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História Apenas fique - Você é um anjo?


Escrita por: Kinders

Notas do Autor


Oi gente!
Primeiramente: fora temer
segundamente: Obrigada pelo carinho de vocês <3

Ainda estou um pouco travada, dei o melhor que consegui agora nesse cap, espero que vocês gostem =)

Capítulo 36 - Você é um anjo?


Fanfic / Fanfiction Apenas fique - Você é um anjo?

Delphine e Cosima permaneceram abraçadas por algum tempo sentindo o calor dos seus corpos se misturando. O toque quente das mãos de Delphine trazia um conforto desejado para Cosima, o abraço apertado de Cosima era sentido em um profundo bem-estar no coração da mais velha. Esse abraço só foi afrouxado quando Cosima parou de tremer e chorar. Delphine prontamente deixou também que seus braços se abrandassem, pegou as duas mãos de Cosima e as ergueu, deixando-as na altura do ombro enquanto seus dedos se entrelaçaram e suas testas se tocavam.

— Está melhor? — Cochichou Delphine.

— Sim — Cosima sorriu.

— Que bom.

— Você vai ficar comigo a noite inteira?

— Claro — Delphine moveu sua cabeça e deixou um beijo no canto da boca de Cosima —, não quero estar em outro lugar.

— Queria que você soubesse… — Cosima respirou fundo e soltou vagarosamente o ar dos pulmões — senti sua falta todos os dias... eu… eu queria estar bem para você…

— Eu senti a sua falta. — Delphine segurou o queixo de Cosima trazendo seu rosto mais para cima, para que pudesse fitá-la. — Eu senti sua falta, todos os dias.

— Me desculpe…

— Te desculpar? Não viramos ainda essa página?

Cosima sorriu, queria mesmo virar a página, queria deixar tudo no passado e viver seu amor como Delphine merecia, tocou o rosto da loira, sorriu vendo-a sorrir de volta, deu-lhe um beijo lento e delicado.

— Eu quero fazer amor com você, quero tirar a sua roupa, alisar o seu corpo — os olhos de Cosima passeavam pelo corpo de Delphine enquanto ela falava —, amanhecer o dia contando as pintas do seu corpo e de manhã quero fazer amor com você de novo — Delphine sorriu —, mas eu não posso fazer isso enquanto realmente não virarmos essa página, eu preciso falar...

— Cos... — Delphine tentou interrompê-la, estava certa de que aquele momento não seria o ideal para falar sobre Adele e sobre Ferdinand, não agora que Cosima estava mais calma.

— Me escute Delphine — Cosima pausou pensando em como conseguiria prosseguir —, vamos tomar um banho?

— Banho? — Delphine sorriu estranhando, mas gostou da idéia.

— Sim! — Cosima sorriu e estendeu a mão para Delphine que a segurou firme e deixou ser levada para o banheiro.

Cosima parou em frente ao box e ligou o chuveiro e enquanto esperava a água esquentar, sem pedir licença começou a desabotoar a blusa de Delphine.

— Antes de você aparecer aqui eu tive uma lembrança — os primeiros botões foram soltos revelando seu sutiã branco rendado, Delphine a encarou com a difícil e importante tarefa de se concentrar no que a namorada falava, Cosima por outro lado apenas encarava suas mãos e o trabalho que elas faziam ao despir Delphine —, eu adormeci e sonhei com o dia em que descobri que Adele mentia — a camiseta foi totalmente desabotoada e Cosima passou a mão na cintura da namorada e a apertou, Delphine fechou os olhos e mordeu os lábios ao mesmo tempo que tentava se controlar, aquilo era importante, precisava prestar atenção no que Cosima dizia, mas ela não facilitava —, eu sonhei, mas… ao mesmo tempo não sei dizer se foi apenas uma lembrança... — Cosima desabotoou a calça de sua namorada que a ajudou a tirá-la — mas era tão real, era como se eu tivesse lá e eu não quero mais, não quero acordar pensando que estou morrendo, eu não quero mais morrer, Delphine.

