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História Apenas desejamos viver até amanhã. - Meu propósito de vida. -T



Notas do Autor


Oi, sou Cakkie, vou escrever a história de Thomas, um cara beeeeem perturbado, espero que curtam.

A propósito, estamos tentando ao máximo fazer que os capítulos saiam o quanto antes e que todas as histórias fiquem muito interessantes pra que você possa acompanhar todas e não só uma. Deem chances para todas por favor, obrigada, de nada, com licença, tchau, boa leitura.

(sóqueriafalarumascoisasbonitascomookaiserfalounaprimeiranotasdoautor)

Capítulo 2 - Meu propósito de vida. -T


Acordado! Abro meus olhos e me levanto, apoiado em meus braços em minha cama. Meu quarto, escuro quarto, apenas com um fio de raio solar entrando pela fresta da persiana danificada da janela.

- Droga... Ainda vivo... - Falo pra mim mesmo em um tom desanimado. 

Sento-me em minha cama e observo meu quarto, completamente desorganizado, roupas e embalagens de comida por todos os lados. Em minha escrivaninha, vários materiais de projetos que nunca vão existir... Já em meu criado-mudo, meu despertador ainda tocando, minha luminárias, meu telefone que já não verifico há algum tempo, uma Glock .45 totalmente carregada e um copo de leite frio. Não o tomei todo, o que aconteceu... Eu sempre o tomo todo... Sempre...

- Três de Outubro, 45 dias sem contato externo... - Observo meu calendário cheio de marcas vermelhas que começam no dia 19 de Agosto... Dezenove de Agosto...

                                         - 

Meu reflexo nesse espelho... Um reflexo de felicidade! É hoje! O grande dia em que atingirei meu propósito de vida e conseguirei, enfim, morrer feliz! Vou terminar meu discurso e ir para a Sede.

- Tom... - Jessica aparece na porta ainda com suas roupas de dormir - Já vai sair...? Está tão cedo... Ainda falta algum tempo pra cerimónia, não é?

- É, Jessy, mas eu preciso estar realmente preparado.

- Você nem dormiu, Tom - Ela diz em tom de deboche - Paciência não é seu forte.

- Quando você entender o porque que você vive, você não vai dormir por muitas noites também.

Termino de dar um nó em minha gravata, estou pronto. Saio do banheiro e beijo Jessy, acompanhado de um abraço que poderia durar horas, mas eu não tenho esse tempo.

- Vou voltar cedo pra comemorarmos - Falo pra ela enquanto sigo em direção a porta.

- Boa sorte, Tom. Espero que não perca seu propósito logo hoje! - Ela solta essas doces palavras que me causam conforto e confusão ao mesmo tempo...

                                        -

Não! Esquece, Tom! Que merda! Vá tomar um banho e ver se come alguma coisa. Faço isso, caminho em direção ao banheiro, me dispo e entro em baixo do chuveiro.

A água desce por minha pele, deixando sua sensação fria e sem sentimento nenhum em um corpo vazio, a sensação que me era libertadora antigamente se tornou tão monótona quanto respirar, assim como tudo que eu sentia, o que eu ainda estou fazendo aqui? Por que eu ainda preciso estar aqui?

                                         -

Caminho em direção a Sede, carregando minha maleta cheia com as minhas 99 Pedrólias, minhas guias. Além disso, meu discurso e meu bloco de notas cheio de discursos falhos.

Observo aqueles inúteis idiotas que andam em seus carros, vivendo suas vidas, só uma vida que seus progenitores lhe ensinaram sem propósito nenhum, apenas atrás de uma maneira de continuar entre os vivos por uns 60 ou 80 anos. Idiotas.

Já vejo a Sede de longe, o meu local de libertação rodeado por seus ares de vivência eterna, o local em que as pessoas acham o "porque" de suas vidas, o local que... Está sendo consumido pelo mais horrível fogo e caindo aos pedaços em segundos!

- NÃO!

                                         -

Acordo de minha lembrança, merda, a água continua caindo, que desperdício. Fecho a circulação e saio para comer. Sanduíche de microondas e um café mais impuro que existe, meu café da manhã...

O que farei durante o dia? Acho que vou ler algum livro, um bom método de se libertar de meu mundo de isolação, ou quem sabe, eu veja um pouco de meus filmes em fitas VHS, ainda tem muitos que não vi. Ou quem sabe eu escreva alguma coisas... Não... Por que ainda procuro algum motivo sendo que o caminho mais fácil está em cima da mesa... Minha arma...

Tão perto...

Tão fácil de usar...

Tão podero... 

                     BIP BIP BIP 

Meu sanduíche esta pronto. Me sento em minha pequena mesa e abocanho aquele pedaço de queijo com tomate e cebola com toda a minha vontade. Gostoso? Não, mas comível. 

