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História Apenas mais um ninguém - Maldito pequeno


Escrita por: distns

Notas do Autor


Tá cheio de erros. Escrever pelo celular deve ser algum tipo de punição.
Eu ia desistir de escrever, mas o tédio me obrigou a voltar aqui. Me desculpem, mas tá um lixo.
Leiam as notas finais, ou não, se não quiser.

Capítulo 2 - Maldito pequeno


O dia começou frio, as nuvens estavam tão carregadas quanto os meus pensamentos.

Olho para a lado e vejo o pequeno ainda dormindo de maneira fofa e enquanto observo sua boca levemente aberta, paro para pensar sobre o quão nojento eu era por usar aquela pequena criatura que só queria o meu bem.

Por que eu fazia isso? Eu simplesmente o tinha quando queria e nunca o dava nada em troca, nunca o ajudei. Nunca fiz nada para ninguém, sempre fui esse imprestável que sou. Mas talvez seja melhor assim, eu fracassaria de qualquer jeito tentando.

Eu queria poder me dedicar a ele, a todos os outros. Eu queria conseguir ter vontade de algo. Vontade não é bem a palavra, eu tenho vontade, eu só nao consigo fazer meu corpo conseguir fazer. Dá pra entender ou só faz sentido na minha cabeça? Deve ser só mais uma coisa ridícula e sem sentido que eu digo. Eu devia pedir perdão para todas as pessoas que tem a infelicidade de viver perto de mim.

Eu não falei muito sobre mim, é normal da minha parte, a não ser quando o asmagrosé me destruir, nesse caso eu falo bastante sobre mim.

Deixe-me eu me apresentar. Eu sou um jovem infeliz, culpado de minha própria infelicidade. Gosto de tudo em todos, vejo beleza em tudo. Todo mundo sempre acaba tendo algo bom, mas eu, ah, e sempre tenho que ser o imprestável.

Adoro corpos gordos, gordura não é algo feio, é fofo. Adoro corpos magros, são marcados, bonitos. Mas em mim? Em mim tudo perde o sentido. Tudo fica nojento. Eu sou sempre o imprestável.

Ou seja, eu sou a pessoa mais desinteressante que você vai conhecer, tanto minha personalidade quanto minha aparência.

Passaram-se alguns minutos e eu ouço um som me chamando para o mundo.

-- Alô?! -- o pequeno me chamava estalando os dedos em frente ao meu rosto -- Estou te chamando a um tempinho. Em que mundo você estava? -- ele fala sorrindo logo me dando um abraço do qual eu não correspondo, mas mesmo assim o pequeno não desiste. -- Como está sua cabeça? -- ele fala me olhando nos olhos e eu abaixo a cabeça, não sei se gosto de falar sobre isso com ele. Eu realmente não entendo o motivo pra ele continuar a se importar comigo. Pessoas curiosas. Não o respondi, e ele levantou minha cabeça e ficou me olhando nos olhos, eu apenas desviei o olhar, não conseguia olhar nos olhos de alguém sem vacilar, eu era um fraco mesmo.

-- Vou fazer algo pra gente comer. -- ele se levanta prontamente e ruma ao banheiro, em seguida indo para a cozinha. Alguns minutos se passam e eu nem tinha saído da cama, esperaria ansiosamente ele desistir e ir embora.

-- Levante. -- ele diz, se jogando em cima de mim, me causando um desconforto -- Seja um bom garoto, me deixe feliz. -- com um sorriso no rosto o pequeno levanta e tenta me puxar pela mão. Resisto por alguns momentos, mas logo cedo levantando, vou até meu guarda roupas e pego o primeiro short que encontro, logo sigo em direção ao banheiro.

Escovo os dentes evitando meus olhos encontrarem o espelho, não tinha nenhum interesse em ver a imagem digna de pena que ele irá me mostrar. Passo água em meu rosto tentando espantar meus pensamentos quando ouço o pequeno se aproximar e ficar me olhando por tempo o bastante para fazer com que eu me incomodasse com seu olhar pesando sobre mim.