Tirou a camisola que vestia ficando somente de calcinha, Delphine a abraçou, dessa vez sentindo melhor a quentura de seu corpo.

— Então — Cosima continuou abraçada a namorada, mas antes de prosseguir tirou o restante da roupa e entrou no chuveiro, Delphine fez o mesmo —, eu acordei pensando que estava morrendo, com a ameaça daquele homem de que ele viria atrás de mim e de todos que eu amo. — Cosima fechou os olhos sentindo a água molhar suas costas e as mãos de Delphine acariciar seu ombro — E você apareceu — Cosima a beijou, acariciando sua cintura, fazendo movimentos circulares com os dedos, Delphine esboçou um sorriso, sim ela havia aparecido —  Delphine... — desceu os beijos pelo pescoço enquanto Delphine tentava em vão não se deixar levar por aquelas carícias —, na janela... eu pensei que fosse ele…

Foi então Delphine abriu os olhos, despertou do transe e do feitiço, por isso Cosima estava tão assustada, Ferdinand a ameaçou, é claro que sim. Por isso Cosima nada falou depois daquele dia? Cosima tinha medo… por Adele? Delphine segurou as mãos de sua namorada e tentou se desvencilhar de seus toques e de sua boca que ainda beijava seu pescoço.

— Oh, Cosima — Delphine a chamou e quando Cosima a encarou percebeu que aquilo era errado, não era assim que Cosima esqueceria, não era a melhor forma para Cosima contar, o que ela queria? Queria fazer amor para esquecer?

Reprimindo todos os desejos, Delphine não deixaria.

 — Me desculpe… eu… eu não sabia…

— Eu pensei que fosse ele — a morena repetiu e prontamente recebeu um abraço da mais velha, que entrou de vez debaixo do chuveiro deixando molhar seus cabelos loiros, passando carinhosamente as mãos nas costas de Cosima, como se aquele gesto a fizesse se sentir melhor.

— Me desculpe Cos — Delphine respirou fundo —, a culpa é minha, eu não deveria ter pulado a janela e invadido seu quarto...

— Mas se você não tivesse aqui agora, eu estaria perdida — Cosima a encarou —, eu pensei que eu tivesse superado tudo, mas quando vi Adele as lembranças se desenterraram, eu tive medo, ele… ele disse que voltaria…

Delphine suspirou e colocou as duas mãos no rosto de Cosima.

— Ele nunca mais te fará mal algum Cos, eu prometo a você, ele já foi preso, Beth deu um jeito de acusá-lo de algo que vai deixá-lo por muito tempo na cadeia — Cosima abriu a boca, mas nada falou —, se ele chegar perto de você outra vez eu mesma vou matá-lo.

Cosima arregalou os olhos surpresa.

— Del…

Delphine pegou o sabonete e começou a passar pelo corpo de Cosima sem desviar a atenção de seus olhos.

— Cos… você não teve culpa de nada que aconteceu, eu queria que você soubesse de uma coisa, você não precisa falar sobre isso agora, mas eu vou estar aqui para quando você quiser conversar — deu um selinho em Cosima — não importa o peso da sua bagagem, eu vou carregá-la junto com você — sorriu —, não adianta me mandar embora de novo…

— Bagagem?

— Sim… é disso que estamos falando Cos, de bagagens, todos nós carregamos bagagens e em um relacionamento é preciso que um aceite as bagagens do outro, eu não estou apenas namorando com você, meu amor, eu devo aceitá-la, devo aceitar sua família, seu passado, eu amo você e carregaria qualquer peso junto contigo, podemos juntas, com o tempo descartar as coisas que não prestam e deixar nossas bagagens mais leves. — suspirou.

— Você é tão madura.

— Você é tão linda, por dentro e por fora.

Quando terminaram o banho em um silêncio cúmplice, voltaram para o quarto, Cosima ajudou a secar os cabelos de Delphine e emprestou um camisetão para que ela pudesse dormir confortavelmente.