Enquanto termino minha refeição, ouço barulho de carros descontrolados lá fora, batendo uns nos outros e pessoas gritando com o susto. Talvez mortas, engraçado como o mundo move quando você está parado. Mortas...

                                         -

Corro o mais rápido possível para a Sede, enquanto as pessoas correm no sentido oposto a ela. Cada vez, mais explosões ocorrem em seu interior, uma mais destruidora que a outra. Eu não acredito... 

A polícia, jornalistas, bombeiros, todos se aproximavam do local, mas eu chegarei primeiro, eles não se importam com aquele lugar como eu me importo. 

Entro no jardim da Sede, o que era lindo e colorido, agora é carbonizado e... Carbonizado. Chuto a porta de entrada e vejo a cena mais horrível de minha vida...

                                         -

Ok, chega do momento memórias do Tom.

                                         -

Corpos dos membros fuzilados e queimados por todos os lados, pinturas pegando fogo e estilhaços de Pedrólias por todos os lados, isso não é terrorismo, é uma obra-prima do ser humano. O que eles sabem fazer de melhor.

Passo pelas chamas a procura de Giorgino, o Grão Mestre da Sede. 

- Senhor Braw Lee! - Grito por Giorgino - Por favor, aonde está o senhor?!

                                         -

Chega disso, é sério!

                                         -

A fumaça tóxica entra por minhas narinas mas isso não me afeta em nada, só o fato de eu ter uma asfixia iminente, mas não tenho isso em mente. O que importa é que consegui ouvir ruídos do grão mestre e tenho ideia de onde ele estará. 

- Senhor?

- Aprendiz Thomas... - Giorgino fala com suas forças restantes - Me tire daqui... Por favor

Ele não foi baleado, apenas aspirou muita fumaça, posso tira-lo daqui.

- Que bom que o encontrei, já ia ficar sem saber meus propósitos - Digo, enquanto eu o puxo- Eu morreria se eu não soubesse...

- E eu irei morrer senão me tirar daqui, rápido - Ele me apressa, estranho...

O arrasto até uma das janelas quebradas e pulo por ela, trazendo o homem baixo em meus braços.

                           -

Pare.

                           -

Encosto ele na parede enquanto ele tosse como um louco, talvez ele não consiga...

- Senhor, por favor, me diga meu propósito - Ele vai morrer, preciso saber.

Ele me responde com uma tosse seca.

- Senhor! - Balanço seus ombros - Me responda!

                           -

Pare agora. 

                           -

- Senhor!

Ele para de tossir e começa a fechar seus olhos:

- Thomas...

- Me diga!

- Eu...

- Me diga, seu desgraçado - Bato em seu rosto enquanto lágrimas escorrem no meu.

- Não existe... Propósito para os que morrem... Seu idiota... - Esse filho da mãe desperdiça suas últimas palavras nisso.

                           -

Pare, Thomas agora. Eu me levanto e vou em direção a arma.

                           -

Começo a bater nesse merda até ele sangrar o que não tinha sangrado quando tinha morrido. Um policial percebe a situação quando o fogo começa a abaixar, ele corre para o jardim dos fundos, que foi conservado e estava sendo sujo de sangue. Ele me aponta a arma enquanto quebro os ossos de Giorgino.

- Senhor, este homem está morto e você está preso, irei ler seus direi... - O policial segue seu velho procedimento.

- Cale a boca! - Digo, furioso. Em um acesso de raiva, me viro para ele, com sorte, pegando sua arma, uma Glock .45 e lhe dou uma joelhada em seu rosto, ele cai, desmaiado. 

Me sento por alguns segundos, para me acalmar. Um tempo depois, percebo que os outros policiais estavam procurando seu parceiro e viriam em minha direção.

Começo a correr com a arma em mãos para algum lugar próximo. Meu antigo apartamento abandonado é o único lugar que me vem em mente.

                           -

Enfio o cano da arma em minha boca e engatilho a arma. Dane-se.

Ouço alguém a bater em minha porta, prestes a derruba-la.

                           -

Tranco a porta do apartamento escuro, cheio de livros, roupas, comida, fitas VHS e outras coisas. Ainda com lágrimas em meu rosto, deixo a Glock .45 em cima de minha mesa e entro no banheiro. Grito de ódio e caio no chão, chorando.

                            -

Quando estou prestes a me matar, a porta quebra e um em decomposição, cheio de feridas, com coloração desumana e sem o olho direito entra e começa a correr em direção a mim. Em um reflexo, tiro a arma de minha boca e aponto para sua cabeça, explodindo ela com um tiro. 

- Mas que merda...? - Pergunto a mim mesmo quando vejo que lá fora há mais desses, pessoas mortas e carros pegando fogo.  

Em minha mente, não penso em nada além de uma frase:

Boa sorte Tom. Espero que não perca seu propósito logo hoje!


Notas Finais


Deixem comentários do acharam da história, não qualquer merda, mas algo legal, construtivo e com mas de 5 palavras. Obrigado.


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