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História Apenas mais um bruxo - Uma inútil


Escrita por: LLWerlly

Notas do Autor


Desculpe pela demora, este capítulo e o próximo capitulo são extensões do capítulo 13, já que todos eles relatam acontecimentos de uma mesma noite.
Espero que gostem

Capítulo 14 - Uma inútil


Fanfic / Fanfiction Apenas mais um bruxo - Uma inútil

Gregory olhou para Laila, que continuava com o olhar fixo em Gilberte enquanto ele se afastava. Parecia séria e focada. Ele não entendeu porque Gilbert tratou Laila com tanta grosseria, já que os dois nem se falavam muito.
De relance o lufano se lembrou que naquela manhã Jessie disse que precisava falar a sós com ele à noite. Ele levantou, despediu-se de Laila e Alberte que olhavam para o chão, pensativos. Em seguida Paulo e Nayane conversavam e riam jubilosos. E correu para o castelo à procura da amiga. Ao passar pelo Saguão de entrada, cruzou com Abraxas, que não desgrudou o olhar de gregory desde então. Ao chegarem à porta da Sala Comunal da Sonserina, Diggory pediu para Abraxas chamar Jessie Lestrange. Porém o sonserino o ignorou completamente e entrou na Sala. Gregory ficou furioso, queria esganar o Malfoy. Ele acalmou-se e disse a senha que Abraxas acabara de falar, antes de atravessar o portal.

Ele se deparou com uma sala lotada. Todos estavam ocupados com conversas, jogos e os que nada faziam olharam para Gregory com desprezo. O lufano correu os olhos pelo ambiente à procura de Jessie. Depois de rodar quase que todo o salão inteiro com os olhos, ele a localizou próxima à lareira, sentada em uma poltrona. Quando Jessie avistou Gregory, ela o convidou para sentar na poltrona ao lado.

- Bom Jessie, o que você queria tratar comigo?- inquiriu Gregory, enquanto se aconchegava na poltrona. Ele sentia-se desconfortável por está na sala.

A sonserina olhou para os lados, precavida.

- Então, Gregory- comentou ao perceber que o ambiente estava seguro.- Meu pai está me enviando por meio de cartas, notícias sobre o que está ocorrendo no Ministério ultimamente, para me poupar de sustos com o Profeta Diário.

-Entendo- disse Gregory, começando a se interessar pela conversa. Lestrange percebeu.

-Hoje de manhã chegou uma carta dele me avisando que a partir do próximo mês, o Ministério da Magia utilizará os guardas de Azkaban para auxiliar na busca por Grindelwald. Principalmente em distritos, instituições e vilarejos bruxos.

-Os dementadores estarão à solta, para irem onde quiserem?- indagou Gregory incrédulo.

-Exatamente- falou a bruxa, séria.- A pior parte vem agora: alguns virão para Hogwarts- concluiu Lestrange, sentido-se apavorada com o que acabara de dizer.

-Mas por que eles virão para Hogwarts, o que  Grindelwald viria fazer aqui?- questionou o lufano, agora quase perdendo a postura pacífica que até então adotara.

- Não sei, talvez não confiem muito em Dippet. Pode ser que pensem que, tanto o diretor, quanto Dumbledore e os outros professores poderiam ser facilmente enganados. 

Gregory não respondeu o comentário da amiga. Procurava estômago para absorver a novidade.

- Eu te entendo, também fiquei chocada com a notícia. Mas agora vem o real motivo pelo qual te chamei: eu queria que você me ensinasse o feitiço de proteção contra dementadores. Até onde sei, é o único que realmente funciona e você é a única pessoa que eu conheço que sabe conjurá-lo.

Diggory assentiu.

-Ensinarei. Mas precisaremos começar bem cedo para você criar habilidade com o feitiço, ainda mais faltando somente um mês para liberarem aquelas criaturas horrendas. 

- Sim,claro, podemos começar hoje?

- Pode ser- falou Gregory, espantado com a vontade da amiga.

- Ótimo!- exclamou Lestrange animada.- Onde e a que horas iremos nos encontrar?

- Na macieira, às 10 horas- retrucou Diggory prontamente. - Eu não poderei ir agora exatamente, porque o professor Slughorn chamou os alunos da Lufa-Lufa para uma reunião que começará daqui a pouco, às 9:00H e acabará às 9:40 H. Mas depois da reunião seguirei direto para lá.

- Tudo bem, estarei indo para à árvore agora mesmo!- animou-se a sonserina. - Levarei meu livro, assim, enquanto você não chega verificarei as páginas sobre o...

- Patrono!- completou Gregory.

-Isso!  

