhas mãos em minha testa, e senti o liquido vermelho recém extraído de minha cabeça. Aparentemente, quando bati no vidro, alguns pedaços que caíram cortaram um pouco a região. Rolei, passando pela a pequena passagem que existia ao meu lado. Adivinha? Cai novamente. Sinto que aquele dia não poderia ficar melhor. Antes que pudesse levantar novamente, quis ficar um pouco no chão.

O cheiro de queimado tomou conta do lugar, visto que logicamente, após tamanha explosão, a tendência é ter um vasto incêndio como bônus. Porém, diferente do andar de baixo ao que eu estava, este aqui não possuía grito algum, e sim um silencio perturbador, se você quiser desconsiderar os sons do concreto despedaçando e caindo pouco a pouco. Cara, como eu gostaria que tivesse algum som familiar comigo. Sabe quando acorda de madrugada e liga sua televisão para conseguir dormir? Exato, era assim que me sentia ali. Sério, até o maldito Funk escroto de meu vizinho alegraria meus ouvidos.

Acho que os deuses, ou seja, lá quem for o desgraçado que manda nessa merda ouviu meus pedidos. Escutei passos vindos pelo o corredor, então momentaneamente meu coração ficou relativamente satisfeito. Contudo, mesmo que não acreditem, antes que conseguisse me virar para poder identificar o que fosse aquilo que estava vindo me dar um “suave abraço” pensei comigo mesmo. “ Por que diabos uma pessoa viria lentamente e calado até minha direção sem sequer falar nada?” Pois se, eu não fiquei nada feliz com a resposta que veio logo em seguida. Eu até tentei gritar, mas minha garganta fraca estava, sem conseguir reproduzir nem uma palavra sequer.

Quando havia conseguido realizar a proeza de virar meu pescoço para contemplar o que estava ao meu lado, minha visão foi aterrorizada pela a imagem de um homem adulto, com seu crânio deformado, de maneira com que parecesse que sua cabeça tivesse sido modelada igual a uma cabeça feita de massinha, com partes pontudas e outras afundadas. Seu corpo parecia estar em decomposição, ou pelo menos as partes que estavam amostras, como seus membros superiores, inferiores e sua face. Buracos em sua pele eram nítidos, deixando amostra a sua carne perfurada, com seus nervos saindo de alguns dos buracos. Seus olhos estavam com uma porção relativamente significante saindo dos globos oculares. Sua boca não conseguia manter-se fechada, por causa do tamanho dos dentes que existia ali, fazendo com que sua mandíbula ficasse sempre aberta, com sua língua cortada ao meio para fora.

Aquilo olhava para mim e eu respondia seu olhar. Era um sonho? Eu dormir no meio de uma escrita de um livro ruim? Eu estou sonhando com uma das aventuras que eu sempre imaginei? Não pode ser real. Eu posso lembrar que onde comi um sanduíche do Subway e joguei um pouco de Sonic Mania. Tudo acontecia exatamente normal até vinte horas atrás, então como diabos isso pode ser real? Hahaha, o engraçado é que realmente é real, e foi um fato. Posso sentir minha testa latejando e o sangue escorrendo até meus lábios, experimentando o sabor do liquido.  Desejei ter morrido no momento que o elevador caiu.


Notas Finais


Caros leitores, caso aja erros gramaticais ou por dificuldade de entendimento, me reportem. Fico feliz em ver que a pessoa que leu realmente prestou atenção no que estava a sua frente. Espero mesmo que tenham aproveitado a curta.

Comentem, favoritem e compartilhem, assim como vocês fazem com os videos do VenomExtreme.


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