1. Spirit Fanfics >
  2. Apenas mais um bruxo >
  3. A carta da Itália

História Apenas mais um bruxo - A carta da Itália


Escrita por: LLWerlly

Notas do Autor


Pessoal já estou terminando o próximo capítulo, e mais uma vez agradeço a quem continua continua acompanhando a história e, e também peço desculpa pelo atraso, e espero que vocês gostem!

Capítulo 3 - A carta da Itália


Fanfic / Fanfiction Apenas mais um bruxo - A carta da Itália


Gregory e Alberte andavam a passos lentos para não tropeçar em nada e não fazer nenhum barulho. Quando Abraxas entrou foi direto para uma estante específica, que ele parecia conhecer. Abraxas mal terminara de fechar o livro que segurava, quando Gregory, ao se aproximar, esbarrou sua varinha que segurava em baixo de sua capa na estante ao lado. Sua varinha então caiu , a ponta dela estava com uma iluminação muito mais intensa do que antes. Quando o sonserino avistou aquela luz que saia entre as estantes, ele seguiu a passos largos, sem correr, para a parte mais escura da biblioteca. Gregory e Alberte permaneceram quietos no mesmo lugar. Depois os dois ouviram uma leve batida da porta da biblioteca. Eles então correram para ver quais livros Abraxas tanto revirava, Gregory e Alberte só encontraram livros sobre Salazar Sonserina. Os dois não entenderam o motivo da procura. já que se tratava de livros de História.  Após colocarem os livros na estante, eles retornaram aos seus dormitórios. Alberte teve um pouco de dificuldade para entrar no Salão Comunal da Corvinal,  já que a pergunta era muito difícil e ele estava sozinho.

No dia seguinte, Gregory se perguntava qual era o porquê de Abraxas ir aquele horário na biblioteca, e ainda mais para procurar sobre um dos fundadores da escola. Cada dia que se passava Abraxas atacava alguém diferente, menos Gregory, mesmo que os Sonserinos desprezassem bastante os Grifinórios e os Lufanos, Gregory, era o único das duas casas que era incomodado, para isso, Abraxas muitas vezes fingia que não o via ou agia como se não o conhecesse. E assim os dois se afastavam cada vez mais. Com este afastamento o lufano se aproximava de seus novos amigos corvinos. Um dos momentos mais divertidos que Gregory tinha com Alberte, Paulo e Naiane, era a hora em que eles levavam seus animais de estimação para passear, normalmente iam para o Lago Negro onde de vez em quando aparecia um dos tentáculos da lula gigante do Lago, que assustava bastante os animais do grupo. Todos ficavam embaixo de uma macieira enorme que havia próximo ao lago, onde Jessie e Laila também iam e juntavam-se aos outros. Gregory levava seu gato branco, o Snow; Jessie levava seu macaquinho, Umngane; Laila um coelho e Paulo ia com seu cachorrinho Nhonho. Já Naiane e Alberte estavam com duas corujas,  a de Alberte chamava-se Athene e a de Naiane,  Taenker.  Nhonho e Snow sempre se desentendiam, o que incomodava bastante.

Os meses se passavam e assim a facilidade dos exames também. No início de dezembro Alberte recebeu uma carta de seu pai com a mensagem:
            

Alberte Pissinatti
            Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts     
            Escócia

Querido filho! Tenho uma triste notícia para lhe informar, o falecimento de sua amada avó Marietta Pissinatti. Como
            sei que mesmo que seguisse direto para cá, não daria tempo para comparecer no sepultamento em Santorini, na Grécia.
           Sem você eu não vou, então decidi que somente sua mãe irá à cerimônia. Sei que esta notícia é bem triste, mas peço
            que supere e que continue seus estudos, assim tenho certeza que sua vó estará feliz!

     Carlos Bernazzere

Quando terminou de ler a mensagem, ele seguiu andando para macieira próxima ao lago. Não correu para não chamar atenção;, mas ainda assim Paulo e Naiane perceberam que ele não estava bem  e o seguiram. Quando os dois chegaram ao lago, observaram que Alberte estava sozinho olhando para seu reflexo na água, quando, inesperadamente Paulo e Naiane estavam no reflexo também.  Alberte sorriu levemente e disse:
- Sempre me achei parecido com minha vó, olhando agora para o reflexo, eu a vi, era uma imagem embaçada, mais vi!  Passando-se alguns segundos ele acrescentou:
-Minha vó gostava muito da mitologia grega, ela dizia que  os deuses às vezes descem a terra para "namorar" com seres humanos, e também que deste namoro as vezes nasciam crianças especiais,  semideuses, e que eu era uma dessas crianças. Quando eu era inocente eu acreditava e amava as visitas dela.
-Alberte, agora ela está bem, com os deuses e com as deusas que ela tanto admirava, c
onsolou Naiane.
-Mas as histórias que ela contava para mim, e os livros que ela lia quando me visitava, quem os lerá comigo? Ninguém! Somente com ela eu ia para um mundo mágico e paralelo ao nosso! 
-ela se foi somente no nosso mundo de meros mortais, mas continuará viva neste mundo mágico de vocês, e neste mundo você poderá encontra-la sempre, basta imaginar!   - d
isse Naiane novamente na tentativa de consola-lo.
 

Ele olhou para amiga sorrindo e respondeu:
-Tá bom, você conseguiu! parei de chorar, viu?
 E assim os dois riram da resposta de Alberte e depois retornaram para o castelo.