-- O que foi? - pergunto enquanto seco meu rosto e o som sai um tanto quanto abafado pelo tecido da toalha.

-- Os meninos querem fazer algo. -- me olha com um pouco de esperança -- Bom, os de sempre só, sabe que tem aqueles que nem querem nos ver por enquanto. -- Sim, eu sabia a quem especificamente ele estava se referindo, e eu também sabia que a culpa do mesmo não querer mais nos ver era minha.

Ele percebeu que eu estava pensativo e veio ao meu encontro, passando a mão direita em meu ombro, descendo pelo meu braço e, por fim, tocando minha mão. -- Não se culpe, todos nos somos culpados de alguma forma. -- continuou a massagear minha mão, brincando com meus dedos, mas agora pareceu algo sexy. Ele realmente tinha o poder de se transformar de uma pessoa completamente fofa em algo que mais parecia um stripper tentando seduzir todos que estivessem ao seu redor. As vezes eu caia.

-- Disse a eles que podiam vir aqui. -- sem me olhar nos olhos ele me diz isso e eu fico bravo no momento, e com razão.

-- Isso é sério? -- Ele balança a cabeça em afirmação. -- Você não pode ter feito isso, você devia ao menos ter me perguntado. -- a esse ponto eu já estava gritando, soltei minha mão dos dedos pequenos do mais novo. -- Vá embora agora. Eu não estou brincando, vá. Não me obrigue a te colocar pra fora por mal.

Eu estava realmente bravo. Aquilo me tirou dos eixos, como ele poderia simplesmente chamar um monte de gente pra vir na MINHA casa sem ao menos ter me consultado?

Ele estava tirando a minha paciência.

Ele apenas segura minha mão novamente -- Quero ver você falar que não quer eles quando eles chegarem. -- após completar a fala leva um dos meus dedos magros a sua boca dando uma lambida e o colocando inteiro na boca. Isso era bom e fez com que meu corpo estremecesse por um momento. Mas o que diabos esse garoto pensa que está fazendo?

-- O-o que está fazendo? -- puxo meus dedos e acabo respirando ofegante, demonstrando um sofrimento que nem eu tinha percebido

Ele apenas sorri e me dá as costas, logo ouço a porta do apartamento ser fechada.

Fico parado por mais um tempo tentando entender aquele garoto. Ele apenas chega, cuida de mim e sai me deixando com dois problemas. Um que aparecerá na minha porta em breve e outro no meio das minhas pernas.


Eu não queria acreditar que ele tinha feito isso. Não podia ser.

Enquanto falava isso pra mim mesmo, andava de um lado pro outro odiando o pequeno e pensando no produtivo final de semana que eu passaria na cama sendo perdido e o bando de garotos barulhentos que chegariam em minha casa e eu nem fazia ideia da hora que viriam.

Eu podia ir até a casa dele e soca-lo até ele aprender a não se meter na minha vida, mas isso não funcionaria, ele ficaria ainda mais no meu pé com uma cara triste que me fariam sentir culpado pelas minhas próximas vidas.

Vou até a porta de meu apartamento, a trancando, em seguida sento no pequeno degrau em frente a porta, arrumando os sapatos que nem notei ter deixado no dia anterior.

Me pego olhando para um ponto fixo qualquer pensando no que eu poderia fazer, não só para resolver o fato de que os garotos estavam vindo para a minha casa, mas também sobre a minha vida. Como eu posso resolver ela? Como eu posso não me sentir assim? Eu tenho o direito de não me sentir assim?

Todas minhas perguntas foram interrompidas por barulhos de jovens conversando alto no corredor

-- Merda! -- Falei baixo

Eram os garotos.

Não me movo, nenhum movimento sequer. Finjo até pra mim mesmo que não estou ali.

Batidas fortes na porta, várias vezes, e uma gritaria que me dói o corpo todo só de ouvir.

