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História Apenas mais um bruxo - O Cisne prateado


Escrita por: LLWerlly

Notas do Autor


Em breve novos Patronos serão revelados, e assim o lado obscuro de alguns personagens também. Agora realmente iremos reconhecer Abraxas, como um Malfoy.

Capítulo 5 - O Cisne prateado


Fanfic / Fanfiction Apenas mais um bruxo - O Cisne prateado


Seis meses se passaram desde o ocorrido com os elfos. Todos os alunos de Hogwarts estavam apreensivos, muitas provas estavam marcadas para as semanas seguintes. Todos estavam tensos, exceto Gregory e Nayane, já que estavam praticamente aprovados. No entanto, não saiam do ritmo escolar, pois seus colegas necessitavam da ajuda dos dois. 

 Como sempre restava um tempo à tarde, Gregory utilizava para organizar seus pensamentos ou ler;  ia para a Sala lufana e sentava-se no macio sofá. Gregory amava a Sala Comunal da Lufa-Lufa, para ele era o lugar mais aconchegante de Hogwarts. Em toda ela havia vasos de planta, tanto no teto quanto no chão,  nas paredes. Falando em paredes, elas eram feitas de blocos retangulares de pedra, deixando assim o clima fresco.

Pensamentos começavam a brotar, pensamentos como: matérias que teria que revisar durante as férias, o que aprenderia de novo no segundo ano..., feitiços que ele aprendera na escola..., feitiços que ele descobrira sozinho e acabava o praticando, o Expectro Patronum...     -Não! - Disse Gregory a ele mesmo. Após o grito reservado, o garoto olhou para os lados para certificar-se de que não tinha mais ninguém naquele local mas, na verdade, tinha, Michelle Zechnner estava lá sentada em um grande pufe amarelo e preto, lendo um livro. Michelle olhava para ele com certa curiosidade. Em seguida ela o perguntou:

-O que é Expectro Patronum? Perguntou Michelle em tom suave.

-Ah, é... um bicho que li em..... Animais Fantásticos! Isso!- Gregory olhou para ela, um pouco desconsertado e continuou - E tive um pesadelo com esse bicho!

Michelle observava crédula, porém, como se não estivesse certa da resposta.

-Ahn... então tá... até, vou andar um pouco, até breve- Após dizer isso, saiu andando mas antes de passar pela porta, ela sussurrou baixinho: Estranho!

 Ele relaxou no sofá e voltou a lembrar do Patrono, mesmo que já tivesse descartado a ideia de praticá-lo por achar muito arriscado. Mesmo que Gregory, ainda que escondido, já tivesse praticado vários feitiços que ainda não tinha aprendido na escola, achava que aquele era muito chamativo para tentar conjurá-lo. Porém algo dentro dele passava confiança e segurança para que ele praticasse o feitiço. O que mais o fascinava e chamava sua atenção no Patronum, que era que sua fonte de força em sentimentos, pensamentos felizes, o que tinha bastante! Gregory pensava a mil. E então decidiu que pegaria o livro de Jessie no dia seguinte para poder estudar melhor suas possibilidades

Na manhã seguinte, após o término da aula de História da Magia com o professor Cuthbert Binns, Gregory foi atrás de Jessie para pedir seu livro emprestado. Ao encontrá-la junto a Laila, explicou que não daria para ir pegá-lo, mas informou ao garoto onde o livro estava: na Sala Comum da Sonserina. O lufano seguiu correndo para as masmorras, aproximando-se da porta Sala; Gregory tinha se esquecido de perguntar como se fazia para entrar lá. Gregory parou por alguns estantes, ouvia atentamente à procura de vozes familiares. Quando a voz se aproximou, reconheceu que era de Laila, que voltara à Sala para pegar algo que esquecera, e também para ajudar Gregory a entrar a pedido de Jessie. Quando chegou próximo a Gregory, Laila perguntou se ele queria ajudar para entrar, o garoto assentiu.

