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História Apenas desejamos viver até amanhã. - Mais Merdas- M



Notas do Autor


Hey. Primeiramente, acho que não me apresentei da outra vez. Meu nome é Tutushark.
Segundamente: Desculpe pela demora eu estava com um bloqueio de criatividade, e quem deveria postar antes de mim não pôde. Peço desculpas e aproveitem.

Capítulo 8 - Mais Merdas- M


Dia: 5 de outubro 10:00 horas

Estou quase no topo. Acho que passei por alguns seres, mas nada que possa me atrapalhar. Esse lugar é muito confuso, com vários barracos e casas caindo aos pedaços. Acho que vou ter dificuldades para sair daqui.

Finalmente chego no topo e vejo algo que se parece com uma casa e uma torre ao lado. Acho que é ali.

Desço do carro e me aproximo com cuidado. Vou a uma janela e espio o que ha lá dentro. Vejo dois homens, empunhando armas e conversando. De outra, vejo uma mulher. Percebo que quase fui enganado.

Me dirijo ao carro, mas sou interceptado por um cara com uma arma apontada para a minha cabeça. Levanto as mãos em rendição, e ele diz:
-Foi você que quase me atropelou aquele dia, né?
-Que dia?
-Não se faça de idiota, é claro que foi você. Agora eu vou te matar e pegar suas coisas.

Meus medos se confirmam. Meu coração salta pela boca. Começo a passar mal, minha respiração fica pesada.

-Por favor, não me mate, fique com tudo, mas me deixe ir.
-Hahahahaha. Você é fraco. Vou te deixar ir, só pra você sofrer mais.

Ele me empurra, me fazendo cair de costas no chão. O homem se vira e vai pegar o carro. Imediatamente, puxo uma arma do meu bolso de trás e atiro no cara, o acertando nas costas. Ele cai, vejo o sangue escorrendo e formando uma pequena poça de sangue no chão.

Outro cara sai da casa, para ver o que houve. Ao perceber o que se passa, ele urra e dispara na minha direção. Corro para trás de um barraco. Escuto o som do carro sendo ligado.

Saio correndo morro abaixo, tropeçando e qualquer coisa. Vejo o carro atrás de mim fazendo curvas e batendo em várias coisas. Corro por cima de casas e pulo em uma rua, mas o carro já me esperava lá. Aponto a arma para o homem, que acelera para cima de mim. Disparo várias vezes na direção do motorista, mas apenas um disparo funciona, sendo o suficiente para quebrar o para-brisas. Quando o carro chega perto, pulo em direção a ele, caindo dentro do carro e de encontrão com o cara. Ele perde o controle da direção, tenta frear, mas o carro bate em um muro. Eu bato as costas no volante e desmaio.

Dia: 5 de outubro 11:00 horas

Quando acordo, estou em cima do capô amassado do carro, com uma imensa dor nas costas e no pescoço. Olho para o muro e vejo que ele está com um buraco. No chão, está o cara que quase me matou.

Tento ligar o carro, mas não funciona. Coloco algumas coisas em uma mochila e  começo a descer o morro a pé, evitando qualquer ser.

Dia: 5 de outubro 11:30
 
Finalmente chego na base. Agora tenho que achar algum lugar seguro para descansar. Afinal, quase não estou conseguindo andar.

Ando alguns metros e acho uma sombra sob uma construção. Me sento lá e fico alguns minutos olhando para o céu, apenas refletindo.

Volto a andar, e por sorte, encontro uma bicicleta jogada no meio da rua. Ainda estou machucado por causa da batida, mas mesmo assim, vou poder me locomover mais rapidamente. Começo a pedalar em um ritmo lento, sem fazer muito esforço. Mas ainda continuo sentindo uma dor imensa, porém não posso parar.

Dia: 5 de outubro 12:20 horas

No momento, estou passando por uma rua cheia de carros vazios, até que chego em um shopping. Por um momento, a ideia de entrar lá me parece muito boa, mas penso um pouco e ela continua boa.

Entro no edifício. Não parece haver gente vivendo aqui. Vou entrando em cada loja a procura de algo que me ajude, mas tudo que encontro são duas garrafas de 300 mL de água. Não que seja ruim, mas é meio decepcionante para um shopping. Começo a suspeitar que alguém tenha passado, ou pior, esteja morando aqui.

Novamente me sento um pouco para descansar, não posso fazer muito esforço e arriscar ter uma lesão mais séria, aproveito e reflito também.

Subo ao segundo andar e me deparo com lojas bagunçadas e pedaços de vidro no chão, provavelmente causado por pessoas desesperadas fugindo dos seres.

Novamente procuro suprimentos em todas as lojas do andar. Dessa vez encontro alguns doces e uma faca pouco maior que minha mão. Me sento no chão e olho ao redor, esperando que alguma coisa mais útil apareça na minha frente.

Escuto barulhos parecidos com algo quebrando. Me levanto rapidamente e olho para todos os lados a procura de alguém, e vejo um homem e uma mulher conversando e andando. Ao que parece, vivem aqui. Vou saindo, com cuidado para não fazer muito barulho, mas piso em um pedaço de vidro, o que chama a atenção dos dois, que correm na minha direção. Corro na direção da escada e chegando nela, desço a todo vapor. No andar de baixo havia outro homem, vindo em minha direção. Puxo minha arma que, mesmo vazia, é o suficiente para fazer o cara parar e se afastar. Percebo a aproximação de outro chegando por trás. Meu coração dispara, mas preciso me manter calmo.

- Todo mundo queta o furico, ou ele morre! -  Falo colocando o pescoço do primeiro atrás do meu braço e apontando a arma para sua cabeça, tornando-o meu refém.
- Pera aí poar!- Ele fala se remexendo.

 Vou andando até chegar na saída, quando percebo que ele está suando mais do que eu.

Vou para fora ainda segurando o cara e coloco um ritmo mais rápido, mas sinto a dor voltar. Diminuo o ritmo até chegar a uma distância considerável do shopping.

- É melhor você não armar alguma para cima de mim- Falo com em tom ameaçador e empurro o cara.

Percebo que esqueci a bicicleta na porta. Olho para lá e a vejo largada. Não posso arriscar e voltar lá agora. Decido esperar um tempo antes de voltar.

Dia: 5 de outubro 13:00

Como um pouco e me aproximo da bicicleta. Olho de longe, por que será que eu acho que isso vai dar uma merda tão grande? Chego no veículo e percebo que havia alguém me esperando (pior decisão da minha vida).


Notas Finais


Sugestões? Críticas? Comentários inúteis? Estou aberto.


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