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História Apenas mais um bruxo - O mapa celeste


Escrita por: LLWerlly

Notas do Autor


Quem vencerá a Taça das Casas? Qual será o próximo patrono a ser revelado? Perguntas que serão respondidas neste capítulo. Aproveitem!

Capítulo 7 - O mapa celeste


Fanfic / Fanfiction Apenas mais um bruxo - O mapa celeste

Durante o ultimo fim de semana antes das provas, Gregory seguia para a Sala da Sonserina para ajudar Abraxas na matéria de Transfiguração. Como o sonserino nunca saia de perto do seu grupinho de amigos que era formado por Pablo Chevron, Jacob Ethean, Henry Cameron, Ryan Lorghove e Amelie Sienna, Gregory acabava ajudando eles também, mesmo contra sua vontade.

                Quando terminava de ajudar os sonserinos, contrariado, Gregory ia para macieira se encontrar com Alberte, Jessie, Kim, Laila, Paulo e Nayane. Desta vez Jhonny e Diogo estavam também. Laila ainda parecia estar furiosa por causa do que tinha ocorrido no dia anterior. As pontas de seus cabelos voltaram a ficar verdes, como eram antes. O dia estava ensolarado e a sensação térmica era de 270 K. O que fazia a árvore parecer um ótimo refúgio. Quando se sentou ao lado de seus amigos, o lufano percebeu que Alberte e Jessie estavam com duas canecas idênticas, só que continham líquidos diferentes; a caneca de Alberte estava cheia de suco de abóbora, já a de Jessie estava com uma poção para colorar os cabelos. Paulo, Jhonny e Diogo observavam as canecas quando os três perceberam que ambos estavam distraídos. Aproveitaram para trocar as canecas. Alberte bebeu a poção e alguns segundos depois, Jessie bebeu o suco. Quando engoliu o primeiro gole, ele tentou cuspir. Quando percebeu que não era suco e sim uma poção, já tinha inalado uma boa quantidade. Alberte estava com o cabelo branco platinado. Jhonny, Paulo e Diogo caíram na risada antes mesmo de verem o resultado, porém o resto do grupo estava em silêncio, boquiaberto. Alberte olhou todos e perguntou:

                -O que foi?

 

Os outros alunos pareciam não se importar muito com o cabelo de Alberte, poucos paravam para observá-lo. Durante o jantar no Salão Comunal foi a mesma coisa, poucos pareciam estranhar. O próprio Alberte não se incomodava, mesmo após ter visto o resultado. Ele parecia ter gostado.

No final do jantar, Snow, o gato branco de Gregory subiu no colo do seu dono. O gato trazia em sua boca uma carta para o lufano, o nome dele estava no destinatário.  Ao tentar pegar a carta o bichano pulou para o chão e seguiu andando para fora do salão. Gregory não queria sair do Salão sozinho, seria arriscado demais para ele. Ainda mais depois do que acontecera, quando Abraxas o pegou no flagra. Quem poderia acompanhá-lo?  Todos estavam em volta de Jhonny e Paulo, que jogavam xadrez bruxo. Todos exceto Nayane, que estava solitária na mesa da Corvinal. Ele foi até ela e pediu. Primeiramente ela estranhou, porém concordou depois de Gregory insistir um pouco.

Quando saíram do Salão avistaram Snow que parecia esperá-los. O gato começou a andar inesperadamente a passos apressados. Continuava com a carta firme em suas presas.   O gato saiu do castelo, mas continuava sem desvios a seguir um caminho que parecia conhecer há tempos. Os dois pareciam já estar sem fôlego quando Snow entrou na floresta. Nayane parou e perguntou:

                -Vamos mesmo entrar?- Nayane olhou para Gregory ofegante.

                -Ele não viria para cá atoa, acho melhor irmos. Talvez seja algo importante.

Os dois se entreolharam e depois correram para dentro da floresta, atrás do felino. De repente os dois pararam e lá estava Snow parado entre as árvores escuras da floresta. Inesperadamente surgiu alguma criatura ao lado do felino e Gregory a reconheceu na hora; era Firenze, o centauro.

-Sabia que viria, Gregory!- Falou Firenze, imperturbadamente.

O gato aproximou-se do garoto e entregou-lhe a carta. Gregory a abria a carta enquanto o centauro dizia:

- Não sabia como eu iria lhe passar o recado, mas seu gato parecia querer mostrar serviço. Não era uma coruja, porém ele se saiu bem!

Ao terminar de abrir a carta Gregory percebeu que não havia nada escrito.  Firenze pareceu perceber que Gregory e Nayane estavam confusos e logo começou a se explicar.

- É que não tínhamos pergaminho nem tinta para escrevermos. Então pedir para um vampiro buscar algum potinho de tinta e um papel pergaminho. O pergaminho estava bom, mas a tinta ficou invisível quando terminamos de escrever. - Explicou Firenze.

- Deve ser tinta invisível, eu sei como resolver!- Disse Nayane confiante. - Aparecium!- Em seguida tocou no mapa três vezes com a varinha.