A Sala Comum da Sonserina era incrível, o ambiente era escuro com uma leve iluminação esverdeada, o chão era polido e cinzento com algumas iluminuras talhadas em suas extremidades. Era completamente diferente da Sala da Lufa–Lufa. O livro estava em cima de uma mesa formosa, que tinha os três pés de prata e a parte superior feita em mármore branco. Ao lado do livro havia um belíssimo tabuleiro de xadrez bruxo, com as peças feitas de ouro e prata e o tabuleiro de bronze com alguns quadradinhos feitos de quartzo. Assim que Gregory pegou o livro, Laila perguntou:

-Qual feitiço você está estudando? Perguntou ela com abelhudice. Antes que Gregory respondesse, Laila completou - É algum feitiço da escola? Ou que você esteja curioso em aprender?

- Da escola!- Respondeu ele, tentando parecer lhano.

Depois do almoço Gregory seguia para a aula de Transfiguração. Enquanto seguia apressado rumo à sala, ele dobrava a página anterior a página que se referia ao patrono no livro. Sem prestar muita atenção no caminho que ele seguia. Gregory não percebeu que o professor Dumbledore vinha em sentido contrário e então o lufano esbarrou no ombro esquerdo do professor, que também parecia distraído. O livro caiu a três metros de Albus. Um pouco assustado o professor disse:

-Deixe que eu pego o livro, rapaz!

-Obrigado!

Pegando o livro que estava aberto exatamente na página dobrada. O professor não fechou o livro, parecia ler as duas páginas ao mesmo tempo. Gregory observava o professor, muito tenso. De repente um leve sorriso se formou em sua boca.

-Petrificus Totalus!- Disse Dumbledore, calmamente – Tenho certeza de que Flitwick ainda não está ensinando isso!    

Gregory estava ainda mais tenso, mesmo assim respondeu:

-Bem... O livro não é meu, é de uma amiga do terceiro ano.

 Albus olhou para ele com um olhar penetrante.

- Eu também era assim, rapaz!- Ele voltou a olhar o livro – Adorava conhecer feitiços que não tinha aprendido ainda para saber mais que meus colegas de turma. Isso não é proibido, não tem nada demais, mas depende do feitiço.

Ele voltou a observar Gregory e continuou – Tem feitiços que são muito arriscados, e para qualquer um eu indicaria que... não o conjurasse. Feitiços como este daqui: “Expectro Patronum”.

Naquele momento a garganta de Gregory deu um nó.

-Não conheço este feitiço, professor. Mentiu ele.

Dumbledore sabia que ele estava mentindo e um sorriso torto surgiu em seus lábios.

-Bem, como eu disse,  eu não indicaria para “qualquer um”; você é “qualquer um”?

-Não- Respondeu Gregory, com insegurança.

O rosto de Dumbledore voltou a ficar normal.

-Acho melhor seguirmos para minha sala. Falta pouco tempo para o inicio da aula.

Durante todo o caminho até a sala de Transfiguração, o professor falava de alguns feitiços que conhecera, mas sempre acabava falando do Patronum.  Gregory sentia que, no fundo, ele estava tentando animá-lo e estava conseguindo. Quando chegaram à sala de transfiguração, Gregory já estava decidido, já sabia até o local onde iria tentar conjurar o feitiço.

Abraxas estava com dificuldade em Transfiguração. Durante toda a aula Gregory demonstrava sua grande habilidade com a matéria, mas o Malfoy sabia que Gregory estava de intriga com ele por participar de um grupo, formado por cerca de dez alunos da Sonserina que se alto intitularam Herdeiros de Slytherin. O grupo acha que o herdeiro de Slytherin já poderia está na escola e que poderia ser algum deles. Porém havia também alguns extremistas, que partilhavam da ideia de Salazar, de que somente alunos de ascendência totalmente bruxa poderiam estudar magia na escola. Todos os alunos das demais casas queriam distancia desses extremistas, inclusive Gregory. O lufano pensava que Abraxas era dessa parte extremista do grupo. O sonserino não estava a fim de sair do grupo. E tramava alguma forma de convencer Gregory a ajudá-lo de alguma maneira.