  Gregory se levantou da poltrona e olhou para o relógio; eram 8:43 pm, ele se apressou pela porta da Sala sonserina, e seguiu a passos lagos para às masmorras, onde localizava a Sala de Poções.

Ao chegar no corredor da sala, Diggory avistou vários colegas de casa que rumavam para a sala de Slughorn. Ele entrou na sala de Horace e  sentou ao lado de Michelle Zechner.

- Olá gato.

- Oi Michelle- respondeu Gregory. Não estava constrangido com o elogio, já conhecia Michelle Zechner o suficiente para tratar aquela  bajulação com normalidade. 

- Ah desculpa- retrucou a lufana impaciente-, eu te comprimento com um: "Olá gato", e você me responde somente com um sem graça: "Oi Michelle", parecendo um autista. Sinceramente, estou magoada.

- Ah Michelle, desculpa- retorquiu Gregory rapidamente, já que todos que estavam na sala começavam a olhar para ele e Michelle. - Então: "Olá gata!".

Michelle sorriu.

- Humm, agora sim, gostei.

Jessie passou apressada por colegas professores e conhecidos. Nunca antes fora a macieira à noite, queria que ninguém suspeitasse dela. Após passar pelo portal do Saguão de entrada, desacelerou os passos e começou a andar normalmente. Depois de andar alguns passos aliviada e convicta de ali ninguém poderia avista-la. Tomou um susto ao avistar uma menina encolhida no chão à sua direita, ela também choramingava. Jessie estava na dúvida se: continuaria seu caminho a passos leves ou se ajudaria a garota. Ela pensou: "eu tenho muito tempo ainda. Que mal faria em  tentar ajuda-la?" .Ela hesitou em seguir, mas a menina caiu de lado de repente e agora chorava em posição fetal. Jessie não aguentou e foi até a menina.

- Oi... - falou Jessie, que sentia algo entre compaixão e pena. - Será que eu poderia ajudar?

A menina olhou assustada para Lestrange. Tinha óculos grandes como os de Laila e cachinhos castanhos sedosos que começavam na altura do ouvido e chegavam até o ombro. Agora que erguera a cabeça, Jessie percebeu que ela usava uma fofa toca de panda animada, que agora tinha bochechas rosadas de vergonha.

- Como você me veio parar aqui? Cherei auto demais? 

-Ah não,não...

-Claro que não! ninguém iria ouviu o choro de uma inútil- falou a garota com a voz embargada.   

Agora Jessie estava mais vermelha do que as bochechas do panda da touca.

- Eu estava dando uma volta por ai- falou a sonserina desconcertada.

- Aham, sei- disse a garota com olhar de descredito. - Agora pouco passou um menino por aqui, tem certeza que vocês não iriam se encontrar naquela árvore- ela apontou para a macieira-, onde vocês ficariam... AaaAAaaAa- e voltou a choramingar.

- Ficar o quê?- perguntou Jessie intrigada.

-Namorando!- disse e continuou choramingado.

Jessie não entendeu porque a palavra namorar deixava ela daquele jeito.

- Eu iria ficar namorando quem naquela árvore?

- Aquele coreano da Lufa-Lufa que passou aqui antes de você! Não se faça de desentendida!- falou enquanto diminuía o choro.

Jessie não estava entendendo nada. Ela não estava esperando nenhum coreano da Lufa-Lufa... 

-Ah!- exclamou a sonserina ao perceber que era Kim que queria dar um susto nela. Por isso seguiu para lá antes dela.

-  Como é seu nome?- perguntou Jessie.

-Anna Alice Rupt, da Corvinal- Respondeu a garota que não choramingava mais.

- Prazer, Jessie Lestrange- disse prontamente, como se tivesse de fato interessada em começar um diálogo com Anna, enquanto Minseok a esperava na macieira. -Porque está chorando tanto?

- Porque o menino que eu gosto, gosta de outro menino- respondeu Anna Alice envergonhada.

- Ah que triste!Mas aposto o que for que com certeza que ele não era o sua cara metade de fato, se não ele também sentiria o mesmo por você.

AAaAaAaaa- gritou a corvina. Lestrenge até se assustou com aquele gemido.

- Ninguém gosta de mim, como é que terá outro para preencher essa vaga?

- Como ninguém gosta de você? Eu gosto!- falou Jessie sem certeza.

-Jura?- perguntou Anna com um brilho diferente nos olhos.

- Eu juro!- Jessie se sentia um lixo. Mal conhecia a Anna e já estava mentindo para ela. 

- Ah nossa- disse a corvina envergonhada-, eu também gosto de você.

  O panda de sua touca pela primeira vez sorriu. E as pontas do cabelo de tonalizaram para roxo escuro.    