— Ficou muito grande? Eu adoro usá-lo para dormir, ficou confortável? — Cosima perguntou receosa.

— Ficou ótima, tem o seu cheiro — Delphine desligou o aparelho de som, foi até a janela e a fechou, Cosima assistiu a graciosidade daquela cena com um sorriso no rosto, o camisetão batia na bunda e Delphine estava sem calcinha, aquela se tornou uma das cenas preferidas de Cosima —, melhor deixá-la fechada, está entrando um vento frio e… sei lá… não quero mais pessoas escalando essa janela. — Delphine sorriu e deitou na cama ao lado de Cosima que já estava debaixo dos cobertores — Quer que eu deixe o abajur ligado?

— Sim… — Cosima se aninhou junto a Delphine —, não sei se quero ou se vou conseguir dormir.

— Mas você precisa amor… — Delphine deu vários beijos no rosto de Cosima movimentando os lábios até chegar em sua boca — se você tiver algum pesadelo eu vou estar aqui com você, não precisará ter medo, só vou dormir depois de você.

E assim Cosima conseguiu finalmente descansar tendo em volta de seu corpo os braços da pessoa em que tanto confiava. Delphine, como prometido a assistiu dormir, cuidando de seu sono e dando vários suspiros enquanto a encarava, lembrando-se que há poucas semanas era Cosima que a fazia dormir tentando acalmá-la quando teve a crise de choro pensando em Charlotte. Não percebeu quando também adormeceu, com suas pernas enroscadas nas de Cosima e o braço envolvendo seu tronco como um gesto protetor.

    Sem saber os motivos, talvez por hábito, Delphine acordou muito cedo, muito antes do sol nascer, olhou para Cosima que dormia tranquilamente, levantou-se com cuidado para não acordá-la e caminhou até a janela abrindo-a novamente, deixando um pouco de ar fresco entrar, voltou para a cama e deitou-se apoiando o cotovelo no colchão e segurando a cabeça com a mão para que pudesse olhar Cosima dormir. Era tão reconfortante vê-la dormindo tão tranquilamente. Alguns resmungos chamaram sua atenção e Delphine ficou apreensiva de que Cosima estivesse começando a ter outro pesadelo, mas o sorriso de seus lábios a confundia, talvez só estivesse tendo um sonho bom.

Entre um resmungo e outro, como se sentisse que estava sendo vigiada, Cosima com muita dificuldade abriu os olhos e viu Delphine sorrindo, piscou várias vezes pensando ainda estar em seu sonho, mas não estava, Delphine realmente estava ali, junto com ela naquela cama, a olhando e sorrindo, nunca foi tão fácil sorrir de volta para alguém.

— Ohh, eu morri... você é um anjo? — Cosima disse se espreguiçando, sentia seu corpo cansado e pesado.

Delphine deixou o sorriso mais largo.

— Bom dia amor, acordou cedo demais, estava sonhando com o que?

O rosto de Cosima recebeu o tom avermelhado, que por azar (ou sorte) não conseguia controlar e assim revelava seu grau de constrangimento, nesse caso por saber que Delphine a flagrou sonhando e que talvez possa ter dito algo revelador, seu sono foi-se embora sem dizer tchau.

— Ah — Delphine se moveu deixando seu corpo por cima do de Cosima e usando seus braços para que não pesasse —, você estava sonhando comigo? — Beijou seu pescoço fazendo Cosima se arrepiar — Posso transformar seu sonho em realidade agora mesmo.

— Você é sempre tão presunçosa, não é mesmo? O que te faz pensar que eu estava sonhando contigo?