Surgiu do centro do pergaminho a tinta preta, que agora se espalhava para resto. Gotas de tinta formavam linhas retas e se ligavam a pequenos pontos que também se ligavam a pequenas representações de planetas. Surgiu um circulo que se apossou do pergaminho e, no centro deste circulo estava o sol, representado por outro círculo menor. Era um mapa celeste e estava em movimento. Os pontos das estrelas cresciam e diminuíam ordenadamente e os planetas pareciam fazer caretas um para o outro, alguns pareciam conversar tranquilamente.

- Nós, centauros, fizemos para você e seus amigos após você ter me liberto e provado para meus irmãos, que o Sr° Ge.Wal estava errado e assim nos trazendo  a esperança novamente.- Comentou Firenze alegre.

- Realmente é incrível, Firenze. Mas como funciona?

Firenze pegou o mapa que estava com Nayane e deixo-o em posição vertical.

- Para mim e meus irmãos bastaria que somente lêssemos. Mas como o mapa seria feito para você e seus colegas, o tornamos intuitivo. Ele sempre atualizará a posição dos planetas de acordo com o dia que for consultado. Se algum dia vocês estiverem incertos, atordoados ou desesperados em relação a algo, pegue o mapa e abra-o. Uma pequena ideia irá se firmar na cabeça de vocês; uma intuição boa, lhes indicando o melhor a fazer.

- Mas e se a pessoa não receber a mensagem com clareza?- Perguntou Nayane.

- Isso dependerá da áurea de quem o lê, todos vocês conseguiram receber a mensagem, mas uns entenderam com mais clareza do que outros.

- Acho que já está na hora de voltarmos. Não sei nem como agradecer, Firenze. - Disse Gregory com gratidão.

- Nós que não sabemos, Sr° Diggory. Se meu irmão Agouro ajudou a fazer um mapa celestial para seres humanos, eu tenho que dizer que ele de fato deve estar muito grato. - Terminou Firenze em tom irônico.- Ah! Em relação ao seu amigo traidor que te viu conjurando o Patronum, ele voltará para o lado certo na hora certa.  - O centauro fixou o olhar em Gregory, como se estivesse profetizando. - Bem, acho melhor vocês irem. Eu os acompanharei até o gramado.

Após Firenze os deixarem, Nayane parecia interessada em saber o era o Patronum. Gregory explicou tudo que sabia sobre o feitiço. No final ele a perguntou:

-Quer tentá-lo?

- Hum. Não sei, é seguro mesmo?

O garoto sorriu para ela e começou a correr para próximo do lago, a fim de fazer uma demonstração do feitiço. O céu estava limpíssimo e a lua estava cheia, deixando um enorme reflexo no lago.

Gregory focou na lembrança de quando ele tinha 5 anos de idade. Sua mãe voltou bem de uma cirurgia arriscada que tinha feito em uma noite de Natal. Aquela lembrança era fortíssima. A lembrança de seu primeiro dia em Hogwarts seria ineficiente para conjurar o feitiço, já que Abraxas estava nela. Então o garoto focou na lembrança de sua mãe.

-Expectro Patronum!

Novamente saiu de sua varinha um filete que foi se transformando em um Cisne prateado. A ave saiu voando pelos ares e no final chocou-se contra o muro do castelo. 

Gregory olhou para ela e perguntou:

- O que achou?

Nayane estava com as mãos sob os lábios procurando as palavras. Ela simplesmente disse:

- Fantástico!

- Quer tentar?

- Sim!- Retrucou Nayane sorridente e entusiasmada.

Após explicar como conjurar o feitiço passo a passo, na primeira tentativa saiu da ponta de sua varinha somente um pequeno feixe prateado. Que rapidamente desapareceu.

- Tente uma lembrança ainda mais feliz!- Aconselhou Gregory.

Várias tentativas se foram, mas o máximo que ela conseguiu foi um filete prateado em forma de escudo. Ela tentou mais vezes, porém foi o mesmo resultado em todas as tentativas.

Os dois desanimaram e decidiram voltar para os dormitórios de suas casas.

 

Durante a semana de provas Abraxas voltava a incomodar Gregory. O lufano continuou a ajudá-lo. Os professores fizeram naquele ano um acordo. Eles colocariam questões extras em suas respectivas provas. Porém, a nota da questão extra de cada prova não valeria para o aluno, mas sim para sua casa. A cada questão certa seriam somados mais 100 pontos para sua casa, ajudando-a  conquistar a Taça das Casas.

Todos os alunos estavam animados com a ideia. Afinal, as quatro casas estavam com uma diferença mínima em suas pontuações.  Grifinória com 360 pontos, Lufa- Lufa com 345, Sonserina com 330 e Corvinal com 315. Covinal já estava desacreditada. Todas as outras três casas já achavam que ela estava fora da jogada.

Haviam nove matérias (Defesa contra as Artes das Trevas, Feitiços, Transfiguração, Poções, Herbologia, Voo, História da magia, Astronomia e Duelos). Eram 900 pontos a serem distribuídos, somente 900 entre os primeiros anos. Se houvesse empate entre dois ou mais alunos, somente a melhor resposta seria considerada. Os alunos se esforçaram bastante, todos queriam ser motivo de alegria de suas casas. Nunca se viu antes a biblioteca tão cheia quanto naquela semana.