Na aula de feitiços o Professo Fílio Flitwick pediu para os alunos de Sonserina e Lufa-Lufa fazerem o feitiço para deixar objetos invisiveis, o Deletrius. Jessie ao invocar o feitiço, deixou sem querer que ele saísse por sua mão, fazendo sua varinha longe.  Laila custou acertar a pronuncia, ela dizia De-lá-tri-us. Já Gregory que sabia bastante latim, tentou usar outro feitiço de invisibilidade que conhecia o seminvisibiliar,  mas estava na hora com a varinha de Jessie, que havia voado. Laila percebendo que Gregory estava com a varinha errada, tentou empurra-lo antes que ele conjurasse o feitiço, porém não adiantou, ele já havia dito. Com  o empurrão, o feitiço acertou uma pilha de capa sedosas, no entanto as capas não ficaram invisíveis! Flitwick não entendeu, já que as energias foram conjuradas. 

Abraxas cada dia que se passava ficava mais nojento, chato, e vivia rodeado sempre por um mesmo grupinho. Ele tinha convidado Gregory para entrar, o que rejeitou várias vezes, mas Abraxas insistia dizendo:
-Você continuará com aquele povinho estranho? Você é sangue-puro, você tem dinheiro, você é superior a eles! E Gregory sempre dizia:
-É, mas se eu não fosse isso tudo que você disse, eles continuariam a me aceitar, já vocês, não!   

Faltando algumas semanas para o Natal, Dippet passava nas salas para anotar o nome dos alunos que ficariam na escola durante as comemorações.  Gregory decidiu assinar para ver como a festa acontecia no castelo, e assim Alberte decidiu assinar também, ele não estava muito afim do ir para Itália ainda mais depois da morte de sua vó; como os pais de Jessie iriam para África durante o feriado, ela decidiu ficar também. Somente Paulo e Naiane decidiram seguir para casa. No penúltimo dia de aula todos os seis marcaram de se encontrar na fonte do pátio, todos levariam seus animais. Laila e Jessie chegaram primeiro e Gregory em seguida. Paulo,Naiane e Alberte chegaram morrendo de rir do tombo que Marcella da Grifinória havia tomado da vassoura na aula de voo. Paulo trouxe seu cachorrinho dentro de uma bolsa bem quente e confortável, Jessie estava com o macaquinho dentro de seu casaco. Todos estavam bem alegres. De repente o coreano Kim Minseok se aproximou deles, e interrompe-os:
-Pessoal desculpa, mas posso falar rapidamente com Jessie?
-O que você quer falar com ela ? Se quiser fale para todo mundo aqui ouvir!
  Respondeu Alberte ironicamente
-Mas tem que ser pessoalmente! você vai Jessie?
-Mas....
-Alberte! Deixa eu responder, eu tenho boca também! Sim eu vou!
-Poxa não precisava gritar!
Argumentou o corvino

O dois seguiram para o portão, Kim envergonhado perguntou:
-Você tem algum sentimento por mim?

Jessie já estava com mais vergonha ainda, ela nunca esperava uma pergunta tão direta, ainda mais vindo dele, gaguejando e tremendo ela falou:
-E-eu? Acho-cho-o que.....

Não conseguindo  responder e muito envergonhada, ela correu em direção a fonte de água, deixando Kim sem resposta. Enquanto tudo aquilo acontecia, Abraxas observava escondido atras da fonte com um de seus amigos. O Pablo, também da Sonserina, riu da atitude dela e da cara de Kim. Pablo propôs a Abraxas seguir Jessie para assusta-la , mas ele achou melhor não fazer aquilo naquela hora. Kim decidiu que não deixaria Jessie daquele jeito para lá, e correu até ela, alcançando-a.  Kim pediu para que ela parasse.  Ao parar, percebeu que não parava de nevar e o frio se intensificava, os dois estavam sem folego próximos a fonte. Ainda com a respiração ofegante,  Jessie notou que  poderia confiar nele e expressar seus sentimentos. Afinal,  ninguém correria assim atrás dela se também não sentisse algo especial. 

Ela então falou:
-Sim, eu sinto! Não sei lhe dizer o que é, é como magia você sabe que existe mas sabe como explicar o que é!      
-Porque não disse antes? Quem sabe eu te ajudaria você a descobrir o que sente.       
   Ela continuava de costas para ele, os dois continuaram em silêncio por alguns segundos, ela virou-se e perguntou:
-Sério mesmo? Eu não sei... nunca tinha sentido isso antes
-Nem eu!

  Os dois se aproximavam olhando fixamente um para o olhar do outro, quando Alberte e Naiane chegaram e interromperam. Os dois ficaram sem graça com o que viram e disseram ainda um pouco sem graça:
-Jessie, você vai voltar?
-Ah sim,vou! Então até breve Kim, Ah! Esqueci de perguntar, você ficará na escola no Natal?
-Agora decidi ficar!

Jessie e Kim sorriram levemente, já Alberte e Naiane pareciam não estarem entendendo nada.

Quando seguiam para o Salão Comunal da Corvinal, Paulo e Alberte notaram que Abraxas observava bastante a  Sala dos Professores, onde estavam as capas encantadas por Gregory. Mas acharam que estavam exagerando  e que ele talvez estivesse somente procurando algum professor normalmente.  Já na semana de Natal,  enquanto alguns alunos seguiam para o trem, os que iriam ficar estavam na mesa de suas casas. Paulo e Naiane passaram para se despedir do pessoal, enquanto se despedia de Alberte. Nhonho pulou da mochila que estava na direção do diretor Dippet, Paulo correu atrás dele, mas o cachorro somente ficou puxando o tecido da roupa do diretor. Naiane e Paulo disseram tchau de longe mesmo, pois estavam atrasados. 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...