Delphine sorriu e mordeu os lábios, deixou seu corpo pesar em um cotovelo e desceu com a mão livre pelo corpo de Cosima, vagarosamente, primeiro tocando os seios, por cima da camisola, depois descendo lentamente até a cintura, aquele era um caminho delicioso de se fazer, Cosima mordia os lábios desejando avidamente por aqueles toques. A resposta para a pergunta de Cosima veio quando a mão de Delphine alcançou a barra de sua camisola e depois subiu pretensiosamente até sua calcinha, a afastando com um dedo e tocando diretamente seu sexo, fazendo Cosima gemer instantaneamente.

— Isso, meu amor.

Delphine tomou os lábios para si, recebendo também o beijo seguido dos gemidos provocados em Cosima, seus dedos acariciavam o sexo da morena vagarosamente, tocando os grandes lábios, indo até a sua entrada, encharcando seus dedos e subindo para o clitóris, tudo muito devagar.  

— Ah, Delphine!— Cosima sussurrou quando Delphine largou sua boca distribuindo então beijos por todo o seu rosto e pescoço, chegando ao pé da sua orelha e dando leves mordidas no local.

— Meus dedos estão molhados. — Delphine retirou os dedos de dentro da calcinha de Cosima e ouviu os protestos da outra, sorriu encarando sua amada e os lambeu, se deliciando com o sabor que sentia.

Cosima apertava suas pernas uma contra a outra como se aquele movimento pudesse fazê-la se controlar da excitação que sentia entre elas, mordendo os lábios enquanto encarava sua namorada.

— Não há café da manhã melhor. – Delphine disse a beijando logo em seguida.

— Del…. Delphine, eu tenho pressa de você e o dia nem amanheceu.

Cosima disse levando a mão de Delphine novamente para o ponto quente, úmido e pulsante entre suas pernas.

— Pois eu não tenho pressa alguma — Delphine segurou em suas mãos prendendo-as logo acima da cabeça de Cosima e fazendo-a bufar —, eu vou fazer amor com você bem devagar. — Cosima sentiu o ponto entre suas pernas queimar de prazer ao ouvir aquelas palavras, Delphine beijou seus seios, que ainda estavam cobertos com a roupa de dormir, levantou um pouco a camisola e sentou-se em seu quadril, Cosima mexia o quadril buscando inutilmente algum contato — Você é sempre tão apressada.

— Não me maltrate assim. — Cosima falou mirando sua amada que a olhava desejosamente.

— Não vou te maltratar — Delphine liberou os braços de Cosima e subiu um pouco a camisola, fazendo a outra erguer o quadril para ajudá-la —, vou fazer amor com você — subiu mais um pouco, revelando os lindos seios de Cosima e passando a camisola por seus braços e cabeça, depois puxando rapidamente sua calcinha, livrando-a assim de toda a roupa, logo em seguida tirou o camisetão que vestia ficando totalmente nua, seus olhos eram como duas grandes labaredas, onde Cosima podia enxergar através deles o desejo, a saudade, a loucura e o amor.

— Quero acordar todos os dias assim.

Cosima disse sem pensar, sua visão era como um sonho, Delphine sentada em seu colo, com seus seios livres, o delicioso contato direto com sua pele. Ergueu a mão em sua direção e começou a acariciá-los, eram perfeitos encaixes para a sua mão, Delphine fechou os olhos mordendo os lábios, mas logo pegou as mãos de Cosima e as segurou levando para o centro de seu peito, seu coração estava acelerado. A simples ideia de acordar com Cosima todos os dias fazia isso. Cosima se levantou a abraçando, seus corpos juntos outra vez, um esquentando o outro, não demorou muito para que uma procurasse os lábios da outra, o beijo que fazia o corpo inteiro arder e o restante do mundo desaparecer. A luz do dia começava a entrar pela janela e Cosima estaria satisfeita de acordar tão cedo assim todos os dias se fosse para fazer amor com Delphine.