- Agora você já pode se levantar, parar de chorar um pouco e continuar o que antes estava fazendo.

- Ah verdade, quando vi o garoto que eu gostava acariciando outro menino me senti tão impactada que acabei me esquecendo das minhas atividades de feitiços. Bom terei que ir, até amanhã!- falou Anna sorridente, e logo depois saiu saltitando para o castelo.

-Bem louca- disse Jessie, observando ela entrar aos pulinhos no Saguão de Entrada-, gostei dela!

Ela virou-se e seguiu o caminho para à macieira. 

Chegando na árvore, ela agiu como se tivesse sozinha e como se não soubesse que Kim lá estava.

Ela ouviu um estrondo nos arbustos próximos. Ela virou-se rapidamente, e lá estava Kim. Porém ele não parecia feliz por vê-la, parecia amendrontado e sério, e nem sequer tentou assusta-la como Lestrange pensava que ele iria fazer, saiu por urgência do arbusto. Ele não olhava para namorada, mas sim para algo que estava atrás dela. Jessie intrigada virou-se para ver o que era; um ser encapuzado estava na margem do lago e aproximava-se dos dois. O estômago de Jessie deu um nó, e um pânico tomou ela. O encapuzado retirou sua varinha da cintura e firmo-a no punho, demonstrando grade segurança para o que é que fosse que pretendia fazer.

Kim não esperou, ele resouver agir, andou alguns passos para frente e berrou:

- Expelliarmus!

A varinha do oponente foi lançada à dois metros de distância, mas isso não pareceu intimida-lo. Após soltar uma gargalhada, esticou a palma da mão no ar e rapidamente sua varinha retornou a sua posse. Minseok tentou novamente: 

- Impedimenta!

Desta vez o feitiço parecia ter atrapalhado o misterioso encapuzado, ele caiu de costas no chão e custou a levantar-se. Assim que levantou, Jessie atacou com:

- Estupore

Mas sua varinha voo de sua mão para longe, sem nem ao menos o oponente ter dito Expelliarmus.

O estranho homem deu uma gargalhada mais intensa do que a anterior. E começou a se aproximar mais de Kim. 

- Estupefaça!- berrou Minseok, quando o homem já estava próximo de Jessie.

-Protego! - defendeu-se o encapuzado.

- Petríficus Totalus!- conjuro Jessie, o feitiço saiu direto de sua mão. Deste, ele não conseguiu se proteger e caiu petrificado no chão.

Kim posicionou-se em frente a Jessie e a abraçou.

- Perfeito Jessie- elogiou Kim- , mas não precisava, eu me virava e você está sem a varinha!

- Não preciso dela- retorquiu a sonserina com rebeldia. Mas ainda se sentia apavorada com a imagem que lhe voltava constantemente na cabeça, daquele homem em pé olhando para ela como uma assombração.

-Crucio!

Kim caiu de joelhos no chão em um baque e gritou com toda ar que tinha no pulmão. Sentia que sua cabeça iria explodir, suas veias arrebentarem e seu cérebro parecia queimar, como se cada célula estivesse naquele momento liberando todo calor que retinham. Não aguentava mais, gritar já não era mais suficiente, queria adormecer, desmaiar ou simplesmente morrer, qualquer coisa fizesse aquele sofrimento acabar. Ele não aguentou e caiu desacordado.

- Como você se recuperou do Petrificus Totalus tão rapidamente? - perguntou Jessie incrédula.

Ele gargalhou mais uma vez.

- Você acha mesmos que esses feitiços de quinto ano iriam me reter?

 Channie pulou da árvore e subiu em seu ombro. Mesmo em companhia de seu querido macaquinho, Jessie se sentia incapaz de continua o duelo. Naquele momento, não se sentia digna dos inumerosos elogios do professor corvino Flitwick. Lágrimas desciam de seus olhos, não sabia o que iria acontecer. Nenhum feitiço ou azaração veio a sua cabeça, sentia-se como se não fosse capaz de conjurar magia. Seus sentimentos e pensamentos estavam atordoados. Kim, seu grande amor, estava caído no chão e ela nada podia fazer. Ela queria correr, fugir ou aparatar; mas seus músculos pareciam incapazes de gerar funções motoras e não sabia aparatar. Ela se sentia como Anna Alice: uma inútil. Recuou alguns passos para trás até alcança a água do lago na parte rasa, ela não sabia explicar, mas senti-se segura ali. De repente um elfo aparatou ao lado do encapuzado. Sem esperar mais um estante sequer ele disse:

- Avada Kedavra!  

 

 

 

     

 

 

 

 

    

 

    

    

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