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História Apenas mais um bruxo - O beijo


Escrita por: LLWerlly

Notas do Autor


Pessoal, desculpe pelo atraso, é um pouco difícil escrever durante as férias. Esse é o último capítulo com eles no terceiro ano escolar. Além de Jessie Lestrange e Kim e Minseok, teremos mais três casais futuramente. Espero que vocês gostem!

Capítulo 12 - O beijo


Fanfic / Fanfiction Apenas mais um bruxo - O beijo

Chegando ao Salão Comum da Lufa- Lufa, Gregory percebeu que um papel deslizou da beira de sua cama direto para o chão. Diggory ficou curioso. Ele contornou a cama e quando viu o que era, ficou fascinado. Parecia uma espécie de macaco com pelos sedosos e grisalhos. O animal tinha um olhar triste, o que fez Gregory sentir profunda dó, pois não conseguia desfocar-se daqueles olhos cor-de-âmbar. Provavelmente era a segunda criatura que Newt procurava.  Gregory olhou pra o papel que ele segurava, era o Mapa Celeste. O lufano agachou-se para pegar o mapa. A criatura parecia confiar nele. Assim que ele ia tocar no mapa, o animal segurou o seu pulso.

O olho do animal cor de âmbar tonalizou para azul. Gregory sentiu um sono forte, suas pálpebras se encontraram tamanho era o sono que sentia. Tudo a sua volta ficou turvo e embaraçoso. Quando finalmente a nuvem turva sumiu, ele se viu no corredor da Sala esquecida.  Alberte também estava lá e parecia procurar algo. Tudo a sua volta começou a rodopiar e a ficar embaraçoso novamente. Tudo escureceu e Gregory sentia que estava em um túnel escuro, voando rumo a um ponto de luz que havia ao fundo. O ponto de luz foi ficando maior. Quando Gregory voltou a si, lá estava o animal de pelo grisalho à sua frente.

-Já sei onde Alberte está, mas prometi a Newt que eu te levaria até ele, caso o encontrasse. - Disse Gregory.                

Em seguida esticou a mão para que a criatura subisse em seu ombro. O animal aceitou. Ele subiu rapidamente nos ombros do garoto.  Em seguida o animal entregou o mapa carinhosamente para o lufano. Assim que pegou o mapa, outra visão tomou sua mente.

Em sua visão, o garoto viu diversas cenas dos ataques de Grindelwald pela Europa. As imagens corriam em seus pensamentos, embora alguns dos ataques nem tivessem ocorrido. Depois de ver todas aquelas imagens pavorosas, a velocidade com que elas passavam começou a diminuir. As últimas imagens, verdadeiramente preocupantes,  já transitavam em velocidade normal. A penúltima foi de uma explosão em Hogsmeade. A última, de maneira muito real, preocupava: Grindelwald erguendo a Varinha-das-varinha num gesto de vitória. Uma mão erguia a varinha e a outra uma bengala. Pareciam as bengalas usadas pelos empresários de Londres. Mas a de Grindelwald era feita de sabugueiro e trazia na ponta uma pedra vermelha. Gregory  recordava ter visto aquela pedra em algum lugar. Quando a visão finalmente estava acabando, uma fênix entrou em cena. A ave roubou tanto a varinha quanto a bengala. Toda a cena ficou em preto e branco, exceto a Fêlix, que continuava a exibir suas belas penas vermelhas e douradas. Gregory acordou.

O garoto continuava em pé quando abriu os olhos. A criatura grisalha o observava calmamente. O olhar dele passava tanta segurança para Gregory que parecia entendê-lo, como se tivesse visto tudo àquilo também.

O lufano seguiu em direção à sala dos professores, atordoado e pensativo. Ele entregaria o animal para Newt Scamander. O garoto não conseguia concentrar-se no caminho, vários pensamentos tomavam sua mente. Ao chegar à sala dos professores, Gregory percebeu que Dumbledore não estava lá, então seguiu para sala de Transfiguração. 

A porta da sala estava entreaberta. Como já era noite, observava-se claramente o rastro de luz que vinha da sala.  Gregory se aproximou para observa o interior dela. Mas antes que ele terminasse de caminhar até a porta, uma voz disse:

-Entre!

Era uma voz suave e calma. Gregory reconheceu imediatamente. Quando entrou, foi logo cumprimentando  Newt.

- Olá!- Correspondeu Newt, enquanto olhava fixamente para o animal que estava no ombro do garoto.  - Você realmente conseguiu encontrar o Semiviso!- Comentou Newt sorrindo, ao mesmo tempo em que retirava a criatura dos ombros de Gregory.

Seminviso. Gregory lembrou na hora daquele nome. O menino ficou surpreso ao lembrar que em nenhum momento o animal ficou invisível para ele.  Newt colocou o Seminviso na maleta e agradeceu.

Gregory despediu-se e antes de chegar à porta,  parou. O rapaz parou para observar uma ave que estava sobre a escrivaninha. Era uma ave vermelha exuberante. Dumbledore se aproximou de Gregory.