Delphine a deitou novamente na cama, distribuindo beijos por sua pele, a provocando, fazendo Cosima se perder para se encontrar em seus olhos, deixando claro neles seu profundo desejo. Dessa vez o beijo não foi delicado, Delphine a beijou como se aquela fosse a maior necessidade do seu corpo, um beijo voraz e exigente, Cosima se rendia e deixava se dominar por aqueles lábios, sua entrega deixava claro que não importava quão quebrada Cosima poderia estar, Delphine a faria se sentir nova em folha com o mínimo gesto, com um simples olhar e com seu lindo sorriso provocador.

Delphine era a sua paz.

— Cosima… — Delphine suspirou vendo o peito da outra subir e descer rapidamente — você não tem ideia do que faz comigo — Cosima cravou as unhas nas costas de Delphine enquanto sentia seu mamilo ser acariciado pela língua quente e aveludada da loira —, você não tem noção de quanto me provoca — as mãos de Cosima foram para a bunda de Delphine apertando e acariciando —, você é perfeita — seu corpo se movimentava para cima e para baixo enquanto Delphine se deliciava nos seios da morena, posicionou uma de suas pernas entre as pernas de Cosima permitindo que fizesse uma leve pressão na região, arrancando deliciosos gemidos dela, Delphine se excitava tanto que poderia ter um orgasmo apenas por sentir a excitação de Cosima em sua coxa.

Os beijos voltaram a ser espalhados pelo corpo de Cosima vagarosamente, como Delphine adorava fazer, no caminho Delphine imaginou sem querer, como estaria aquele corpo depois de sofrer tanta violência, beijou com mais vontade como se o seu beijo fizesse seu corpo esquecer daqueles traumas, desejava profundamente que seus beijos fossem capazes disso, quando percebeu já estava posicionada entre as pernas de Cosima, olhou de relance para ela e viu seus olhos suplicando para que a beijasse ali. Com um sorriso provocador voltou a se concentrar nos beijos começando pela virilha e coxas, sentia seu sexo pulsar ao ter aquela visão, Cosima estava molhada e seu cheiro invadia suas narinas, inundando-a de prazer.

— Delphine….

Cosima mordeu sua mão tentando abafar o som de sua boca quando Delphine finalmente a tocou, sua língua quente passeava entre sua entrada e seu clitóris enquanto os braços seguravam suas pernas.

— Oh… Del… Delphine… isso… — os gemidos de Cosima soavam como música para os ouvidos da loira, que passava sua língua sentindo o sabor que tanto tinha saudade, lambia sua entrada e mordiscava seu clitóris deixando a outra descontrolada, Cosima mexia seu quadril buscando mais contato. Cosima queria mais. Suas mãos seguravam firmemente o lençol enquanto seus cotovelos apoiavam seu corpo para que Cosima pudesse ter aquela visão. Delphine a chupava. Não havia mais nada que Cosima pudesse desejar naquele momento. Em um breve instante Delphine a olhou e sorriu enquanto passava a língua vagarosamente em sua vulva. Aquilo era demais para Cosima que mordeu os lábios e mexeu o quadril em sua direção —, você que não faz ideia do que é capaz de fazer comigo — Delphine ainda a observava, afastou um pouco a boca e deixou que a ponta de sua língua fizesse o trabalho, tirou um dos braços que envolviam as pernas de Cosima e posicionou sua mão no clitóris inchado e rígido.

— O que você quer que eu faça? — Delphine perguntou vendo Cosima morder os lábios e deixando sua língua passar devagar por toda a sua vulva — me diga Cosima… — tirou sua boca dali e começou dar pequenas mordidas na virilha.

— Não — Cosima protestou —, eu quero você dentro de mim. Agora Dephine. Quero sentir você dentro de mim, quer… ahhhh, Ohhh, Delphine! — Delphine não esperou Cosima terminar de falar, enrijeceu a língua e a penetrou — isso… isso meu amor.

Os dedos da loira faziam rápidos movimentos lineares no clitóris de Cosima enquanto sua língua a penetrava deliciosamente, Cosima jogou a cabeça para trás e tentava a todo custo abafar seus gemidos, Delphine se deliciava ao ver o rosto de sua amada, as expressões de seu prazer. Quando Delphine percebeu que o orgasmo de Cosima estava perto, tirou sua língua e lambeu os lábios.