As provas se passaram. O resultado seria divulgado no último jantar do ano e, consecutivamente seria divulgada a campeã da Taça das Casas. Tudo no mesmo dia. O resultado estava incerto, qualquer casa poderia ganhar em virtude dos pontos das questões extras.

O dia chegou! Todos os alunos se encontravam no Salão Comunal. Todos estavam muito ansiosos para saber qual era a campeã daquele ano.

Dippet surgiu ao centro da mesa principal. Observava alegremente a todos. Deu três toques com uma colher em seu cálice. O Salão silenciou-se e o diretor começou a discursar.

- “Estou muito feliz por encontrar todos vocês esta noite e venho dizer que foi um ano escolar tranquilo, todos se comportaram bem. Por isso resolvemos acrescentar os pontos extras este ano... Chegou a hora, meus caros! Direi agora o nome dos alunos que acertaram as questões e em seguida, o nome de sua casa! O primeiro nome será do aluno que acertou a acertou a questão de Defesa Contra as Artes das Trevas”- Um silêncio tomou o ambiente.

 -Laila Elliott Trelawney! Sonserina.

Laila estava vermelha, mas foi muito aplaudida.

O diretor continuou a fala:

- O aluno que acertou a questão de Feitiços foi...

- Gregory MacKinnon Diggory! Lufa- Lufa.

Agora era Gregory quem estava corado, era muito ovacionado pelos lufanos.

- Bem ! Continuando. [...] o aluno que acertou a questão de Transfiguração foi...

- Nayane Eilert ! Corvinal.

A esperança voltava a aparecer no rosto dos corvinos. Abraxas parecia irritado.

- [...] a acertar Poções foi...

- Novamente Gregory MacKinno Diggory! Lufa- Lufa.

Já se ouvia alguns lufanos comemorando, mas a maioria continuava em silêncio.

- ... Herbologia foi...

- Mais uma vez Nayane Eilert! Corvinal.

-... Voo foi ...

- Jhonny Masterfell Lolls! Grifinória.

Jhonny já fazia uma pequena dancinha, em comemoração.

- O aluno que respondeu corretamente a questão de História da Magia foi...

- Meu Deus! Exclamou o diretor, ela estudou mesmo. Mais uma vez Nayane Eilert! Corvinal.

Alguns corvinos, também já começavam a comemorar.     

-... Atronomia foi...

- Bem! Novamente a dedicada Nayane Eilert ! Corvinal

Todos olhavam para Nayane de boca aberta.

- E por último! - Continuou Dippet. - O aluno que acertou Duelos foi...

- Jessie Lestrange! Sonserina. 

Kim mandava beijinhos, olhando para ela com um olhar de orgulho.

- Agora somando todos os pontos das casas, temos!

- Grifinória em quarto lugar, com 460 pontos.

- Sonserina em terceiro lugar, com 530 pontos.

- Lufa- Lufa em segundo lugar, com 545 pontos.          

- Corvinal em primeiro lugar, com 715 pontos.

Naquele momento, todos os alunos de três das quatro mesas, saltaram em comemoração. Os alunos da Grifinória e Lufa- Lufa, que comemoravam junto aos corvinos,  se abraçavam em grupos e saltavam de alegria. Em seguida todos lançaram seus chapéus pontudos para o alto. Somente os sonserinos, tirando Jessie e Laila, permaneceram sentados à mesa. Cerca de 20 alunos, incluindo Jhonny, Diogo, Laila, Jessie, Paulo e Alberte, levantaram Nayane e a colocaram sentada sobre seus ombros. Ela sorria muito sem graça, porém estava no clima de comemoração também.  

-Covinal é a vencedora da Taça das Casas!- Terminou o diretor.

Dippet  passou a Taça para o Prof° Flitwick , que em seguida entregou a Nayane, que estava erguida sobre os ombros de seus colegas.

Quando a colocaram no chão, Nayane correu para falar com Gregory. Ao chegar próxima ao colega que estava no outro lado do Salão, ela disse rapidamente:

-Estou preparada para conjurar o Patronum e será um fortíssimo Patronum.- Disse ela sorrindo.

- Então vamos, falta pouco para a cerimônia acabar. Mas desta vez não temos tempo para ir até a macieira, vamos para o pátio!

Os dois seguiram para o pátio da escola. Quando chegaram, o pátio estava vazio. Os dois se aproximaram da fonte e Nayane inspirou o ar fresco. Sem precisar do passo-a-passo, ela se concentrou e disse em voz alta:

- Expectro Patronum!

O filete saiu da ponta de sua varinha, tomando a forma de um tigre. O animal prateado lembrava um holograma um pouco turvo. Ele seguiu para a fonte e bebeu como se fosse um tigre de verdade, urrando alto.  Fixou o olhar em Nayane e Gregory, logo desaparecendo com o vento. Gregory aplaudia entusiasmado e Nayane sorria como nunca.                          


Notas Finais


Obrigado por terem lido mais este capítulo. Espero que continuem acompanhando.


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