Laila estava curiosa para saber qual feitiço Gregory tinha procurado no livro enquanto ele estava conversando com o professor, no final da aula. Quando abriu o livro na página dobrada, ela estava com dúvida de qual dos feitiços o colega tanto analisava. Petrificus Totalus ou Expectro Patronum? Então ela se lembrou de algo que Michelle tinha dito a ela e Jessie quando se cruzaram no corredor. Era alguma coisa que Gregory tinha dito no quarto. Ela esforçou-se para lembrar e sem muito lembrou-se do nome, era o Patronum. Laila percebeu que a conversa deles estava se encerrando. Ela leu o primeiro parágrafo rapidamente.

No jantar o lufano encontrou todos seus amigos da Corvinal, da Sonserina e da Grifinória, além de Kim Minseok, seu amigo da Lufa-Lufa. Alberte, Diogo, Jessie, Jhonny, Laila, Nayane, todos estavam, exceto Paulo. Gregory preocupado foi à mesa da Grifinória, perguntar a Jhonny onde Paulo estava. Ele respondeu:

-Na aula de transfiguração Paulo se transformou, em uma coruja de celeiro, sem feitiço, poção nem nada. O professor Dumbledore, pediu para que ele fosse agora para a sala de Transfiguração. O professor suspeita que ele seja um animago!

Gregory estava muito surpreso com a notícia, já tinha lido sobre animagos, mas nunca imaginaria que Paulo fosse um.    

Após o término do jantar no Salão Comunal, Gregory se dispersou do grupo de alunos da Lufa-Lufa que seguiam para a Sala da casa. Ele seguiu para o Saguão de entrada do castelo, depois Gregory rumou para a macieira, que ficava na orla do Lago Negro. No meio do caminho, apareceu seu gato branco, Snow, que seguiu em frente com o seu dono. Durante o percorrer do trajeto até a macieira, ele tinha a leve sensação de que alguém o seguia, torcia para que fosse uma criatura, porque se fosse algum aluno ele estaria encrencado, porém nada apareceu para ele.

Quando chegou, sentou-se aos pés da macieira. Ao pegar o livro, reparou que a página que ele tinha dobrado estava dobrada em lugar diferente. Torceu para que fosse Dumbledore quem tivesse dobrado a folha no lugar errado. Quando terminou os dois primeiros parágrafos, Gregory levantou-se animado, ergueu a varinha no ar e focou em uma memória feliz,  gritou em alto som:

- Expectro Patronum!

Saiu da ponta de sua varinha um filete prateado em forma de escudo, perdurou por alguns instantes, mas logo desapareceu do ar. Gregory esperava mais, porém estava satisfeito com resultado de sua primeira tentativa. Não demorou muito e lá estava ele em mais uma tentativa. Desta vez formou um escudo maior. O tentou mais uma..., duas..., três vezes. Na quarta tentativa o escudo aumentou. -Pronto! Disse Gregory para ele mesmo. Agora Gregory se preparava para tentar a parte mais difícil, que era fazer seu Patronum em sua forma corpórea. Gregory pegou o livro e leu novamente o quinto e o sexto parágrafo, que eram referentes à parte corpórea do feitiço. Quando terminou de ler e analisar os parágrafos, levantou-se e focou seus pensamentos em busca de uma lembrança ainda mais feliz. Gregory ficou andando de um lado para o outro, de repente ele parou e sussurrou: - Já sei!    

A lembrança era de quando ele entrou em Hogwarts pela primeira vez, em Setembro do ano anterior. Mesmo que estivesse contendido com Abraxas, o sonserino continuava a ser seu primeiro amigo em Hogwarts. Então essa lembrança não seria menos especial do que as outras, por Abraxas estar nela.

Novamente Gregory levantou-se, saiu de baixo da macieira, focou em sua lembrança; ergueu a varinha, e falou:

-Expectro Patronum!

Desta vez o filete tomou forma, formulou uma ave, um belíssimo Cisne Branco. A ave voou pelos ares, em direção à floresta e em seguida retornou para próximo ficar próxima a Gregory.

- Realmente incrível!

Gregory olhou assustado, mas sentiu um alivio ao ver que quem estava lá era Laila, que o observava sorrindo.

-Quando li os primeiro parágrafos achei que não conseguiria de primeira,  mas pelo visto eu estava enganada.

O Cisne seguiu voando para a floresta, deixando Laila e Gregory que estavam fascinados.



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