- Belissima! Você não acha?- Perguntou o professor.

-Sim! Ela é incrível!- Respondeu Gregory.

Albus pegou uma vela e aproximou-a da ave. Algumas penas eram douradas. Aquela ave era exatamente idêntica a Fênix da visão do mapa. Ou seria ela a Fênix da visão? pensou Gregory.

- É uma Fênix?

- Sim!- Retrucou Dumbledore, calmamente. - Se chama Fawkes. Ganhei de um grande amor que tive. Na época ainda era possível obtê-las aqui no Reino Unido, mas hoje elas só são encontradas numa loja de animais raros na vila bruxa de Parthenon, na Grécia, ou em um mercado de feitiçaria em Alexandria, no Egito.

Gregory estranhou quando Dumbledore mencionou a palavra AMOR. Ele não tinha cara de que algum dia tivesse se apaixonado por alguém. Ainda um pouco paralisado de fascinação pela Fawkes, o lufano despediu-se novamente e em seguida correu apressado para o subsolo do castelo.

Diggory não encontrou Alberte nos corredores próximo a sala esquecida. No exato momento em que entrou no corredor da sala à procura do colega, percebeu que a porta de carvalho estava visível para quem quisesse vê-la. Isso significava que Alberte ou até mesmo outra pessoa poderia ter entrado. Gregory sentiu um frio na barriga. Ele não tinha certeza se quem estava na sala era o corvino. Criou coragem e abriu a porta.

A cena era intrigante. Alberte ainda com seu cabelo platinado, observava três estátuas de porcelana branca à sua frente. Gregory depois percebeu que eram estátuas de deusas gregas. O lufano entrou e Alberte olhou assustado.

-O que essas estátuas estão fazendo aqui?- Perguntou o corvino, olhando para Gregory com estranheza.

- Também queria saber!- Retrucou Gregory.

Os dois se aproximaram para observar melhor as estátuas. Gregory começou a se explicar.

- Alberte, eu juro que não fui eu quem trouxe essas estátuas até aqui!

- Eu te vigiei durante todo este tempo.  Não tem como você ter trazido elas!- Alberte se virou para o colega e completou- Já sei o que fazer!

Ele se afastou do lufano, das estátuas e pegou a varinha.

- Aparecium in tempra! - Enquanto falava, ele movia a varinha tangentemente.

Toda em volta começou a girar. Quando voltou ao normal, as estátuas não estavam mais na sala. A sala estava escura e vazia, até que de repente alguém abriu a porta e as tochas acenderam-se. Não dava para reconhecer quem estava ali, pois o corpo estava invisível e a cabeça (que era a única parte do corpo que estava visível), era coberta por um manto preto.

O sujeito entrou com as três estátuas flutuando atrás dele a um palmo do chão. Sua mão ficou visível, Alberte e Gregory não entenderam como.  Em seguida fez um gesto rápido com a varinha e as três estátuas caíram repentinamente. Gregory tentou puxá-lo. Porém nada aconteceu, o sujeito parecia um holograma, não dava para segura-lo.

- Tudo isso é uma projeção realista do que aconteceu. Nada que não estivesse com a gente antes e está agora.  Ou seja, ele é só uma visão. - Contou Alberte.

A estátua de Atena foi alguns centímetros a frente das outras e caiu exatamente encima do pé direito do sujeito encapuzado. Irritado, o estranho tentou dar um chute com o pé esquerdo na estátua, mas seu pé voltou para trás com a mesma intensidade do chute. Ele caiu de peito em cima de Atena e neste momento o manto descobriu seu pescoço. Gregory viu uma cicatriz. Mas o efeito do feitiço estava acabando, tudo ficou turvo e começou a rodopiar.

Novamente os dois voltaram à sala como estava antes da visão. Eles estavam pensativos.

- Será que ele é um dos seguidores de Grindelwald?- Perguntou Alberte.

- Deve ser!- Respondeu Gregory, convicto. - Essas estátuas foram roubadas por Gellert ,na Grécia, há pouco tempo. Ele tinha que ter algum apoio para trazê-las aqui. Parece também ser um estudante. - Concluiu o lufano.

- Verdade, ele não conseguiu nem se quer controlar um Wingardium Leviosa. Deve ser mesmo aluno. - Comentou Alberte.

Os garotos ouviram passos e no corredor. A porta abriu e a pessoa entrou. Alberte e Gregory sentiram um enorme alívio. Era Jessie Lestranger.

- O que vocês estão fazendo aqui? E... Ah! - Lestranger olhou para as três estátuas. Ela tinha se recordado da notícia do roubo de Grindelwald, na Grécia. - O que essas estátuas estão fazendo em plena Grã- Bretanha ?

- É uma longa história ... - Disse Alberte.

- Tudo bem, eu contarei tudo. - Ofereceu-se Gregory.

O lufano contou tudo para a garota, que ficou espantada.

- Bem, agora nos conte como você veio parar aqui. - Gregory questionou.