-- Hyung, chegamos!! Poderia abrir a porta? -- Ouço uma voz meio grave que reconheço no mesmo instante -- Nós sabemos que você está em casa. Jimin falou para virmos logo antes de você tentar fugir.

Maldito. Eu odiava aquele pequeno garoto.

Fecho os olhos e passando meus dedos compridos e finos em minhas têmporas encosto a cabeça entre meus joelhos.

Sinto uma vontade enorme de chorar, por horas, dias se fosse possível.

-- Hyung, sou eu, Jungkook. Abre a porta, por favor. Faz tempo que não te vejo.

Ouvir a voz do nosso maknae, tão amado por mim, demonstrando com tanta calma que sentia minha falta fez meu coração doer.

-- Malditos -- Xinguei enquanto levantava. Me encostei na porta -- Por favor, não sejam tão barulhentos. -- E em seguida abri a porta.

Aquilo seria um inferno, tive certeza quando vi que cada um trazia em sacolas garrafas de vodka e algumas cervejas.

-- Oi. -- Falei enquanto todos me olharam assustados, provavelmente pela minha cara acabada. Ou talvez por eu ter cedido fácil.

Todos me cumprimentaram de suas maneiras estranhas, até chegar no pequeno que sempre derretia meu coração.

-- Você fica lindo com cara de sono -- ele disse, e eu apenas abaixei a cabeça, sentindo um misto de vergonha por estar naquele estado e por ouvir aquelas palavras tão doces seguidas de um sorriso que o faziam parecer muito com um coelho.

-- Eu senti sua falta -- Falei enquanto ele se aproximava e depositava um beijo em meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e aproveitar a sensação.

Sinto suas mãos geladas debaixo de minha camisa enquanto o menino passava levemente o nariz em mim, que subia do meu pescoço para a minha orelha, rumando até meu maxilar, chegando em meu queixo, onde ele deixa uma mordida. Ele me olha nos olhos, seus olhos tão escuros, brilhantes, os olhos que eu adorava ver em chamas em noites como aquelas que acabaria com todos bêbados e nós dois no quarto, nos amando.

Ele seguiu até meus lábios e me beijou, ferozmente, enquanto suas mãos me apertavam a barriga, me arranhavam.

Ele estava bravo, e eu notava isso.

Paro nosso beijo e vejo seus olhos lacrimejando. Eu sabia muito bem o que aquilo significava.

-- Eu não transei com o Jimin. -- falo segurando seu rosto e vejo algumas lágrimas escorrendo em seu rosto, faço questão de limpá-las passando meus dedos levemente.

-- Eu não falei que transou, por que está se defendendo? Você não deve nada pra mim, sabe que pode fazer o que quiser. Não somos nada um do outro, apenas amigos. -- E ele deu um sorriso amargo, entrando e seguindo para junto dos três meninos que já se encontravam um no sofá e dois no chão, cada um com um pote de lámen na mão.

-- Deixamos feito pra vocês dois também, está na cozinha -- Seokjin, que estava sentado no chão junto com Taehyung, grita com a boca cheia para mim e Jungkook apontando com a cabeça para a cozinha.

-- Não seja mal educado, hyung. -- diz Taehyung, logo recebendo um beijo de seu hyung. Esses dois tem um namoro incrivelmente estranho. Provavelmente eles são mais infelizes que eu, mas transam bastante, com todo mundo. Eventualmente eu me incluo nesse "todo mundo".

Você deve estar pensando que eu e meus amigos somos bagunceiros, só pensamos em sexo, usamos o sexo para cobrir nossos problemas, mas você está errado. Eles não são meus amigos.


Notas Finais


EU NÃO SEI FINALIZAR FIC VAI SE FIDE
Eu vou tentar não desistir dessa fic, mas aaaaaaa tão difícil.
Eu to escrevendo mais duas, uma Jikook e outra Jinkook, mas provável que eu não as poste.
Tchauzes


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