 — O que? – perguntou Cosima — Não faça isso Delphine…

— Shiuuu, calma — Delphine engatinhou até os lábios dela e a beijou, posicionou seu sexo na perna de Cosima e começou a cavalgar voltando a penetrá-la com dois dedos, arrancando mais gemidos de Cosima — vamos fazer isso juntas, amor — começou a estocá-la vagarosamente, logo depois aumentando o ritmo, seu polegar pressionando o clitóris, sentia o líquido escorrer por entre seus dedos, Cosima se excitava mais ainda por sentir Delphine em sua perna, a mais nova se ajeitou na cama, deixando os braços livres para acariciar os seios da loira com um deles e com o outro levando seus dedos para sua perna, posicionando-os embaixo do sexo molhado de Delphine, fazendo-a cavalgar sob eles, Delphine ao contrário de Cosima não se preocupava em esconder os gemidos, sua boca abria e sua garganta mostrava o quanto estava satisfeita por sentir Cosima daquela forma.

A conexão que sentiam naquele momento era tão grande que não conseguiam entender onde começava o corpo de uma e terminava o corpo de outra, aquela era a perfeita definição de “um só corpo e uma só carne”, Cosima logo chegou ao ápice daquelas sensações, explodindo em um orgasmo lento e delicioso, trazendo Delphine que também gozava para perto, a abraçando forte enquanto seus músculos se contraiam, misturando o suor, os beijos e as carícias.

Já estava completamente claro lá fora quando seus músculos relaxaram e ambas afrouxaram o abraço, deixando o corpo respirar livremente, seus rostos sorridentes deixavam claro que o que tinham era único.

— Del… — Cosima perguntou atraindo a atenção da outra que encarava o teto, quando recebeu seu olhar carinhoso, sorriu — Quero chupar você.

Não foi um pedido, foi um aviso, mas prontamente aceito pela loira, logo Cosima engatinhou pelo corpo da mais velha, beijando-a e acariciando-a, demonstrando seu amor, seu desejo e sua confiança. O ciclo continuou por algumas horas, onde hora uma sentia prazer ao receber ou dar, certas de que seus corpos estavam em perfeita sincronia.

    Cosima mais uma vez adormeceu nos braços de Delphine, seu corpo exausto foi o primeiro a se entregar, logo depois Delphine sem querer adormeceu também, entregue ao cansaço de uma semana cheia de preocupações.

 

Delphine despertou com o sol batendo em sua cara, olhou para Cosima que dormia com um sorriso lindo nos lábios, sorriu bobamente ao vê-la, um fino lençol cobria seus corpos, deu um beijo em seu pescoço e seu coração acelerou quando olhou para os lados e viu Siobhan, encostada no batente da porta, que estava aberta.

Definitivamente Delphine falhara em seus planos de impressionar Siobhan.


Notas Finais


Obrigada por acompanharem até aqui <3

Próximo Cap:
- Calma, Cos, elas estão na Cozinha, sozinhas… é com isso que você deveria se preocupar.
- Acho que não, tenho que me preocupar é com minha irmã idiota que fala demais.
- Você me ama.
- Cala a boca.
- Cala a boca - Sarah a imitou fazendo uma voz fina, felicíssima ao irritar mais uma vez a irmã.
- Isso é tão infantil - Cosima disse semicerrando os olhos para a irmã.
- Isso é tão infantil - Sarah mais uma vez imitou a irmã.
- Idiota! - Cosima aumentou o tom da voz.
- Idiota - Mais uma provocação de Sarah e Cosima se levantou do sofá aonde estava e caminhou até a irmã, que logo reconheceu a intenção de Cosima de socá-la - Olha a Kira, olha a Kira - falou rapidamente colocando as mãos para cima em forma de rendição - parei, parei.


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