- Quando você foi à sala de Dumbledore, esqueceu o Mapa celeste. Então, assim que o professor me viu no corredor, pediu que entregasse a você. Mas assim que toquei no pergaminho quando me entregou, ele já tinha terminado de falar. Eu tive uma visão. Ele disse também que é para você usar com cautela e sabedoria.

-Mas você não estava em Hogsmeade? - Falou Gregory.

- Sim, mas você estava demorando muito. Então vim para  ver o que tinha ocorrido.

Os três ficaram por um momento em silêncio.

- Acho melhor voltarmos a Hogsmeade. E desta vez você virá com a gente, Alberte!- Comentou Jessie olhando seriamente para o corvino.

- Mas não está muito tarde?- Perguntou Gregory.

- Não, são seis e meia.  O horário de volta dos alunos do terceiro ano é às dez horas! Estão todos lá no Três Vassouras agora, tomando a famosa cerveja amanteigada. - Disse Jessie.

- Então o que estamos fazendo aqui? - Perguntou Alberte, alegre.

 

 

Várias semanas se passaram. Dezembro já estava vindo e com ele, o clima natalino. Hogwarts continuava a surpreender com sua decoração. E desta vez não podíamos deixar de falar da decoração de Hogsmeade que acompanhada da neve, trazia uma aconchegante atmosfera natalina.

As aulas de adivinhação com a profetisa Ursula Southeil eram muito proveitosas para Laila. Ursula tinha um olhar intimidador, vivia com um manto preto sobre sua cabeça e tinha invejáveis olhos verdes.  A professora gostava bastante de Laila e dizia que ela tinha uma ótima visão. Gregory não era tão bom nesta matéria, mas mesmo assim respeitava a professora  menosprezando a disciplina. Já a professora de Defesa contra as artes das trevas, a holandesa Renata Van der Helst, era a mais querida pelos alunos, embora tivesse iniciado naquele ano seu trabalho em Hogwarts.

Anna Alice Rupt, da Corvinal, estava completamente apaixonada por Kim Jong-in da Lufa- Lufa, mas o garoto parecia não querer nada com ela. Quando Jong-in estava iniciando sua vida acadêmica no ano anterior, fez amizade com a excêntrica Michelle Zechner. Ele acabou se tornando o melhor amigo dela. Mesmo que seu primo Xiumin (apelido de família de Kim Minseok) fosse da mesma casa, não dava muita atenção para ele, pois vivia grudado em Jessie, o que fez Jong-in não gostar muito de Lestranger.

Um evento que estava para acontecer e que deixava os alunos de Hogwarts ansiosos era o WiTChess ( Witch Chess Tournament/ Torneio de Xadrez bruxo). Neste torneio, 50 alunos de cinco selecionadas escolas de bruxaria de todas as partes do mundo, iam competir para ganhar a Taça da Dama mágica, o prêmio mais cobiçado do Xadrez Bruxo. Porém, nem todos os alunos poderiam concorrer, somente os do sexto e dos sétimo anos. Gilberte e Edward Kelley iriam participar. O evento ocorreria entre os meses Junho e Julho. Então, naquele ano, eventos anuais de Hogwarts como a Taça das casas e a Taça de Quadribol foram cancelados.

Naquele ano Gregory, Paulo, Jessie, kim  e  Nayane ficariam para o Natal. Já Laila, Alberte, não ficariam com  Diogo e Jhon, o que de certa forma entristeceu os demais.

Gregory e seus amigos se apressavam para a última visita do ano a Hogmeade. Nevava bastante e toda a trilha que levava a Hogsmeade estava coberta de neve. Na metade da trilha já dava para observar as luzes dos pisca-piscas que enfeitavam o vilarejo. Kim e Jessie passaram por todo o caminho abraçados, fazendo Laila segurar vela ao lado dos dois.  Gregory conversava com sua nova amiga portuguesa, Marcella Nóbrega. Jhon e Diogo tramavam novas pegadinhas; Alberte, Paulo e Nayane jogavam baralho com cartas flutuantes.

O vilarejo estava lotado e era difícil entrar no comércio. Jessie e Kim após irem ao Três Vassouras e ao Café Madame Puddifoot, se afastaram de seus demais amigos e foram para a Dedosdemel, comprando vários doces e guloseimas. Após terminarem as compras, os dois seguiram para o ponto mais alto do vilarejo, bem após a Dervixes e Bangue (loja de instrumentos mágicos). A neve já tinha parado de cair, as nuvens já descobriam a Lua, que estava em fase cheia. Jessie e Kim sentaram-se lado-a-lado na neve fofinha para observar a Lua. Os dois riam bastante de acontecimentos da vida de ambos enquanto saboreavam suas guloseimas. Após várias risadas e sapos de chocolate comidos, Kim involuntariamente segura a mão de Jessie em seu colo e Lestrange olha para ele. E então naquela noite iluminada pela lua cheia, após três anos de “amizade”, Jessie Lestrange, da Sonserina e Kim Minseok, da Lufa-Lufa deram o primeiro beijo de suas vidas.     


Notas Finais


Obrigado por terem lido até aqui, até o próximo...


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